Pastor Silas Malafaia é investigado pela PF

Data:

O Pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e terceiro pastor mais rico do Brasil, é alvo da operação Timóteo, da Polícia Federal. A operação investiga uma suposta fraude nas cobranças de royalties da exploração mineral, e abrange mais de 10 estados brasileiros.

Conforme informações da PF, existe uma suposta organização criminosa, na qual Malafaia teria participação, que age com algumas prefeituras para obter parte dos 65% da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), que é repassada aos municípios.

O pastor foi conduzido coercitivamente pelos agentes para prestar declarações sobre seu papel nesse suposto esquema de corrupção. De acordo com a Polícia, Silas Malafaia recebeu R$100.000,00 em sua conta pessoal de um dos escritórios envolvidos no esquema. Ele também é suspeito de emprestar contas da sua instituição para ajudar a ocultar o dinheiro.

Ele confirmou que recebeu, em 2013, um cheque neste valor de um dos advogados envolvidos na trama. Conforme as palavras do Pastor Silas Malafaia na rede social "Twitter":

"Recebi uma oferta de cem mil reais, de um membro da igreja do meu amigo pastor Michael Abud, não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas e declaro no imposto de renda tudo o q recebo. Quer dizer que se alguém for bandido e me der uma oferta, sem eu saber a origem, sou bandido?"

Com informações da Folha de S. Paulo

Flávia Costa
Flávia Costa
Correspondente do Portal Juristas

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJSP mantém condenação de acusados que aplicavam golpe em locadora de veículos

A 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão da 13ª Vara Criminal da Capital, sob a juíza Erika Fernandes, que condenou três homens por associação criminosa, com um deles também condenado por estelionato, relacionado a um golpe praticado contra uma locadora de veículos. As penas impostas, variando entre um e dois anos de reclusão, foram convertidas em medidas alternativas, incluindo prestação pecuniária e serviços comunitários.

Tribunal nega devolução em dobro após depósito realizado por engano

A 2ª Vara Cível de Araraquara julgou um caso envolvendo a devolução de R$ 37 mil que foram depositados por engano em uma empresa após um contrato de securitização de ativos empresariais. Após o acordo, a empresa não mais gerenciava os ativos, mas recebeu indevidamente o depósito de uma devedora. A empresa devolveu o dinheiro 14 dias após o depósito, mas apenas depois que a ação foi ajuizada, o que levou a autora a pedir a devolução em dobro, alegando retenção indevida do montante.

Estado indenizará estudante trans depois de ofensas de professor

A Vara da Fazenda Pública de Guarujá condenou o Estado de São Paulo a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 8 mil a uma estudante trans, devido a comentários ofensivos feitos por um professor sobre a comunidade LGBT em sala de aula. Além disso, foi estabelecido um pagamento de R$ 800 por danos materiais, referente aos custos com tratamento psicológico que a estudante teve após o incidente.

Ré é condenada por uso de embalagem similar ao da concorrente

A 5ª Vara Cível de Barueri condenou uma empresa do ramo alimentício por praticar concorrência desleal ao comercializar geleias em potes e embalagens muito parecidos com os de uma marca concorrente. A decisão judicial ordenou que a empresa ré cessasse o uso desses produtos e determinou o pagamento de uma indenização por danos materiais, cujo montante será definido na fase de liquidação do processo.