O Banco Central anunciou na segunda-feira (7), o nome oficial da versão digital do real, que será chamado de Drex. Apesar de ser considerado um parente do Pix, ele funcionará de maneira distinta e embora ainda não tenha sido lançada oficialmente, a instituição aposta em um sucesso parecido com o do sistema de transferências Pix.
Enquanto o Pix é uma transação, em que a transferência é feita em reais e segue limites de segurança impostos pelo BC e pelas instituições financeiras, o Drex é uma moeda, em que a transferência contará com a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas — o que permitirá transações com valores ainda maiores.
O que é Drex?
Trata-se de uma versão eletrônica do papel-moeda, uma nova forma de dinheiro, que utiliza a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Segundo o Banco Central, cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex.
Apesar de ser a versão digital do real, o Drex não é uma criptomoeda. Ele vai ser um sistema com duas moedas: uma de atacado (a moeda virtual regulada), que será usada para pagamentos entre o BC e instituições financeiras autorizadas, e uma de varejo (que vem sendo chamada de real tokenizado), que será emitida pelo mercado e vai chegar ao consumidor final. Além disso, a principal diferença entre as criptomoedas e o Drex é que ele vai ser regulado.
O Pix não é uma moeda, e sim um meio de pagamento instantâneo. O dinheiro pode ser transferido de uma conta para outra em até dez segundos, a qualquer horário, todos os dias (inclusive feriados e finais de semana). Além de transferências bancárias é possível pagar contas e fazer compras, podendo ser usado por pessoas físicas e jurídicas. Sem limite de transações via Pix no mês.
Com informações do UOL, Banco Central e Agência Brasil.
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