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    Mestre

    Fenômeno de Massificação de Processos

    O fenômeno da massificação de processos refere-se à ocorrência de um grande volume de ações judiciais similares ou idênticas que sobrecarregam o sistema judiciário. Esse fenômeno é frequentemente observado em sociedades com elevado grau de litigiosidade ou em situações onde um grande número de pessoas é afetado por uma mesma questão legal. As características principais do fenômeno da massificação de processos incluem:

    1. Grande Volume de Casos: O sistema judiciário enfrenta um número elevado de processos com questões legais semelhantes.
    2. Questões Jurídicas Repetitivas: Os casos envolvem questões legais que são essencialmente as mesmas, repetindo-se em diversos processos.

    3. Sobrecarga do Sistema Judiciário: A massificação pode levar a atrasos significativos no julgamento de casos, afetando a eficiência do sistema judiciário.

    4. Busca por Soluções Uniformes: Torna-se necessário encontrar soluções que possam ser aplicadas de forma uniforme a todos os casos similares, para garantir justiça e eficiência.

    5. Uso de Mecanismos de Agilização: Recursos como os julgamentos de casos representativos ou recursos repetitivos são empregados para lidar com a massificação.

    6. Impacto na Segurança Jurídica: A massificação de processos pode gerar insegurança jurídica se não for gerenciada adequadamente, devido à possibilidade de decisões judiciais contraditórias.

    Este fenômeno é um desafio significativo para o sistema de justiça, pois exige estratégias eficazes para gerenciar e resolver um grande número de casos de forma justa e tempestiva.

    #331464
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    Mestre

    Pensamentos Suicidas

    Pensamentos suicidas, também conhecidos como ideação suicida, referem-se a pensamentos, considerações ou planejamentos sobre tirar a própria vida. Esses pensamentos podem variar em intensidade e frequência, desde ideias vagas sobre a morte até planos concretos de suicídio. As principais características dos pensamentos suicidas incluem:

    1. Pensamentos sobre Morte ou Suicídio: Reflexões frequentes sobre a morte, desejos de morrer ou pensamentos sobre formas de suicídio.
    2. Sentimentos de Desesperança: Sensação de que não há esperança, saída ou possibilidade de melhoria nas circunstâncias atuais.

    3. Sensação de Ser um Fardo: Sentir-se como um fardo para os outros ou acreditar que o mundo seria melhor sem a própria presença.

    4. Dor Emocional Intensa: Sentir dor emocional insuportável que parece intransponível.

    5. Isolamento e Retraimento: Tendência a se isolar dos outros e se retrair das atividades sociais e relacionamentos.

    6. Falta de Interesse ou Prazer: Perda de interesse ou prazer nas atividades que antes eram desfrutadas.

    7. Autoestima Baixa: Sentimentos de inutilidade, autodesprezo ou culpa intensa.

    8. Planejamento ou Preparação: Em casos mais graves, pode haver um planejamento ativo ou preparação para o suicídio, como obter meios para isso ou fazer um testamento.

    Pensamentos suicidas são um sinal de alerta grave e frequentemente estão associados a condições como depressão, transtorno bipolar, ansiedade, abuso de substâncias ou eventos traumáticos. É crucial que qualquer pessoa que esteja experimentando pensamentos suicidas busque ajuda profissional imediatamente. O tratamento pode envolver terapia, medicação e suporte de uma rede de apoio. A intervenção precoce pode salvar vidas.

    #331461
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    Insônia

    A insônia é um distúrbio do sono comum que se caracteriza pela dificuldade em adormecer, manter o sono ou por acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir. As principais características da insônia incluem:

    1. Dificuldade para Adormecer: Deitar-se na cama por longos períodos sem conseguir adormecer.
    2. Interrupção do Sono: Acordar frequentemente durante a noite e ter dificuldade para voltar a dormir.

    3. Despertar Precoce: Acordar muito cedo pela manhã e não conseguir dormir novamente.

    4. Sono Não Restaurador: Mesmo após dormir a noite inteira, sentir-se cansado e sem descanso.

    5. Impacto no Funcionamento Diurno: A insônia pode levar a fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade e redução da energia durante o dia.

    6. Preocupações com o Sono: Preocupação e ansiedade em relação ao sono podem agravar a insônia.

    7. Causas Variadas: Pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo estresse, ansiedade, problemas de saúde, medicamentos, mudanças no ambiente ou hábitos de sono, ou outros distúrbios do sono.

    8. Tipos de Insônia: Pode ser classificada como aguda (curta duração) ou crônica (longa duração).

    O tratamento para a insônia pode envolver mudanças no estilo de vida e nos hábitos de sono, terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) e, em alguns casos, medicação. É importante abordar a insônia porque ela pode afetar significativamente a qualidade de vida e pode estar associada a outros problemas de saúde física e mental.

    #331460
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    Mestre

    Distúrbios do Sono

    Distúrbios do sono são condições que afetam a qualidade, duração e comportamento do sono, levando a um impacto negativo no funcionamento diurno e na saúde geral. Existem vários tipos de distúrbios do sono, cada um com suas características específicas. As principais características gerais dos distúrbios do sono incluem:

    1. Insônia: Dificuldade em adormecer, manter o sono ou acordar muito cedo, acompanhada de incapacidade de voltar a dormir.
    2. Apneia do Sono: Interrupções na respiração durante o sono, causando sono de má qualidade e cansaço diurno.

    3. Narcolepsia: Sonolência excessiva durante o dia e ataques súbitos de sono, independentemente da quantidade de sono à noite.

    4. Síndrome das Pernas Inquietas: Sensações desconfortáveis nas pernas com um desejo irresistível de movê-las, geralmente à noite ou durante períodos de descanso.

    5. Parassonias: Comportamentos anormais durante o sono, como sonambulismo, terrores noturnos e pesadelos.

    6. Distúrbio do Ritmo Circadiano: Problemas no padrão de sono devido a desalinhamento entre o relógio interno do corpo e o ambiente externo, comum em trabalhadores por turnos ou em casos de jet lag.

    7. Impacto na Saúde e no Funcionamento Diurno: Distúrbios do sono podem levar à fadiga diurna, problemas de concentração, humor irritado, e podem aumentar o risco de problemas de saúde como doenças cardíacas, obesidade e diabetes.

    O tratamento dos distúrbios do sono pode variar dependendo do tipo e da causa, incluindo mudanças no estilo de vida, terapia comportamental, medicação ou dispositivos para ajudar na respiração durante a noite. É importante buscar avaliação e tratamento médico para distúrbios do sono persistentes, pois podem ter um impacto significativo na qualidade de vida e na saúde geral.

    #331455
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    Mestre

    Transtornos de Humor

    Transtornos de humor são um grupo de condições de saúde mental que afetam primariamente o estado emocional de uma pessoa. Estes transtornos podem causar variações extremas no humor, desde episódios de profunda tristeza até euforia excessiva. As principais características dos transtornos de humor incluem:

    1. Depressão: Caracterizada por sentimentos persistentes de tristeza, desesperança, perda de interesse ou prazer em atividades normais, e pode incluir alterações no sono, apetite e energia.
    2. Transtorno Bipolar: Envolve oscilações extremas no humor, variando entre episódios de mania (um estado elevado ou irritável de ânimo) e depressão.

    3. Ciclotimia: Uma forma mais leve de transtorno bipolar, caracterizada por oscilações menos severas no humor.

    4. Transtorno Depressivo Persistente (Distimia): Uma forma crônica de depressão com sintomas menos severos que a depressão maior, mas que duram por um período mais prolongado.

    5. Transtornos do Humor Induzidos por Substâncias: Alterações de humor resultantes do uso ou abstinência de substâncias, como álcool e drogas.

    6. Transtornos do Humor devido a uma Condição Médica: Alterações de humor diretamente relacionadas a condições médicas como hipotireoidismo, doenças neurológicas, entre outras.

    7. Impacto Significativo: Estes transtornos podem afetar significativamente a qualidade de vida, o desempenho no trabalho ou na escola, e as relações interpessoais.

    Os tratamentos para os transtornos de humor variam de acordo com a condição específica e podem incluir terapia, medicação, mudanças no estilo de vida e estratégias de manejo do estresse. É importante procurar ajuda profissional para diagnóstico e tratamento adequados.

    #331454
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    Mestre

    Agorafobia

    A agorafobia é um transtorno de ansiedade caracterizado por um medo intenso e persistente de estar em lugares ou situações de onde escapar pode ser difícil ou embaraçoso, ou onde o auxílio pode não estar disponível no caso de um ataque de pânico. As principais características da agorafobia incluem:

    1. Medo de Espaços Abertos: Medo de estar em espaços abertos, como praças, pontes ou locais amplos.
    2. Medo de Lugares Lotados: Medo de estar em locais públicos lotados, como shoppings, mercados ou teatros.

    3. Evitação de Situações Específicas: Tendência a evitar situações ou lugares específicos devido ao medo de ter um ataque de pânico ou outros sintomas incapacitantes.

    4. Ansiedade de Antecipação: Medo ou ansiedade significativos ao pensar em estar em situações que provocam agorafobia.

    5. Dependência de Acompanhante: Necessidade de estar acompanhado por alguém de confiança ao sair de casa ou entrar em situações temidas.

    6. Impacto no Funcionamento Diário: A agorafobia pode restringir significativamente a capacidade de uma pessoa de funcionar em seu dia a dia, às vezes até confinando-a ao ambiente doméstico.

    7. Resposta ao Estresse ou Pânico: Frequentemente, a agorafobia desenvolve-se como uma resposta a ataques de pânico, mas também pode ocorrer independentemente.

    O tratamento para a agorafobia geralmente envolve terapia, como a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a pessoa a enfrentar e gerenciar suas ansiedades, e em alguns casos, pode incluir medicação. É importante buscar ajuda profissional para lidar com esse transtorno, pois ele pode se tornar debilitante sem tratamento adequado.

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    Mestre

    Significado de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)

    O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um transtorno de ansiedade que pode se desenvolver após a exposição a um evento traumático, como um acidente grave, violência física ou sexual, experiências de guerra, desastres naturais ou outras situações que ameaçam a vida ou a integridade física. As principais características do TEPT incluem:

    1. Reexperimentação do Trauma: Reviver o evento traumático através de flashbacks, pesadelos e memórias intrusivas.
    2. Evitação e Entorpecimento: Tendência a evitar pensamentos, sentimentos ou conversas relacionadas ao trauma, bem como lugares ou pessoas que remetem ao evento. Pode incluir um entorpecimento emocional.

    3. Hiperativação: Sintomas de aumento da ansiedade e excitação, como dificuldade de dormir, irritabilidade, dificuldade de concentração, hipervigilância e reações exageradas de susto.

    4. Alterações no Humor e Pensamento: Incluindo sentimentos de desesperança, dificuldade em lembrar aspectos do evento traumático, pensamentos negativos sobre si mesmo ou o mundo, e sentimentos de desapego ou alienação.

    5. Duração Prolongada: Os sintomas persistem por mais de um mês após o evento traumático e causam sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento diário.

    6. Resposta a Eventos Traumáticos: O TEPT não é uma resposta normal a eventos estressantes, mas uma condição que ocorre quando a pessoa tem dificuldade em se recuperar após vivenciar ou testemunhar um evento traumático.

    O TEPT é uma condição séria que requer tratamento, que pode incluir terapia, como a terapia cognitivo-comportamental, e em alguns casos, medicação. O apoio de familiares, amigos e grupos de apoio também pode ser benéfico.

    #331448
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    Mestre

    Ansiedade Persistente

    A ansiedade persistente refere-se a um estado contínuo e prolongado de ansiedade que não é apenas uma reação a estresses específicos ou situações temporárias, mas uma condição constante. Essa forma de ansiedade pode ser sintoma de um transtorno de ansiedade generalizada ou de outros transtornos de ansiedade. As principais características da ansiedade persistente incluem:

    1. Preocupação Excessiva: Uma tendência a se preocupar excessivamente com diversos aspectos da vida diária, muitas vezes sem uma razão clara ou específica.
    2. Dificuldade de Controle: Sentir dificuldade em controlar ou reduzir a preocupação, mesmo quando se reconhece que é excessiva.

    3. Sintomas Físicos: Pode incluir tensão muscular, fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade, problemas de sono, e sintomas físicos como palpitações, sudorese ou desconforto gastrointestinal.

    4. Impacto no Funcionamento Diário: A ansiedade persistente pode interferir significativamente no trabalho, nos estudos, nas relações sociais e nas atividades cotidianas.

    5. Duração Prolongada: Diferentemente da ansiedade situacional ou de curta duração, a ansiedade persistente é contínua e pode durar meses ou mais.

    6. Resposta ao Estresse: Pessoas com ansiedade persistente podem ter uma resposta exagerada ou prolongada a situações estressantes.

    É importante buscar ajuda profissional se a ansiedade persistente estiver afetando significativamente a qualidade de vida, pois tratamentos eficazes estão disponíveis, incluindo terapia, medicação e estratégias de manejo do estresse.

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    Mestre

    Transtornos de Ansiedade 

    Transtornos de ansiedade são um grupo de condições de saúde mental caracterizadas por níveis excessivos e persistentes de ansiedade, medo ou preocupação, que são desproporcionais às circunstâncias e interferem significativamente nas atividades diárias. Eles são alguns dos transtornos mentais mais comuns. As principais características dos transtornos de ansiedade incluem:

    1. Ansiedade Persistente: Uma sensação contínua de nervosismo, tensão ou medo, muitas vezes sem uma causa clara ou proporcional.
    2. Respostas Físicas: Sintomas físicos como palpitações, sudorese, tremores, fadiga, dores de cabeça ou problemas gastrointestinais.

    3. Evitação e Preocupação Excessiva: Tendência a evitar situações que podem desencadear ansiedade ou preocupação excessiva com eventos ou atividades cotidianas.

    4. Transtorno de Pânico: Ataques de pânico súbitos e intensos, acompanhados por sintomas físicos agudos.

    5. Fobias Específicas: Medo intenso e irracional de objetos ou situações específicas, como altura, animais ou voar.

    6. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): Ansiedade e preocupação constantes sobre várias atividades ou eventos.

    7. Transtorno de Ansiedade Social: Medo significativo de situações sociais ou de desempenho, onde a pessoa se sente observada, julgada ou embaraçada.

    8. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Ansiedade resultante da exposição a um evento traumático, incluindo flashbacks e pesadelos.

    9. Agorafobia: Medo de lugares ou situações onde a fuga pode ser difícil ou onde o auxílio pode não estar disponível no caso de um ataque de pânico.

    Os transtornos de ansiedade são tratáveis, e os tratamentos mais comuns incluem terapia, medicação e mudanças no estilo de vida. É importante buscar ajuda profissional se a ansiedade estiver afetando a qualidade de vida.

    #331441
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    Mestre

    Leis Morais

    Leis morais são princípios que governam o comportamento humano em relação ao que é considerado certo ou errado, justo ou injusto. Elas são baseadas em normas éticas e valores morais, e diferem das leis jurídicas, que são estabelecidas e impostas por uma autoridade legal. As principais características das leis morais incluem:

    1. Baseada em Valores e Ética: Originam-se de sistemas de valores e princípios éticos, muitas vezes influenciados por considerações culturais, religiosas ou filosóficas.
    2. Universalidade: Frequentemente consideradas universais e aplicáveis a todos os seres humanos, independentemente do contexto legal ou cultural.

    3. Autoimposição: Ao contrário das leis jurídicas, as leis morais são autoimpostas pelo indivíduo, baseadas em sua consciência e compreensão do certo e do errado.

    4. Não Legalmente Vinculativas: Não são codificadas em estatutos legais e não são aplicadas por sistemas judiciais, mas podem influenciar a criação de leis.

    5. Foco na Intenção e Caráter: Enfatizam a intenção e o caráter moral do indivíduo, além das consequências externas de suas ações.

    6. Subjetividade: Podem variar entre diferentes culturas e sociedades, refletindo diferentes tradições, crenças e práticas.

    7. Influência no Comportamento Social: Orientam a conduta pessoal e interpessoal, promovendo a coesão social e o respeito mútuo.

    As leis morais desempenham um papel crucial na formação da ética social e individual, servindo como uma bússola interna para o comportamento e as decisões pessoais.

    #331440
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    Dupla Cidadania

    A dupla cidadania, também conhecida como dupla nacionalidade, ocorre quando um indivíduo é legalmente reconhecido como cidadão de dois países ao mesmo tempo. Este status oferece ao indivíduo direitos e privilégios em ambos os países. As características da dupla cidadania incluem:

    1. Direitos em Ambos os Países: Um cidadão duplo geralmente tem os mesmos direitos (como votar, trabalhar, residir) e obrigações (como impostos, serviço militar, conforme aplicável) em ambos os países.
    2. Obtenção de Cidadania: Pode ser adquirida por vários meios, incluindo nascimento, descendência, casamento ou naturalização.

    3. Passaportes Duplos: Os cidadãos duplos podem possuir passaportes de ambos os países, facilitando a viagem e a residência.

    4. Implicações Legais: A dupla cidadania pode ter implicações complexas, especialmente em relação a impostos, serviço militar e lealdade a dois países.

    5. Não é Permitida em Todos os Países: Alguns países não permitem a dupla cidadania e exigem que uma pessoa renuncie à sua cidadania original ao se naturalizar.

    6. Vantagens: Incluem maior mobilidade global, acesso a oportunidades de emprego e educação, e a segurança de ter direitos em mais de um país.

    A dupla cidadania é valorizada por muitos por oferecer flexibilidade, segurança e oportunidades culturais e econômicas. No entanto, também pode envolver complexidades legais e administrativas.

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    Mestre

    Duplo Grau de Jurisdição 

    O duplo grau de jurisdição é um princípio jurídico que proporciona a revisão de uma decisão judicial por um tribunal de instância superior. Esse princípio é essencial para assegurar a justiça e a correção de erros judiciais. As principais características do duplo grau de jurisdição incluem:

    1. Revisão de Decisões: Permite que decisões proferidas por um juiz ou tribunal de primeira instância sejam reexaminadas por um tribunal superior.
    2. Correção de Erros: Oferece uma oportunidade para corrigir possíveis erros de fato ou de direito cometidos no julgamento inicial.

    3. Garantia de Justiça: Aumenta a confiabilidade nas decisões judiciais ao submetê-las à análise de um segundo tribunal.

    4. Processo Não Automático: A revisão em segunda instância não ocorre de forma automática; é necessário que uma das partes recorra da decisão.

    5. Diversidade de Recursos: Há diferentes tipos de recursos (apelos, agravos, recursos especiais, entre outros), cada um com suas regras e propósitos específicos.

    6. Limitações: Existem limites e condições para o uso do duplo grau de jurisdição, como prazos para interpor recursos e critérios de admissibilidade.

    Este princípio é fundamental no sistema de justiça, pois fornece uma camada adicional de escrutínio para as decisões judiciais, ajudando a assegurar que elas sejam justas e baseadas em uma avaliação cuidadosa dos fatos e do direito.

    #331438
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    Mestre

    Princípios Éticos 

    Princípios éticos são as diretrizes fundamentais que orientam o comportamento humano em relação ao que é considerado correto, justo e bom. Eles servem como a base para determinar a conduta apropriada em diversas situações. Estes princípios são aplicáveis tanto no âmbito pessoal quanto profissional e abrangem diversos aspectos da vida social e individual. As principais características dos princípios éticos incluem:

    1. Honestidade: Ser verdadeiro e transparente, não enganando ou omitindo informações importantes.
    2. Integridade: Manter um comportamento consistente e ético, mesmo quando não está sendo observado.

    3. Justiça: Tratar os outros com imparcialidade e equidade, sem discriminação ou parcialidade.

    4. Respeito pelos Outros: Reconhecer e considerar os direitos, crenças e valores dos outros indivíduos.

    5. Responsabilidade: Assumir a responsabilidade por suas ações e suas consequências.

    6. Compromisso com a Excelência: Buscar constantemente a melhoria e a qualidade em todas as ações.

    7. Confidencialidade: Proteger a privacidade das informações confiadas.

    8. Beneficência: Contribuir para o bem-estar dos outros e da sociedade.

    9. Autonomia: Respeitar a capacidade e o direito dos outros de tomar suas próprias decisões.

    10. Não Maleficência: Evitar causar dano ou prejuízo aos outros.

    Os princípios éticos são essenciais para o funcionamento harmonioso da sociedade, pois promovem a confiança, a cooperação e o respeito mútuo. Eles são aplicados em diversos campos, incluindo negócios, saúde, educação, pesquisa, entre outros.

    #331437
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    Mestre

    Dez Mandamentos

    Os Dez Mandamentos são um conjunto de princípios éticos e morais fundamentais que são importantes tanto na tradição judaico-cristã quanto na legislação bíblica. De acordo com a Bíblia, eles foram dados por Deus a Moisés no Monte Sinai e estão registrados nos livros do Êxodo e Deuteronômio. Os Dez Mandamentos incluem:

    1. Não terás outros deuses além de mim: Proíbe a adoração de deuses além do Deus de Israel.
    2. Não farás para ti imagem de escultura: Proíbe a idolatria ou a adoração de imagens ou ídolos.

    3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: Refere-se à proibição de usar o nome de Deus de maneira desrespeitosa ou frívola.

    4. Lembra-te do dia de sábado, para o santificar: Estabelece o sábado como um dia de descanso e adoração a Deus.

    5. Honra teu pai e tua mãe: Enfatiza a importância do respeito e da obediência aos pais.

    6. Não matarás: Proíbe o assassinato.

    7. Não cometerás adultério: Proíbe relações sexuais fora do casamento.

    8. Não furtarás: Proíbe o roubo ou a apropriação indevida de propriedade alheia.

    9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo: Proíbe a mentira ou o testemunho falso.

    10. Não cobiçarás: Refere-se à proibição de desejar ou cobiçar a propriedade ou o cônjuge de outra pessoa.

    Os Dez Mandamentos são considerados a base para a ética e a moralidade judaico-cristã e têm influenciado significativamente o desenvolvimento de sistemas éticos e jurídicos ao redor do mundo.

    #331436
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    Mestre

    Lei Mosaica

    A Lei Mosaica, também conhecida como Lei de Moisés, refere-se ao conjunto de leis e mandamentos que, segundo a tradição judaico-cristã, foram dados por Deus a Moisés no Monte Sinai. Essas leis formam a base da legislação bíblica encontrada principalmente nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento (Pentateuco), que incluem Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. As principais características da Lei Mosaica incluem:

    1. Origem Divina: A Lei Mosaica é considerada de origem divina, transmitida diretamente por Deus a Moisés para o povo de Israel.
    2. Os Dez Mandamentos: Um dos elementos mais conhecidos da Lei Mosaica são os Dez Mandamentos, que fornecem diretrizes fundamentais sobre adoração, ética e moralidade.

    3. Leis Cerimoniais: Incluem instruções detalhadas sobre práticas de culto, sacrifícios, festivais religiosos e rituais de pureza.

    4. Leis Civis e Sociais: Contém regulamentos que governavam a vida social e civil do povo de Israel, abordando questões como justiça, direitos de propriedade, casamento e relações familiares.

    5. Leis Morais e Éticas: Estabelece princípios éticos e morais sobre comportamento pessoal e justiça social.

    6. Papel Fundamental no Judaísmo: A Lei Mosaica é central na religião judaica, formando a base do Judaísmo e influenciando práticas e crenças.

    7. Influência no Cristianismo: Embora o Cristianismo não siga estritamente a Lei Mosaica em sua totalidade, muitos de seus princípios éticos e morais são incorporados nos ensinamentos cristãos.

    A Lei Mosaica é significativa não apenas como um elemento religioso, mas também como um sistema legal e ético que influenciou profundamente as culturas e os sistemas jurídicos ocidentais.

    #331435
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    Mestre

    Leis Bíblicas 

    As leis bíblicas referem-se ao conjunto de regras, mandamentos e instruções encontrados na Bíblia, particularmente nos livros do Antigo Testamento, como o Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia, também conhecidos como Torá no Judaísmo). Estas leis têm significado religioso, ético e, em alguns casos, histórico e cultural para os judeus e cristãos. As características principais das leis bíblicas incluem:

    1. Origem Sagrada: São consideradas por fiéis como tendo origem divina, reveladas por Deus a figuras como Moisés.
    2. Leis Mosaicas: Incluem os Dez Mandamentos e uma série de outras leis detalhadas em livros como Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

    3. Aspectos Morais e Éticos: As leis bíblicas abrangem orientações morais e éticas, como as regras sobre comportamento, justiça, caridade e relações interpessoais.

    4. Leis Cerimoniais e Rituais: Incluem instruções sobre práticas religiosas, rituais de adoração, festividades, sacrifícios e pureza.

    5. Leis Civis: Contêm regulamentos sobre questões civis e sociais na comunidade, como leis sobre propriedade, herança, casamento e justiça.

    6. Interpretação e Aplicação: Ao longo dos séculos, as leis bíblicas foram interpretadas e aplicadas de diferentes maneiras por judeus e cristãos, com algumas leis sendo vistas como eternas e universais e outras como específicas para um contexto histórico ou cultural.

    7. Influência Cultural e Histórica: As leis bíblicas tiveram uma influência significativa na formação de sistemas legais e na cultura ética em muitas sociedades ao longo da história.

    As leis bíblicas são fundamentais para a compreensão das práticas religiosas, da moralidade e da ética no Judaísmo e no Cristianismo, refletindo uma visão de mundo que integra a fé, a lei e a conduta diária.

    #331434
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    Mestre

    Leis Religiosas

    As leis bíblicas referem-se ao conjunto de regras, mandamentos e instruções encontrados na Bíblia, particularmente nos livros do Antigo Testamento, como o Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia, também conhecidos como Torá no Judaísmo). Estas leis têm significado religioso, ético e, em alguns casos, histórico e cultural para os judeus e cristãos. As características principais das leis bíblicas incluem:

    1. Origem Sagrada: São consideradas por fiéis como tendo origem divina, reveladas por Deus a figuras como Moisés.
    2. Leis Mosaicas: Incluem os Dez Mandamentos e uma série de outras leis detalhadas em livros como Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

    3. Aspectos Morais e Éticos: As leis bíblicas abrangem orientações morais e éticas, como as regras sobre comportamento, justiça, caridade e relações interpessoais.

    4. Leis Cerimoniais e Rituais: Incluem instruções sobre práticas religiosas, rituais de adoração, festividades, sacrifícios e pureza.

    5. Leis Civis: Contêm regulamentos sobre questões civis e sociais na comunidade, como leis sobre propriedade, herança, casamento e justiça.

    6. Interpretação e Aplicação: Ao longo dos séculos, as leis bíblicas foram interpretadas e aplicadas de diferentes maneiras por judeus e cristãos, com algumas leis sendo vistas como eternas e universais e outras como específicas para um contexto histórico ou cultural.

    7. Influência Cultural e Histórica: As leis bíblicas tiveram uma influência significativa na formação de sistemas legais e na cultura ética em muitas sociedades ao longo da história.

    As leis bíblicas são fundamentais para a compreensão das práticas religiosas, da moralidade e da ética no Judaísmo e no Cristianismo, refletindo uma visão de mundo que integra a fé, a lei e a conduta diária.

    #331433
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    Direito Judaico 

    O Direito Judaico, também conhecido como Halachá, é o sistema legal tradicional do judaísmo. Baseia-se numa combinação de fontes bíblicas, interpretações rabínicas, tradições e leis religiosas judaicas. Suas características incluem:

    1. Fundamentação nas Escrituras: A Halachá é derivada principalmente da Torá (os cinco livros de Moisés), do Talmude (interpretações rabínicas da Torá) e de outros textos religiosos judaicos.
    2. Leis Religiosas e Éticas: Abrange uma ampla gama de leis religiosas, rituais, leis civis e éticas. Inclui regras sobre adoração, dieta (kashrut), festividades, relações familiares e sociais, entre outros.

    3. Interpretação e Aplicação Rabínica: A Halachá é interpretada e aplicada por rabinos e estudiosos judeus, que analisam e explicam os textos sagrados para situações contemporâneas.

    4. Processo Dinâmico: Embora baseada em textos antigos, a Halachá é vista como um sistema dinâmico que evolui com novas interpretações e aplicações às mudanças sociais e tecnológicas.

    5. Diversidade de Opiniões: Existe uma variedade de interpretações dentro da Halachá, refletindo diferentes tradições e comunidades judaicas.

    6. Integração da Vida Religiosa e Cotidiana: No Direito Judaico, a vida religiosa e as leis civis estão intrinsecamente entrelaçadas, e a prática diária é profundamente influenciada por princípios legais e éticos.

    A Halachá não é apenas um conjunto de leis religiosas, mas um modo de vida que orienta as práticas diárias e a conduta moral dos judeus, refletindo uma abordagem holística para a lei, a ética e a religião.

    #331432
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    Direito Hindu 

    O Direito Hindu, também conhecido como Dharma Hindu, é um sistema jurídico tradicional que se originou na Índia antiga e é baseado em uma combinação de fontes religiosas, culturais e filosóficas do hinduísmo. Este sistema jurídico engloba uma ampla gama de práticas e normas que regem a conduta pessoal, social, familiar e ritualística dos hindus. As principais características do Direito Hindu incluem:

    1. Base em Textos Sagrados: O Direito Hindu é derivado de uma variedade de textos sagrados hindus, como os Vedas, os Smritis (incluindo o Manu Smriti), e os Dharmashastras.
    2. Leis de Conduta e Obrigações Morais: Abrange regras e orientações sobre a conduta pessoal, obrigações morais, práticas religiosas, pureza ritual, deveres familiares e sociais.

    3. Interpretação e Evolução: Historicamente, o Direito Hindu foi interpretado e adaptado por eruditos e juristas ao longo do tempo, refletindo mudanças culturais e sociais.

    4. Aspectos de Direito Civil: Inclui regulamentações sobre casamento, herança, propriedade e outras relações familiares, conforme influenciado por princípios religiosos e éticos.

    5. Dharma: O conceito central do Direito Hindu é o “Dharma”, que representa o dever, a ordem moral e a conduta correta, sendo mais amplo que a mera legalidade.

    6. Influência na Legislação Indiana Moderna: Embora a Índia moderna siga um sistema jurídico secular baseado no modelo britânico, alguns aspectos do Direito Hindu ainda influenciam as leis pessoais dos hindus na Índia, especialmente em questões de direito de família.

    O Direito Hindu é notável por sua integração profunda com a religião, a filosofia e a cultura hindus, representando não apenas um sistema legal, mas também um modo de vida e uma estrutura ética e moral.

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    Decisão Judicial Omissa

    Uma decisão judicial omissa ocorre quando um juiz ou tribunal deixa de abordar questões ou argumentos relevantes apresentados pelas partes em um processo. Essa omissão pode resultar em uma decisão incompleta ou insatisfatória, pois não resolve todos os aspectos levantados no caso. As características principais de uma decisão judicial omissa incluem:

    1. Falta de Resposta a Argumentos Relevantes: Quando a decisão não considera ou responde a pontos cruciais apresentados pelas partes.
    2. Incompletude na Decisão: A decisão pode parecer incompleta ou insuficiente, pois não aborda todas as questões necessárias para a resolução integral do caso.

    3. Necessidade de Fundamentação: Uma decisão judicial deve ser devidamente fundamentada, e a omissão em tratar questões importantes pode significar uma falha nesse requisito.

    4. Impacto na Efetividade da Justiça: Decisões omissas podem prejudicar a efetividade da justiça, deixando as partes sem respostas para suas reivindicações ou questões legais.

    5. Possibilidade de Recurso: Frequentemente, uma decisão omissa pode ser contestada por meio de recursos, solicitando que o tribunal superior exija a completa análise da questão.

    6. Dever Judicial de Análise Integral: Juízes e tribunais têm o dever de analisar e decidir sobre todos os aspectos relevantes trazidos ao processo.

    A omissão em uma decisão judicial pode ser um motivo para a anulação ou revisão da decisão, pois impede uma resolução justa e completa do litígio apresentado.

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    Decisão Judicial Obscura

    Uma decisão judicial obscura é aquela que apresenta falta de clareza, sendo ambígua ou difícil de compreender. Tal decisão pode ser resultado de redação confusa, uso de terminologia técnica não explicada, ou raciocínio jurídico incompleto ou mal elaborado. As principais características de uma decisão judicial obscura incluem:

    1. Dificuldade de Interpretação: A decisão não é clara o suficiente para que as partes, ou até outros juízes e advogados, entendam exatamente o que foi decidido ou as razões por trás da decisão.
    2. Ambiguidade: Pode haver múltiplas interpretações possíveis da decisão, devido à falta de precisão na linguagem ou na exposição dos fundamentos.

    3. Falta de Explicitação: Falta de detalhamento ou explicação suficiente sobre como a conclusão foi alcançada ou como as leis foram aplicadas ao caso.

    4. Problemas na Redação: Uso de linguagem técnica sem clareza, estruturação textual confusa ou raciocínio jurídico mal articulado.

    5. Impacto na Execução da Decisão: A obscuridade pode dificultar a execução da decisão, pois as partes podem não entender o que é exigido ou determinado.

    6. Possibilidade de Recurso: Uma decisão obscura pode ser motivo para recurso, solicitando esclarecimento, reformulação ou nova decisão por parte de um tribunal superior.

    As decisões judiciais devem ser claras e compreensíveis para garantir a justiça efetiva e a adequada aplicação da lei. Decisões obscuras podem ser um obstáculo para este objetivo, levando a confusão e atrasos na resolução de disputas legais.

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    Especialização dos Tribunais 

    A especialização dos tribunais refere-se à criação de cortes judiciais focadas em áreas específicas do Direito, permitindo que juízes e funcionários desenvolvam conhecimentos e habilidades particulares nesses campos. Isso contribui para uma maior eficiência e precisão nas decisões judiciais relacionadas a essas áreas especializadas. As características da especialização dos tribunais incluem:

    1. Foco em Áreas Específicas do Direito: Tribunais especializados lidam com casos de uma área específica, como Direito de Família, Direito do Trabalho, Direito Tributário, Direito Ambiental, entre outros.
    2. Expertise Jurídica: Juízes e funcionários desses tribunais possuem conhecimento e experiência especializados, proporcionando uma maior compreensão das questões técnicas e complexas dessas áreas.

    3. Eficiência Processual: A especialização contribui para processos mais rápidos e eficientes, pois os profissionais estão mais familiarizados com os tipos de casos e questões legais comuns naquela área.

    4. Decisões Mais Informadas: A expertise especializada dos juízes permite uma análise mais aprofundada e decisões jurídicas mais informadas.

    5. Uniformização da Jurisprudência: Facilita a criação de uma jurisprudência consistente e especializada dentro de uma determinada área do Direito.

    6. Resposta às Demandas Sociais: A criação de tribunais especializados muitas vezes ocorre em resposta às necessidades e demandas da sociedade por uma justiça mais qualificada em determinadas áreas.

    A especialização dos tribunais é uma resposta à crescente complexidade do Direito e das relações sociais, buscando garantir que questões legais específicas sejam tratadas com a devida atenção e competência.

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    Decisão Judicial Contraditória

    Uma decisão judicial contraditória ocorre quando diferentes tribunais ou diferentes decisões dentro do mesmo tribunal emitem julgamentos que são inconsistentes ou opostos entre si sobre casos similares ou questões de direito semelhantes. As características principais de decisões judiciais contraditórias incluem:

    1. Inconsistência nas Decisões: As decisões são incompatíveis umas com as outras em termos de raciocínio jurídico, conclusões ou aplicações da lei.
    2. Questões Legais Similares: As contradições surgem em casos que envolvem questões legais similares ou circunstâncias comparáveis.

    3. Impacto na Previsibilidade Legal: Tais decisões podem criar incerteza no sistema jurídico, pois partes similares podem esperar resultados diferentes com base em onde ou por quem seu caso é julgado.

    4. Desafios à Uniformidade Jurisprudencial: Contradizem o princípio da uniformização da jurisprudência, que busca harmonizar o entendimento e a aplicação das leis.

    5. Possibilidade de Recurso: Estas decisões frequentemente levam a recursos, pois as partes afetadas buscam clareza e consistência.

    6. Necessidade de Revisão: Podem requerer uma revisão ou intervenção por tribunais superiores para estabelecer um entendimento jurídico uniforme.

    Decisões judiciais contraditórias podem ser um desafio para o sistema de justiça, pois comprometem a confiança na coerência e previsibilidade do direito. É essencial que os sistemas jurídicos tenham mecanismos para resolver tais contradições e promover uma interpretação consistente da lei.

    #331413
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    Primeira Instância

    A primeira instância, no contexto do sistema judiciário, refere-se ao nível inicial ou básico de julgamento de um processo ou caso. É a etapa onde as ações ou processos são inicialmente apresentados e julgados. As principais características da primeira instância incluem:

    1. Julgamento Inicial: Onde casos ou litígios são ouvidos e decididos pela primeira vez, com base nas evidências e argumentos apresentados pelas partes.
    2. Análise de Fatos e Provas: Nesta fase, são coletadas e examinadas todas as provas relevantes, e as testemunhas são ouvidas.

    3. Decisão de um Juiz ou Tribunal: Um juiz individual ou um tribunal de primeira instância é responsável por emitir uma decisão sobre o caso.

    4. Direito a Recurso: As decisões tomadas na primeira instância podem ser objeto de recurso ou apelação para instâncias judiciais superiores.

    5. Procedimento Detalhado: Inclui a apresentação de petições, a realização de audiências e outros procedimentos detalhados.

    6. Fundamentação da Decisão: As decisões devem ser devidamente fundamentadas, explicando o raciocínio por trás das conclusões e sentenças.

    A primeira instância é crucial no sistema judiciário, pois é onde os casos são analisados detalhadamente, estabelecendo os fatos e as bases legais que poderão ser consideradas nas revisões de instâncias superiores.

    #331412
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    Segunda Instância

    A segunda instância no sistema judiciário é o nível de apelação ou revisão das decisões tomadas pelos tribunais de primeira instância. Essencial para garantir a justiça e a correção dos processos judiciais, a segunda instância tem as seguintes características:

    1. Revisão de Decisões: Os tribunais de segunda instância examinam recursos contra as decisões dos tribunais inferiores. Este exame pode incluir a revisão da interpretação e aplicação da lei, bem como, em alguns sistemas, dos fatos do caso.
    2. Tribunais Superiores ou de Apelação: São compostos por um colegiado de juízes. Diferentemente da primeira instância, que pode ter um juiz singular, a segunda instância envolve um grupo de juízes para assegurar uma revisão mais ampla.

    3. Interposição de Recursos: As partes podem recorrer a um tribunal de segunda instância se estiverem insatisfeitas com a decisão de primeira instância, buscando uma nova análise do caso.

    4. Foco Principalmente na Legislação: Embora possam reexaminar alguns aspectos fáticos, o foco principal está na correta aplicação e interpretação da lei.

    5. Não é um Novo Julgamento: A segunda instância não realiza um novo julgamento do caso, mas revisa a decisão tomada na primeira instância.

    6. Correção de Erros: Essencial para corrigir possíveis erros judiciais, proporcionando maior segurança jurídica e confiança no sistema de justiça.

    A segunda instância é uma etapa crucial no sistema judiciário, pois oferece uma oportunidade adicional de revisão e correção, contribuindo para a precisão e justiça das decisões judiciais.

    #331403
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    Direito de Recorrer 

    O direito de recorrer é um princípio jurídico que assegura às partes envolvidas em um processo judicial a possibilidade de solicitar a revisão de uma decisão por um tribunal superior. Esse princípio é essencial para garantir a justiça e a correção de possíveis erros ou injustiças cometidas em decisões judiciais de instâncias inferiores. As características principais do direito de recorrer incluem:

    1. Revisão de Decisões: Permite que as decisões judiciais sejam revistas e potencialmente alteradas por um tribunal de instância superior.
    2. Acesso a Múltiplas Instâncias: Proporciona a oportunidade de ter o caso avaliado por diferentes níveis do sistema judiciário, aumentando a chance de uma decisão justa e correta.

    3. Correção de Erros: Contribui para a correção de erros de fato ou de direito que possam ter ocorrido na decisão inicial.

    4. Garantia de Justiça: Reforça o princípio da justiça ao permitir que as partes contestem decisões que considerem equivocadas ou injustas.

    5. Limites e Condições: O direito de recorrer pode estar sujeito a certos limites e condições, como prazos para interposição do recurso e requisitos de admissibilidade.

    6. Variedade de Recursos: Existem diferentes tipos de recursos jurídicos disponíveis, como apelação, agravo, recurso especial e recurso extraordinário, cada um aplicável em situações específicas.

    Este direito é um componente crucial do sistema de justiça, pois promove a revisão e aperfeiçoamento das decisões judiciais, contribuindo para a proteção dos direitos e a manutenção da confiança no sistema jurídico.

    #331399
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    Direito de Defesa

    O direito de defesa é um princípio fundamental do sistema jurídico, assegurando que qualquer pessoa acusada de um delito ou enfrentando um processo legal tenha a oportunidade de se defender adequadamente. Esse princípio é essencial para garantir a justiça e a equidade nos processos judiciais. As características principais do direito de defesa incluem:

    1. Ampla Defesa: Inclui o direito de conhecer todas as acusações e provas apresentadas, contestá-las, apresentar provas próprias e argumentar legalmente em sua defesa.
    2. Assistência de Advogado: O direito a ter a assistência de um advogado para orientação e representação legal em todas as fases do processo.

    3. Contraditório: Assegura que o acusado tenha a oportunidade de ouvir e responder a todas as alegações e provas apresentadas contra ele.

    4. Devido Processo Legal: O processo deve seguir todas as normas legais estabelecidas, garantindo um tratamento justo e imparcial.

    5. Igualdade Perante a Lei: Garante que o acusado tenha os mesmos direitos processuais que a parte acusadora.

    6. Tempo Adequado para a Defesa: O acusado deve ter tempo suficiente para preparar sua defesa.

    7. Acesso a Recursos: O direito de recorrer a instâncias superiores caso acredite que a decisão foi injusta ou que houve erros no processo.

    O direito de defesa é vital para evitar condenações injustas e abusos do sistema judiciário, garantindo que todos tenham a possibilidade de provar sua inocência ou argumentar a seu favor diante de acusações.

    #331395
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    Acesso à Justiça 

    O acesso à justiça é um princípio fundamental do Direito que se refere à capacidade de todas as pessoas de buscar e obter uma solução justa para seus conflitos ou violações de direitos, por meio do sistema judiciário. Este princípio é essencial para o Estado de Direito e a democracia, pois garante que ninguém esteja acima da lei e que todos possam ter seus direitos protegidos e reivindicados. As características e implicações do acesso à justiça incluem:

    1. Disponibilidade dos Mecanismos Jurídicos: A existência de um sistema judicial eficiente, acessível e equipado para lidar com as diversas demandas legais da população.
    2. Acessibilidade: Garantir que todos, independentemente de sua condição econômica, social ou cultural, tenham a possibilidade de acessar o sistema judiciário.

    3. Igualdade de Oportunidades: Todos devem ter igual oportunidade de buscar reparação e justiça, sem discriminação.

    4. Direito a um Julgamento Justo: Inclui o direito a um processo justo, com direito à ampla defesa, ao contraditório e a um juiz imparcial.

    5. Assistência Jurídica: Provisão de assistência legal aos que não podem arcar com os custos de um advogado, como parte da garantia de acesso à justiça.

    6. Resolução Eficiente de Disputas: Processos judiciais e mecanismos alternativos de resolução de conflitos devem ser eficientes, evitando demoras desnecessárias.

    7. Informação e Conhecimento Legal: Promover a conscientização sobre os direitos legais e os meios para defendê-los é crucial para garantir o acesso efetivo à justiça.

    8. Barreiras Mínimas: Reduzir barreiras processuais, burocráticas e linguísticas que possam impedir ou dificultar o acesso ao sistema judicial.

    O acesso à justiça é um indicador chave da qualidade de um sistema jurídico e da saúde de uma sociedade democrática, refletindo como os direitos são protegidos e assegurados na prática.

    #331392
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    Celeridade Processual 

    A celeridade processual é um princípio do Direito que se refere à rapidez e eficiência na tramitação dos processos judiciais. Esse princípio busca assegurar que os litígios sejam resolvidos em um tempo razoável, evitando demoras desnecessárias e garantindo uma justiça mais efetiva e acessível. O significado e a importância da celeridade processual incluem:

    1. Redução de Atrasos: Visa minimizar os atrasos no andamento dos processos, promovendo uma tramitação mais rápida e sem entraves burocráticos desnecessários.
    2. Eficiência no Sistema Judiciário: Busca tornar o sistema de justiça mais eficiente, adotando procedimentos que agilizem o julgamento dos casos.

    3. Acesso Efetivo à Justiça: Um processo rápido é essencial para garantir que as pessoas tenham acesso real e eficaz à justiça, pois longos atrasos podem equivaler a uma negação de justiça.

    4. Garantia de Direitos: A demora no processo pode causar prejuízos significativos, especialmente em casos que envolvem direitos fundamentais, como a liberdade pessoal em processos penais.

    5. Confiança no Sistema Judiciário: A celeridade contribui para a confiança do público no sistema judiciário, demonstrando que o sistema é capaz de responder de maneira oportuna às necessidades legais.

    A celeridade processual deve, contudo, ser balanceada com a garantia de um processo justo, assegurando que todas as partes envolvidas tenham tempo suficiente para apresentar adequadamente seus argumentos e provas. O objetivo é evitar a justiça “apressada”, que pode comprometer a qualidade das decisões judiciais.

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    Princípio da Celeridade 

    O Princípio da Celeridade, também conhecido como Princípio da Rápida Tramitação, é uma diretriz fundamental no Direito, particularmente no processo judicial. Este princípio visa garantir a rápida resolução de disputas e processos legais, reduzindo atrasos e garantindo que a justiça seja entregue de forma eficiente e oportuna.

    As principais características e objetivos do Princípio da Celeridade incluem:

    1. Redução de Atrasos Processuais: Busca minimizar demoras desnecessárias, promovendo procedimentos judiciais mais rápidos e eficazes.
    2. Eficiência na Administração da Justiça: Incentiva práticas que aumentem a eficiência do sistema judiciário, como o uso de tecnologia e a simplificação de procedimentos.

    3. Acesso à Justiça: Uma tramitação rápida é crucial para garantir que os indivíduos tenham acesso efetivo à justiça, pois atrasos prolongados podem negar de fato esse acesso.

    4. Respeito aos Direitos das Partes: A demora na resolução de casos pode resultar em prejuízos significativos, especialmente em situações onde direitos fundamentais estão em jogo.

    5. Garantia de Justiça e Equidade: A justiça atrasada pode ser percebida como justiça negada. A celeridade ajuda a garantir que as decisões judiciais sejam relevantes e justas.

    O Princípio da Celeridade é especialmente importante em áreas como o Direito Penal, onde a demora pode afetar a liberdade do indivíduo, e no Direito Civil e Trabalhista, onde questões como compensações financeiras e direitos laborais são urgentes. No entanto, é fundamental equilibrar a celeridade com a necessidade de um processo cuidadoso e justo, garantindo que todas as partes tenham oportunidade adequada de apresentar seus casos e que as decisões sejam bem fundamentadas.

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