Americano é preso em Dubai após fumar maconha legalmente nos EUA

Data:

Mais de 250 pedidos de cooperação internacional foram feitos na Lava Jato
Créditos: Aris Suwanmalee / www.shutterstock.com

Um norte-americano que fumou maconha legalmente em Las Vegas (EUA) pode pegar até três anos de prisão em Dubai. De acordo com o site jurídico Detained in Dubai, Peter Clark, 51, foi preso depois que vestígios de haxixe  foram identificados em um exame da urina dele. O fato foi caracterizado como posse de drogas de acordo com as leis dos Emirados Árabes Unidos, e Peter foi denunciado para as autoridades. A informação é do UOL.

O homem que voou de Las Vegas para Dubai em 24 de fevereiro, onde foi para o hospital após sofrer um ataque de pancreatite. Os médicos, na verdade alegaram ter encontrado traços de haxixe em sua urina, embora ambos derivem da cannabis sativa,  enquanto a maconha tem 4% de tetrahidrocannabinol (THC), o Haxixe concentra até 14%.

Ele foi preso no dia 3 de março e passou três dias em uma cela, antes de ser liberado a voltar para um hotel, onde aguarda o decorrer do processo. "Fiquei absolutamente chocado ao saber que estava sendo acusado de maconha residual no meu sistema sanguíneo. Fumei legalmente nos EUA muito antes de entrar no avião", explicou Clark, que afirma não ter consumido ou comprado drogas enquanto estava em Dubai, em entrevista para o tabloide Daily Mail.

"Eu sabia sobre as rígidas leis sobre drogas de Dubai, mas nem por um momento pensei que algo que fiz legalmente em meu próprio país pudesse levar à minha prisão", acrescentou.

Clark ainda afirma que, além das más condições, a cadeia onde ele ficou detido lhe recusou assistência médica. Segundo ele, durante o período preso, a veia na qual os médicos haviam inserido um cateter infeccionou e funcionários da prisão não lhe deram os antibióticos prescritos.

Radha Stirling, advogada dele, disse que mesmo que o réu seja considerado inocente, ele pode ser "arrastado para um processo legal lento e caro". O norte-americano está proibido de sair dos Emirados Árabes Unidos e pode pegar até três anos de prisão, caso seja considerado culpado.

Com informações do UOL.


Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: FacebookTwitterInstagram e Linkedin. Adquira sua certificação digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por email ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJDFT condena homem por furto de celular em troca de serviços sexuais

A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve, por unanimidade, a decisão que condenou um homem a um mês de detenção pelo furto de um aparelho celular de outro homem para o qual teria prestado serviços sexuais.

Justiça condena pastor por estupro de vulnerável em Bauru

A 2ª Vara Criminal de Bauru proferiu uma decisão condenando um pastor evangélico pelo crime de estupro de vulnerável, praticado contra uma adolescente menor de 14 anos. A pena estabelecida foi de 20 anos de reclusão, em regime inicial fechado.

Compensação entre gratificação de função e horas extras é válida, entende 3ª Turma do TST

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) validou uma norma coletiva que previa a compensação do valor recebido por um bancário a título de gratificação de função com horas extras reconhecidas em ação trabalhista. Segundo o colegiado, a gratificação tem natureza salarial, e eventual ajuste sobre a parcela é possível, desde que feito por meio de convenção ou acordo coletivo, como no caso em questão.

TST determina desocupação de casa cedida a vaqueiro durante contrato de trabalho

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) acolheu o recurso de um fazendeiro de Corinto (MG) e determinou a desocupação de um imóvel cedido a um vaqueiro em comodato durante o contrato de trabalho. A decisão considerou a previsão expressa no contrato de trabalho, estabelecendo que o imóvel seria devolvido ao fim do contrato ou em caso de afastamento previdenciário.