Significado de Convenção de Budapeste
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28/01/2024 às 12:17 #332433JuristasMestre
Convenção de Budapeste
A Convenção de Budapeste, oficialmente conhecida como “Convenção sobre o Cibercrime,” é um tratado internacional que visa combater o crime cibernético e a criminalidade relacionada à internet. Ela foi adotada em Budapeste, Hungria, em 2001, sob os auspícios do Conselho da Europa, e entrou em vigor em 2004. A convenção estabelece um conjunto de regras e diretrizes para os países signatários cooperarem no combate ao cibercrime e melhorar a segurança cibernética.
Alguns dos principais objetivos e disposições da Convenção de Budapeste incluem:
- Definições de Cibercrime: A convenção fornece definições claras de diversos tipos de atividades criminosas relacionadas à internet, incluindo acesso não autorizado a sistemas de computador, interceptação ilegal de comunicações, crimes relacionados a conteúdo online, e mais.
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Cooperação Internacional: Ela estabelece procedimentos e mecanismos para a cooperação internacional na investigação e persecução de crimes cibernéticos. Isso inclui a facilitação da troca de informações, provas eletrônicas e extradição de criminosos.
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Responsabilidade de Provedores de Serviços: A convenção aborda a responsabilidade dos provedores de serviços de internet e estabelece regras para a preservação de dados, assistência na identificação de autores de crimes cibernéticos e remoção de conteúdo ilegal.
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Medidas de Segurança Cibernética: Ela incentiva os países a implementar medidas de segurança cibernética para proteger suas infraestruturas críticas e prevenir ataques cibernéticos.
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Proteção dos Direitos Humanos: A convenção destaca a importância de respeitar os direitos humanos na aplicação das leis de combate ao cibercrime, especialmente a privacidade e a liberdade de expressão online.
A Convenção de Budapeste é um dos tratados mais abrangentes no campo do combate ao cibercrime e tem como objetivo principal promover a cooperação internacional e a harmonização das leis nacionais para lidar com as ameaças cibernéticas. Ela é aberta à adesão de países de todo o mundo, e muitos países, tanto dentro quanto fora da Europa, tornaram-se signatários dessa convenção como parte de seus esforços para enfrentar os desafios do cibercrime.
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