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  • #330843
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    Mestre

    Advogado Contratado

    Um advogado contratado é um advogado que foi contratado por um cliente ou uma organização para fornecer serviços legais específicos. Esses serviços podem incluir representar o cliente em questões legais, elaborar contratos, prestar aconselhamento jurídico, comparecer a audiências judiciais, entre outras atividades relacionadas ao direito.

    A relação entre um advogado contratado e seu cliente é geralmente definida por um contrato de prestação de serviços legais, que estabelece os termos, as responsabilidades e as taxas pelos serviços jurídicos. O advogado contratado tem a obrigação ética e legal de representar os interesses de seu cliente de maneira diligente e competente.

    Advogados contratados podem trabalhar em uma ampla variedade de áreas legais e podem ser contratados por indivíduos, empresas, organizações sem fins lucrativos, governos e outros clientes. A contratação de um advogado permite que os clientes obtenham orientação jurídica especializada e assistência legal para lidar com questões legais complexas ou problemas que possam surgir em diferentes contextos legais.

    É importante lembrar que um advogado contratado atua em nome de seu cliente e deve agir de acordo com os melhores interesses do cliente, mantendo a confidencialidade e a ética profissional.

    #330840
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    Mestre

    A Beneplacito

    A expressĂŁo “a beneplácito” Ă© uma locução adverbial que tem origem no latim e Ă© usada para indicar que algo Ă© feito ou permitido com o consentimento ou aprovação de alguĂ©m. Ela Ă© geralmente usada quando uma ação, decisĂŁo ou evento ocorre com a anuĂŞncia ou autorização de uma autoridade ou figura de maior autoridade.

    Por exemplo, se algo Ă© feito “a beneplácito do chefe,” isso significa que foi feito com a aprovação ou concordância do chefe ou superior hierárquico.

    Essa expressão é comumente usada em contextos formais ou legais para indicar que uma ação está de acordo com as diretrizes ou regulamentos estabelecidos por uma autoridade competente. Ela sugere que a ação foi executada de forma a respeitar a autoridade ou os protocolos estabelecidos.

    #330834
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    Mestre

    Recibo de Compra e Venda

    Um recibo de compra e venda é um documento que atesta a transação de compra e venda de um bem ou serviço entre duas partes. Geralmente, contém informações detalhadas sobre a transação, como:

    1. Identificação das partes envolvidas: Nomes e informações de contato do vendedor e do comprador.
    2. Descrição do bem ou serviço: Detalhes completos sobre o que foi comprado ou vendido, incluindo quantidade, marca, modelo, número de série (no caso de produtos), especificações e, se aplicável, o preço unitário.

    3. Data e local da transação: A data em que a transação ocorreu e o local onde foi realizada.

    4. Valor total da transação: O valor total da compra ou venda, incluindo quaisquer impostos, taxas ou descontos aplicáveis.

    5. Forma de pagamento: Como o pagamento foi realizado, se foi em dinheiro, cheque, transferência bancária, cartão de crédito, entre outros.

    6. Assinaturas das partes: Assinaturas do vendedor e do comprador, indicando que ambas as partes concordam com os termos da transação.

    7. Testemunhas (se necessário): Em algumas jurisdições, pode ser necessário ter testemunhas presentes e suas assinaturas no recibo.

    O recibo de compra e venda serve como comprovante oficial da transação e pode ser usado para resolver disputas ou questões futuras relacionadas ao acordo. Ele é especialmente importante em transações envolvendo bens de valor significativo, como imóveis, veículos, eletrônicos caros, entre outros. Além disso, o recibo pode ser necessário para fins fiscais e contábeis, pois ajuda a documentar as transações financeiras.

    #330827
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    Contrato de Associação

    Um contrato de associação é um acordo formal estabelecido entre duas ou mais partes para cooperar ou colaborar em uma determinada atividade, projeto, negócio ou empreendimento. Esse tipo de contrato define as condições e os termos pelos quais as partes envolvidas trabalharão juntas e compartilharão recursos, responsabilidades, riscos e benefícios.

    As associações podem assumir várias formas e finalidades, dependendo do contexto em que são estabelecidas. Alguns exemplos de contratos de associação incluem:

    1. Associação Empresarial: Empresas podem celebrar contratos de associação para colaborar em projetos comerciais específicos, como parcerias em empreendimentos conjuntos, joint ventures ou alianças estratégicas.
    2. Associação sem Fins Lucrativos: Organizações sem fins lucrativos podem celebrar contratos de associação com outras organizações, governamentais ou não, para realizar projetos ou programas em conjunto.

    3. Associação Acadêmica: Universidades, instituições de pesquisa e escolas podem estabelecer contratos de associação para colaborar em pesquisas, programas acadêmicos ou intercâmbio de estudantes.

    4. Associação Profissional: Profissionais, como médicos, advogados ou engenheiros, podem se associar para prestar serviços conjuntos ou estabelecer clínicas ou escritórios compartilhados.

    5. Associação Desportiva: Clubes esportivos ou organizações esportivas podem celebrar contratos de associação para co-organizar eventos esportivos ou compartilhar recursos.

    6. Associação de Propriedade: Proprietários de imóveis podem celebrar contratos de associação para compartilhar a propriedade e os custos de manutenção de bens, como condomínios ou cooperativas habitacionais.

    7. Associação Cooperativa: Agricultores ou produtores podem estabelecer contratos de associação em cooperativas para compartilhar recursos e esforços na produção e distribuição de produtos.

    A natureza e os termos específicos de um contrato de associação variam amplamente, dependendo dos objetivos e das necessidades das partes envolvidas. É fundamental que todas as partes compreendam e concordem com os termos do contrato antes de entrar na associação e, em muitos casos, é aconselhável buscar a orientação de um advogado para elaborar o contrato de forma adequada e legal.

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    Análise de Dados Jurídicos

    A “análise de dados jurĂ­dicos” se refere ao processo de coleta, organização, interpretação e aplicação de dados relevantes no campo do direito. Isso envolve o uso de tĂ©cnicas de análise de dados, como estatĂ­sticas, mineração de dados e análise preditiva, para extrair informações Ăşteis e insights a partir de documentos legais, registros judiciais, contratos, jurisprudĂŞncia e outras fontes relacionadas ao direito.

    Essa abordagem visa melhorar a tomada de decisões no contexto legal, identificar tendências, padrões ou riscos em questões legais, prever resultados de casos judiciais, otimizar processos jurídicos, gerenciar contratos de maneira mais eficiente e até mesmo automatizar tarefas repetitivas, como revisão de documentos.

    A análise de dados jurídicos é especialmente útil em escritórios de advocacia, departamentos jurídicos de empresas e em várias áreas do sistema de justiça, pois pode economizar tempo, reduzir erros e fornecer informações valiosas para a estratégia legal e a tomada de decisões informadas.

    #330816
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    Bolsa Universitária

    As bolsas universitárias podem ser baseadas em diferentes critérios, como desempenho acadêmico excepcional, necessidade financeira, talento em áreas específicas, méritos esportivos ou outros fatores. Elas são uma forma importante de tornar o ensino superior mais acessível a estudantes que, de outra forma, poderiam ter dificuldades para custear sua educação. Geralmente, as instituições de ensino superior, organizações governamentais e entidades privadas oferecem bolsas universitárias para apoiar os estudantes em sua jornada educacional.

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    Mestre

    A capite ad calcem

    A expressĂŁo latina “a capite ad calcem” significa “da cabeça aos pĂ©s” em portuguĂŞs. Essa locução Ă© usada para indicar que algo está completo, detalhado ou abrange todos os aspectos de um assunto, objeto ou situação.

    Por exemplo, se alguĂ©m diz que examinou algo “a capite ad calcem,” isso significa que examinou minuciosamente, considerando todos os detalhes e aspectos, desde o inĂ­cio atĂ© o fim.

    Essa expressĂŁo Ă© frequentemente usada em contextos em que se deseja enfatizar que algo foi analisado ou realizado de maneira abrangente e completa, sem deixar nenhum detalhe de fora.

    #330808
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    Significado de “A Latere”

    A expressĂŁo latina “A latere” Ă© usada para indicar que algo Ă© feito de maneira lateral, auxiliar ou secundária em relação a um assunto principal. Ela Ă© comumente usada no contexto jurĂ­dico e religioso.

    No contexto jurĂ­dico, “a latere” pode ser usado para descrever alguĂ©m que atua como assistente ou auxiliar em um caso legal, mas nĂŁo Ă© a parte principal ou o advogado principal. Pode se referir a um parecerista ou a alguĂ©m que oferece informações ou apoio suplementar em um processo legal.

    No contexto religioso, “a latere” pode se referir a alguĂ©m que Ă© nomeado pelo Papa para realizar tarefas especĂ­ficas ou funções relacionadas Ă  Igreja, mas que nĂŁo faz parte da hierarquia eclesiástica principal.

    Em geral, “a latere” indica que algo está relacionado, mas nĂŁo Ă© central ou principal em relação a um assunto. É uma expressĂŁo que denota uma posição ou função secundária ou auxiliar.

    #330807
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    “A Limine”

    A expressĂŁo latina “A limine” Ă© usada no contexto jurĂ­dico para se referir a questões ou objeções que sĂŁo levantadas logo no inĂ­cio de um processo legal, especialmente durante a fase inicial de análise de um caso ou em uma audiĂŞncia preliminar. Ela indica que uma objeção está sendo apresentada em relação a um ponto especĂ­fico ou alegação desde o inĂ­cio do processo, antes de prosseguir com outros aspectos do caso.

    Essas objeções “a limine” sĂŁo frequentemente usadas para contestar evidĂŞncias, depoimentos ou alegações que uma das partes considera inadmissĂ­veis, irrelevantes ou prejudiciais ao caso. O objetivo Ă© resolver essas questões logo no inĂ­cio do processo, a fim de evitar que elas se tornem um problema durante o julgamento principal.

    Em resumo, “a limine” significa que uma objeção está sendo apresentada no inĂ­cio de um processo legal para abordar questões especĂ­ficas antes de avançar com o caso. É uma maneira de lidar com problemas potenciais de forma proativa e prĂ©via ao julgamento principal.

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    Mestre

    “A Majori Ad Minus”

    A expressĂŁo latina “A majori ad minus” Ă© usada para indicar um argumento ou conclusĂŁo que se baseia na relação entre dois elementos, sendo que um Ă© mais significativo, importante ou amplo do que o outro. Ela Ă© frequentemente usada para expressar que se algo Ă© verdadeiro para o elemento mais significativo (ou maior), entĂŁo Ă© ainda mais verdadeiro para o elemento menos significativo (ou menor).

    Em termos simples, “a majori ad minus” pode ser traduzido como “do maior para o menor” ou “da maior para a menor.” Essa expressĂŁo Ă© usada para mostrar que uma afirmação ou conclusĂŁo Ă© válida em uma situação mais ampla e, portanto, Ă© ainda mais válida em uma situação mais restrita.

    Por exemplo, se alguĂ©m argumenta que “Se todas as crianças adoram sorvete (o grupo maior), entĂŁo JoĂŁo adora sorvete (o indivĂ­duo menor pertencente ao grupo)”, isso seria um exemplo de raciocĂ­nio “a majori ad minus”. O argumento sugere que, se algo Ă© verdadeiro para um grupo maior de crianças, tambĂ©m Ă© verdadeiro para JoĂŁo, que faz parte desse grupo.

    Essa expressão é usada principalmente em raciocínios lógicos e argumentos que dependem da relação entre elementos maiores e menores para estabelecer a validade de uma afirmação ou conclusão.

    #330805
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    “A Maxima Poena”

    A expressĂŁo latina “A maxima (poena)” significa “com a pena máxima” em portuguĂŞs. Ela Ă© usada no contexto jurĂ­dico para indicar que alguĂ©m foi condenado ou punido com a pena mais severa ou grave estabelecida pela lei para um determinado crime ou infração.

    Quando alguĂ©m Ă© condenado “a maxima,” isso implica que a punição imposta Ă© a mais rigorosa possĂ­vel de acordo com as leis aplicáveis. Isso pode incluir sentenças de prisĂŁo longas, multas substanciais ou outras formas de punição que representam a pena máxima permitida para o delito em questĂŁo.

    Essa expressão é usada para enfatizar a gravidade do delito ou a severidade da punição e é frequentemente mencionada em decisões judiciais ou relatórios legais para indicar que a pena máxima foi aplicada a um réu específico.

    #330804
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    “A minima poena”

    A expressĂŁo latina “A minima poena” significa “com a pena mĂ­nima” em portuguĂŞs. Ela Ă© usada no contexto jurĂ­dico para indicar que alguĂ©m foi condenado ou punido com a pena mais leve ou menos severa estabelecida pela lei para um determinado crime ou infração.

    Quando alguĂ©m Ă© condenado “a minima poena,” isso implica que a punição imposta Ă© a mais branda ou menos rigorosa possĂ­vel de acordo com as leis aplicáveis. Isso pode incluir sentenças de prisĂŁo curtas, multas pequenas ou outras formas de punição que representam a pena mĂ­nima permitida para o delito em questĂŁo.

    Essa expressão é usada para enfatizar que a infração cometida foi considerada menos grave e, portanto, resultou em uma pena mínima de acordo com as leis. Geralmente, é mencionada em decisões judiciais ou relatórios legais para indicar que a pena mínima foi aplicada a um réu específico.

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    Significado de “a minoris ad majus”

    A expressĂŁo latina “A minoris ad majus” Ă© usada para indicar um argumento ou conclusĂŁo que se baseia na relação entre dois elementos, sendo que um Ă© menos significativo, importante ou amplo do que o outro. Ela Ă© frequentemente usada para expressar que se algo Ă© verdadeiro para o elemento menos significativo (ou menor), entĂŁo Ă© tambĂ©m verdadeiro para o elemento mais significativo (ou maior).

    Em termos simples, “a minoris ad majus” pode ser traduzido como “do menor para o maior.” Essa expressĂŁo Ă© usada para mostrar que uma afirmação ou conclusĂŁo Ă© válida em uma situação mais restrita e, portanto, Ă© tambĂ©m válida em uma situação mais ampla.

    Por exemplo, se alguĂ©m argumenta que “Se JoĂŁo adora sorvete (o indivĂ­duo menor), entĂŁo todas as crianças adoram sorvete (o grupo maior),” isso seria um exemplo de raciocĂ­nio “a minoris ad majus”. O argumento sugere que, se algo Ă© verdadeiro para um indivĂ­duo, tambĂ©m Ă© verdadeiro para um grupo do qual esse indivĂ­duo faz parte.

    Essa expressão é usada principalmente em raciocínios lógicos e argumentos que dependem da relação entre elementos menores e maiores para estabelecer a validade de uma afirmação ou conclusão.

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    Significado de “a pari ratione”

    A expressĂŁo latina “A pari” (ou “a pari ratione”) Ă© usada no contexto jurĂ­dico para indicar que algo Ă© igual em relação a uma razĂŁo especĂ­fica. Ela Ă© frequentemente usada para argumentar que duas situações ou elementos sĂŁo equivalentes ou iguais em termos de um critĂ©rio ou razĂŁo particular.

    Por exemplo, se alguĂ©m argumenta que “os dois rĂ©us devem receber a mesma pena, a pari ratione,” isso significa que ambos os rĂ©us devem ser tratados de maneira igual em relação a uma razĂŁo especĂ­fica que justifica a mesma pena.

    Essa expressão é usada para enfatizar a igualdade ou equivalência em relação a uma razão particular em questões legais ou argumentos jurídicos. Ela é usada para garantir que as mesmas condições ou critérios sejam aplicados a situações ou partes semelhantes em um processo legal.

    #330795
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    União Soviética 

    A UniĂŁo SoviĂ©tica, oficialmente chamada de “UniĂŁo das RepĂşblicas Socialistas SoviĂ©ticas” (URSS), foi um estado socialista que existiu de 1922 a 1991. Ela se destacou como um dos atores polĂ­ticos e econĂ´micos mais influentes do sĂ©culo XX e teve um impacto significativo na histĂłria mundial. Aqui está um significado amplo e detalhado da UniĂŁo SoviĂ©tica:

    1. Origens: A União Soviética teve suas origens na Revolução Russa de 1917, que derrubou o governo czarista e resultou na ascensão dos bolcheviques, liderados por Vladimir Lenin. Em 1922, a URSS foi oficialmente estabelecida, consolidando uma série de repúblicas e territórios sob controle comunista.
    2. Sistema PolĂ­tico: A URSS era um estado socialista e um dos paĂ­ses pioneiros do comunismo. Ela era governada pelo Partido Comunista, com um sistema de partido Ăşnico, onde o Partido Comunista controlava todos os aspectos do governo e da sociedade.

    3. Líderes: Vladimir Lenin foi o líder fundador da União Soviética, seguido por Joseph Stalin, que exerceu um controle autoritário sobre o país durante grande parte de seu período de governo. Posteriormente, outros líderes, como Nikita Khrushchev, Leonid Brezhnev, Mikhail Gorbachev e outros, assumiram o poder em momentos diferentes da história soviética.

    4. Economia: A economia soviética era planejada e centralizada, baseada na propriedade estatal dos meios de produção. Ela passou por diferentes fases, incluindo a NEP (Nova Política Econômica) sob Lenin e o período de industrialização sob Stalin. No entanto, a economia soviética enfrentou desafios significativos e, em última análise, problemas de eficiência e escassez.

    5. Guerra Fria: A União Soviética foi um dos principais adversários dos Estados Unidos durante a Guerra Fria, uma intensa rivalidade ideológica, política e militar que dominou as relações internacionais do pós-Segunda Guerra Mundial até o início dos anos 1990.

    6. Expansão: A URSS expandiu seu território ao incorporar várias repúblicas e países vizinhos, formando uma união de repúblicas soviéticas sob sua influência. Isso incluiu a anexação dos países bálticos, a Ucrânia, a Bielorrússia, a Geórgia, entre outros.

    7. Dissolução: A União Soviética enfrentou pressões políticas, econômicas e sociais crescentes, o que levou a distúrbios internos e à pressão por reformas. Em 1991, após uma tentativa de golpe fracassada, a URSS se desintegrou, resultando na independência de várias repúblicas e na criação de estados independentes, como a Rússia.

    8. Legado: O legado da União Soviética é complexo. Ela deixou uma marca duradoura na política mundial, na cultura, na ciência e na tecnologia. Seus períodos de repressão política, como o Grande Expurgo sob Stalin, são lembrados por violações dos direitos humanos. Ao mesmo tempo, a União Soviética contribuiu para avanços científicos notáveis, como a conquista do espaço.

    9. Rússia pós-soviética: Após a dissolução da URSS, a Rússia emergiu como seu estado sucessor e manteve a herança de ser uma das principais potências globais.

    A história da União Soviética é complexa e rica em acontecimentos históricos, desafios e mudanças políticas e sociais significativas. Ela desempenhou um papel central na história do século XX e continua a influenciar a política global e a cultura até os dias de hoje.

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    Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP)

    O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) é um tratado internacional que estabelece um marco fundamental para a governança global em relação às armas nucleares. Foi inicialmente proposto e adotado em 1968, entrando em vigor em 1970, e desde então, tem sido um dos pilares do regime internacional de controle de armas nucleares.

    Os principais objetivos do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) são:

    1. Prevenção da Proliferação Nuclear: O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) visa evitar a disseminação de armas nucleares para Estados não nucleares. Os países que já possuem armas nucleares (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, reconhecidos como Estados nucleares) concordam em não transferir armas nucleares ou tecnologia relacionada para outros países.
    2. Promoção do Desarmamento Nuclear: O tratado também tem como objetivo promover o desarmamento nuclear entre os Estados nucleares reconhecidos. Esses Estados concordam em trabalhar de boa-fé para alcançar o desarmamento nuclear completo, embora o progresso tenha sido gradual ao longo das décadas.

    3. Uso Pacífico da Energia Nuclear: O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) reconhece o direito de todos os países signatários ao uso pacífico da energia nuclear para fins civis, como geração de energia elétrica, medicina e pesquisa científica. Os países signatários concordam em facilitar a cooperação internacional no desenvolvimento de tecnologias nucleares para fins pacíficos.

    O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) é um tratado amplamente aderido, com a maioria dos países do mundo sendo signatários. No entanto, existem desafios contínuos em relação ao seu cumprimento. Algumas críticas incluem a falta de progresso significativo no desarmamento nuclear por parte dos Estados nucleares e as preocupações com a possibilidade de Estados não signatários desenvolverem armas nucleares clandestinamente.

    As revisões e conferências regulares das partes signatárias do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) desempenham um papel importante na avaliação do progresso e na discussão das questões relacionadas à não proliferação e ao desarmamento nuclear. O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) continua sendo uma pedra angular do sistema de controle de armas nucleares e um instrumento fundamental para a segurança global.

    #330793
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    UNFCCC

    A sigla “UNFCCC” representa a “Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima” em inglĂŞs, que significa “United Nations Framework Convention on Climate Change.” Esta Ă© uma convenção internacional estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para abordar questões relacionadas Ă s mudanças climáticas e suas implicações globais.

    A UNFCCC foi adotada em 9 de maio de 1992, durante a Cúpula da Terra, também conhecida como a Cúpula do Rio, realizada no Rio de Janeiro, Brasil. Ela entrou em vigor em 21 de março de 1994, após a ratificação de um número suficiente de países.

    Os principais objetivos da UNFCCC sĂŁo:

    1. Estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em níveis que evitem interferências perigosas no sistema climático.
    2. Criar um quadro internacional para a cooperação global na redução das emissões de gases de efeito estufa e na adaptação às mudanças climáticas.

    3. Promover a cooperação entre os países para enfrentar as mudanças climáticas de forma eficaz.

    A UNFCCC estabeleceu o cenário para importantes negociações posteriores, incluindo o “Protocolo de Quioto” e o “Acordo de Paris”, ambos destinados a fortalecer os esforços globais para lidar com as mudanças climáticas. O Protocolo de Quioto, por exemplo, estabeleceu metas vinculativas de redução de emissões para paĂ­ses industrializados. O Acordo de Paris, por sua vez, estabeleceu um quadro global para a redução de emissões de gases de efeito estufa e a adaptação Ă s mudanças climáticas, com metas especĂ­ficas e compromissos voluntários dos paĂ­ses.

    A UNFCCC realiza conferências anuais das partes (COP, Conference of the Parties) para discutir e negociar questões relacionadas às mudanças climáticas e acompanhar o progresso na implementação dos acordos internacionais relacionados ao clima. Ela desempenha um papel crucial na promoção da cooperação global para enfrentar um dos desafios mais urgentes da humanidade, as mudanças climáticas.

    #330792
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    Acordo de Paris

    O “Acordo de Paris” refere-se ao “Acordo de Paris sobre Mudança do Clima”, um tratado internacional celebrado em dezembro de 2015 durante a 21ÂŞ ConferĂŞncia das Partes (COP 21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), realizada em Paris, França. Este acordo Ă© uma resposta global ao desafio das mudanças climáticas e tem como objetivo principal limitar o aumento da temperatura mĂ©dia global do planeta a bem abaixo de 2 graus Celsius acima dos nĂ­veis prĂ©-industriais, com esforços para limitar o aumento a 1,5 graus Celsius.

    Alguns dos principais elementos e compromissos do Acordo de Paris incluem:

    1. Metas de redução de emissões: Os países signatários concordam em estabelecer metas nacionais para a redução das emissões de gases de efeito estufa, com base em suas circunstâncias individuais e capacidades. Eles se comprometem a atualizar e aprimorar essas metas regularmente.
    2. Transparência e prestação de contas: O acordo exige que os países relatem de forma transparente suas emissões e ações para reduzi-las, permitindo que outras partes verifiquem e avaliem o progresso.

    3. Adaptação: Reconhecendo que as mudanças climáticas já estão ocorrendo, o Acordo de Paris enfatiza a importância da adaptação às mudanças climáticas e estabelece um fundo global para apoiar países em desenvolvimento nesse processo.

    4. Financiamento: Os países desenvolvidos se comprometem a fornecer financiamento para apoiar a mitigação e a adaptação nos países em desenvolvimento. Um objetivo é mobilizar US$ 100 bilhões por ano até 2020 para este fim.

    5. Revisões globais: O acordo estabelece um ciclo de revisões globais a cada cinco anos para avaliar o progresso global na redução de emissões e na implementação das metas.

    O Acordo de Paris entrou em vigor em 4 de novembro de 2016, após a ratificação de mais de 55 países responsáveis por pelo menos 55% das emissões globais de gases de efeito estufa. Até hoje, a maioria dos países do mundo aderiu ao acordo.

    Este tratado representa um esforço conjunto da comunidade internacional para enfrentar as mudanças climáticas e reduzir os impactos adversos no meio ambiente e na sociedade. É considerado um dos marcos mais significativos na luta contra as mudanças climáticas globais.

    #330791
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    Acordo Bilateral 

    Um “acordo bilateral” Ă© um tipo de acordo celebrado entre dois paĂ­ses. Esses acordos sĂŁo chamados de “bilateral” porque envolvem especificamente duas nações que concordam em cooperar ou resolver questões especĂ­ficas por meio de um acordo formal.

    Os acordos bilaterais podem abordar uma ampla variedade de assuntos e áreas de cooperação entre os dois países, como comércio, segurança, educação, meio ambiente, saúde, relações diplomáticas, extradição de criminosos, imigração, assistência mútua em situações de desastre, entre outros. A natureza e o conteúdo do acordo dependem dos interesses e das necessidades dos países envolvidos.

    A celebração de acordos bilaterais permite que países colaborem e estabeleçam regras e regulamentações mútuas em áreas de interesse comum. Esses acordos podem contribuir para o fortalecimento das relações bilaterais e para a promoção da cooperação internacional.

    Vale destacar que, além dos acordos bilaterais, também existem acordos multilaterais, que envolvem a participação de múltiplos países e são frequentemente negociados em organizações internacionais, como as Nações Unidas. Os acordos bilaterais são mais específicos, pois envolvem apenas dois países, enquanto os acordos multilaterais têm como objetivo abordar questões globais que afetam muitas nações.

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    Significado de Resolução de Conflitos de Consumidores

    A “Resolução de Conflitos de Consumidores” refere-se ao processo de solucionar desacordos e disputas que surgem entre consumidores e fornecedores de produtos ou serviços.

    Este processo é fundamental no contexto das relações de consumo, onde podem ocorrer problemas como defeitos em produtos, serviços não prestados conforme o acordado, questões de garantia, cobranças indevidas, entre outros.

    O objetivo é encontrar uma solução justa e satisfatória para ambas as partes envolvidas, sem necessariamente recorrer a litígios judiciais.

    Aspectos importantes da resolução de conflitos de consumidores incluem:

    1. Diálogo Direto: A primeira etapa geralmente envolve o consumidor entrando em contato com a empresa para discutir o problema e buscar uma solução.
    2. Mediação: Se o diálogo direto não resolver o problema, pode-se recorrer à mediação, onde uma terceira parte neutra (o mediador) ajuda as partes a chegar a um acordo.

    3. Arbitragem: Outra opção é a arbitragem, onde um árbitro imparcial ouve ambas as partes e toma uma decisão que é vinculativa.

    4. Órgãos de Defesa do Consumidor: Em muitos países, existem órgãos governamentais ou não governamentais dedicados à defesa do consumidor. Estes órgãos podem oferecer assistência, orientação e, em alguns casos, intervir diretamente na resolução de conflitos.

    5. Plataformas Online: Existem plataformas online, como o Consumidor.gov.br no Brasil, que facilitam a resolução de conflitos permitindo que consumidores registrem reclamações que são diretamente encaminhadas às empresas envolvidas.

    6. Legislação de Proteção ao Consumidor: Leis e regulamentos de proteção ao consumidor fornecem a base legal para a resolução de conflitos, estabelecendo direitos e obrigações tanto para consumidores quanto para fornecedores.

    7. Conscientização e Educação: A educação dos consumidores sobre seus direitos e responsabilidades é crucial para uma resolução eficaz de conflitos.

    8. Negociação: Em muitos casos, a negociação entre as partes pode levar a uma solução mutuamente aceitável sem a necessidade de intervenção externa.

    9. Litígio Judicial: Quando todas as outras opções falham ou são inadequadas, o conflito pode ser levado ao sistema judicial. No entanto, isso geralmente é considerado um último recurso devido ao tempo, custo e complexidade envolvidos.

    A resolução eficaz de conflitos de consumidores é essencial para manter a confiança no mercado, proteger os direitos dos consumidores e garantir práticas comerciais justas. Ela beneficia tanto consumidores quanto empresas, pois ajuda a manter relações comerciais saudáveis e a evitar custos legais e danos à reputação.

    #330774
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    Acordos de Extradição 

    Acordos de extradição são acordos bilaterais ou multilaterais celebrados entre países que estabelecem os termos e as condições sob as quais um país concorda em entregar uma pessoa procurada por crimes graves (um fugitivo ou réu) para ser julgada ou cumprir uma pena em outro país que a solicita. Esses acordos são fundamentais para a cooperação internacional em questões criminais e ajudam a garantir que criminosos não fiquem impunes ao fugirem para outros países.

    Os principais elementos de um acordo de extradição geralmente incluem:

    1. Lista de crimes abrangidos: O acordo especifica os tipos de crimes pelos quais a extradição pode ser solicitada e concedida. Geralmente, são crimes graves que estão sujeitos a pena de prisão significativa.
    2. Procedimento de solicitação: Define como um país deve apresentar formalmente uma solicitação de extradição, incluindo os documentos e informações necessários.

    3. Proibição de extradição por motivos políticos: A maioria dos acordos de extradição estabelece que a extradição não será concedida por motivos políticos, o que significa que uma pessoa não pode ser extraditada apenas por suas opiniões políticas ou atividades políticas.

    4. Princípio da dupla tipicidade: Normalmente, a extradição só é concedida se o crime pelo qual a extradição é solicitada for crime tanto no país requerente quanto no país solicitado.

    5. Proteção de direitos humanos: Alguns acordos de extradição incluem disposições que proíbem a extradição se houver preocupações com a tortura, tratamento desumano ou degradante ou a pena de morte no país requerente.

    6. Procedimento de revisão judicial: Geralmente, o país solicitado pode revisar legalmente a solicitação de extradição e considerar se ela atende aos requisitos legais e ao tratado de extradição aplicável.

    7. Garantias de processo justo: O acordo pode incluir disposições que garantam um julgamento justo para o fugitivo no país requerente.

    É importante destacar que a extradição é um processo complexo que envolve questões legais e diplomáticas. Nem todos os países têm acordos de extradição entre si, e mesmo quando existe um acordo, cada caso é avaliado individualmente pelas autoridades competentes. Além disso, as leis e procedimentos de extradição podem variar de país para país. Portanto, a aplicação de acordos de extradição depende das circunstâncias específicas de cada caso e das disposições do tratado aplicável.

    #330769
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    Acordo de Reciprocidade 

    Um “acordo de reciprocidade” Ă© um acordo formal estabelecido entre dois ou mais paĂ­ses ou entidades, no qual eles concordam em conceder benefĂ­cios mĂştuos ou tratamento recĂ­proco em relação a determinadas questões ou áreas especĂ­ficas. Esses acordos podem cobrir uma ampla gama de assuntos, incluindo comĂ©rcio internacional, direitos de imigração, educação, segurança social, reconhecimento mĂştuo de sentenças judiciais e muitos outros.

    A característica central de um acordo de reciprocidade é que cada parte concorda em conceder aos cidadãos, empresas ou entidades do outro país os mesmos direitos, privilégios ou tratamento que seus próprios cidadãos, empresas ou entidades recebem em relação ao assunto abordado pelo acordo. Isso cria uma relação de equidade e reciprocidade entre as partes envolvidas.

    Alguns exemplos comuns de acordos de reciprocidade incluem:

    1. Acordos comerciais: Os países podem estabelecer acordos de livre comércio nos quais reduzem ou eliminam tarifas e barreiras comerciais, proporcionando benefícios mútuos às empresas e consumidores de ambas as partes.
    2. Acordos de seguridade social: Os países podem celebrar acordos que permitem que os trabalhadores que trabalharam em mais de um país recebam benefícios de seguridade social, como aposentadoria, com base em contribuições feitas em ambos os países.

    3. Acordos de reconhecimento mútuo: Esses acordos podem envolver o reconhecimento mútuo de títulos acadêmicos, cartas de condução, certificados profissionais e sentenças judiciais.

    4. Acordos de extradição: Os países podem concordar em entregar indivíduos procurados por crimes graves para serem julgados ou cumprir penas em seus países de origem.

    Os acordos de reciprocidade são fundamentais para promover a cooperação internacional e o tratamento justo entre nações. Eles ajudam a facilitar o comércio internacional, a mobilidade de pessoas e a garantia de que os direitos e obrigações sejam respeitados em diferentes contextos. O conteúdo e os termos específicos de um acordo de reciprocidade podem variar dependendo dos interesses e das necessidades das partes envolvidas.

    #330768
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    Exequatur

    “Exequatur” Ă© uma expressĂŁo que se refere a um ato ou procedimento legal pelo qual um paĂ­s reconhece e autoriza a execução de uma sentença estrangeira em seu territĂłrio. Em outras palavras, Ă© o processo pelo qual um tribunal ou autoridade competente de um paĂ­s reconhece a validade de uma decisĂŁo ou sentença proferida por um tribunal estrangeiro e permite que ela seja aplicada dentro de suas fronteiras.

    O exequatur é comumente usado em contextos de direito internacional privado, especialmente em casos nos quais uma sentença estrangeira precisa ser cumprida ou aplicada em outro país. Para que a sentença estrangeira seja executada no país receptor, ela geralmente precisa passar pelo processo de exequatur, que envolve as seguintes etapas:

    1. Solicitação: A parte interessada em fazer cumprir a sentença estrangeira apresenta uma solicitação ao tribunal competente do país receptor, pedindo o reconhecimento e a autorização para a execução da sentença.
    2. Verificação de requisitos: O tribunal do país receptor verifica se a sentença estrangeira atende aos requisitos legais para ser reconhecida, como se foi proferida por um tribunal competente, se as partes tiveram oportunidade de se defender adequadamente e se a sentença é consistente com a ordem pública do país receptor.

    3. Processo legal: Em alguns casos, pode ser necessário um processo legal para determinar o reconhecimento e a autorização de execução da sentença estrangeira, permitindo que as partes apresentem argumentos e evidências adicionais.

    4. Emissão do exequatur: Após a verificação e o cumprimento dos requisitos legais, o tribunal emite o exequatur, que é uma ordem autorizando a execução da sentença estrangeira no país receptor.

    O exequatur é um mecanismo importante para garantir que as decisões judiciais de um país possam ser aplicadas em outros países e contribui para a cooperação e o respeito aos tratados internacionais e acordos de reciprocidade entre nações. É importante observar que os procedimentos e requisitos para o exequatur podem variar de acordo com as leis e regulamentos do país receptor.

    #330766
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    Sentença Estrangeira

    Uma sentença estrangeira é uma decisão legal emitida por um tribunal de um país estrangeiro em um processo judicial. Essa sentença pode abordar uma variedade de questões legais, como disputas civis, casos criminais, questões familiares, questões comerciais, entre outras. A sentença estrangeira é válida e vinculante no país em que foi proferida, mas sua aceitação e execução em outro país podem depender de acordos internacionais, tratados bilaterais ou das leis internas desse segundo país.

    Para que uma sentença estrangeira seja reconhecida e executada em um país diferente, geralmente é necessário seguir um processo legal específico, que pode incluir o seguinte:

    1. Reconhecimento: A parte interessada em fazer cumprir a sentença estrangeira deve solicitar o reconhecimento da sentença perante o tribunal do país onde deseja que ela seja aplicada.
    2. Verificação de requisitos: O tribunal do país receptor verifica se a sentença estrangeira atende aos requisitos legais para ser reconhecida e executada, o que pode incluir a verificação de que a sentença foi proferida por um tribunal competente, que as partes tiveram oportunidade de se defender adequadamente e que a sentença é consistente com a ordem pública do país receptor.

    3. Procedimento legal: Um processo legal pode ser necessário para determinar se a sentença estrangeira deve ser reconhecida e executada, permitindo que as partes apresentem argumentos e evidências adicionais, se necessário.

    4. Execução: Após o reconhecimento da sentença estrangeira, o tribunal do país receptor pode emitir uma ordem para sua execução, o que significa que a sentença agora pode ser aplicada e seus efeitos cumpridos dentro desse país.

    É importante observar que o processo de reconhecimento e execução de sentenças estrangeiras pode variar significativamente de um país para outro, e nem todas as sentenças estrangeiras são automaticamente aceitas em outros países. A cooperação internacional e os tratados bilaterais desempenham um papel fundamental na facilitação desse processo e na garantia do cumprimento de obrigações legais em contextos internacionais.

    #330762
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    Abuso Emocional 

    O abuso emocional, também conhecido como abuso psicológico, refere-se a um padrão de comportamento em que uma pessoa, muitas vezes em um relacionamento de poder ou autoridade, exerce controle ou manipulação sobre outra pessoa com o objetivo de causar danos emocionais, psicológicos ou mentais. Isso pode ocorrer em diversos contextos, como relacionamentos pessoais, familiares, profissionais ou sociais.

    Algumas caracterĂ­sticas comuns do abuso emocional incluem:

    1. Humilhação: A vítima é frequentemente humilhada, insultada ou degradada verbalmente.
    2. Isolamento: O agressor pode tentar isolar a vítima, controlando suas interações sociais e mantendo-a afastada de amigos e familiares.
    3. Manipulação: O agressor manipula a vítima através de mentiras, jogos mentais, chantagem emocional ou ameaças.
    4. Críticas constantes: A vítima é alvo de críticas constantes e injustas, o que mina sua autoestima e autoconfiança.
    5. Controle: O agressor tenta controlar todos os aspectos da vida da vítima, incluindo suas finanças, decisões e comportamentos.
    6. Intimidação: A vítima pode ser ameaçada, intimidada ou assustada pelo agressor.

    O abuso emocional pode ter sérios efeitos negativos na saúde mental e emocional da vítima, levando a sentimentos de ansiedade, depressão, baixa autoestima e até mesmo a problemas físicos de saúde. É importante reconhecer os sinais de abuso emocional e buscar apoio e ajuda quando necessário, seja para a vítima ou para alguém que você conhece que esteja passando por isso. A terapia e o apoio psicológico podem ser fundamentais para lidar com as consequências do abuso emocional.

    #330760
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    Psicanálise

    A psicanálise é uma abordagem da psicologia desenvolvida por Sigmund Freud no final do século XIX e início do século XX. Ela se concentra no estudo do inconsciente, dos processos mentais e dos conflitos emocionais como determinantes do comportamento humano. A psicanálise é tanto uma teoria psicológica quanto uma prática terapêutica.

    Alguns dos conceitos-chave da psicanálise incluem:

    1. Inconsciente: Freud acreditava que grande parte da mente humana Ă© composta por pensamentos, sentimentos e desejos inconscientes, ou seja, nĂŁo acessĂ­veis diretamente Ă  consciĂŞncia.
    2. Id, Ego e Superego: Freud propôs que a personalidade humana é composta por três partes interligadas: o Id (instintos e desejos primários), o Ego (a parte consciente que media entre o Id e o Superego) e o Superego (a parte que internaliza normas sociais e morais).

    3. Repressão: A psicanálise enfatiza a repressão, um mecanismo de defesa que envolve o empurrar para o inconsciente de pensamentos, desejos ou memórias perturbadoras.

    4. Transferência: No contexto terapêutico, a transferência é a projeção de sentimentos e desejos do paciente sobre o terapeuta, o que pode ser usado para explorar questões inconscientes.

    5. Associação Livre: A técnica da associação livre envolve o paciente falando livremente sobre seus pensamentos e sentimentos, permitindo que conteúdos inconscientes venham à tona.

    A psicanálise é usada principalmente como uma forma de terapia, conhecida como psicanálise clínica, na qual um paciente trabalha com um analista para explorar seus pensamentos, emoções e conflitos inconscientes. A terapia psicanalítica visa trazer à consciência os conteúdos inconscientes, promovendo a autoconsciência e a resolução de problemas emocionais.

    Embora a psicanálise tenha sido influente no desenvolvimento da psicologia e da psicoterapia, ela também foi objeto de críticas e debates ao longo dos anos. Hoje em dia, outras abordagens terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental e a terapia de apoio, são mais comumente usadas, mas a psicanálise ainda mantém um lugar na psicologia e na prática clínica.

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    Incidente de Insanidade Mental

    O incidente de insanidade mental é um procedimento legal que ocorre no contexto de um processo judicial, especialmente em casos criminais. Ele é usado quando há alegações ou dúvidas sobre a capacidade mental do acusado no momento em que o crime foi cometido.

    O procedimento geralmente envolve avaliações psiquiátricas e psicológicas para determinar se o acusado estava legalmente insano no momento do crime. Se for determinado que o acusado estava realmente sofrendo de uma doença mental que o impedia de compreender a natureza criminosa de suas ações ou de agir de acordo com a lei, isso pode resultar na consideração de sua insanidade como uma defesa legal.

    Em alguns sistemas legais, se um tribunal aceitar a defesa de insanidade, o acusado pode ser considerado não culpado por motivo de insanidade. Isso não significa que o acusado seja considerado inocente do crime, mas que, devido à sua condição mental no momento do crime, ele pode ser enviado para tratamento em uma instituição de saúde mental em vez de ser condenado à prisão.

    É importante observar que os procedimentos e critérios legais para lidar com casos de insanidade mental podem variar de um país para outro, e a determinação final é feita pelo sistema judicial de acordo com as leis e regulamentos locais. O incidente de insanidade mental visa equilibrar a justiça penal com a compreensão das condições de saúde mental do acusado.

    #330757
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    Insanidade Mental

    Insanidade mental é uma condição em que uma pessoa sofre de distúrbios psicológicos ou psiquiátricos que afetam significativamente seu funcionamento mental, emocional e comportamental. Ela é caracterizada por uma perda de contato com a realidade, alterações no pensamento, emoções e comportamento que podem tornar a pessoa incapaz de compreender a natureza de seus próprios atos ou de agir de acordo com a lei.

    Alguns dos transtornos mentais que podem ser associados Ă  insanidade mental incluem a esquizofrenia, transtorno bipolar grave, transtorno de personalidade antissocial e outros distĂşrbios graves que afetam o julgamento e o comportamento da pessoa.

    É importante observar que a definição legal e os critérios para insanidade mental podem variar de acordo com as leis e regulamentos de cada país ou jurisdição. Em geral, a insanidade mental é um conceito legal que pode ser levado em consideração em casos criminais quando se avalia a capacidade de uma pessoa de compreender a natureza criminosa de seus atos no momento em que o crime foi cometido.

    Em alguns casos, se um tribunal determinar que um indivíduo estava legalmente insano no momento do crime, ele pode ser considerado não culpado por motivo de insanidade e, em vez disso, ser encaminhado para tratamento em uma instituição de saúde mental, em vez de cumprir uma pena de prisão. A avaliação da insanidade mental é realizada por profissionais de saúde mental e é uma parte importante do sistema legal em muitos países.

    #330756
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    Transtorno Mental

    Um transtorno mental, também conhecido como distúrbio mental ou doença mental, é uma condição psicológica ou psiquiátrica que afeta o funcionamento da mente e do comportamento de uma pessoa. Esses transtornos podem causar uma ampla variedade de sintomas e podem variar em gravidade. Alguns exemplos comuns de transtornos mentais incluem a depressão, a ansiedade, a esquizofrenia, o transtorno bipolar, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), entre outros.

    Aqui estĂŁo alguns aspectos importantes relacionados aos transtornos mentais:

    1. Sintomas: Cada transtorno mental apresenta sintomas específicos, que podem incluir alterações de humor, pensamentos perturbadores, comportamentos anormais, ansiedade intensa, dificuldades de concentração, entre outros.
    2. Causas: As causas dos transtornos mentais podem variar e muitas vezes envolvem fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicossociais. A interação desses fatores pode contribuir para o desenvolvimento de um transtorno mental.

    3. Diagnóstico: O diagnóstico de transtornos mentais é geralmente realizado por profissionais de saúde mental, como psiquiatras, psicólogos ou médicos clínicos. Eles avaliam os sintomas e o histórico do paciente para determinar o diagnóstico correto.

    4. Tratamento: Muitos transtornos mentais podem ser tratados com sucesso, geralmente por meio de uma combinação de terapia psicológica, medicação e suporte social. O tratamento varia de acordo com o tipo e a gravidade do transtorno.

    5. Estigma: Infelizmente, existe um estigma associado aos transtornos mentais, o que pode dificultar que as pessoas procurem ajuda. É importante reconhecer que os transtornos mentais são condições de saúde que podem afetar qualquer pessoa e que o tratamento e o apoio adequados podem fazer uma diferença significativa na vida das pessoas que sofrem com eles.

    Os transtornos mentais são uma parte comum da saúde mental e afetam milhões de pessoas em todo o mundo. É importante buscar ajuda profissional se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando sintomas de um transtorno mental, pois o tratamento adequado pode melhorar significativamente a qualidade de vida.

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    Manipulação Psicológica 

    A manipulação psicológica é um termo que se refere a estratégias e táticas utilizadas por uma pessoa para influenciar ou controlar emocionalmente outra pessoa, muitas vezes de maneira insidiosa ou prejudicial. Ela envolve a exploração das emoções, inseguranças e vulnerabilidades da vítima com o objetivo de alcançar um resultado desejado pelo manipulador. A manipulação psicológica pode ocorrer em diversos contextos, como relacionamentos pessoais, familiares, profissionais ou sociais.

    Algumas características da manipulação psicológica incluem:

    1. Mentiras e enganos: O manipulador pode frequentemente contar mentiras ou criar falsas narrativas para induzir a vĂ­tima a acreditar em algo que nĂŁo Ă© verdade.
    2. Culpa e chantagem emocional: O manipulador pode fazer a vítima se sentir culpada por suas ações ou emoções, manipulando sentimentos de culpa para obter o que deseja.

    3. Isolamento: O manipulador pode tentar isolar a vĂ­tima, afastando-a de amigos, familiares ou outras fontes de apoio, para que ela se torne mais dependente dele.

    4. Desvalorização: O manipulador pode diminuir a autoestima da vítima por meio de críticas constantes, insultos ou desrespeito.

    5. Intimidação sutil: O manipulador pode usar táticas sutis de intimidação, como olhares, gestos ou ameaças veladas, para exercer controle sobre a vítima.

    6. Elogios e recompensas intermitentes: O manipulador pode alternar entre elogios e recompensas para criar confusĂŁo na vĂ­tima e mantĂŞ-la cativa.

    7. Controle financeiro: Em alguns casos, o manipulador pode controlar as finanças da vítima, limitando seu acesso a recursos financeiros.

    A manipulação psicológica pode ter sérios efeitos negativos na saúde mental e emocional da vítima, levando a sentimentos de ansiedade, depressão, baixa autoestima e confusão. É importante reconhecer os sinais de manipulação psicológica e buscar apoio, seja para a vítima ou para alguém que você conhece que esteja enfrentando esse tipo de abuso. Terapia e apoio psicológico podem ser fundamentais para lidar com as consequências da manipulação psicológica e recuperar a autonomia emocional.

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