Influencer Kat Torres é presa suspeita de tráfico humano e charlatanismo

Créditos: Michał Chodyra | iStock

A influencer Katiuscia Torres Soares (34), conhecida como Kat Torres ou Kat A Luz, foi presa preventivamente em Belo Horizonte, na última sexta (18), sob suspeita de manter pessoas em condições análogas à escravidão, tráfico humano e charlatanismo nos EUA, entre outros crimes. A ordem de prisão preventiva (sem prazo) foi decretada pela 5ª Vara Federal de São Paulo. O caso está em segredo de Justiça.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de Minas Gerais informou nesta terça-feira (22) que a influenciadora está presa no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte. Conforme a Folha de São Paulo, Kat estava em um voo com deportados que chegou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Ela deu entrada no sistema penitenciário no último sábado e até a manhã de hoje não havia designado advogados, sendo assistida pela Defensoria Pública de União (DPU).

Créditos: Andrey_Popov / Shutterstock.com

Kat Torres é influenciadora digital e dizia ser guru espiritual. Ela começou a ser investigada depois que parentes e amigos passaram a procurar uma jovem que foi levada para os Estados Unidos para morar com ela. A suposta vítima deletou as redes sociais e aplicativos de mensagens e interrompeu todo contato com a família.

O caso originou um boletim de ocorrência por suspeita de tráfico humano e uma campanha nas redes. Outros relatos semelhantes foram divulgados em uma página na internet e reunidos pela advogada Gladys Pacheco, que representa cerca de 15 pessoas que se apresentam como vítimas de Kat Torres, inclusive a jovem procurada pela família.

Os casos foram enviados para o Ministério Público Federal (MPF), que analisa se apresentará denúncia. “Entre outras coisas, ela pedia dinheiro para resolver, de forma milagrosa e secreta, os problemas dessas vítimas”, explicou Pacheco, que informou que os possíveis atos de Kat podem configurar tráfico de pessoas, tortura, redução a condição análoga à de escravo, favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual, extorsão religiosa e charlatanismo.

Com informações da Folha de São Paulo.


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Família deve ser indenizada por bebê trocado em maternidade

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Em decisão unânime, a 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve entendimento do juiz da 7ª Vara de Fazenda Pública da Capital, que condenou o Estado de São Paulo a indenizar, por danos morais, família que teve bebê trocado em maternidade de hospital público em 1998. A filha que foi trocada, seu pai e sua mãe não-biológicos receberão R$ 100 mil cada um.