Resultados da pesquisa para 'NIS'

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  • #344586
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    Mestre

    Significado de Cartão de Cidadão em Portugal

    O Cartão de Cidadão em Portugal é um documento de identificação pessoal multifuncional que substituiu vários documentos anteriores, como o Bilhete de Identidade, o Cartão de Contribuinte, o Cartão de Segurança Social, e o Cartão de Utente de Saúde. É emitido para cidadãos portugueses, consolidando várias funcionalidades em um único cartão inteligente.

    Características do Cartão de Cidadão:

    1. Identificação Pessoal: Serve como um documento oficial de identificação em Portugal e em toda a União Europeia.
    2. Funcionalidades Múltiplas: Além de provar identidade, o cartão também inclui os números de identificação fiscal, de segurança social, e de saúde, facilitando a interação com serviços públicos.

    3. Tecnologia Avançada: Incorpora um chip que armazena digitalmente as informações do titular, incluindo dados biográficos e biométricos (como a fotografia e impressões digitais).

    4. Assinatura Digital: O cartão possui um certificado digital que permite a assinatura eletrônica de documentos, oferecendo a mesma validade jurídica que uma assinatura manuscrita.

    5. Segurança: O cartão é considerado um dos documentos de identificação mais seguros do mundo, com várias camadas de segurança que protegem contra falsificação e uso indevido.

    Emissão e Uso:

    • Emissão: O Cartão de Cidadão é emitido por agências específicas em Portugal, incluindo Lojas de Cidadão e outros postos de atendimento. Os cidadãos também podem solicitar e renovar o cartão em consulados portugueses no exterior.

    • Validade: O cartão tem um período de validade que varia de acordo com a idade do titular; para adultos, geralmente é válido por cinco ou dez anos.

    • Uso: É usado tanto no dia-a-dia para transações e verificações de identidade quanto em viagens dentro da União Europeia como documento de identificação oficial.

    O Cartão de Cidadão é uma ferramenta chave para a simplificação administrativa e a modernização da administração pública em Portugal, integrando diversas funcionalidades em uma única forma de identificação e aumentando a eficiência do acesso aos serviços públicos.

    #344581
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    Mestre

    Res Communis

    “Res Communis” é um termo latino que se refere a bens ou recursos que são de uso comum e não podem ser apropriados por uma pessoa ou entidade. Eles são considerados acessíveis a todos e não pertencem a nenhum indivíduo em particular. Exemplos típicos de “res communis” incluem o ar, o mar aberto e o espaço aéreo, que são utilizados coletivamente e não podem ser privatizados ou reivindicados por uma única parte. Este conceito é fundamental no direito internacional e ambiental, enfatizando a necessidade de gestão e uso compartilhados de recursos naturais essenciais.

    #344580
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    Mestre

    Termos latinos com Res

    Aqui estão alguns termos latinos comuns que incorporam a palavra “Res”, que em latim pode significar “coisa” ou “assunto”:

    1. Res Publica – Traduzido como “coisa pública”, refere-se a um sistema político ou a república.
    2. Res Communis – Significa “coisa comum”, um termo usado para descrever bens acessíveis a todos, como o ar ou o mar.
    3. Res Nullius – “Coisa de ninguém”, usado para descrever objetos ou propriedades que não têm dono.
    4. Res Judicata – Significa “coisa julgada”, um princípio legal que um caso que já foi decidido não pode ser julgado novamente.
    5. Res Gestae – Traduzido como “coisas feitas”, frequentemente usado em contextos legais para descrever declarações feitas durante o curso de eventos.
    6. Res Furtiva – Significa “coisa roubada”, usado no contexto de propriedade adquirida ilegalmente.
    7. Res Extensa – “Coisa estendida”, termo filosófico que se refere à realidade material ou corpórea.
    8. Res Ipsa Loquitur – “A coisa fala por si mesma”, um termo legal que indica que a culpa é evidente pelos fatos do caso.
    9. Res Integrata – “Coisa restaurada”, referindo-se a uma situação ou objeto que foi restaurado ao seu estado original.
    10. Res Nata – “Coisa nascida”, usado para descrever situações ou circunstâncias que surgem espontaneamente.

    Esses termos são usados em várias disciplinas, incluindo direito, filosofia e discussões públicas, refletindo a influência duradoura do latim.

    #344505
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    Mestre

    Diferenças entre Ilícito Cível e Criminal

    O direito divide os ilícitos em duas grandes categorias: ilícitos civis e ilícitos criminais. Essa distinção é fundamental, pois determina a natureza das sanções aplicáveis, os procedimentos legais a serem seguidos e as autoridades competentes para julgar cada caso.

    Aqui estão as principais diferenças entre ilícito civil e ilícito criminal:

    1. Natureza da Violação

    • Ilícito Civil: Refere-se à violação de direitos privados, que geralmente resulta em prejuízo ou dano a outra parte. O foco está na reparação do dano causado ao indivíduo.
    • Ilícito Criminal: Envolve a violação de normas que protegem bens jurídicos considerados essenciais para a sociedade e o Estado. O foco está na punição do infrator e na prevenção de futuros crimes.

    2. Objetivo das Sanções

    • Ilícito Civil: O objetivo principal é compensar a vítima pelo dano sofrido, restaurando-a ao estado anterior ou, quando isso não é possível, por meio de compensação financeira.
    • Ilícito Criminal: O objetivo é punir o infrator, desencorajar a reincidência e servir como exemplo para desencorajar a sociedade de cometer delitos similares.

    3. Tipos de Sanções

    • Ilícito Civil: As sanções são predominantemente pecuniárias, ou seja, envolvem o pagamento de indenizações ou compensações financeiras.
    • Ilícito Criminal: As sanções podem incluir multas, restrições de liberdade (prisão), serviços comunitários, entre outras penalidades.

    4. Procedimento Legal

    • Ilícito Civil: Os processos civis são tratados em tribunais civis e seguem procedimentos destinados a resolver disputas entre partes. A ação é movida pela parte prejudicada ou seu representante.
    • Ilícito Criminal: Os processos criminais são conduzidos pelo Estado, por meio do Ministério Público, mesmo que a vítima decida não processar. Os procedimentos são regidos por leis penais e realizados em tribunais criminais.

    5. Padrão de Prova

    • Ilícito Civil: O padrão de prova é geralmente “preponderância das evidências”, o que significa que algo é mais provável do que não.
    • Ilícito Criminal: O padrão de prova é mais rigoroso, exigindo “prova além de uma dúvida razoável” para garantir que nenhum inocente seja punido.

    6. Direitos do Acusado

    • Ilícito Civil: Os direitos do acusado em processos civis são importantes, mas o foco está na justiça entre as partes.
    • Ilícito Criminal: Os direitos do acusado são extremamente protegidos, incluindo o direito ao silêncio, a um advogado, e a um julgamento justo e público.

    Exemplos Práticos

    • Ilícito Civil: Um acidente de carro onde um motorista causa dano ao veículo de outro.
    • Ilícito Criminal: Um roubo, onde um indivíduo viola a lei penal ao subtrair ilegalmente a propriedade de outra pessoa.

    A compreensão dessas diferenças é crucial para o correto enquadramento legal de atos ilícitos e para a busca da justiça adequada em cada caso específico.

    #344504
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    Mestre

    Sociedade Simples de Advogados

    A Sociedade Simples de Advogados é uma forma organizacional na qual dois ou mais advogados se associam para prestar serviços jurídicos.

    Essa estrutura é regulamentada pelo Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Código Civil Brasileiro. A seguir, são detalhadas as características principais, vantagens e considerações legais para formar uma sociedade simples de advogados:

    Características Principais

    • Natureza Jurídica: Diferentemente das sociedades empresariais, a sociedade simples não tem objetivo de lucro comercial, mas sim o de prestar serviços decorrentes de sua atividade intelectual, no caso, a advocacia.
    • Registro: Deve ser registrada na OAB, e não na Junta Comercial, diferentemente das sociedades empresárias.
    • Nome: O nome da sociedade deve incluir o nome de pelo menos um dos sócios, sendo permitido o uso de expressão que indique a atividade.

    Vantagens

    • Especialização: Permite a união de advogados de diferentes especialidades, o que pode fortalecer o atendimento ao cliente e expandir as áreas de atuação do escritório.
    • Divisão de Custos: Reduz custos operacionais, pois despesas como aluguel, serviços de secretariado, marketing, entre outros, são compartilhados.
    • Responsabilidade Limitada: Em geral, cada sócio é responsável apenas até o limite do valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela liquidação, ou seja, pelas obrigações sociais.

    Constituição e Regulamentação

    • Contrato Social: A constituição da sociedade deve ser feita por meio de um contrato social que especifique, entre outros, os direitos e deveres de cada sócio, a distribuição de lucros, as regras para admissão e saída de sócios, e a administração da sociedade.
    • Regulamentação pela OAB: A sociedade deve ser registrada na seccional da OAB onde está situada. A OAB possui regulamentações específicas que devem ser seguidas, incluindo normas éticas e de publicidade.
    • Emissão de Notas Fiscais: A sociedade pode emitir notas fiscais pelos serviços prestados, o que é uma vantagem em relação ao advogado individual em termos de formalização e transparência financeira.

    Considerações Legais

    • Sigilo e Ética Profissional: A sociedade deve garantir a manutenção do sigilo profissional e aderir estritamente às normas éticas da advocacia.
    • Tributação: A sociedade simples de advogados pode optar pelo Simples Nacional, regime tributário simplificado e benéfico para pequenas empresas, desde que cumpra os requisitos para tal. Este regime normalmente resulta em uma carga tributária menor se comparada ao lucro presumido ou ao lucro real.

    A formação de uma sociedade simples de advogados pode ser uma estratégia eficaz para advogados que desejam colaborar e expandir suas práticas jurídicas. É importante consultar um advogado especializado em direito societário ou um contador para auxiliar na elaboração do contrato social e garantir que todos os aspectos legais e tributários estejam corretamente abordados.

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    Mestre

    O que diz o artigo 7 do Estatuto da Advocacia e a OAB?

    O artigo 7º do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB), contido na Lei nº 8.906 de 1994, detalha os direitos do advogado.

    Este artigo é fundamental porque estabelece as garantias para que os advogados possam exercer sua profissão de maneira independente e segura.

    Aqui estão alguns dos principais direitos assegurados por este artigo:

    1. Livre acesso: O advogado tem o direito de ingressar livremente:

    – Nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares.
    – Em qualquer recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova autorizada por mandato judicial.

    1. Comunicação com clientes: O advogado pode comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis.
    2. Inviolabilidade: Os escritórios de advocacia, seus arquivos e meios de trabalho, bem como a correspondência relacionada a sua atividade, são invioláveis, salvo em caso de busca ou apreensão determinada por magistrado e acompanhada de representante da OAB.

    3. Direito de não ser preso em flagrante: O advogado só pode ser preso em flagrante por motivo de exercício da profissão em caso de crime inafiançável, e mesmo assim, a prisão deve ser sob a fiscalização da OAB.

    4. Assistência de representante da OAB: Em qualquer ato judicial ou administrativo, o advogado tem direito a ser assistido por um representante da OAB.

    5. Sustentação oral e presença em julgamentos: Direito de dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada.

    6. Vista dos processos: Direito de examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, desde que não estejam sob regime de segredo de justiça.

    7. Desagravo público: O advogado tem o direito de requerer, junto à OAB, o desagravo público, quando atingido no exercício da profissão.

    Estes são apenas alguns dos direitos garantidos pelo artigo 7º do Estatuto da OAB, os quais são cruciais para a proteção e eficácia do exercício da advocacia.

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    Mestre

    Mesmo em problemas jurídicos ou administrativos que não necessitam de Advogados é interessante ter um?

    Sim, mesmo em problemas jurídicos ou administrativos que não exigem a presença obrigatória de um advogado, muitas vezes é vantajoso contar com a assistência de um. Aqui estão algumas razões para considerar a contratação de um advogado mesmo quando não é obrigatório:

    1. Conhecimento Especializado: Advogados têm conhecimento específico da lei e de procedimentos legais que a maioria das pessoas não possui. Eles podem oferecer conselhos fundamentados e garantir que você esteja totalmente informado sobre seus direitos e opções.
    2. Estratégia e Planejamento: Um advogado pode ajudar a desenvolver uma estratégia eficaz para lidar com seu caso, considerando todos os aspectos legais e potenciais consequências, o que pode aumentar suas chances de um resultado favorável.

    3. Negociação: Advogados são treinados em técnicas de negociação e podem ser mais eficazes na obtenção de acordos vantajosos. Eles podem negociar em seu nome, garantindo que seus interesses sejam bem representados.

    4. Prevenção de Problemas Futuros: Muitas vezes, problemas jurídicos ou administrativos podem se tornar mais complicados se não forem tratados adequadamente desde o início. Um advogado pode ajudar a evitar erros que podem causar complicações ou litígios adicionais no futuro.

    5. Economia de Tempo e Redução de Estresse: Lidar com questões legais pode ser extremamente desgastante e consumir muito tempo. Ter um advogado permite que você delegue essas responsabilidades, reduzindo o estresse e liberando seu tempo para outras atividades.

    6. Documentação e Formalidades: Um advogado pode garantir que todos os documentos necessários sejam corretamente preparados e apresentados, cumprindo todos os prazos legais e procedimentos formais.

    7. Defesa em Audiências e Tribunais: Se um problema administrativo avança para uma situação que requer uma audiência ou intervenção judicial, um advogado pode representá-lo eficientemente, apresentando argumentos legais e defendendo seus interesses.

    8. Paz de Espírito: Saber que você tem um profissional qualificado cuidando de suas questões jurídicas pode proporcionar uma grande tranquilidade, especialmente em assuntos complexos ou de alto risco.

    Embora possa haver custos associados à contratação de um advogado, muitas vezes os benefícios, a economia potencial e a segurança que um profissional legal oferece podem superar esses custos, tornando-o um investimento valioso para sua tranquilidade e proteção legal.

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    Mestre

    Qual o real benefício do cidadão com a carteira de identidade do cidadão brasileiro?

    A modernização da Carteira de Identidade do cidadão brasileiro traz vários benefícios reais para a população, refletindo melhorias em segurança, conveniência e eficiência na gestão de identidades.

    Aqui estão alguns dos principais benefícios para os cidadãos:

    1. Unificação de Documentos: A nova Carteira de Identidade pode incorporar informações de diversos documentos, como CPF, CNH, título de eleitor, entre outros. Isso simplifica a gestão documental do cidadão, que pode usar um único documento para múltiplas finalidades, reduzindo a necessidade de carregar e apresentar vários documentos diferentes.
    2. Segurança Aprimorada: Com a implementação de recursos avançados de segurança, como QR Codes e dados biométricos, a nova identidade é mais segura contra fraudes e falsificações. Isso protege os cidadãos de crimes como a usurpação de identidade e outros tipos de fraudes documentais.

    3. Padronização Nacional: A padronização do documento em todo o território nacional facilita o reconhecimento e a verificação da identidade em qualquer estado, melhorando a interação com serviços públicos e privados em todo o país.

    4. Durabilidade: O novo RG é confeccionado com materiais mais resistentes, o que aumenta sua durabilidade e reduz a necessidade de substituições frequentes devido ao desgaste físico.

    5. Inclusão de Informações de Saúde: A possibilidade de incluir tipo sanguíneo e informação sobre doação de órgãos pode ser vital em situações de emergência, facilitando o acesso rápido a informações cruciais para atendimentos médicos.

    6. Acessibilidade: A inclusão de símbolos de acessibilidade no documento ajuda a reconhecer as necessidades especiais de pessoas com deficiência, promovendo uma maior inclusão social e facilitando o acesso a serviços que possam requerer adaptações específicas.

    7. Facilidade de Uso e Conveniência: A emissão de uma versão digital do RG permite que os cidadãos tenham sempre à mão uma versão eletrônica do documento através de smartphones, o que é prático para o dia a dia e reduz a chance de perdas ou esquecimentos do documento físico.

    8. Melhoria na Prestação de Serviços Públicos: Com um sistema mais integrado e eficiente de identificação, os serviços públicos podem ser prestados de maneira mais rápida e com menos burocracia, beneficiando diretamente o cidadão no acesso a direitos e serviços.

    Esses benefícios refletem uma tendência global de modernização e digitalização de documentos de identidade, visando não só a maior segurança e praticidade para os cidadãos, mas também a melhoria da administração pública e privada.

    #344449
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    Mestre

    Natureza do Direito 

    O termo “natureza do direito” refere-se às características fundamentais e à classificação de uma área do direito com base em sua função, seus princípios subjacentes e o tipo de relações que regula.

    Basicamente, ele descreve se uma determinada norma ou área do direito pertence ao direito público ou ao direito privado, duas grandes categorias do sistema jurídico que abrangem todas as leis e regulamentações.

    1. Direito Público: Regula as relações entre entidades governamentais e os indivíduos, bem como as relações entre diferentes entidades governamentais. O objetivo principal do direito público é proteger os interesses da sociedade e do Estado, e garantir a governança e a ordem pública. Exemplos de áreas dentro do direito público incluem:

    – Direito Constitucional
    – Direito Administrativo
    – Direito Penal
    – Direito Tributário
    – Direito Processual

    1. Direito Privado: Lida com as relações entre indivíduos ou organizações privadas. Este ramo do direito foca em proteger os direitos, propriedades e transações dos cidadãos, permitindo-lhes regular suas relações mútuas com um mínimo de interferência estatal. Exemplos de áreas dentro do direito privado incluem:

    – Direito Civil
    – Direito Comercial ou Empresarial
    – Direito do Trabalho
    – Direito das Obrigações
    – Direito de Família

    Ao entender a natureza do direito aplicável, pode-se determinar como um problema jurídico deve ser abordado, quem pode ser parte em um processo, que tipo de tribunal tem competência para julgar o caso, e quais leis e procedimentos são relevantes. Isso também ajuda a identificar as expectativas de comportamento e as responsabilidades legais das partes envolvidas.

    #344448
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    Mestre

    Diferenças entre Responsabilidade Civil e Criminal 

    As responsabilidades civil e criminal são duas áreas distintas do direito que abordam diferentes tipos de responsabilidade e consequências para atos ou omissões que causam prejuízos a outras pessoas ou à sociedade. Aqui estão as principais diferenças entre elas:

    1. Natureza do Direito:

    Civil: Pertence ao direito privado, tratando das relações entre indivíduos ou entre indivíduos e empresas. O foco é reparar o dano, restaurando a situação anterior ou compensando a vítima por perdas ou danos sofridos.
    Criminal: Pertence ao direito público, pois lida com ações ou omissões consideradas ofensivas à sociedade como um todo. O objetivo é punir o infrator, prevenir futuras infrações e manter a ordem pública.

    1. Partes Envolvidas:

    Civil: A ação é iniciada pelo indivíduo prejudicado ou seu representante, chamado de demandante, contra a pessoa que causou o dano, chamada de demandado.
    Criminal: Na maioria dos casos, a ação é movida pelo Estado, por meio do Ministério Público, que atua em nome da sociedade, contra a pessoa acusada de cometer o crime, chamada de réu ou acusado. No entanto, em ações penais privadas, a vítima ou seu representante legal pode mover a ação penal, geralmente por meio de uma queixa-crime.

    1. Padrão de Prova:

    Civil: Geralmente requer “preponderância das provas”, onde o demandante deve mostrar que é mais provável do que não que o demandado causou o dano.
    Criminal: Requer “prova além de uma dúvida razoável”, o mais alto padrão de prova, indicando que o acusado cometeu o crime conforme alegado.

    1. Consequências:

    Civil: Principalmente financeiras, incluindo compensações por danos materiais, morais ou lucros cessantes.
    Criminal: Pode incluir penas como multas, reabilitação, serviço comunitário ou prisão.

    1. Exemplos de Casos:

    Civil: Um processo por danos em um acidente de carro, onde se busca compensação por danos ao veículo e lesões físicas.
    Criminal: Um julgamento por crimes como roubo ou homicídio, onde o objetivo é a punição do infrator. Em casos de ações penais privadas, a vítima pode mover uma ação por crimes como calúnia, difamação ou injúria.

    Espero que essas informações clarifiquem o papel ativo que a vítima pode ter nas ações penais privadas.

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    Mestre

    O papel dos agentes de trânsito na aplicação do CTB

    Os agentes de trânsito desempenham um papel crucial na aplicação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Eles são essenciais para garantir o cumprimento das normas de trânsito, a segurança nas vias e a ordem no sistema de tráfego urbano e rodoviário.

    A seguir, são detalhadas algumas das principais funções e responsabilidades desses agentes:

    Fiscalização e Controle

    1. Fiscalização das Normas de Trânsito: Agentes de trânsito são responsáveis por monitorar e garantir que todas as normas estabelecidas pelo CTB sejam cumpridas pelos usuários da via. Isso inclui verificar o cumprimento de limites de velocidade, uso de cinto de segurança, respeito à sinalização, e proibições como o uso de celular ao volante.
    2. Aplicação de Multas e Penalidades: Quando infrações são identificadas, os agentes de trânsito têm autoridade para aplicar multas e outras penalidades administrativas. Eles também podem reter ou remover veículos e suspender ou cassar a CNH, conforme a gravidade da infração.

    Educação e Prevenção

    1. Educação para o Trânsito: Além das funções punitivas, os agentes de trânsito também desempenham um papel educativo. Eles participam de campanhas de conscientização, orientam motoristas, pedestres e ciclistas sobre comportamentos seguros e distribuem materiais educativos.

    2. Prevenção de Acidentes: O trabalho proativo na prevenção de acidentes é parte integrante das suas funções. Isso envolve desde o planejamento de operações de trânsito para reduzir congestionamentos até ações específicas em datas com maior incidência de acidentes.

    Suporte e Resposta a Emergências

    1. Atuação em Emergências: Agentes de trânsito também são fundamentais em situações de emergência, como acidentes de trânsito, onde atuam na organização do tráfego, no isolamento da área e no apoio à atuação de equipes de socorro.

    2. Coordenação com Outras Entidades: Eles trabalham em coordenação com outros órgãos, como a polícia, serviços de emergência e autoridades municipais, para garantir uma resposta integrada a eventos e situações de crise no trânsito.

    Regulação e Supervisão

    1. Supervisão do Transporte Público e Cargas: A supervisão do transporte de cargas perigosas, a fiscalização de normas de transporte público e a verificação de documentação regulatória também são tarefas comuns dos agentes de trânsito.

    2. Implementação de Modificações no Tráfego: Eles são responsáveis por implementar mudanças na sinalização e no fluxo de tráfego, seja para melhorar a mobilidade urbana ou para atender a necessidades temporárias, como obras viárias e eventos públicos.

    Os agentes de trânsito, portanto, são fundamentais para a manutenção da ordem nas vias, a segurança dos usuários da estrada e a eficiência do sistema de trânsito como um todo. Eles ajudam a garantir que as leis sejam respeitadas e que os princípios de condução segura sejam promovidos continuamente.

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    Mestre

    O que fazer se o condutor com CNH Provisória receber uma Multa de Trânsito?