Apple é processada por mais de 130 mil chilenos

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Principal queixa é sobre as baterias dos celulares.

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Créditos: Lewis Tse PuiLung | iStock

A Organização de Consumidores e Usuários do Chile promoveu uma iniciativa para unir chilenos em uma ação coletiva contra a Apple. Em pouco mais de 5 dias, o número de usuários que aderiram alcançou 132 mil, um recorde para ações judiciais no Chile.

Para o presidente da entidade, Stefan Larenas, "A força coletiva desta demanda deixa claro a quem infringiu a lei que foi-se o tempo em que era possível abusar abertamente e mediante artimanhas tecnológicas da inocência e boa vontade dos consumidores."

A ação foi apresentada pela organização a uma vara civil de Santiago, capital do Chile. Mas a instituição disse que conversa com outras entidades da América Latina para apresentar uma ação em nível regional.

A principal acusação é a perda de eficiência das baterias dos iPhones após alguns anos de uso. A entidade diz que a Apple tem a estratégia de reduzir, de propósito, a vida útil dos celulares, fazendo com que os usuários adquiram novos aparelhos.

No final de 2017, a Apple admitiu que os modelos mais antigos são tornados mais lentos para preservar a duração da bateria. É o caso, de acordo com a organização chilena, dos modelos 5C, 6 e 7, que "apresentavam um funcionamento deficiente, seja por sofrer desligamentos repentinos ou por operar mais lentamente".

Diante disso, a entidade pede à justiça que a Apple repare todos os telefones afetados ou recompre os aparelhos dos clientes no valor de mercado atual. Além disso, solicita a indenização de US$ 193 para cada usuário que comprou algum dos modelos apontados, como forma de compensar a "perda de tempo que tiveram com a lentidão dos dispositivos".

A Apple não comentou a ação. Ela já é réu em mais de 60 ações coletivas similares apresentadas em outros países. (Com informações do Uol.)

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