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    Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)

    A “Ação Direta de Inconstitucionalidade” (ADI) é um instrumento jurídico no sistema jurídico brasileiro que permite que entidades públicas ou pessoas com legitimidade proponham ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a constitucionalidade de uma lei ou ato normativo, seja ele federal ou estadual, que contrarie a Constituição Federal do Brasil.

    Principais características da ADI:

    1. Objetivo: O principal objetivo da ADI é assegurar que as normas legais ou atos normativos se conformem com a Constituição Federal, garantindo a sua compatibilidade com a Carta Magna.
    2. Legitimidade: Podem propor uma ADI o Presidente da República, a Mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos Deputados, o Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), partidos políticos com representação no Congresso Nacional, entre outros, desde que atendam aos requisitos legais.

    3. Abrangência: Uma ADI pode abranger tanto leis federais quanto estaduais, desde que haja afronta à Constituição Federal.

    4. Efeito erga omnes: Uma vez julgada procedente a ADI, a decisão do STF possui eficácia contra todos (erga omnes), ou seja, vincula todos os órgãos e esferas do Poder Público, bem como a sociedade em geral.

    5. Efeito ex tunc: Em regra, a decisão em ADI possui efeito retroativo (ex tunc), ou seja, a norma questionada é considerada inconstitucional desde a sua origem.

    6. Controle de constitucionalidade: A ADI é um dos mecanismos de controle de constitucionalidade previstos na Constituição Brasileira, contribuindo para a manutenção da supremacia da Constituição e a harmonia entre os poderes.

    Em resumo, a Ação Direta de Inconstitucionalidade é uma importante ferramenta para garantir a conformidade das leis e atos normativos com a Constituição Federal, promovendo a segurança jurídica e a proteção dos direitos fundamentais no Brasil.

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    Advocacia Administrativa

    A advocacia administrativa é um termo utilizado no âmbito do Direito Penal para se referir a um crime relacionado à atuação indevida de advogados ou procuradores em processos administrativos, como os que ocorrem em órgãos públicos. Esse crime consiste em praticar atos ilegais, fraudulentos, ou utilizar de meios ardilosos para obter vantagens indevidas em processos administrativos, prejudicando a administração pública ou terceiros.

    A advocacia administrativa pode envolver, por exemplo, a apresentação de documentos falsos, o suborno de servidores públicos, o tráfico de influência, a utilização de informações privilegiadas de forma ilícita, entre outros atos que violem a ética e a legalidade no âmbito administrativo.

    É importante destacar que a advocacia administrativa é um crime que não se limita apenas aos advogados, mas pode envolver qualquer pessoa que atue nesse contexto, como procuradores, servidores públicos, ou mesmo particulares que interfiram indevidamente em processos administrativos.

    A prática desse crime é punível com penas previstas no Código Penal brasileiro e pode resultar em sanções como detenção e multa, variando de acordo com a gravidade da conduta e as circunstâncias do caso.

    #333243
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    Anistia

    Anistia é um termo que se refere a um ato legal pelo qual um Estado ou governo concede perdão e impunidade a indivíduos ou grupos que cometeram determinados crimes ou transgressões políticas, geralmente em contextos de conflitos, repressões políticas ou regimes autoritários. Esse ato tem o objetivo de promover a reconciliação, a pacificação e a superação de crises políticas ou sociais.

    A anistia pode abranger diversos tipos de crimes, como os de natureza política, os relacionados à liberdade de expressão e associação, entre outros. Ela pode ser concedida por meio de leis ou decretos, e os beneficiados deixam de ser processados ou punidos pelos atos que cometeram. Isso significa que, após a anistia, essas ações são legalmente esquecidas, como se nunca tivessem ocorrido.

    A anistia é um tema relevante no campo dos direitos humanos e da justiça transicional, uma vez que levanta questões sobre a responsabilização por violações de direitos humanos e crimes cometidos no passado. Em alguns casos, a concessão de anistia é vista como um instrumento para promover a reconciliação e a estabilidade política, enquanto em outros é considerada controversa, pois pode significar a impunidade para aqueles que cometeram graves abusos.

    Portanto, a anistia é um conceito complexo e sua aplicação varia de acordo com o contexto político e legal de cada país.

    #333261
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    Anulação

    A “anulação” é um termo utilizado no contexto jurídico para se referir ao ato ou processo de invalidar ou tornar sem efeito uma decisão, contrato, sentença, ato administrativo ou qualquer ato jurídico que tenha sido emitido de forma irregular, ilegal ou que esteja em desacordo com a lei ou as normas aplicáveis.

    A anulação pode ocorrer por diversos motivos, tais como:

    1. Vício de consentimento: Quando uma das partes em um contrato foi coagida, enganada ou não estava em condições adequadas para consentir com o contrato, ele pode ser anulado.
    2. Vício de forma: Quando um ato jurídico não segue os requisitos formais estabelecidos por lei, como a falta de assinaturas necessárias em um contrato.

    3. Inconstitucionalidade: Quando uma norma legal ou ato administrativo é considerado inconstitucional por violar a Constituição de um país, pode ser anulado.

    4. Erro de julgamento: No contexto de processos judiciais, uma decisão judicial pode ser anulada se houver erro de julgamento significativo.

    5. Ato administrativo ilegal: Quando um órgão ou autoridade administrativa emite um ato administrativo que não está de acordo com a lei, ele pode ser anulado.

    6. Fraude: Quando um ato jurídico foi obtido de maneira fraudulenta ou desonesta, ele pode ser anulado.

    7. Falta de capacidade legal: Se uma das partes envolvidas em um ato jurídico não tinha capacidade legal para realizá-lo, como no caso de um menor de idade, o ato pode ser anulado.

    A anulação tem como objetivo restaurar a situação anterior à realização do ato anulado, eliminando seus efeitos legais. É importante observar que a anulação é diferente da revogação, que é o ato de revogar ou cancelar uma norma ou ato administrativo por meio de um novo ato legal ou administrativo, enquanto a anulação é um processo que ocorre devido a vícios ou irregularidades no ato original.

    #333259
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    Apelação Criminal 

    A “apelação criminal” é um instrumento processual utilizado no sistema jurídico para contestar uma decisão proferida por um tribunal em um processo criminal. Quando uma das partes envolvidas no processo criminal acredita que a decisão do tribunal de primeira instância foi injusta ou que ocorreram erros legais ou processuais durante o julgamento original que afetaram o resultado, ela tem o direito de apresentar uma apelação criminal.

    Este recurso permite que a parte apelante, geralmente a defesa ou o Ministério Público, solicite a revisão da decisão para um tribunal superior. Durante o processo de apelação, são examinados os registros do julgamento original, argumentos legais e questões processuais. O tribunal de apelação pode decidir anular, modificar ou confirmar a decisão anterior, ou mesmo ordenar um novo julgamento.

    A apelação criminal desempenha um papel crucial no sistema de justiça, garantindo que as partes envolvidas tenham a oportunidade de contestar decisões que considerem injustas ou baseadas em equívocos legais, assegurando, assim, a proteção dos direitos fundamentais dos envolvidos no processo criminal.

    #333257
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    Revisão Judicial 

    A revisão judicial é um processo legal pelo qual uma decisão judicial, geralmente proferida por um tribunal inferior, é examinada e avaliada por um tribunal superior. Esse processo permite que as partes insatisfeitas com a decisão original busquem uma revisão com o objetivo de corrigir erros de direito, procedimentos inadequados ou injustiças que possam ter ocorrido durante o julgamento.

    A revisão judicial pode ser solicitada através de diversos mecanismos, incluindo a apelação, o mandado de segurança, o habeas corpus, a revisão criminal, entre outros, dependendo das leis e procedimentos específicos de cada jurisdição.

    É importante destacar que a revisão judicial não implica em um novo julgamento dos fatos do caso, mas sim na análise da legalidade e da aplicação correta da lei na decisão anterior. O tribunal superior pode confirmar, modificar ou anular a decisão original, de acordo com seu entendimento legal.

    A revisão judicial desempenha um papel fundamental no sistema de justiça, garantindo a correção de eventuais equívocos judiciais e assegurando a justiça e a imparcialidade nos processos legais.

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    Assistência Judiciária

    A assistência judiciária, também conhecida como assistência jurídica ou defensoria pública, é um serviço disponibilizado pelo Estado para garantir que pessoas que não têm recursos financeiros suficientes possam ter acesso à justiça e receber assistência legal adequada em questões judiciais. O principal objetivo da assistência judiciária é assegurar que todos tenham direito à defesa e possam participar efetivamente do sistema judicial, independentemente de sua situação financeira.

    A assistência judiciária pode abranger vários aspectos, incluindo:

    1. Representação Legal: Isso envolve a designação de um advogado ou defensor público para representar uma pessoa em processos judiciais, como em casos criminais, cíveis, de família ou administrativos.
    2. Orientação Jurídica: As pessoas que não podem pagar por um advogado particular têm direito a receber orientação legal gratuita para entender seus direitos e obrigações legais.

    3. Custos Judiciais: Em muitos casos, a assistência judiciária também pode cobrir ou reduzir as despesas relacionadas ao processo, como taxas judiciais, custas processuais e honorários advocatícios.

    4. Mediação e Conciliação: Em algumas situações, a assistência judiciária pode oferecer serviços de mediação e conciliação para resolver disputas fora dos tribunais.

    Os critérios para qualificação e acesso à assistência judiciária podem variar de acordo com a legislação de cada país, levando em consideração a renda e a situação financeira do requerente. A assistência judiciária desempenha um papel fundamental na promoção da igualdade de acesso à justiça e na garantia dos direitos fundamentais de todos os cidadãos, independentemente de sua situação econômica.

    #333249
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    Ato Administrativo 

    Um ato administrativo é uma manifestação de vontade de uma autoridade ou órgão administrativo que tem por objetivo produzir efeitos jurídicos específicos no âmbito da administração pública. Esses atos são um dos principais instrumentos de atuação da administração pública em suas diversas esferas (federal, estadual e municipal).

    Aqui estão algumas características e elementos-chave dos atos administrativos:

    1. Vontade da Administração: Os atos administrativos são emitidos pela administração pública, ou seja, por órgãos governamentais ou autoridades públicas que exercem funções administrativas.
    2. Finalidade Pública: Os atos administrativos têm como objetivo o interesse público, ou seja, servem para alcançar os fins estabelecidos em leis e regulamentos.

    3. Unilateralidade: Geralmente, os atos administrativos são unilaterais, ou seja, emanam de uma única parte (a administração) e impõem obrigações ou conferem direitos a terceiros.

    4. Vinculação e Discricionariedade: Alguns atos administrativos são vinculados, ou seja, a administração não tem margem de escolha e deve agir de acordo com a lei. Outros atos são discricionários, nos quais a administração tem alguma margem de liberdade para tomar decisões.

    5. Presunção de Legitimidade: Os atos administrativos são presumidos legítimos e válidos até que se prove o contrário. Isso significa que, em caso de dúvida ou disputa, a administração não precisa provar a validade de seus atos.

    6. Sujeição ao Controle Judicial: Os atos administrativos estão sujeitos ao controle do Poder Judiciário para garantir sua legalidade e conformidade com a Constituição e as leis.

    7. Exequibilidade: Os atos administrativos podem ser executados pela administração pública ou por terceiros, e seu cumprimento é obrigatório.

    Exemplos de atos administrativos incluem decisões de concessão de licenças, autorizações, nomeações de servidores públicos, regulamentos emitidos por agências governamentais, entre outros. Eles desempenham um papel fundamental na organização e na gestão da administração pública.

    #333246
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    Autarquia

    Autarquia é uma pessoa jurídica de direito público que possui autonomia administrativa e financeira, sendo criada pelo Estado para exercer atividades específicas de interesse público. Elas têm uma estrutura semelhante à de empresas, com órgãos, servidores e orçamentos próprios, mas são voltadas para funções governamentais específicas, como educação, saúde, transporte, previdência social, entre outras.

    As autarquias podem atuar em nível federal, estadual ou municipal, e são responsáveis por realizar serviços públicos, executar políticas governamentais e desempenhar funções essenciais para o bem-estar da sociedade. Um exemplo de autarquia no Brasil é o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsável pela previdência social.

    Essas entidades são criadas por meio de lei específica e têm personalidade jurídica própria, o que lhes confere capacidade para celebrar contratos, adquirir bens, contratar funcionários, entre outras atividades. No entanto, estão sujeitas a regulamentações e fiscalizações por parte do poder público para garantir que cumpram seus objetivos institucionais de forma adequada.

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    Auto-executoriedade administrativa

    A auto-executoriedade administrativa é um princípio do direito administrativo que permite que a Administração Pública, em certas situações previstas em lei, possa realizar diretamente atos administrativos sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Isso significa que, em determinadas circunstâncias, a administração pública pode agir de forma imediata para proteger interesses públicos ou coletivos.

    A auto-executoriedade administrativa está relacionada principalmente à execução de atos administrativos, como multas, apreensões, desapropriações, demolições, entre outros, que não dependem de uma ordem judicial prévia para serem efetivados. No entanto, essa ação deve estar amparada por uma lei que conceda esse poder à Administração.

    É importante ressaltar que a auto-executoriedade administrativa não é ilimitada, e suas condições de aplicação podem variar de acordo com a legislação e a jurisprudência de cada país. Além disso, o exercício desse poder deve sempre respeitar os direitos individuais e garantias fundamentais dos cidadãos, sendo sujeito a controle judicial quando houver questionamentos sobre sua legalidade.

    #333242
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    Autuação

    Autuação é um termo comumente utilizado no contexto jurídico e administrativo. Refere-se ao ato de registrar formalmente um processo, um documento ou uma ação perante uma autoridade ou órgão competente. Geralmente, a autuação marca o início de um procedimento legal ou administrativo.

    Na esfera judicial, a autuação ocorre quando um processo é iniciado e registrado no sistema do tribunal ou do cartório, recebendo um número de protocolo. Isso significa que o caso foi oficialmente apresentado perante o sistema judiciário e agora seguirá os trâmites legais, incluindo citações, intimações, audiências e decisões judiciais.

    Em âmbito administrativo, a autuação pode se referir à formalização de um processo administrativo ou à criação de um registro oficial para um assunto específico que será tratado por uma agência governamental ou autoridade competente.

    Em resumo, autuação é o ato de registrar e formalizar um processo ou documento em um contexto jurídico ou administrativo, marcando o início de um procedimento legal ou administrativo.

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    Manipulação de Jogos Esportivos

    A manipulação de jogos esportivos, também conhecida como match-fixing, refere-se a ações fraudulentas destinadas a influenciar o resultado de competições esportivas de maneira desonesta. Essas manipulações podem ocorrer em diversos esportes, como futebol, tênis, basquete, críquete e outros.

    As ações de manipulação de jogos esportivos podem incluir:

    1. Suborno de jogadores: Oferecer dinheiro ou benefícios aos atletas para que eles deliberadamente alterem o curso do jogo.
    2. Apostas ilegais: Realizar apostas ilegais em eventos esportivos com base em informações privilegiadas sobre o resultado planejado.

    3. Lesões simuladas: Fingir lesões ou incapacidades para influenciar o resultado do jogo.

    4. Fixação de resultados: Planejar antecipadamente o resultado de uma partida, geralmente em benefício de grupos de apostas ilegais.

    5. Intimidação: Ameaçar jogadores, técnicos ou árbitros para que cooperem com a manipulação.

    A manipulação de jogos esportivos é considerada uma prática ilegal, antiética e prejudicial ao esporte. Ela compromete a integridade das competições, afeta a confiança dos torcedores e pode ter sérias implicações legais para os envolvidos. Muitas organizações esportivas, como as federações e associações esportivas, trabalham em conjunto com as autoridades e agências de aplicação da lei para combater e prevenir a manipulação de jogos e garantir a honestidade e a transparência nas competições esportivas.

    #333233
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    Estatuto da Cidade

    O Estatuto da Cidade é uma legislação brasileira que foi instituída pela Lei Federal nº 10.257, promulgada em 10 de julho de 2001. Esse estatuto estabelece normas gerais para o planejamento urbano, ordenamento territorial e gestão das cidades no Brasil, com o objetivo de promover um desenvolvimento urbano mais sustentável, justo e equilibrado.

    Entre os principais aspectos e objetivos do Estatuto da Cidade, estão:

    1. Função social da propriedade urbana: Determina que a propriedade urbana deve cumprir sua função social, ou seja, ser utilizada de forma a atender às necessidades da coletividade e garantir o direito à moradia digna.
    2. Plano Diretor: O Estatuto da Cidade exige que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem seus Planos Diretores, que são instrumentos fundamentais para o ordenamento urbano, o controle do uso do solo e a gestão das cidades.

    3. Regularização fundiária: Estabelece regras e procedimentos para a regularização de assentamentos informais, visando garantir o acesso à moradia adequada.

    4. Instrumentos de política urbana: Introduz diversos instrumentos de política urbana, como a desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública, a outorga onerosa do direito de construir e a transferência do direito de construir, que permitem a intervenção do poder público na gestão urbana.

    5. Participação popular: Promove a participação da população no processo de planejamento e gestão urbana, por meio de audiências públicas e mecanismos de controle social.

    O Estatuto da Cidade é fundamental para orientar o desenvolvimento urbano no Brasil, buscar a redução das desigualdades sociais e promover um ambiente urbano mais justo e sustentável. Ele se aplica a todos os municípios brasileiros e é uma ferramenta importante para o enfrentamento dos desafios urbanos nas cidades do país.

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    Função Social da Propriedade Urbana

    A função social da propriedade urbana é um princípio fundamental do direito urbanístico e está relacionada ao uso e ocupação do solo nas áreas urbanas. Esse princípio estabelece que a propriedade de um terreno ou imóvel na cidade deve cumprir uma função social, ou seja, não deve ser usada apenas para benefício individual, mas também para atender às necessidades da coletividade e promover o bem-estar social.

    A função social da propriedade urbana implica que o proprietário não pode utilizar sua propriedade de forma arbitrária, egoísta ou prejudicial à comunidade. Pelo contrário, ele deve obedecer a normas e regulamentos estabelecidos pelo poder público, que visam:

    1. Garantir o direito à moradia: Isso significa que a propriedade urbana deve ser usada de maneira a possibilitar que as pessoas tenham acesso a uma moradia digna. Isso pode envolver a construção de habitações populares, a regularização de assentamentos informais e outras ações que visam atender às demandas habitacionais da população.
    2. Promover o desenvolvimento urbano sustentável: A propriedade urbana também deve contribuir para o desenvolvimento equilibrado e sustentável da cidade, considerando aspectos como o meio ambiente, a mobilidade, a acessibilidade, a infraestrutura e a qualidade de vida da população.

    3. Combater a especulação imobiliária: A função social da propriedade urbana busca coibir a especulação imobiliária desenfreada, em que terrenos e imóveis são adquiridos com o único propósito de valorização e lucro, sem considerar as necessidades da comunidade.

    4. Estabelecer limitações ao uso da propriedade: O poder público pode impor restrições ao uso da propriedade, como limites de altura para construções, destinação específica para áreas comerciais, residenciais ou industriais, entre outras medidas que buscam ordenar o crescimento urbano.

    É importante destacar que o respeito à função social da propriedade urbana é um requisito legal e constitucional em muitos países, incluindo o Brasil. O não cumprimento dessa função pode resultar em medidas legais, como desapropriação, aplicação de multas e outras sanções, de acordo com as leis e regulamentos locais.

    #333227
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    Idioma Oficial

    Idioma oficial refere-se à língua designada por um governo ou autoridade como a língua oficial de um país, estado, região ou organização internacional. É a língua reconhecida e utilizada pelo governo para todos os fins oficiais, incluindo comunicação governamental, documentos legais, educação, sistemas de justiça, meios de comunicação e interações oficiais em geral.

    A designação de um idioma como oficial pode ter implicações significativas, incluindo:

    1. Legislação: Leis e regulamentos são escritos no idioma oficial, e o sistema legal opera nesse idioma.
    2. Educação: O idioma oficial geralmente é a língua de instrução nas escolas públicas.

    3. Governo: Documentos governamentais, procedimentos administrativos e comunicações oficiais são conduzidos nesse idioma.

    4. Cidadania: Em alguns países, a proficiência no idioma oficial pode ser um requisito para a cidadania ou para cargos públicos.

    5. Comunicação internacional: Em organizações internacionais, como a ONU, determinados idiomas são designados como oficiais para facilitar a comunicação entre países.

    É importante observar que muitos países são multilíngues e podem ter mais de um idioma oficial para acomodar diversas comunidades linguísticas. Nesses casos, as políticas de idioma podem variar, com diferentes idiomas sendo usados em diferentes contextos regionais ou administrativos. A designação de um idioma como oficial é uma questão política e cultural importante e pode refletir a diversidade e a história de um país ou região.

    #333224
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    Plano Diretor

    Um plano diretor, também conhecido como Plano Diretor Urbano, é um instrumento de gestão utilizado pelas autoridades municipais para orientar o desenvolvimento e a ocupação do espaço urbano em um município. Esse plano é elaborado com base em princípios de ordenamento territorial, planejamento urbano e desenvolvimento sustentável.

    Aqui estão alguns dos principais significados e características de um plano diretor:

    1. Ordenamento do Território: O plano diretor tem como objetivo principal organizar o crescimento e a expansão das áreas urbanas e rurais de um município, de forma a garantir o uso eficiente do solo e a preservação do meio ambiente.
    2. Diretrizes Urbanísticas: Ele estabelece diretrizes urbanísticas para diversos aspectos, como uso do solo, densidade populacional, infraestrutura, mobilidade, preservação de áreas verdes, preservação do patrimônio histórico e cultural, entre outros.

    3. Participação Popular: A elaboração do plano diretor deve envolver a participação ativa da comunidade, por meio de consultas públicas, audiências e debates, a fim de garantir que as necessidades e preocupações dos cidadãos sejam consideradas no processo de planejamento.

    4. Instrumento Legal: O plano diretor possui caráter legal e é aprovado por lei municipal, o que significa que suas diretrizes devem ser seguidas por empreendedores e órgãos públicos na concessão de licenças de construção, aprovação de loteamentos e outras decisões relacionadas ao desenvolvimento urbano.

    5. Visão de Longo Prazo: Ele é projetado para um horizonte de longo prazo, geralmente com um planejamento de 10 a 20 anos ou mais, visando garantir um desenvolvimento sustentável e compatível com as necessidades futuras da população.

    6. Flexibilidade: Apesar de ter um horizonte de planejamento de longo prazo, um plano diretor pode ser revisado e atualizado periodicamente para se adaptar às mudanças nas circunstâncias locais e às novas demandas da comunidade.

    7. Instrumento de Controle: Além de orientar o desenvolvimento urbano, o plano diretor também funciona como um instrumento de controle e fiscalização do cumprimento das diretrizes estabelecidas, garantindo que o crescimento da cidade seja coerente com os objetivos de planejamento.

    A elaboração e implementação de um plano diretor são fundamentais para promover o desenvolvimento sustentável das cidades, garantir a qualidade de vida dos habitantes, evitar problemas como a expansão desordenada, congestionamentos e falta de infraestrutura, e assegurar a preservação de áreas de valor ambiental e cultural.

    #333222
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    Área Rural

    Área rural se refere a uma região ou espaço geográfico caracterizado pelo predomínio de atividades agrícolas, agropecuárias, florestais ou naturais em contraste com áreas urbanas. Geralmente, as áreas rurais são marcadas por uma menor densidade populacional, uma maior presença de terras não urbanizadas, fazendas, pastagens, florestas, além de uma infraestrutura menos desenvolvida em comparação com áreas urbanas.

    Aqui estão alguns pontos-chave que definem uma área rural:

    1. Atividades Agrícolas e Agropecuárias: Nas áreas rurais, as principais atividades econômicas são relacionadas à agricultura, pecuária, silvicultura e exploração de recursos naturais. Isso inclui o cultivo de culturas agrícolas, criação de animais, produção de madeira e outros produtos rurais.
    2. Menor Densidade Populacional: As áreas rurais geralmente têm uma população dispersa em relação à extensão territorial. As comunidades rurais podem ser pequenas e distantes umas das outras.

    3. Menos Infraestrutura Urbana: As áreas rurais tendem a ter uma infraestrutura menos desenvolvida em comparação com áreas urbanas. Isso inclui estradas menos pavimentadas, redes de água e esgoto menos abrangentes e serviços públicos limitados.

    4. Preservação Ambiental: Muitas áreas rurais possuem paisagens naturais e ecossistemas preservados, o que é importante para a biodiversidade e a conservação do meio ambiente.

    5. Características Arquitetônicas: As construções nas áreas rurais podem variar desde pequenas casas rurais até fazendas, celeiros, silos e outras estruturas relacionadas à agricultura e à pecuária.

    6. Governança Municipal: As áreas rurais são geralmente administradas por governos locais ou municipais, que podem se concentrar em políticas e serviços específicos para atender às necessidades rurais, como estradas rurais, assistência agrícola e educação rural.

    É importante observar que as características das áreas rurais podem variar amplamente de acordo com a região, o país e as condições econômicas e culturais locais. Em muitos lugares, as áreas rurais desempenham um papel fundamental na produção de alimentos, na conservação ambiental e na promoção do desenvolvimento sustentável.

    #333221
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    Mestre

    Conservação Ambiental

    Conservação ambiental refere-se a práticas e políticas que têm como objetivo proteger, preservar, restaurar e gerenciar os ecossistemas naturais, a biodiversidade e os recursos naturais da Terra. Ela envolve ações destinadas a manter o equilíbrio ecológico, a sustentabilidade dos recursos naturais e a minimização do impacto humano sobre o meio ambiente.

    Aqui estão alguns dos principais aspectos e objetivos da conservação ambiental:

    1. Preservação da Biodiversidade: A conservação visa proteger a diversidade de espécies de plantas, animais e microorganismos que habitam a Terra. Isso inclui a criação e a gestão de áreas protegidas, como parques nacionais e reservas naturais.
    2. Manutenção dos Ecossistemas: Ela busca garantir que os ecossistemas naturais, como florestas, oceanos, rios, desertos e áreas úmidas, sejam mantidos em boas condições e funcionando de forma saudável.

    3. Uso Sustentável dos Recursos Naturais: A conservação promove o uso responsável e sustentável dos recursos naturais, como água, solo, florestas, minerais e energia, para que possam atender às necessidades das gerações presentes e futuras.

    4. Mitigação das Mudanças Climáticas: A conservação desempenha um papel importante na redução das emissões de gases de efeito estufa e na promoção de práticas que ajudem a combater as mudanças climáticas.

    5. Restauração de Ecossistemas Degradados: Ela envolve esforços para recuperar áreas que foram degradadas pela atividade humana, como reflorestamento, restauração de áreas úmidas e recuperação de solos contaminados.

    6. Educação e Conscientização: A conservação ambiental também inclui a educação pública e a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e do uso responsável dos recursos naturais.

    7. Políticas e Regulamentações: Governos e organizações internacionais muitas vezes implementam políticas, leis e regulamentações destinadas a promover a conservação ambiental e a proteção de áreas sensíveis.

    A conservação ambiental é fundamental para a sustentabilidade do planeta, a manutenção da qualidade de vida das populações humanas e a preservação da biodiversidade. Ela desempenha um papel crucial na resposta aos desafios ambientais globais, como a perda de habitat, a extinção de espécies, a poluição, as mudanças climáticas e a degradação dos ecossistemas. Portanto, a conservação é uma preocupação global e requer a colaboração de governos, organizações não governamentais e indivíduos em todo o mundo.

    #333220

    Tópico: Dia do Jurista

    no fórum Juristas
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    Dia do Jurista

    No Brasil, o Dia do Jurista é comemorado em 11 de agosto. Essa data foi escolhida para homenagear os profissionais que atuam no campo do Direito e que desempenham um papel importante na administração da justiça e na manutenção do Estado de Direito no país.

    O Dia do Jurista no Brasil é uma oportunidade para reconhecer o trabalho dos advogados, juízes, promotores, defensores públicos, professores de Direito e outros profissionais que lidam com questões legais. É uma ocasião para destacar a importância da advocacia, da busca pela justiça e do respeito ao sistema legal.

    Nessa data, costumam ocorrer eventos, seminários e homenagens em diversas partes do país, reunindo profissionais do Direito e acadêmicos para discutir questões jurídicas, promover o debate sobre temas relevantes e celebrar a contribuição dos juristas para a sociedade brasileira.

    É importante mencionar que o Dia do Jurista no Brasil é uma oportunidade não apenas para reconhecer os profissionais do Direito, mas também para refletir sobre a importância da justiça, da ética e do acesso igualitário à lei no país.

    #333209
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    Direito e Cidadania

    Direito e cidadania são conceitos interligados que desempenham um papel fundamental em uma sociedade democrática. Vamos explorar o significado de cada um deles:

    1. Direito:

    – O direito se refere ao conjunto de normas, regras e princípios que regulam o comportamento das pessoas em uma sociedade. Essas normas podem ser estabelecidas por leis, regulamentos, jurisprudência e costumes.
    – Os direitos podem ser divididos em diversas categorias, incluindo direitos civis, políticos, sociais e econômicos.
    Direitos civis: São aqueles que protegem as liberdades individuais, como liberdade de expressão, religião, privacidade e igualdade perante a lei.
    Direitos políticos: Dizem respeito à participação dos cidadãos no processo político, como o direito de votar e ser votado.
    Direitos sociais e econômicos: Englobam direitos relacionados ao bem-estar social, como o acesso à saúde, educação, moradia e trabalho digno.

    1. Cidadania:

    – A cidadania está relacionada ao status legal e político de uma pessoa em um determinado país.
    – Ser um cidadão implica ter direitos e responsabilidades perante o Estado. Isso inclui o direito de votar, o direito à proteção legal, o acesso a serviços públicos e a responsabilidade de cumprir as leis do país.
    – A cidadania pode ser adquirida por nascimento (jus soli) ou por laços familiares (jus sanguinis), dependendo das leis de cada nação.
    – Além disso, existem conceitos como cidadania ativa, que envolve a participação ativa na vida política e social, e cidadania passiva, que se refere ao simples cumprimento das obrigações legais.

    A relação entre direito e cidadania é que os direitos são garantidos aos cidadãos de um país como parte de sua condição de pertencimento a essa nação. Os cidadãos têm o direito de participar ativamente na vida política, influenciar as leis e políticas do país por meio de seu voto e, ao mesmo tempo, têm o direito de esperar que o Estado proteja e respeite seus direitos individuais e coletivos.

    Em uma democracia, a cidadania consciente e ativa desempenha um papel crucial no exercício e na defesa dos direitos individuais e na construção de uma sociedade justa e equitativa. Portanto, direito e cidadania são componentes essenciais de um sistema democrático e de uma sociedade baseada no Estado de Direito.

    #333207
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    Jus Criminis

    Jus criminis não é um termo jurídico comum na língua portuguesa ou em sistemas legais tradicionais. No entanto, a expressão pode ser interpretada como uma combinação de duas palavras:

    1. “Jus” é uma palavra em latim que significa “direito” ou “lei”.
    2. “Criminis” é uma forma do genitivo singular da palavra “crimen” em latim, que se refere a “crime”.

    Portanto, “jus criminis” poderia ser traduzido aproximadamente como “direito criminal” ou “lei criminal”. No contexto jurídico, isso poderia se referir às leis, normas e princípios que regem o sistema jurídico penal de um país, incluindo a definição de crimes, suas penas e procedimentos legais associados.

    É importante observar que essa expressão não é amplamente utilizada na terminologia jurídica moderna e pode não ser reconhecida em todos os sistemas legais. Geralmente, as palavras “direito penal” ou “lei penal” são mais comuns ao se referir ao campo do direito que trata dos crimes e suas implicações legais.

    #333199
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    Biossegurança

    Biossegurança refere-se a um conjunto de medidas, protocolos, políticas e procedimentos destinados a garantir a segurança de trabalhadores, pesquisadores, comunidades e o meio ambiente em geral quando se lida com agentes biológicos, substâncias tóxicas, resíduos perigosos e atividades relacionadas à saúde, biotecnologia e ciências da vida. O principal objetivo da biossegurança é prevenir acidentes, minimizar riscos à saúde humana e ao meio ambiente e promover a segurança em laboratórios, instalações de pesquisa, hospitais, indústrias e outros ambientes onde agentes biológicos ou materiais perigosos são manuseados.

    A biossegurança abrange várias áreas, incluindo:

    1. Laboratórios: Estabelecimento de práticas seguras de laboratório, treinamento de pessoal, uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, controle de acesso a áreas restritas, gestão adequada de resíduos e descontaminação.
    2. Saúde Pública: Controle de doenças infecciosas, vigilância epidemiológica, medidas de controle de epidemias e pandemias, imunização e quarentena.

    3. Biotecnologia: Regulação e monitoramento de organismos geneticamente modificados (OGMs), engenharia genética e manipulação de material genético.

    4. Indústria Farmacêutica e Química: Manuseio seguro de produtos químicos, toxicologia, regulamentação de substâncias perigosas e desenvolvimento de medicamentos.

    5. Agricultura e Meio Ambiente: Controle de pesticidas, organismos transgênicos, gestão de resíduos agrícolas e conservação da biodiversidade.

    6. Hospitais e Serviços de Saúde: Prevenção de infecções hospitalares, descarte adequado de resíduos médicos, uso seguro de equipamentos médicos e práticas de higiene.

    A biossegurança desempenha um papel crucial na proteção da saúde humana, na prevenção de desastres ambientais e na promoção de pesquisas seguras e inovação nas ciências da vida. Ela é amplamente regulamentada em muitos países e está sujeita a normas rigorosas para garantir a segurança e a responsabilidade em todas as áreas que envolvem materiais biológicos ou perigosos.

    #333198
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    Castração Química 

    A castração química é um procedimento médico que envolve o uso de medicamentos para suprimir ou reduzir a libido sexual e o desejo sexual de um indivíduo. Geralmente, a castração química é administrada a criminosos sexuais como uma medida de controle para reduzir o risco de reincidente em crimes sexuais, como estupro ou abuso sexual.

    A castração química não envolve a remoção física dos órgãos genitais, como ocorre na castração cirúrgica. Em vez disso, são administrados medicamentos, como agentes antiandrógenos ou hormônios, que bloqueiam ou reduzem a produção de hormônios sexuais, como a testosterona nos homens. A testosterona desempenha um papel fundamental no desejo sexual masculino, e sua redução pode diminuir significativamente o interesse em atividades sexuais.

    É importante observar que a castração química é uma questão controversa e altamente debatida. Defensores argumentam que pode ser uma medida eficaz para controlar criminosos sexuais e proteger a sociedade, enquanto críticos afirmam que levanta questões éticas, viola os direitos humanos e pode não ser uma solução eficaz a longo prazo.

    A adoção da castração química, sua aplicação e os critérios para sua imposição variam de país para país e, em alguns lugares, é usada como parte do sistema de justiça criminal para criminosos sexuais condenados.

    #333190
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    Santa Sé

    A Santa Sé, em latim “Sancta Sedes,” que significa “Santa Cadeira,” é a instituição central da Igreja Católica Romana e inclui a hierarquia eclesiástica, liderada pelo Papa, bem como as instituições e órgãos administrativos que auxiliam na governança da Igreja.

    Aqui estão algumas das principais características e funções da Santa Sé:

    1. Liderança Papal: A Santa Sé é liderada pelo Papa, que é o líder supremo da Igreja Católica Romana. O Papa é considerado o Vigário de Cristo na Terra e é reconhecido como a autoridade máxima em questões de fé e moral para os católicos em todo o mundo.
    2. Governo da Igreja: A Santa Sé é responsável por governar a Igreja Católica e coordenar suas atividades em nível global. Isso inclui a nomeação de bispos e cardeais, a supervisão das dioceses e a orientação das doutrinas e práticas da Igreja.

    3. Relações Diplomáticas: A Santa Sé mantém relações diplomáticas com muitos países e organizações internacionais, incluindo acreditação de embaixadores (Núncios Apostólicos) e a participação em negociações diplomáticas em questões de interesse mútuo.

    4. Órgãos Administrativos: A Santa Sé inclui diversos órgãos administrativos, como a Secretaria de Estado, os diversos dicastérios e congregações que supervisionam diferentes áreas da vida da Igreja, como a liturgia, a doutrina da fé e a caridade.

    5. Atividades Caritativas: Além de suas responsabilidades religiosas e diplomáticas, a Santa Sé também está envolvida em atividades caritativas e humanitárias, prestando assistência a pessoas em situações de necessidade em todo o mundo.

    6. Preservação da Fé: A Santa Sé desempenha um papel crucial na preservação e ensino da fé católica, bem como na definição de diretrizes morais e doutrinárias para os católicos.

    É importante observar que a Santa Sé tem uma posição única no direito internacional, sendo reconhecida como uma entidade soberana e um observador permanente nas Nações Unidas. Ela exerce influência não apenas na vida religiosa, mas também em questões políticas e sociais em muitos países, devido à grande base de fiéis católicos em todo o mundo.

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    Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI)

    A Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) é um órgão responsável por analisar recursos e contestações feitas por motoristas que receberam multas de trânsito. Ela desempenha um papel importante no sistema de controle de infrações de trânsito e na garantia dos direitos dos condutores.

    A JARI é uma instância administrativa que revisa as infrações de trânsito, os recursos apresentados pelos motoristas e as decisões tomadas pelos agentes de trânsito ou órgãos de fiscalização. Suas principais funções incluem:

    1. Análise de recursos: Quando um motorista recebe uma multa de trânsito e acredita que a multa foi aplicada injustamente ou que há erros no processo, ele pode apresentar um recurso à JARI. A JARI avalia o recurso e decide se a multa deve ser mantida, anulada ou modificada.
    2. Garantia dos direitos dos condutores: A existência da JARI ajuda a garantir que os condutores tenham a oportunidade de contestar infrações que considerem injustas. Isso ajuda a proteger os direitos dos motoristas e a promover a justiça no sistema de trânsito.

    3. Transparência e imparcialidade: A JARI deve operar de forma transparente e imparcial, assegurando que as decisões sejam baseadas em evidências e na legislação de trânsito aplicável.

    É importante observar que os procedimentos e as regras relacionados à JARI podem variar de acordo com o país e a jurisdição, uma vez que cada localidade pode ter suas próprias regulamentações de trânsito e órgãos responsáveis pela aplicação e revisão das multas.

    #333185
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    Direitos dos Condutores

    Os direitos dos condutores se referem aos direitos legais e proteções que são garantidos às pessoas que operam veículos automotores, como carros, motocicletas, caminhões e outros tipos de veículos . Esses direitos são estabelecidos pelas leis de trânsito e regulamentos específicos de cada país e jurisdição. Aqui estão alguns dos principais direitos dos condutores:

    1. Direito à Segurança: Os condutores têm o direito de dirigir em estradas e vias seguras, livres de perigos significativos. As autoridades de trânsito são responsáveis por manter as estradas em boas condições e sinalizadas de forma adequada.
    2. Direito a um Veículo em Condições Adequadas: Os condutores têm o direito de operar veículos em boas condições mecânicas e de segurança. Isso inclui a obrigatoriedade de realizar manutenções regulares em seus veículos.

    3. Direito à Privacidade: Os condutores têm o direito à privacidade em relação às informações pessoais, como dados de habilitação e registro de veículos, que são coletadas pelas autoridades de trânsito.

    4. Direito à Defesa: Os condutores têm o direito de contestar multas de trânsito injustas ou imprecisas por meio de recursos administrativos ou legais, conforme estabelecido pelas leis de trânsito.

    5. Direito à Não Discriminação: Os condutores têm o direito de não serem discriminados com base em características pessoais, como raça, gênero, religião, entre outras, no que diz respeito à aplicação das leis de trânsito.

    6. Direito à Informação: Os condutores têm o direito de serem informados sobre as regras de trânsito, regulamentos e suas responsabilidades como motoristas. As autoridades de trânsito devem fornecer informações claras e acessíveis.

    7. Direito à Assistência em Caso de Acidentes: Em caso de acidentes de trânsito, os condutores têm o direito de receber assistência médica, quando necessário, e de solicitar a presença das autoridades para registrar o incidente.

    8. Direito ao Devido Processo Legal: Os condutores têm o direito devido processo legal ao contestar multas ou enfrentar acusações relacionadas ao trânsito. Isso inclui o direito a um julgamento justo e imparcial, se necessário.

    É importante observar que esses direitos podem variar de acordo com a legislação de cada país e jurisdição, portanto, é fundamental que os condutores estejam cientes das leis locais de trânsito e regulamentos que se aplicam a eles. Além disso, o exercício desses direitos deve ser feito de forma responsável e respeitando as leis vigentes.

    #333180
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    Materiais Genéticos

    Materiais genéticos são substâncias biológicas que carregam informações genéticas em organismos vivos. Essas informações são cruciais para a hereditariedade e a transmissão de características genéticas de uma geração para outra. Os materiais genéticos desempenham um papel fundamental na determinação de como um organismo se desenvolverá e funcionará.

    Os dois principais tipos de materiais genéticos encontrados na natureza são:

    1. Ácido Desoxirribonucleico (DNA): O DNA é a molécula mais conhecida e amplamente estudada que contém informações genéticas em organismos. Ele é composto por uma sequência de nucleotídeos e tem a forma de uma dupla hélice. O DNA está presente em todas as células do corpo e contém instruções para a síntese de proteínas e o funcionamento geral do organismo. É transmitido de geração para geração e é responsável pela hereditariedade.
    2. Ácido Ribonucleico (RNA): O RNA é uma molécula relacionada ao DNA que também desempenha um papel importante na transferência de informações genéticas e na síntese de proteínas. Existem vários tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), o RNA transportador (tRNA) e o RNA ribossômico (rRNA), cada um com funções específicas na tradução das informações genéticas do DNA em proteínas.

    O DNA é comumente encontrado no núcleo das células e contém instruções detalhadas para a formação e funcionamento do organismo. O RNA atua como intermediário na transferência dessas informações para as partes da célula onde ocorre a síntese de proteínas.

    Os materiais genéticos são cruciais para a variabilidade genética entre os seres vivos e desempenham um papel central na evolução das espécies. Eles são estudados em diversas áreas da biologia, genética e biotecnologia para compreender melhor os processos de hereditariedade, desenvolvimento e funcionamento dos organismos.

    #333152
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    Síndico Profissional 

    O síndico profissional é uma pessoa ou empresa contratada para desempenhar a função de síndico em um condomínio de forma remunerada. Em condomínios residenciais, comerciais ou mistos, o síndico é o responsável por administrar e gerenciar as questões relacionadas ao condomínio, garantindo o cumprimento das regras, a manutenção das áreas comuns e a resolução de conflitos entre os condôminos.

    A principal característica do síndico profissional é que ele não é um morador do condomínio e, portanto, não possui interesses pessoais ou vínculos emocionais com os demais condôminos. Isso pode ser vantajoso, pois o síndico profissional é visto como uma figura imparcial, dedicada exclusivamente à gestão eficiente do condomínio.

    As responsabilidades de um síndico profissional podem incluir:

    1. Elaboração e controle do orçamento do condomínio.
    2. Manutenção das áreas comuns.
    3. Contratação e supervisão de funcionários.
    4. Mediação de conflitos entre os condôminos.
    5. Cobrança de taxas condominiais.
    6. Contratação de serviços terceirizados.
    7. Prestação de contas aos condôminos.

    A contratação de um síndico profissional é uma opção que pode ser vantajosa em condomínios maiores ou em situações em que a gestão exige conhecimentos específicos, como em condomínios comerciais ou de grande porte. É importante escolher um síndico profissional com experiência e capacitação adequadas para garantir uma administração eficaz e transparente do condomínio.

    #333151
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    Síndico

    O síndico é uma figura importante em um condomínio, seja ele residencial, comercial ou misto. O síndico é o representante legal e administrativo do condomínio, eleito pelos condôminos para desempenhar diversas responsabilidades na gestão e manutenção do empreendimento. Suas principais funções incluem:

    1. Administração: O síndico é responsável por administrar o condomínio, o que inclui a elaboração e gestão do orçamento, a contratação e supervisão de funcionários, a manutenção das áreas comuns, entre outros aspectos administrativos.
    2. Gestão Financeira: Ele deve cuidar das finanças do condomínio, arrecadando as taxas condominiais, pagando despesas, mantendo registros financeiros e apresentando prestações de contas aos condôminos.

    3. Tomada de Decisões: O síndico toma decisões em nome do condomínio, muitas vezes em conjunto com o conselho fiscal ou consultivo, quando existem. Essas decisões podem envolver desde questões financeiras até regulamentações internas e políticas de convivência.

    4. Manutenção: Garantir que as áreas comuns e as instalações do condomínio estejam em boas condições de funcionamento e segurança, o que pode envolver a contratação de serviços de manutenção.

    5. Mediação de Conflitos: O síndico é frequentemente chamado para mediar conflitos entre os condôminos, ajudando a resolver desentendimentos e garantindo um ambiente harmonioso de convivência.

    6. Cumprimento das Regras: Assegurar que as regras e regulamentos do condomínio sejam cumpridos por todos os condôminos, o que inclui aplicar advertências ou multas quando necessário.

    7. Representação Legal: O síndico representa o condomínio em questões legais, como ações judiciais ou negociações com terceiros.

    É importante que o síndico seja uma pessoa responsável, imparcial e capaz de lidar com as demandas da comunidade condominial. Em condomínios maiores ou mais complexos, é comum que haja um conselho consultivo ou fiscal que auxilie o síndico em suas tarefas. O síndico pode ser eleito em assembleia pelos próprios condôminos ou contratado de forma profissional em condomínios onde essa modalidade é permitida.

    #333150
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    Sindicância

    A sindicância é um processo administrativo ou investigativo realizado por uma instituição, empresa, órgão público ou entidade, com o objetivo de apurar a veracidade de fatos, eventuais irregularidades, comportamentos inadequados ou situações que possam violar normas internas ou regulamentos. É uma espécie de procedimento de averiguação que visa esclarecer e determinar responsabilidades.

    Principais características da sindicância:

    1. Natureza Administrativa: A sindicância é conduzida no âmbito interno da organização ou instituição, não sendo um processo judicial ou criminal. Seu propósito é investigar e tomar medidas internas em relação a condutas inadequadas.
    2. Objetivo de Apuração: A principal finalidade da sindicância é apurar a veracidade dos fatos relatados, identificar possíveis responsáveis e determinar as medidas disciplinares apropriadas.

    3. Procedimento Formal: A sindicância segue um procedimento formal estabelecido pela instituição, que pode incluir a coleta de evidências, depoimentos de testemunhas e análise de documentos.

    4. Sigilo: Em muitos casos, a sindicância é conduzida com sigilo, a fim de proteger a privacidade das partes envolvidas e garantir a integridade do processo investigativo.

    5. Conclusão e Recomendações: Ao final da sindicância, é emitido um relatório com as conclusões e, se necessário, são recomendadas medidas disciplinares, como advertências, suspensões, demissões, entre outras.

    6. Transparência: Dependendo das circunstâncias e da política da organização, o resultado da sindicância pode ser comunicado às partes envolvidas e, em alguns casos, até mesmo tornar-se público.

    As sindicâncias são frequentemente utilizadas em diversas áreas, como empresas privadas, órgãos governamentais, instituições de ensino e entidades sem fins lucrativos, como parte de seus esforços para manter a integridade, a ética e o cumprimento das normas internas.

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