A Justiça Federal em Brasília denunciou o ex-presidente Michel Temer por embaraço à investigação – no episódio do encontro dele com o empresário Joesley Batista, no Palácio do Jaburu. Também abriu ação penal contra o Temer pelo crime de organização criminosa no caso conhecido como ‘Quadrilhão do MDB’. O ex-presidente é réu em outras cinco ações penais.
Em 2017, durante o mandato de Temer, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu uma denúncia para os dois crimes. O processo relacionado a Michel Temer, Eliseu Padilha e a Moreira Franco estava suspenso porque não havia sido autorizado pela Câmara dos Deputados.
Em nota, a defesa de Temer diz que “se trata de mais uma acusação nascida da negociata feita entre o ex-Procuradora-Geral da República e notórios e confessos criminosos. Para livrarem-se da responsabilidade pelos tantos crimes que confessam e ainda usufruírem livremente dos bens amealhados, estes, nas palavras de um deles em recente entrevista, entregaram o produto exigido pelo ex-PGR, que era acusar o então Presidente da República. Michel Temer nunca integrou organização criminosa nem obstruiu a justiça, e por isso também essa acusação será desmascarada a seu tempo”.
Notícia produzida com informações do IstoÉ.