6ª edição do Prêmio é aberta a participação de magistrados, jornalistas, acadêmicos, além de entidades e cidadãos com iniciativas de Direitos Humanos e Cidadania.
A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) lança no próximo dia 7 de agosto a 6ª edição do Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos. Promovida desde 2012, a premiação – que tem o apoio do Tribunal de Jistiça do Amazonas nas ações de divulgação local – busca valorizar e dar visibilidade a iniciativas de estímulo à cidadania, por meio da atuação de magistrados, jornalistas, acadêmicos, entidades e cidadãos em geral.
A premiação está organizado nas categorias “Práticas Humanísticas”, “Trabalhos Acadêmicos”, “Reportagens Jornalísticas” e “Trabalho de Magistrados”. As inscrições poderão ser realizadas entre os dias 7 de agosto e 16 de setembro de 2017, no endereço eletrônico: www.amaerj.org.br/premio.
O prêmio homenageia a memória da juíza do Estado do Rio de Janeiro, Patrícia Acioli, que atuou na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e foi morta, em 2011, em Niterói-RJ, por policiais militares que eram alvos de investigação por envolvimento em práticas de extorsão e homicídios.
Inscrições
Para concorrer na categoria “Práticas Humanísticas”, a entidade ou cidadão com trabalhos desenvolvidos no segmento de Direitos Humanos e Cidadania deverão descrever tal prática realizada de acordo com as orientações da ficha de inscrição no site do prêmio. Na categoria “Trabalhos Acadêmicos”, os graduandos devem, igualmente, preencher a ficha de inscrição no site e anexar, em formato PDF, seu trabalho que deve ser redigido em oito laudas.
Na categoria “Reportagens Jornalísticas”, as matérias deverão versar sobre a temática “Direitos Humanos e Cidadania” e ser anexadas, em formato PDF, junto à ficha de inscrição devidamente preenchida.
Já para concorrer na categoria “Trabalhos dos Magistrados”, os interessados deverão encaminhar, em formato PDF, trabalho versando sobre o mesmo tema “Direitos Humanos e Cidadania”, redigido em oito laudas.
Premiações
Conforme edital, os três primeiros colocados nas categorias “Práticas Humanísticas”, “Trabalhos Acadêmicos” e “Reportagens Jornalísticas” serão premiados, respectivamente, com 15 mil, 10 mil e 5 mil reais. Já a categoria “Trabalhos dos Magistrados” premiará o vencedor com o Troféu Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos e o segundo e terceiro colocados com menções honrosas.
A cerimônia de premiação desta edição do Prêmio está prevista para ocorrer no dia 6 de novembro de 2017, no Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Incentivo
O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Flávio Pascarelli, destacou a importância da iniciativa que dá evidência e presta reconhecimento público a práticas de Direitos Humanos e motivou os magistrados, assim como profissionais da imprensa e acadêmicos do Estado do Amazonas a participarem do Prêmio. “Parabenizo a Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro, na pessoa de sua presidente, Renata Gil de Alcântara, pela proposta do Prêmio que, anualmente, mobiliza a magistratura e vários segmentos da sociedade brasileira a necessária reflexão acerca do tema ‘Direitos Humanos’. Na mesma oportunidade, convido os magistrados, graduandos, jornalistas, entidades e cidadãos amazonenses a conhecerem e aderirem a esta que é uma iniciativa louvável”, afirmou o desembargador Pascarelli.