Resultados da pesquisa para 'banco '

Visualizando 30 resultados - 181 de 210 (de 523 do total)
  • Autor
    Resultados da pesquisa
  • #330642
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Economia de Mercado

    A economia de mercado é um sistema econômico caracterizado principalmente pela liberdade de atuação dos agentes econômicos, como empresas, bancos e prestadores de serviços, com pouca interferência governamental. Este sistema é típico de economias capitalistas e baseia-se em princípios como a propriedade privada, a liberdade de comércio e produção, e a livre concorrência.

    Neste modelo, a maior parte das empresas é privada, e estas definem seu próprio funcionamento e estratégia financeira. A intervenção do Estado geralmente se limita à criação de leis e à fiscalização de seu cumprimento. As decisões sobre o que, como e para quem produzir são determinadas principalmente pelas forças de oferta e demanda, que também influenciam a formação dos preços dos produtos e serviços.

    Algumas das características principais da economia de mercado incluem:

    • Predominância de empresas privadas;
    • Lei da oferta e da procura regulando os preços;
    • Incentivo à inovação e dinamização das empresas;
    • Pouca intervenção do Estado;
    • Liberdade para abertura e funcionamento de empresas.

    A economia de mercado é contraposta ao modelo de economia planificada, onde o controle do comércio é predominantemente estatal. Em países com economia de mercado, como o Brasil e os Estados Unidos, há espaço para empresas estatais, mas estas geralmente estão em setores estratégicos e não dominam o mercado.

    Este modelo econômico pode enfrentar desafios como a formação de monopólios e a desigualdade social, mas também é conhecido por sua capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças nas condições e preferências dos consumidores.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Glossário Eleitoral by Tribunal Superior Eleitoral – TSE

    O Glossário Eleitoral Brasileiro é composto por uma variedade de termos, tanto simples quanto compostos, que trazem conceitos e definições oriundos do campo jurídico-eleitoral do Brasil. Este glossário inclui referências doutrinárias, informações históricas sobre termos relevantes, além de detalhes sobre os sistemas e processos eleitorais do país, complementados por imagens e textos relacionados.

    Este recurso tem como finalidade disseminar informações acerca da Justiça Eleitoral, visando educar tanto os eleitores atuais quanto os futuros sobre a relevância do voto. O objetivo é fomentar a formação de cidadãos mais engajados e participativos na política nacional.

    A organização do glossário foi cuidadosamente planejada, estabelecendo conexões entre os termos através de remissões diretas e cruzadas, facilitando a compreensão e o acesso às informações.

    A

    1. Abstenção eleitoral: Termo usado para definir a não-participação do eleitor no ato de votar. O índice de abstenção eleitoral é calculado como o percentual de eleitores que, tendo direito, não se apresentam às urnas.

    2. Abstenção proibida: Ver Voto obrigatório.

    3. Abuso de autoridade: Ato de autoridade que, embora competente para praticar o ato, excede os limites de suas atribuições ou o pratica com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.

    4. Abuso do poder econômico: Refere-se à utilização excessiva, antes ou durante a campanha eleitoral, de recursos materiais ou humanos que representem valor econômico, buscando beneficiar candidato, partido ou coligação, afetando assim a normalidade e a legitimidade das eleições.

    5. Abuso do poder político: Ocorre quando o detentor do poder usa sua posição para influenciar o eleitor, em detrimento da liberdade de voto.

    6. Ação de impugnação de mandato eletivo: Instrumento jurídico para a cassação de mandato eletivo obtido por meio de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude.

    7. Ação de investigação judicial eleitoral: Tem por objetivo impedir e apurar a prática de atos que possam afetar a igualdade dos candidatos em uma eleição nos casos de abuso do poder econômico, político ou de autoridade e utilização indevida dos meios de comunicação social.

    8. Acesso gratuito ao rádio e TV: Ver Horário gratuito.

    9. Acórdão: Manifestação de um órgão judicial colegiado, que externa um posicionamento argumentado sobre a aplicabilidade de determinado direito a uma situação fática específica.

    10. Adesivo: Plástico, papel ou outro material que apresenta substância adesiva em uma de suas faces.

    11. Agente público: Quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional.

    12. Aliança partidária: Ver Coligação partidária.

    13. Aliciamento de eleitor: Prática adotada por candidato, partido ou correligionários de candidato ou de partido, que consiste na tentativa de convencer o eleitor, utilizando-se de meios ilegais, a votar em candidato ou partido diferente daquele em que naturalmente votaria.

    14. Alistamento eleitoral: É a primeira fase do processo eleitoral, um procedimento administrativo cartorário que compreende a qualificação e a inscrição do eleitor. A qualificação é a prova de que o cidadão satisfaz as exigências legais para exercer o direito de voto, enquanto a inscrição faz com que o mesmo passe a integrar o Cadastro Nacional de Eleitores da Justiça Eleitoral.

    15. Alto-falante: Não foi fornecida uma descrição específica para este termo no glossário.

    16. Amplificador: Não foi fornecida uma descrição específica para este termo no glossário.

    17. Analfabeto: Para efeitos de registro de candidatura, é considerado analfabeto aquele que não passa em um “teste de alfabetização” quando requer seu registro de candidato e não apresenta comprovante de escolaridade.

    18. Apelido eleitoral: O candidato pode usar seu número e nome completo, ou um apelido eleitoral – prenome, sobrenome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual é mais conhecido, desde que não cause dúvida quanto à sua identidade, não atente contra o pudor, nem seja ridículo ou irreverente.

    19. Apuração da eleição: Ato por meio do qual o conteúdo depositado nas urnas convencionais ou digitado nas urnas eletrônicas é conhecido e computado por uma junta eleitoral especialmente designada para este fim. É quando a vontade do eleitorado, manifestada no momento da votação, quanto aos candidatos que deveriam ser eleitos, é conhecida, preservando-se o anonimato do eleitor.

    20. Ata da eleição: É a escritura de todos os fatos ocorridos desde a instalação da junta eleitoral até o encerramento de seus trabalhos. Inclui informações sobre os membros da junta, fiscais, delegados, candidatos presentes, presença do Ministério Público, substituições de membros da junta, recursos interpostos, horários de funcionamento e encerramento dos trabalhos.

    21. Atividade político-partidária: Conjunto de ações desempenhadas em decorrência de vinculação a partido político, como participação em campanhas de candidatos a postos eletivos, exercício de cargos ou funções nos órgãos dos partidos políticos. No Direito brasileiro, é vedada ao juiz e conselheiros de tribunais de contas, sob pena de perda do cargo judiciário.

    22. Autonomia partidária: Refere-se à capacidade de um partido político de se auto-organizar, alterar seus próprios estatutos, e dirigir-se sem intromissões exteriores ou estrangulamentos internos. Inclui o poder de elaborar e alterar estatutos com a participação direta dos membros, observando as regras legais.

    B

    1. Base eleitoral: Distrito (nas eleições municipais), município, região ou zona de influência (nas demais eleições), onde, em cada eleição, o candidato recebe a maioria dos votos necessários para elegê-lo.

    2. Batimento: É o cruzamento, por computador, dos dados constantes dos cadastros eleitorais das circunscrições, com o fim de detectar a duplicidade ou pluralidade de inscrições de um mesmo eleitor.

    3. Biometria: Tecnologia que permite identificar uma pessoa por suas características biológicas únicas, como a impressão digital, a íris, a retina, a voz e o formato do rosto e da mão. Na Justiça Eleitoral, é utilizada na identificação dos eleitores na hora da votação, mediante leitura da impressão digital.

    4. Boca-de-urna: Refere-se à prática de propaganda eleitoral ou pesquisa de opinião pública realizada nas proximidades dos locais de votação no dia da eleição.

    5. Boletim de urna: Documento emitido em cada seção após a conclusão da votação, contendo informações como total de votos por partido e candidato, votos em branco, comparecimento e votos nulos, identificação da seção e zona eleitoral, hora do encerramento da eleição, código interno da urna eletrônica e sequência de caracteres para validação do boletim.

    6. Boletim eleitoral: Ver Revista de Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.

    7. Bônus eleitoral: Documento emitido pelo Ministério da Fazenda, ao portador, em valor correspondente ao total de gastos previstos pelo partido para todas as eleições realizadas no ano de 1994, com a finalidade de comprovação de gastos para dedução do imposto de renda por parte dos doadores de recursos à campanha eleitoral.

    8. Boqueiro: Designa o profissional de pesquisa de opinião pública que indaga dos eleitores, após a votação, o nome do candidato ou partido em que tenham votado. Também se refere ao cabo eleitoral que faz um esforço de convencimento do eleitor nos últimos momentos antes do ato de votar.

    C

    1. Cabala eleitoral: Conjunto de manejos postos em prática pelos cabos eleitorais no intuito de conseguir votos favoráveis ao candidato indicado pelo partido político a que são afiliados.

    2. Cabina eleitoral: Pequeno resguardo, geralmente feito de papelão corrugado ou outro material de baixo custo, dentro do qual o eleitor assinala em sigilo seu voto na cédula oficial de votação ou na urna eletrônica.

    3. Cabina indevassável: Ver Cabina eleitoral.

    4. Cabo eleitoral: Indivíduo encarregado de obter votos para certo partido ou candidato.

    5. Cadastro eleitoral: Banco de dados do sistema de alistamento eleitoral que contém informações sobre o eleitorado brasileiro, inscrito no país e no exterior.

    6. Caderno de folha de votação: Documento emitido pelas secretarias de Informática dos tribunais regionais eleitorais, para as seções eleitorais, em que se relacionam os nomes de seus eleitores.

    7. Cálculo da média: Ver Média.

    8. Calendário eleitoral: Calendário dos trâmites relacionados com a realização de cada eleição de âmbito nacional, emitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    9. Campanha eleitoral: Período que um partido, candidato ou postulante a uma candidatura dedica à promoção de sua legenda, candidatura ou postulação.

    10. Candidato: Aquele que, satisfeitas as condições de elegibilidade e não incorrendo em qualquer situação de inelegibilidade, tem seu registro deferido pela Justiça Eleitoral para participar de um pleito eleitoral.

    11. Candidato avulso: Candidato que postula individualmente o cargo, sem apoio de partido ou inclusão em listas.

    12. Candidato majoritário: Candidato que disputa um cargo de representação majoritária.

    13. Candidato nato: Ver Candidatura nata.

    14. Candidato proporcional: Candidato que disputa um cargo de representação proporcional.

    15. Candidato próprio: Candidato lançado por um partido político, individualmente, ou seja, sem coligação.

    16. Candidatura: Apresentação do candidato ao sufrágio dos eleitores.

    17. Candidatura itinerante: Fraude pela qual o candidato tenta reeleger-se por mais vezes do que é permitido pela Constituição Federal, transferindo o domicílio eleitoral de uma circunscrição eleitoral para outra.

    18. Candidatura nata: Faculdade atribuída aos detentores de mandato de deputado ou vereador, e aos que tenham exercido esses cargos em qualquer período da legislatura que estiver em curso, de terem assegurado o seu registro de candidatura para o mesmo cargo pelo partido a que estejam filiados.

    19. Capacidade eleitoral: Direito de votar e ser votado.

    20. Capacidade eleitoral ativa: Reconhecimento legal da qualidade de eleitor no tocante ao exercício do sufrágio.

    21. Capacidade eleitoral passiva: Susceptibilidade de ser eleito.

    22. Captação ilícita de sufrágio: Ato de um candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública.

    23. Cargo eletivo: Cargo ocupado por titular escolhido, direta ou indiretamente, pelo eleitorado para exercer funções das corporações político-constitucionais.

    24. Cartório eleitoral: Sede do juízo eleitoral, onde funciona a parte administrativa da zona eleitoral e a escrivania eleitoral.

    25. Cédula de votação: Ver Cédula oficial de contingência.

    26. Cédula eleitoral: Papel padronizado e oficial, por meio do qual os eleitores manifestam sua opção por um dos candidatos apresentados pelos partidos durante a campanha eleitoral.

    27. Cédula eleitoral única: Ver Cédula oficial de contingência.

    28. Cédula oficial de contingência: Cédulas eleitorais confeccionadas pela Justiça Eleitoral para uso nas situações em que não seja possível a utilização da urna eletrônica.

    29. Cédula oficial de votação: Ver Cédula oficial de contingência.

    30. Certidão de quitação eleitoral: Documento emitido pelo juiz eleitoral para certificar o cumprimento, pelo eleitor, de suas obrigações legais junto à Justiça Eleitoral.

    31. Chapa eleitoral: Lista de candidatos a uma eleição.

    32. Cidadão: Pessoa investida dos seus direitos políticos e apta a votar e ser votada.

    33. Circunscrição eleitoral: Espaço geográfico onde se trava determinada eleição.

    34. Cláusula de barreira: Norma que nega funcionamento parlamentar ao partido que não tenha alcançado determinado percentual de votos.

    35. Código Eleitoral: Lei Ordinária nº 4.737, de 15 de julho de 1965, que contém normas destinadas a assegurar a organização e o exercício de direitos políticos.

    36. Coeficiente eleitoral: Ver Quociente eleitoral.

    37. Coincidência: Agrupamento de inscrições eleitorais com dados iguais ou semelhantes, podendo se caracterizar como duplicidade (duas) ou pluralidade (mais de duas) inscrições, visando à análise da autoridade judiciária competente.

    38. Cola eleitoral: Prerrogativa do eleitor de levar, para dentro da cabina eleitoral, por escrito, o número e o nome dos candidatos nos quais pretende votar.

    39. Colégio eleitoral: Conjunto de eleitores de determinada circunscrição ou parte dela.

    40. Coletor eletrônico de votos: Ver Urna eletrônica.

    41. Coligação branca: Termo utilizado para descrever a situação em que um partido não coligado ou seus candidatos fazem campanha eleitoral em favor de candidato ou pré-candidato de outro partido político ou coligação.

    42. Coligação eleitoral: Ver Coligação partidária.

    43. Coligação partidária: União de dois ou mais partidos com vistas na apresentação conjunta de candidatos a determinada eleição.

    44. Comício: Reunião política, partidária e eleitoral, quase sempre festiva, para ouvir os discursos de candidatos às eleições majoritárias ou proporcionais.

    45. Comício eletrônico: Ver Palanque eletrônico.

    46. Comitê eleitoral: Local ou locais onde se centralizam e se organizam as atividades eleitorais dos candidatos durante o período eleitoral.

    47. Comitê financeiro: Grupo de pessoas formalmente constituído e registrado na Justiça Eleitoral, responsável pela arrecadação, aplicação, contabilização e pela prestação de contas da campanha eleitoral.

    48. Compra de votos: Ver Captação ilícita de sufrágio.

    49. Condição de elegibilidade: Conjunto de condições pessoais e constitucionais necessárias à habilitação do cidadão para pleitear determinados mandatos políticos, mediante eleição popular.

    50. Consulta: Tipo de processo em que o Tribunal Superior Eleitoral e os tribunais regionais eleitorais respondem a questionamentos formulados em tese por pessoas legitimadas sobre matéria eleitoral.

    51. Consulta popular: Manifestação da vontade do eleitorado, por meio de voto, em plebiscito ou referendo.

    52. Contagem de votos: Ver Apuração da eleição.

    53. Contaminação da chapa: Situação em que o indeferimento, cancelamento ou cassação do registro, diploma ou mandato do eleito ao cargo de titular em eleição majoritária atinge também a situação jurídica do vice ou suplente com ele registrado.

    54. Convenção partidária: Reunião dos filiados a um partido para deliberação de assuntos de interesse da agremiação.

    55. Corregedor regional eleitoral: Magistrado eleito pelo Tribunal Regional Eleitoral entre os desembargadores do Tribunal de Justiça que compõem o colegiado como membros efetivos, para exercício das funções e atribuições fixadas pela Res.-TSE nº 7.651.

    56. Corregedor-geral da Justiça Eleitoral: Magistrado eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral entre os ministros do Superior Tribunal de Justiça que compõem o Colegiado como membros efetivos, para exercício das funções e atribuições fixadas pela Res.-TSE nº 7.651.

    57. Corregedoria Regional Eleitoral: Órgão do tribunal regional eleitoral ao qual incumbe a fiscalização da regularidade dos serviços eleitorais no âmbito da respectiva circunscrição.

    58. Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral: Órgão criado com o Código Eleitoral de 1965, no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral, com a finalidade de fiscalizar a regularidade dos serviços eleitorais em todo o país.

    59. Correição eleitoral: Função administrativa que compõe a órbita das atribuições do corregedor, por força da qual lhe compete verificar a existência de erros, abusos ou irregularidades na prestação de serviços eleitorais.

    60. Crime eleitoral: Condutas delituosas levadas a efeito durante o processo eleitoral que atingem ou maculam a liberdade do direito de sufrágio ou os serviços e desenvolvimento das atividades eleitorais.

    61. Curral eleitoral: Lugar para onde se transportam e onde permanecem os eleitores, em dia da eleição, a fim de exercer sobre eles estrito controle os chefes políticos e cabos eleitorais.

    D

    1. Debate Eleitoral: O debate eleitoral é uma discussão focada em temas eleitorais ou políticos, onde candidatos de eleições majoritárias ou proporcionais expõem e confrontam suas ideias, projetos e programas partidários. O objetivo é atrair a atenção e o apoio dos eleitores. A Lei nº 9.504/97 regula a realização desses debates em emissoras de rádio e televisão durante o período eleitoral, assegurando a igualdade de oportunidades entre os candidatos.

    2. Degola: Na Primeira República do Brasil, “degola” era o termo usado para descrever a rejeição e consequente não-diplomação de candidatos eleitos, segundo a opinião pública, pelas comissões de reconhecimento do Senado e da Câmara de Deputados. Essa expressão, originária da política violenta do Rio Grande do Sul, foi adaptada para descrever as fraudes no reconhecimento de diplomas no Congresso.

    3. Delegado de Partido: Um delegado de partido é um indivíduo designado pelo partido e oficializado junto à Justiça Eleitoral para representar os interesses do partido. Conforme a Lei nº 9.096/95, os delegados podem atuar em diferentes níveis: nacional, estadual e municipal, com responsabilidades específicas em cada esfera.

    4. Democracia: Democracia é o sistema de governo onde o povo exerce sua soberania de maneira direta ou indireta, formando uma sociedade livre com predominância da influência popular no governo. A palavra vem do grego “demos” (povo) e “kratos” (poder).

    5. Desincompatibilização: Desincompatibilização é o processo pelo qual um pré-candidato se afasta de seu cargo ou função para evitar inelegibilidade, conforme estipulado pela legislação eleitoral. O afastamento pode ser temporário ou definitivo, dependendo do caso.

    6. Despesas de Campanha Eleitoral: Veja “Gastos Eleitorais”.

    7. Diploma: Após a eleição, com os votos contados e os eleitos identificados, a Justiça Eleitoral emite um diploma que certifica a legitimidade do eleito para assumir o cargo. O documento é assinado pela autoridade competente e inclui informações essenciais sobre o candidato e o cargo.

    8. Diplomação: A diplomação é o ato formal pelo qual a Justiça Eleitoral reconhece os eleitos e suplentes, entregando-lhes o diploma assinado. Este ato habilita os eleitos a assumirem seus mandatos, mesmo que haja recursos pendentes questionando a diplomação.

    9. Direito de Antena: Veja “Horário Gratuito”.

    10. Direito de Resposta: O direito de resposta é garantido a quem foi alvo de publicações falsas ou inverídicas em meios de comunicação, permitindo a retificação das informações ou a contestação de críticas e notícias falsas, sem custos, no mesmo veículo de comunicação.

    11. Direito Eleitoral: O Direito Eleitoral é um ramo do direito público que regula a participação popular na formação do governo em regimes representativos modernos. Ele abrange um conjunto de normas que organizam o regime eleitoral, definindo como os eleitores participam no sistema político, estabelecendo direitos e deveres dos cidadãos, e regulando os procedimentos e processos eleitorais, incluindo aspectos penais eleitorais.

    12. Direito Político Ativo. O direito político ativo se refere ao direito de votar, seja na escolha de representantes ou na decisão sobre atos governamentais por meio de plebiscitos ou referendos. Esse direito implica a capacidade ativa do cidadão no processo eleitoral.

    13. Direito Político Negativo: O direito político negativo é o oposto do direito político ativo, limitando ou suspendendo a participação de um indivíduo no processo eleitoral, seja como eleitor ou candidato. Inclui normas que proíbem o alistamento eleitoral e o voto, ou que retiram temporária ou permanentemente o direito de votar e ser votado.

    14. Direito Político Passivo: Este direito abrange as normas que regulam a participação do indivíduo na política como candidato a cargos eletivos ou mesmo após ser eleito.

    15. Direito Político Positivo: Engloba as normas que permitem a participação no processo eleitoral, tanto como eleitor quanto como candidato.

    16. Direitos Políticos: Os direitos políticos são um conjunto de direitos que permitem ao cidadão participar ativamente do governo, seja por meio do voto, ocupação de cargos públicos, ou uso de outros instrumentos constitucionais e legais. Incluem o direito de votar em eleições, plebiscitos e referendos, apresentar projetos de lei de iniciativa popular e propor ações populares.

    17. Disputa Eleitoral: Veja “Eleição”.

    18. Domicílio Eleitoral: O domicílio eleitoral é o local de residência ou moradia do requerente à inscrição eleitoral, ou, conforme jurisprudência do TSE, o local onde o interessado mantém vínculos significativos. Para candidatar-se a um cargo eletivo, além de outras exigências legais, o candidato deve ter domicílio eleitoral na circunscrição pela qual deseja concorrer.

    #330581
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    CPF

    O CPF, sigla para Cadastro de Pessoas Físicas, é um banco de dados gerenciado pela Receita Federal do Brasil. Ele armazena informações cadastrais de contribuintes que são obrigados a se inscrever no CPF, assim como de cidadãos que se inscrevem voluntariamente. Este cadastro é essencial para diversas atividades no país, como operações imobiliárias, possuir contas bancárias, operar no mercado financeiro, entre outros.

    Cada pessoa pode se inscrever apenas uma vez no CPF, o que significa que o número do CPF é único e definitivo para cada indivíduo. O número do CPF é composto por onze dígitos, sendo os oito primeiros aleatoriamente designados no momento da inscrição, o nono dígito indica a região fiscal responsável pela inscrição, e os dois últimos são dígitos verificadores calculados por um algoritmo específico.

    O formato padrão do número do CPF é o agrupamento dos nove primeiros dígitos em três conjuntos de três dígitos, separados por um ponto, seguidos de um hífen e dos dois últimos dígitos verificadores. Por exemplo, um CPF com o número 12345678909 é formatado como 123.456.789-09.

    #330526
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Título Eleitoral 

    O título eleitoral é um documento oficial que habilita um cidadão a participar do processo eleitoral em seu país, normalmente emitido pela autoridade eleitoral competente. Este documento serve como prova de que o indivíduo está registrado e qualificado para votar. As características específicas do título eleitoral podem variar de país para país, mas geralmente incluem informações como:

    1. Identificação do Eleitor: Nome, data de nascimento e, em alguns casos, fotografia.
    2. Número de Registro: Um número único atribuído ao eleitor no cadastro eleitoral.
    3. Informações de Votação: Local de votação, zona eleitoral e, às vezes, a seção eleitoral.
    4. Códigos de Segurança: Elementos que ajudam a prevenir falsificações ou duplicações.

    O título eleitoral é um componente importante do sistema democrático, pois assegura que apenas indivíduos elegíveis e registrados possam votar, contribuindo para a integridade e eficácia do processo eleitoral. Além de ser utilizado nas eleições, em alguns países, o título eleitoral pode também ser requisitado para outras finalidades civis, como abrir conta em banco ou solicitar passaporte.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre

    VGBL é a sigla para “Vida Gerador de Benefício Livre”. Trata-se de um tipo de plano de previdência privada oferecido por instituições financeiras, como bancos e seguradoras, no Brasil. O VGBL é uma opção de investimento de longo prazo que permite que os indivíduos acumulem recursos financeiros para o futuro, principalmente para a aposentadoria.

    A principal característica do VGBL é a flexibilidade. Diferentemente do PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), outro tipo de plano de previdência privada, o VGBL não oferece benefícios fiscais relacionados à dedução de imposto de renda na contribuição. No entanto, ele é mais vantajoso para pessoas que fazem a Declaração de Imposto de Renda no modelo simplificado.

    A seguir estão algumas características importantes do VGBL:

    1. Contribuições: Os indivíduos fazem contribuições regulares ou esporádicas para o plano, que são investidas pela instituição financeira. Essas contribuições são usadas para acumular recursos ao longo do tempo.
    2. Rentabilidade: O dinheiro investido no VGBL é aplicado em fundos de investimento ou produtos financeiros, o que significa que a rentabilidade depende do desempenho desses investimentos. Os ganhos obtidos ao longo do tempo são incorporados ao valor acumulado.

    3. Resgate: Geralmente, o VGBL permite o resgate do valor acumulado a qualquer momento, sujeito a eventuais impostos sobre os ganhos. Isso o torna flexível para emergências financeiras, embora seja recomendado manter o plano a longo prazo para o benefício da aposentadoria.

    4. Beneficiários: O titular do VGBL pode escolher beneficiários para receber os recursos em caso de falecimento do titular. Essa é uma característica que pode beneficiar herdeiros ou dependentes financeiros.

    5. Tributação: Os rendimentos do VGBL são tributados apenas no momento do resgate, com uma alíquota progressiva que varia de acordo com o tempo de acumulação. Quanto mais tempo o dinheiro permanecer investido, menor será a alíquota.

    O VGBL é uma opção para quem deseja complementar a previdência pública (INSS) e criar uma reserva financeira para o futuro. É importante entender os termos e condições específicos do contrato do VGBL e considerar suas implicações fiscais antes de investir. Recomenda-se consultar um profissional financeiro ou especialista em previdência privada para obter orientação adequada com base em suas necessidades e objetivos individuais.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre

    PGBL é a sigla para “Plano Gerador de Benefício Livre”. Trata-se de um tipo de plano de previdência privada oferecido por instituições financeiras, como bancos e seguradoras, no Brasil. O PGBL é uma opção de investimento de longo prazo que permite que os indivíduos acumulem recursos financeiros para o futuro, principalmente para a aposentadoria.

    Uma característica importante do PGBL é o benefício fiscal que oferece aos contribuintes que fazem a Declaração de Imposto de Renda no modelo completo. As contribuições feitas ao PGBL podem ser deduzidas da base de cálculo do imposto de renda, o que proporciona um benefício fiscal imediato para o contribuinte, reduzindo o valor do imposto devido no ano de contribuição.

    Aqui estão algumas características importantes do PGBL:

    1. Contribuições Dedutíveis: As contribuições feitas ao PGBL são dedutíveis do imposto de renda, até um limite de 12% da renda bruta tributável do contribuinte. Isso significa que o valor investido no PGBL pode ser subtraído do cálculo do imposto devido no ano em que foi investido.
    2. Rentabilidade: O dinheiro investido no PGBL é aplicado em fundos de investimento ou produtos financeiros, o que significa que a rentabilidade depende do desempenho desses investimentos. Os ganhos obtidos ao longo do tempo são incorporados ao valor acumulado.

    3. Resgate: O resgate do valor acumulado no PGBL é geralmente feito na forma de renda mensal ou pagamento único, e é tributado de acordo com a tabela regressiva do imposto de renda. É recomendado manter o plano a longo prazo para aproveitar os benefícios fiscais.

    4. Beneficiários: O titular do PGBL pode escolher beneficiários para receber os recursos em caso de falecimento do titular. Essa é uma característica que pode beneficiar herdeiros ou dependentes financeiros.

    5. Tributação: Os rendimentos do PGBL são tributados no momento do resgate, e a alíquota varia de acordo com o tempo de acumulação. Quanto mais tempo o dinheiro permanecer investido, menor será a alíquota.

    O PGBL é uma opção para quem deseja complementar a previdência pública (INSS) e criar uma reserva financeira para o futuro, aproveitando os benefícios fiscais oferecidos. É importante entender os termos e condições específicos do contrato do PGBL e considerar suas implicações fiscais antes de investir. Recomenda-se consultar um profissional financeiro ou especialista em previdência privada para obter orientação adequada com base em suas necessidades e objetivos individuais.

    #330422
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Euro

    O “euro” (símbolo: €) é a moeda oficial utilizada em grande parte da União Europeia (UE) e em alguns outros países europeus. Foi introduzido em 1999 como uma moeda eletrônica e, posteriormente, em 2002, como moeda física, substituindo as antigas moedas nacionais dos países que aderiram à zona do euro.

    Alguns pontos-chave sobre o euro incluem:

    1. Países que Utilizam o Euro: Atualmente, 19 dos 27 países membros da União Europeia usam o euro como moeda oficial. Esses países são conhecidos como “países da zona do euro”. Além disso, outros países europeus não pertencentes à UE também adotaram o euro como moeda oficial ou a ele estão vinculados de alguma forma.
    2. Banco Central Europeu: O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela política monetária do euro e pela emissão da moeda. Ele atua como o banco central da zona do euro.

    3. Cédulas e Moedas: O euro está disponível em diferentes denominações de cédulas e moedas. As cédulas são emitidas em valores de €5, €10, €20, €50, €100, €200 e €500, enquanto as moedas estão disponíveis em valores de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos, bem como €1 e €2.

    4. Taxas de Câmbio: O valor do euro em relação a outras moedas varia constantemente devido às flutuações do mercado de câmbio. As taxas de câmbio podem afetar o poder de compra de indivíduos e empresas que lidam com o euro em transações internacionais.

    5. Reserva de Moeda Global: O euro é uma das principais moedas de reserva no mundo, juntamente com o dólar dos Estados Unidos. Isso significa que é amplamente utilizado em transações internacionais e como reserva de valor por governos e instituições financeiras.

    6. Símbolo do Euro: O símbolo do euro (€) foi projetado para representar as letras “E” e “C” (referentes a “Europe Central”) sobrepostas.

    O euro desempenha um papel significativo na economia global e é uma parte importante das finanças e do comércio internacionais. É amplamente aceito em transações comerciais e financeiras em todo o continente europeu, facilitando o comércio e a integração econômica entre os países que o adotaram.

    #330416
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Dólar Norte-americano 

    O “dólar norte-americano” (símbolo: $, código: USD) é a moeda oficial dos Estados Unidos da América e é amplamente utilizada em todo o mundo como uma das principais moedas de reserva e de referência em transações financeiras internacionais. O dólar norte-americano é a moeda mais utilizada globalmente, tanto em comércio internacional quanto em mercados financeiros.

    Aqui estão algumas informações importantes sobre o dólar norte-americano:

    1. Papel de Moeda: O dólar norte-americano está disponível em forma de cédulas e moedas, com cédulas emitidas em valores de $1, $5, $10, $20, $50 e $100, e moedas em denominações de 1 centavo (penny), 5 centavos (nickel), 10 centavos (dime), 25 centavos (quarter), além de moedas de $1 (conhecidas como “Susan B. Anthony” ou “dólar de ouro”).
    2. Reserva de Moeda Global: O dólar norte-americano é uma das principais moedas de reserva do mundo, sendo amplamente mantido por governos e instituições financeiras em suas reservas cambiais. Isso significa que é uma moeda confiável usada em transações internacionais e como ativo de reserva.

    3. Moeda de Referência: O dólar é frequentemente usado como moeda de referência em contratos e acordos comerciais internacionais, além de ser a moeda usada em várias commodities, como petróleo e ouro, em transações globais.

    4. Federal Reserve: O sistema monetário e a política monetária dos Estados Unidos são controlados pelo Federal Reserve, também conhecido como o banco central dos EUA. O Federal Reserve tem autoridade para emitir moeda e regular a oferta monetária.

    5. Taxa de Câmbio: A taxa de câmbio do dólar em relação a outras moedas varia diariamente devido às flutuações do mercado de câmbio. Essas taxas de câmbio podem afetar o comércio internacional, as viagens e os investimentos.

    6. Símbolo do Dólar: O símbolo do dólar ($) é usado para representar o dólar norte-americano e é derivado da abreviação da palavra “peso” em espanhol, que foi usada no início da colonização das Américas.

    O dólar norte-americano desempenha um papel central na economia global e é uma moeda amplamente aceita e reconhecida em transações em todo o mundo. A estabilidade econômica dos Estados Unidos e a liquidez do dólar contribuem para sua posição dominante nos mercados financeiros e comerciais internacionais.

    #330415
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Federal Reserve – FED

    O “Federal Reserve,” frequentemente abreviado como “Fed,” é o banco central dos Estados Unidos da América. O Federal Reserve é uma instituição financeira independente e autônoma criada pelo Congresso dos Estados Unidos em 1913 para desempenhar várias funções críticas na economia dos EUA, incluindo o controle da política monetária e a supervisão do sistema bancário.

    As principais funções e responsabilidades do Federal Reserve incluem:

    1. Política Monetária: O Fed é responsável por formular e implementar a política monetária dos Estados Unidos. Isso inclui tomar decisões sobre a taxa de juros de referência (conhecida como “taxa de fundos federais”) e a compra ou venda de títulos do governo para influenciar a oferta de dinheiro na economia. O objetivo principal da política monetária é manter a estabilidade de preços e promover o pleno emprego.
    2. Supervisão Bancária: O Fed supervisiona e regula as instituições financeiras nos Estados Unidos, incluindo bancos comerciais, instituições de poupança e empréstimo, e bancos de investimento. Ele visa garantir a segurança e a solidez do sistema bancário.

    3. Emissão de Moeda: O Federal Reserve é o único órgão autorizado a emitir moeda física dos Estados Unidos, incluindo notas de dólar. Ele também supervisiona e gerencia a circulação e destruição de moeda.

    4. Estabilidade Financeira: O Fed desempenha um papel importante na promoção da estabilidade financeira dos EUA, monitorando riscos sistêmicos no sistema financeiro e tomando medidas para evitar crises financeiras.

    5. Função de “Banco dos Bancos”: O Fed atua como o “banco dos bancos”, fornecendo serviços bancários a instituições financeiras, como depósitos, empréstimos de curto prazo e compensação de pagamentos.

    6. Pesquisa e Análise Econômica: O Fed conduz pesquisas econômicas e coleta dados para monitorar o estado da economia dos EUA. Essa análise é usada para informar as decisões de política monetária.

    7. Participação em Órgãos Internacionais: O Federal Reserve representa os Estados Unidos em várias organizações financeiras e de bancos centrais internacionais, como o Banco de Compensações Internacionais (BIS) e o Grupo dos Trinta.

    O Federal Reserve é composto por 12 bancos regionais (Reservas Federais), cada um responsável por uma região específica dos Estados Unidos. O Conselho de Governadores, com sede em Washington, D.C., lidera a instituição e é composto por sete membros nomeados pelo presidente dos Estados Unidos e confirmados pelo Senado.

    O Federal Reserve desempenha um papel crucial na estabilidade econômica dos Estados Unidos, influenciando as condições financeiras, o crédito, o emprego e a inflação. Suas decisões de política monetária têm impacto não apenas nos Estados Unidos, mas também em toda a economia global devido à posição dominante do dólar norte-americano nos mercados financeiros internacionais.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Banco Central Europeu – BCE

    O “Banco Central Europeu” (BCE), em inglês European Central Bank (ECB), é a instituição responsável por implementar a política monetária para a zona do euro, que é uma área de países europeus que adotaram o euro como sua moeda oficial. O BCE é uma das principais instituições financeiras da União Europeia (UE) e desempenha um papel central na estabilidade financeira e econômica da zona do euro.

    Aqui estão algumas informações importantes sobre o Banco Central Europeu:

    1. Missão Principal: O BCE tem como principal objetivo manter a estabilidade de preços na zona do euro. Isso significa controlar a inflação e evitar flutuações abruptas nos preços, garantindo que o poder de compra da moeda seja preservado.
    2. Política Monetária: O BCE é responsável por formular e implementar a política monetária da zona do euro. Isso inclui a definição das taxas de juros de referência, a realização de operações de mercado aberto (compra e venda de títulos) e outras medidas para controlar a oferta de dinheiro na economia.

    3. Emissão de Moeda: O BCE é a autoridade responsável pela emissão de notas de euro. As notas de euro têm um design comum, independentemente do país em que são emitidas.

    4. Supervisão Bancária: O BCE também desempenha um papel na supervisão bancária. Ele é responsável por supervisionar os maiores bancos da zona do euro para garantir a estabilidade financeira e a segurança do sistema bancário.

    5. Participação em Órgãos Internacionais: O BCE representa a zona do euro em organizações financeiras internacionais e colabora com outros bancos centrais em todo o mundo para promover a estabilidade financeira global.

    6. Independência: O BCE é uma instituição independente, o que significa que não é influenciado por governos nacionais. Essa independência visa garantir que as decisões de política monetária sejam tomadas com base em considerações econômicas e não políticas.

    O BCE é liderado pelo Presidente do BCE, que é apoiado por um Conselho Executivo e um Conselho Geral. Os membros desses órgãos são nomeados pelos Estados-Membros da zona do euro.

    O Banco Central Europeu desempenha um papel fundamental na coordenação das políticas monetárias dos países da zona do euro, ajudando a garantir a estabilidade financeira e econômica da região. Suas ações e decisões têm impacto nas condições financeiras e econômicas de todos os países que adotaram o euro como moeda oficial.

    #330412
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Papel-Moeda

    O “papel-moeda” refere-se a cédulas de papel ou notas bancárias que são emitidas por uma autoridade monetária, como um banco central ou governo, para serem usadas como forma de dinheiro em uma economia. O papel-moeda é uma representação física da moeda e é uma das principais formas de dinheiro em circulação.

    Aqui estão algumas características e informações importantes sobre o papel-moeda:

    1. Valor Monetário: Cada nota de papel-moeda tem um valor monetário específico impresso nela, geralmente indicado em unidades da moeda nacional do país. Por exemplo, uma nota de US$ 20 representa vinte dólares americanos.
    2. Denominações Diferentes: Em muitos sistemas monetários, há várias denominações de papel-moeda em circulação, variando em valor, desde pequenas quantias até notas de maior valor.

    3. Design e Segurança: As notas de papel-moeda geralmente apresentam um design elaborado com imagens, símbolos nacionais e elementos de segurança incorporados, como marcas d’água, hologramas, tintas especiais e números de série únicos. Isso ajuda a dificultar a falsificação.

    4. Substituição de Moedas Metálicas: O papel-moeda muitas vezes substitui a necessidade de carregar moedas metálicas (moedas) para transações diárias de maior valor.

    5. Legislação e Emissão: A emissão e regulamentação de papel-moeda são geralmente definidas por leis e regulamentos governamentais. O banco central ou a autoridade monetária de um país é geralmente responsável pela impressão e distribuição do papel-moeda.

    6. Meio de Troca: O papel-moeda é usado como um meio de troca para facilitar transações econômicas, incluindo compras de bens e serviços.

    7. Reserva de Valor: Além de ser um meio de troca, o papel-moeda também pode servir como uma reserva de valor, permitindo que as pessoas economizem dinheiro em forma de notas físicas.

    8. Desgaste e Substituição: Notas de papel-moeda podem se desgastar ao longo do tempo devido ao uso frequente. Em muitos países, as notas desgastadas são retiradas de circulação e substituídas por novas notas.

    É importante observar que, embora o papel-moeda seja uma forma física de dinheiro, cada vez mais as transações financeiras estão se tornando digitais, com o uso de cartões de débito, crédito e transações eletrônicas. No entanto, o papel-moeda ainda desempenha um papel significativo nas transações cotidianas em muitos países ao redor do mundo.

    #330411
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Valor Monetário 

    O “valor monetário” se refere ao valor ou preço de uma moeda específica em termos de outra moeda ou bens e serviços. É a quantidade de dinheiro que uma unidade da moeda em questão representa e pode ser expressa numericamente. O valor monetário é uma medida da capacidade de compra ou poder de compra de uma moeda em relação a outros bens, serviços ou moedas.

    Por exemplo, se você tem uma nota de US$ 20, o valor monetário dessa nota é de vinte dólares americanos. Isso significa que você pode usar essa nota de US$ 20 para comprar bens ou serviços no valor de US$ 20. O valor monetário de uma moeda pode flutuar ao longo do tempo devido a fatores econômicos, como inflação, taxas de câmbio e mudanças na oferta e demanda.

    O valor monetário é uma parte fundamental da economia e das transações comerciais, pois determina quanto uma moeda pode comprar e qual é o seu poder de troca em relação a outras moedas. As taxas de câmbio, que indicam a taxa de conversão entre duas moedas diferentes, são usadas para determinar o valor monetário de uma moeda em relação a outra.

    Em resumo, o valor monetário é o valor expresso em termos de moeda de uma determinada quantia de dinheiro, e ele desempenha um papel crucial nas finanças pessoais, no comércio internacional e nas políticas monetárias dos governos e bancos centrais.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    In re ipsa

    dona de cão da raça Shih Tzu será indenizada por danos morais e materiais
    Créditos: allanswart / iStock

    No âmbito jurídico brasileiro, a norma geral exige que o lesado comprove os danos para fundamentar a decisão judicial de indenizar. No entanto, existem situações excepcionais onde se reconhecem os chamados danos in re ipsa, em que o prejuízo é presumido e, portanto, dispensa comprovação.

    Essa presunção de dano – seja ele material ou moral – representa uma vantagem para a parte prejudicada e um desafio para a parte causadora do dano, pois isso implica na eliminação da necessidade de prova nessa fase do processo.

    Com o passar do tempo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já identificou várias circunstâncias em que se aplica o dano in re ipsa, e segue avaliando diariamente casos variados para determinar a possibilidade ou não de presumir a existência do dano.

    Neste contexto, dois novos recursos repetitivos serão julgados sobre este tema. No Tema 1.096, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça – STJ decidirá “se a conduta de frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente configura ato de improbidade que causa dano presumido ao erário (in re ipsa)”.

    Por outro lado, no Tema 1.156, a Segunda Seção determinará “se o atraso na prestação de serviços bancários, ultrapassando o limite de tempo estabelecido por legislação específica, constitui dano moral individual in re ipsa, passível de gerar indenização ao consumidor”.

    Indenização por Dano Moral em Caso de Alimento Contaminado com Corpo Estranho

    Em 2021, a Segunda Seção do STJ – Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o REsp 1.899.304, unificou a jurisprudência das turmas de direito privado e estabeleceu que a ingestão efetiva do alimento contaminado por corpo estranho – ou do próprio corpo estranho – não é essencial para a configuração do dano moral. Isso se deve ao fato de que a aquisição do produto insalubre já representa uma potencial lesão ao consumidor.

    Segundo a ministra do Superior Tribunal de Justiça – STJ, Nancy Andrighi, relatora do recurso especial, a diferenciação entre os casos de ingestão ou não do alimento contaminado pelo consumidor, assim como a ingestão do corpo estranho em si, é extremamente relevante para definir o valor da indenização. Contudo, essa diferenciação não influencia na determinação inicial da existência do dano moral.

    No caso específico julgado, um consumidor solicitou indenização de uma empresa processadora de arroz e do supermercado que comercializou o produto, devido à presença de fungos, insetos e ácaros na embalagem. Os ministros modificaram a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), restabelecendo a sentença original que havia fixado o valor do dano moral em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

    Indenização por Uso Indevido de Marca Não Exige Comprovação de Dano Material ou Moral

    A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça – STJ reconhece que, em casos de violação de marca, é cabível a reparação tanto por danos patrimoniais, cujo valor será definido na fase de liquidação da sentença, quanto por danos extrapatrimoniais, independentemente da necessidade de demonstrar efetivamente o prejuízo material ou o impacto moral decorrente do uso ilícito.

    Nesse contexto, a Quarta Turma, ao julgar o REsp 1.507.920, confirmou a indenização de R$ 15 mil por danos morais à empresa Sonharte Brasil, condenada por utilizar indevidamente a marca de uma empresa concorrente, a Sonhart.

    As instâncias inferiores identificaram que a Sonharte utilizou a expressão para promover seus serviços e produtos, apesar da notória semelhança com a marca da concorrente, e concluíram que isso configurou uma violação aos direitos de propriedade intelectual da Sonhart.

    A ministra Isabel Gallotti, relatora do caso, apontou a existência de concorrência desleal e aproveitamento parasitário, visto que a Sonharte comercializou produtos sob um nome “praticamente idêntico” ao registrado pela Sonhart, atuando no mesmo segmento de mercado, de maneira a confundir os consumidores.

    Indenização por Danos Morais em Casos de Violência Doméstica Contra a Mulher

    Em situações de violência doméstica e familiar contra a mulher, é admissível a determinação de um valor mínimo de indenização por danos morais. Isso pode ocorrer desde que haja um pedido explícito por parte da acusação ou da vítima, mesmo que o montante não seja especificado, e não é necessária a produção de provas adicionais.

    Essa diretriz foi estabelecida pela Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça – STJ no julgamento de um recurso repetitivo (Tema 983). Em um dos casos emblemáticos dessa controvérsia, o colegiado restituiu a sentença que condenou um ex-companheiro ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a título de indenização por danos morais. Conforme os registros do processo, ele agrediu a vítima com um tapa no rosto, forte o suficiente para derrubá-la, e em seguida a atropelou com seu carro.

    O ministro Rogerio Schietti Cruz, relator do caso, explicou que, no contexto da reparação por danos morais, a Lei Maria da Penha, reforçada pela Lei 11.719/2008 que modificou o Código de Processo Penal – CPP, permite que a justiça criminal decida sobre o valor da indenização. Esse valor, “relacionado à dor, ao sofrimento e à humilhação da vítima, de difícil mensuração, deriva da própria prática criminosa experimentada”.

    Para o ministro, não se justifica a exigência de provas adicionais sobre o dano psicológico, o nível de humilhação ou a redução da autoestima, “pois a própria ação criminosa do agressor já carrega em si desonra, descrédito e desrespeito à dignidade e ao valor da mulher como pessoa”.

    Ele também argumenta que a dispensa de prova dos danos morais nesses casos é justificada pela necessidade de efetivar, com base no processo já existente,  “o atendimento integral à mulher em situação de violência doméstica, de sorte a reduzir sua revitimização e as possibilidades de violência institucional, consubstanciadas em sucessivas oitivas e pleitos perante juízos diversos”.

    Negativa Injustificada de Cobertura Médica Emergencial por Plano de Saúde e Indenização por Danos Morais

    As turmas de direito privado do Superior Tribunal de Justiça – STJ consolidaram o entendimento de que a negativa injustificada de cobertura de tratamento médico emergencial por parte de operadoras de plano de saúde justifica a compensação por danos morais. Isso se deve ao agravamento da angústia e do sofrimento psicológico do beneficiário, configurando assim o dano moral in re ipsa.

    Com base nessa orientação, a Terceira Turma, ao julgar o REsp 1.839.506, decidiu modificar uma decisão que havia negado indenização a um paciente. O tratamento quimioterápico ocular, prescrito por seu médico, não foi autorizado pelo plano de saúde, sob a alegação de que não atendia aos critérios da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para cobertura do exame e do tratamento requeridos.

    O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) havia entendido que não caberia indenização por danos morais, apesar de reconhecer que a recusa do tratamento foi indevida.

    O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, relator do caso, ressaltou que, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça – STJ, em certas circunstâncias, pode haver dúvida razoável na interpretação de cláusulas contratuais. Nesses casos, a atitude da operadora em restringir a cobertura, sem violar deveres contratuais como a boa-fé, não é considerada ilegítima ou injusta, o que descartaria a compensação por danos morais.

    No entanto, ele observou que a situação em análise não envolvia interpretação de cláusula contratual, mas sim um abuso da operadora na recusa da cobertura. Dessa forma, o colegiado entendeu que era apropriado conceder a indenização por danos morais ao paciente.

    Dano Moral Presumido em Caso de Agressão a Criança

    Em 2017, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça – STJ, no julgamento do REsp 1.642.318, determinou que para reconhecer o dano moral sofrido por uma criança vítima de agressão, não é necessário reexaminar as provas do processo – algo inviável em recursos especiais. Basta comprovar que o ato de agressão ocorreu.

    Os ministros negaram o recurso especial interposto por uma mulher obrigada a indenizar em R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, devido a agressões verbais e físicas contra uma criança de dez anos, que havia se desentendido com sua filha na escola.

    A ministra Nancy Andrighi, relatora do caso, afirmou que “a sensibilidade ético-social do homem comum, na hipótese, permite concluir que os sentimentos de inferioridade, dor e submissão sofridos por quem é agredido injustamente, verbal ou fisicamente, são elementos caracterizadores da espécie do dano moral in re ipsa“.

    Ela ressaltou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) protege o direito à integridade física, psíquica e moral das crianças e adolescentes (artigo 17), e a legislação brasileira prioriza o interesse desses menores, assegurando a proteção integral de seus direitos.

    “Logo, a injustiça da conduta da agressão, verbal ou física, de um adulto contra uma criança ou adolescente independe de prova e caracteriza atentado à dignidade dos menores”, acrescentou a relatora.

    Divulgação e Comercialização Indevida de Dados Pessoais em Bancos de Dados

    A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça – STJ entende que a divulgação ou comercialização de dados pessoais de consumidores em bancos de dados, sem o consentimento destes, constitui uma situação de dano moral in re ipsa. No julgamento do REsp 1.758.799, a Turma decidiu manter a indenização de R$ 8.000,00 (oito mil reais) a um consumidor cujas informações foram expostas por uma empresa especializada em proteção ao crédito e prevenção de fraude.

    A ministra Nancy Andrighi, relatora do caso, destacou que as informações sobre o perfil do consumidor, incluindo dados pessoais, adquiriram valor econômico no mercado. Assim, embora o banco de dados seja um serviço útil tanto para fornecedores quanto para consumidores, ele também representa uma atividade que pode infringir direitos da personalidade do consumidor.

    Ela ressaltou que a administração desses bancos de dados deve seguir rigorosamente as normas vigentes, como o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Lei 12.414/2011. Essa legislação estabelece o dever de informar, que inclui a obrigação de notificar o consumidor por escrito sobre a abertura de cadastro com seus dados pessoais e de consumo, especialmente quando não for solicitado pelo próprio consumidor, conforme o parágrafo 2º do artigo 43 do Código de Defesa do Consumidor – CDC.

    “O consumidor tem o direito de tomar conhecimento de que informações a seu respeito estão sendo arquivadas/comercializadas por terceiro, sem a sua autorização, porque desse direito decorrem outros dois que lhe são assegurados pelo ordenamento jurídico: o direito de acesso aos dados armazenados e o direito à retificação das informações incorretas”, explicou a ministra.

    Segundo ela, o descumprimento dos deveres relacionados ao tratamento de dados do consumidor – incluindo o dever de informar – gera o direito à indenização pelos danos causados e à cessação imediata da violação aos direitos da personalidade.

    Os processos mencionados são: REsp 1899304, REsp 1507920, REsp 1675874, REsp 1839506, REsp 1642318, REsp 1758799.

    (Com informações do Superior Tribunal de Justiça – STJ)

    Servidor - Danos Morais
    Créditos: Michał Chodyra / iStock
    #329975
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    SELIC

    A “SELIC” é a sigla para “Taxa Básica de Juros” no Brasil. Ela representa a taxa de juros que é usada como referência para diversas operações financeiras no país, principalmente aquelas relacionadas ao mercado financeiro e aos investimentos.

    A SELIC é definida e controlada pelo Banco Central do Brasil como uma ferramenta de política monetária para influenciar a economia. Ela é utilizada para atingir objetivos como controlar a inflação, estimular ou desestimular o consumo e o crédito, bem como regular a liquidez do mercado financeiro.

    Algumas das principais aplicações da SELIC incluem:

    1. Taxa de Juros para Investimentos: A SELIC é usada como taxa de referência para investimentos em títulos públicos federais, como os títulos do Tesouro Direto. Isso influencia os rendimentos de investidores que optam por esses títulos.
    2. Operações de Crédito: Ela também influencia as taxas de juros em operações de crédito, como empréstimos, financiamentos e cartões de crédito. Quando a SELIC sobe, as taxas de juros tendem a aumentar, tornando o crédito mais caro. Quando ela cai, o crédito tende a ficar mais barato.

    3. Controle Inflacionário: A SELIC é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para controlar a inflação. Aumentar a SELIC pode reduzir o consumo e a demanda agregada, o que pode ajudar a conter a inflação.

    4. Regulação da Liquidez: O Banco Central utiliza a SELIC para controlar a liquidez no mercado financeiro, influenciando a disponibilidade de dinheiro no sistema bancário.

    A taxa SELIC é ajustada periodicamente pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central em suas reuniões regulares. Seus movimentos têm um impacto significativo sobre a economia brasileira e são acompanhados de perto por investidores, empresas e consumidores.

    #329974
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Tesouro Nacional 

    O “Tesouro Nacional” refere-se ao órgão e à instituição governamental responsáveis pela gestão das finanças públicas e pelo controle dos recursos financeiros do governo de um país. A definição pode variar de acordo com o país, mas em termos gerais, o Tesouro Nacional tem as seguintes funções:

    1. Gestão das Finanças Públicas: O Tesouro Nacional é responsável por administrar o orçamento do governo, incluindo a elaboração do orçamento, a arrecadação de receitas, a autorização de despesas e o controle das contas públicas.
    2. Emissão de Títulos de Dívida: Em muitos países, o Tesouro Nacional emite títulos de dívida pública, como títulos do governo, para financiar as operações governamentais e levantar recursos financeiros. Investidores compram esses títulos como uma forma de investimento.

    3. Pagamento de Dívidas e Juros: O Tesouro Nacional é responsável por pagar a dívida pública e os juros associados a essas dívidas de acordo com os termos e condições estabelecidos.

    4. Controle e Fiscalização: Ele desempenha um papel importante no controle e na fiscalização das contas públicas, assegurando que os recursos sejam usados de forma adequada e transparente.

    5. Política Fiscal: O Tesouro Nacional pode ajudar a definir a política fiscal do governo, estabelecendo metas de gastos, receitas e déficits.

    6. Estabilidade Financeira: Contribui para a estabilidade financeira do país ao gerenciar os recursos públicos de forma prudente e evitar crises fiscais.

    7. Política Monetária: Em coordenação com o banco central, o Tesouro Nacional pode influenciar a política monetária do país por meio do controle das operações financeiras do governo.

    O Tesouro Nacional desempenha um papel fundamental na governança financeira de um país, ajudando a garantir a estabilidade econômica e o funcionamento adequado do governo. É responsável por equilibrar as contas públicas, gerenciar a dívida governamental e garantir que os recursos públicos sejam usados de forma responsável e de acordo com a legislação vigente. Suas operações e funções variam de acordo com a estrutura e as leis financeiras de cada nação.

    #329973
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    BACEN

    A sigla “BACEN” refere-se ao Banco Central do Brasil, que é a autoridade monetária e bancária do país. O Banco Central do Brasil é uma instituição governamental responsável por implementar políticas e regulamentações relacionadas ao sistema financeiro e à moeda brasileira, o Real.

    As principais funções e responsabilidades do Banco Central do Brasil incluem:

    1. Política Monetária: O BACEN é responsável por formular e implementar a política monetária do país, com o objetivo de controlar a inflação e manter a estabilidade econômica. Ele define a taxa básica de juros (SELIC) e realiza operações de mercado aberto para influenciar a liquidez e o custo do dinheiro no sistema financeiro.
    2. Regulação Financeira: O Banco Central regulamenta e supervisiona bancos, instituições financeiras, corretoras, seguradoras e outras entidades do setor financeiro para garantir a integridade e a estabilidade do sistema financeiro.

    3. Emissão de Moeda: O BACEN é responsável pela emissão e distribuição da moeda brasileira, o Real. Ele também administra as reservas internacionais do país.

    4. Controle de Pagamentos Internacionais: O Banco Central monitora e regula as transações financeiras internacionais, incluindo o controle de câmbio e a supervisão de remessas e investimentos estrangeiros.

    5. Participação em Organizações Financeiras Internacionais: O BACEN representa o Brasil em organizações financeiras internacionais e colabora em questões econômicas globais.

    6. Promoção da Estabilidade Financeira: Ele trabalha para manter a estabilidade do sistema financeiro, intervindo quando necessário para prevenir crises financeiras.

    O Banco Central do Brasil é uma instituição crucial para a economia do país, desempenhando um papel central na formulação e execução de políticas monetárias e financeiras. Suas decisões e ações têm um impacto significativo na economia brasileira, incluindo taxas de juros, inflação, estabilidade financeira e a saúde geral do sistema financeiro.

    #329972
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Sistema Financeiro 

    O “sistema financeiro” refere-se a um conjunto de instituições, regras, regulamentações e mercados que permitem a movimentação, a intermediação e a gestão de recursos financeiros em uma economia. Esse sistema desempenha um papel essencial na alocação de recursos, na circulação de dinheiro e na facilitação de transações financeiras.

    Os principais componentes do sistema financeiro incluem:

    1. Instituições Financeiras: Isso engloba bancos comerciais, cooperativas de crédito, instituições de crédito imobiliário, corretoras de valores, seguradoras, entre outros. Essas instituições desempenham papéis específicos na intermediação financeira e na oferta de serviços financeiros.
    2. Mercados Financeiros: São os locais ou plataformas onde ocorrem a negociação de ativos financeiros, como ações, títulos, moedas, commodities e outros instrumentos financeiros. Os mercados financeiros permitem que investidores comprem, vendam ou troquem ativos.

    3. Instrumentos Financeiros: São contratos ou títulos que representam um valor financeiro e podem ser negociados nos mercados financeiros. Exemplos incluem ações, títulos de dívida, opções, derivativos e muito mais.

    4. Regulamentação Financeira: Envolve as leis, regulamentos e órgãos de supervisão que governam o funcionamento do sistema financeiro. Isso inclui regulamentações para garantir a segurança, a transparência e a integridade das transações financeiras.

    5. Intermediação Financeira: É o processo pelo qual as instituições financeiras recebem fundos de poupadores e os emprestam ou investem em nome de tomadores. Isso facilita a alocação eficiente de capital na economia.

    6. Política Monetária: Em muitos países, o banco central desempenha um papel crucial no sistema financeiro, controlando a oferta de moeda e definindo a taxa de juros de referência.

    O sistema financeiro é fundamental para o funcionamento da economia, pois facilita o financiamento de projetos e investimentos, a gestão de riscos financeiros, o acesso a serviços bancários e a circulação de dinheiro. A estabilidade e a eficiência do sistema financeiro são de grande importância para o desenvolvimento econômico e o bem-estar da sociedade. Portanto, é comum que os sistemas financeiros sejam regulamentados e supervisionados de perto pelas autoridades financeiras e governamentais.

    #329971
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Inflação

    A “inflação” é um conceito econômico que se refere ao aumento geral e contínuo dos preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Isso significa que, em um ambiente inflacionário, a moeda de um país perde gradualmente o seu poder de compra, o que leva a um aumento no custo de vida das pessoas e afeta o valor do dinheiro.

    A inflação ocorre quando a demanda por bens e serviços supera a oferta disponível, ou quando há outros fatores que levam a um aumento nos preços. Existem várias causas possíveis para a inflação, incluindo:

    1. Inflação de Demanda: Isso ocorre quando a demanda por bens e serviços é maior do que a capacidade da economia de produzi-los. Isso pode acontecer, por exemplo, durante períodos de expansão econômica.
    2. Inflação de Custos: Isso ocorre quando os custos de produção, como salários ou matéria-prima, aumentam e esses custos são repassados para os preços dos produtos.

    3. Inflação Monetária: Isso ocorre quando a quantidade de dinheiro em circulação na economia aumenta rapidamente, o que pode levar a um aumento nos preços.

    4. Inflação de Expectativas: Quando as pessoas esperam que os preços subam no futuro, elas podem começar a comprar mais cedo, o que pode impulsionar os preços para cima.

    A inflação é medida por meio de índices de preços, como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ou o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que rastreiam os preços de uma cesta de bens e serviços ao longo do tempo. Os governos e os bancos centrais monitoram a taxa de inflação de perto e frequentemente estabelecem metas de inflação como parte de sua política econômica.

    Uma inflação moderada é considerada saudável para uma economia, pois indica um nível de demanda e atividade econômica razoável. No entanto, uma inflação muito alta (hiperinflação) ou muito baixa (deflação) podem ser prejudiciais para a economia e para os consumidores, e podem exigir medidas para controlar ou estimular a demanda, dependendo da situação econômica.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    IPC – Índice de Preços do Consumidor

    O “IPC” é a sigla para “Índice de Preços ao Consumidor”, que é um indicador econômico utilizado para medir a variação dos preços de um conjunto de bens e serviços que compõem a cesta de consumo de uma população específica ao longo do tempo. Esse índice é uma das principais ferramentas usadas para acompanhar a inflação em uma economia.

    O IPC é calculado por meio da coleta de preços de uma variedade de produtos e serviços representativos do consumo médio de uma população em determinada região ou país. Essa cesta de produtos e serviços pode incluir itens como alimentos, habitação, transporte, saúde, educação, entre outros.

    O cálculo do IPC envolve comparar os preços atuais desses itens com os preços de um período-base anterior. A diferença entre esses preços, ponderada pela importância de cada item na cesta de consumo, resulta na taxa de inflação medida pelo IPC.

    O IPC desempenha um papel importante na análise econômica e na tomada de decisões de política monetária. É amplamente utilizado para monitorar a evolução dos preços ao longo do tempo, avaliar o impacto da inflação sobre o poder de compra da moeda e ajustar políticas econômicas, como a definição das taxas de juros, com base nas metas de inflação estabelecidas pelos bancos centrais.

    Cada país pode ter seu próprio índice de preços ao consumidor, e esses índices podem variar de acordo com as especificidades econômicas e sociais de cada nação. Alguns exemplos incluem o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no Brasil, o CPI (Consumer Price Index) nos Estados Unidos e o CPI (Consumer Price Index) no Reino Unido.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Instituição Financeira 

    Uma instituição financeira é uma entidade ou organização que se dedica a atividades relacionadas a serviços financeiros. Essas instituições desempenham um papel crucial na economia, facilitando a alocação de recursos financeiros, a gestão de riscos e a oferta de produtos e serviços financeiros a indivíduos, empresas e governos. Existem diferentes tipos de instituições financeiras, incluindo:

    1. Bancos: São instituições financeiras que aceitam depósitos de clientes e fornecem uma ampla gama de serviços financeiros, como empréstimos, contas de poupança, investimentos e cartões de crédito.
    2. Cooperativas de crédito: São organizações financeiras sem fins lucrativos que oferecem serviços semelhantes aos bancos, mas são de propriedade e operadas por seus membros.

    3. Instituições de investimento: Isso inclui empresas de gestão de ativos, corretoras de valores e outros intermediários financeiros que auxiliam na compra e venda de títulos e investimentos.

    4. Instituições de seguros: Empresas de seguros que oferecem cobertura para riscos financeiros, como seguro de vida, seguro de saúde e seguro de propriedade.

    5. Instituições de previdência: Organizações que gerenciam fundos de previdência privada e planos de pensão para indivíduos e empresas.

    6. Instituições financeiras não bancárias: Isso inclui empresas de financiamento, leasing, sociedades de investimento e outras entidades que desempenham funções financeiras, mas não são bancos tradicionais.

    Essas instituições desempenham papéis vitais na economia, mobilizando capital, facilitando o comércio, fornecendo crédito e ajudando as pessoas a administrar seus recursos financeiros. Elas também são reguladas por órgãos governamentais para garantir a estabilidade e a integridade do sistema financeiro.

    #329905
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Assembleia de Credores

    A assembleia de credores é uma reunião prevista no processo de recuperação judicial ou falência de uma empresa. Essa assembleia tem um papel fundamental na decisão sobre o futuro da empresa em dificuldades financeiras.

    Ela reúne todos os credores para discutir e votar questões importantes, como a aprovação, modificação ou rejeição do plano de recuperação proposto pela empresa devedora.

    As principais características da assembleia de credores incluem:

    1. Participantes: Envolve diferentes tipos de credores, como bancos, fornecedores, empregados e, em alguns casos, acionistas.
    2. Decisões Importantes: Delibera sobre o plano de recuperação judicial, que pode incluir reestruturação de dívidas, venda de ativos, entre outras medidas.

    3. Votação: As decisões são tomadas por meio de votação, e o peso de cada voto geralmente é proporcional ao valor do crédito de cada credor.

    4. Representação Legal: Credores podem se fazer representar por advogados ou procuradores legalmente constituídos.

    5. Homologação Judicial: Decisões aprovadas na assembleia precisam ser posteriormente homologadas pelo juiz responsável pelo caso de recuperação judicial ou falência.

    6. Frequência e Convocação: Pode ser realizada em diversas etapas do processo de recuperação judicial, sendo convocada pelo administrador judicial ou pelo juiz do caso.

    A assembleia de credores é um mecanismo crucial para garantir que os interesses dos credores sejam considerados no processo de recuperação de uma empresa, buscando um equilíbrio entre a recuperação da empresa e a satisfação dos créditos.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Telefone e demais contatos da Decolar

    Segue, abaixo, um guia detalhado sobre os canais de atendimento da Decolar, uma renomada agência de viagens online que se destaca no mercado brasileiro. A Decolar é conhecida por facilitar a aquisição de passagens aéreas e pacotes de hospedagem, proporcionando aos seus clientes a oportunidade de explorar destinos fascinantes a preços acessíveis.

    Para aqueles que necessitam entrar em contato com a Decolar, seja para esclarecer dúvidas, solicitar assistência ou realizar compras, a empresa disponibiliza diversas opções:

    1. Telefone 0800 da Decolar: Para chamadas nacionais feitas de telefones fixos, o número disponível é o 0800 721 6527.
    2. Telefone 4003 da Decolar: Ideal para quem está em capitais ou regiões metropolitanas, além de ser a opção para ligações internacionais (sujeitas a tarifas), o número é +55 11 4003 9444.

    3. Canal Pós-vendas: Utiliza o mesmo número do telefone 4003 para atender clientes com dúvidas ou necessidades após realizarem compras.

    4. WhatsApp: Para um contato mais moderno e digital, a Decolar atende pelo número 5511950287289.

    5. WebChat: Acessível diretamente no site da Decolar, requer que o usuário faça login em sua conta para utilizá-lo.

    6. Televendas Decolar: Para assistência em processos de compra, o número é 0800 883 6342, disponível todos os dias da semana, das 9h às 22h.

    7. SAC Cartão Decolar: Os titulares dos cartões Decolar Santander devem contatar o banco emissor para suporte, através dos números 0800 762 7777 (para capitais e regiões metropolitanas) ou +55 11 3012 3336 (para ligações do exterior).

    8. Reclame Aqui: A Decolar também está presente no Reclame Aqui para registro de reclamações, embora tenha uma avaliação de satisfação geral considerada boa.

    9. Redes Sociais: As redes sociais da Decolar, incluindo Instagram, Facebook, Twitter, Youtube, TikTok e Linkedin, são primariamente utilizadas para divulgação de novidades e informações, não sendo canais de vendas ou atendimento direto ao cliente.

    Redes Sociais:

    Este guia é uma ferramenta valiosa para quem busca maneiras eficientes de se comunicar com a Decolar, seja para planejar uma viagem, resolver questões ou conhecer melhor os serviços oferecidos pela empresa.

    #329613
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Big Data

    Big Data é um termo que descreve um volume extremamente grande de dados, tanto estruturados quanto não estruturados, que são gerados em alta velocidade e que podem ser analisados para obter insights e informações valiosas. As principais características do Big Data são comumente resumidas em cinco “Vs”:

    1. Volume: Refere-se à grande quantidade de dados gerados a cada segundo por indivíduos e organizações. Isso pode incluir dados de redes sociais, transações online, sensores, dispositivos móveis, entre outros.
    2. Variedade: Big Data engloba uma ampla variedade de tipos de dados, incluindo textos, imagens, vídeos, dados de sensores, logs de sistemas, etc. Isso inclui tanto dados estruturados (como bancos de dados) quanto não estruturados (como e-mails ou vídeos).

    3. Velocidade: Os dados são gerados e coletados em uma velocidade sem precedentes. Isso exige tecnologias capazes de processar e analisar esses dados quase em tempo real.

    4. Veracidade: Refere-se à qualidade e à precisão dos dados. Big Data envolve garantir que os dados sejam confiáveis e que análises feitas a partir desses dados sejam precisas.

    5. Valor: Talvez o mais importante, refere-se ao valor extraído dos dados. Big Data, por si só, não é útil a menos que possa ser transformado em insights que possam levar a decisões informadas ou ações vantajosas.

    Big Data é usado em diversas áreas, desde o aprimoramento da experiência do cliente no comércio até o avanço de pesquisas científicas, passando pela otimização de operações em diversas indústrias e pela melhoria de políticas públicas em governos. A análise de Big Data pode revelar padrões e tendências que não seriam visíveis de outra forma, auxiliando na tomada de decisões baseadas em evidências.

    #329597
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Biblioteca

    Uma biblioteca é uma instituição ou espaço dedicado à coleta, organização, preservação e disponibilização de recursos informativos e literários para uso público ou específico de uma comunidade. As bibliotecas têm como objetivo fornecer acesso ao conhecimento, seja ele em forma de livros impressos, documentos, periódicos, arquivos digitais, multimídia, entre outros. As principais características de uma biblioteca incluem:

    1. Coleções de Materiais: Uma biblioteca típica abriga uma variedade de materiais, incluindo livros, revistas, jornais, manuscritos, mapas, e recursos eletrônicos como e-books e bases de dados.
    2. Serviços de Informação: Além de emprestar materiais, as bibliotecas muitas vezes oferecem serviços de referência e pesquisa, ajudando os usuários a localizar e acessar informações.

    3. Espaço para Estudo e Leitura: Bibliotecas geralmente fornecem espaços tranquilos para leitura, estudo e trabalho.

    4. Programas Educacionais e Culturais: Muitas bibliotecas organizam eventos, workshops, cursos e outras atividades culturais e educacionais para a comunidade.

    5. Acesso Público: As bibliotecas são frequentemente acessíveis ao público em geral, desempenhando um papel importante na educação e no apoio ao aprendizado ao longo da vida.

    6. Digitalização e Acesso Online: Com o avanço da tecnologia, as bibliotecas modernas também oferecem acesso a recursos digitais, incluindo repositórios online, e-books e bancos de dados digitais.

    As bibliotecas variam em tamanho e escopo, desde pequenas bibliotecas comunitárias até grandes bibliotecas de pesquisa e bibliotecas nacionais que servem como repositórios de vastos volumes de informação e patrimônio cultural.

    #329526
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    SCPC

    O SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) é um dos principais sistemas de informações de crédito do Brasil, gerenciado pela Boa Vista Serviços. Ele funciona de maneira semelhante ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), fornecendo dados sobre a situação creditícia de pessoas físicas e jurídicas. As principais características do SCPC incluem:

    1. Registro de Inadimplência: Mantém um banco de dados com informações sobre dívidas não pagas, cheques sem fundos, protestos, falências, entre outros.
    2. Consulta por Credores: Empresas e instituições financeiras utilizam o SCPC para avaliar o histórico de crédito de potenciais clientes antes de conceder empréstimos, financiamentos ou vendas a prazo.

    3. Impacto na Concessão de Crédito: A presença de um nome no SCPC pode dificultar a obtenção de crédito, uma vez que indica um histórico de inadimplência.

    4. Notificação ao Consumidor: Consumidores geralmente são notificados antes de seus nomes serem incluídos no cadastro.

    5. Proteção ao Comércio e Consumidores: Ajuda a proteger as empresas contra perdas financeiras e contribui para uma maior segurança nas transações comerciais, ao mesmo tempo em que incentiva práticas financeiras responsáveis.

    6. Regularização de Dívidas: Para remover o nome do SCPC, o devedor precisa quitar ou renegociar as dívidas pendentes.

    7. Direitos dos Consumidores: O SCPC deve seguir a legislação brasileira de proteção ao consumidor, garantindo a precisão e a atualização dos dados.

    8. Prevenção de Fraudes: Auxilia na prevenção de fraudes financeiras e na avaliação de riscos de crédito.

    O SCPC é uma ferramenta importante no mercado de crédito brasileiro, fornecendo informações essenciais para a análise de risco de crédito e apoiando decisões financeiras tanto de empresas quanto de consumidores.

    #329525
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    SPC

    O SPC, que significa Serviço de Proteção ao Crédito, é uma entidade brasileira que mantém um banco de dados com informações sobre a situação creditícia de pessoas físicas e jurídicas. O SPC é utilizado por empresas para avaliar o risco de crédito ao conceder empréstimos, financiamentos ou vendas a prazo. As características principais do SPC incluem:

    1. Registro de Inadimplentes: Inclui informações sobre consumidores e empresas que possuem dívidas vencidas e não pagas.
    2. Consulta por Credores: Comerciantes e instituições financeiras consultam o SPC para verificar a situação de crédito de potenciais clientes.

    3. Impacto no Crédito: A presença no SPC pode dificultar a obtenção de crédito, financiamentos ou compras parceladas.

    4. Notificação de Devedores: Antes da inclusão no cadastro, os devedores são notificados e têm a oportunidade de quitar ou negociar suas dívidas.

    5. Proteção ao Comércio: Ajuda a reduzir o risco de inadimplência para empresas, protegendo o comércio e o setor financeiro de perdas.

    6. Regularização de Dívidas: Para ser removido do SPC, o devedor precisa pagar ou renegociar a dívida em questão.

    7. Direitos dos Consumidores: O SPC deve seguir as normas de proteção ao consumidor, garantindo que as informações sejam corretas e atualizadas.

    8. Prevenção à Fraude: Também é utilizado para prevenir fraudes financeiras e identificar atividades suspeitas.

    O SPC é uma ferramenta essencial para a análise de crédito no Brasil, ajudando as empresas a tomar decisões informadas sobre concessão de crédito, ao mesmo tempo em que incentiva a responsabilidade financeira dos consumidores.

    #329519
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Serasa Experian

    A Serasa Experian é uma empresa brasileira especializada em serviços de informações para apoio a decisões de crédito e negócios. Parte do grupo global Experian, a Serasa Experian tem diversas funções e características:

    1. Análise de Crédito: Fornece dados e análises para ajudar na avaliação do risco de crédito de pessoas físicas e jurídicas.
    2. Banco de Dados de Crédito: Mantém um extenso banco de dados com informações sobre histórico de crédito, dívidas, pagamentos, entre outros.

    3. Serviços para Empresas: Oferece soluções para gestão de crédito, marketing, prevenção a fraudes e compliance para empresas.

    4. Consulta por Consumidores e Empresas: Tanto consumidores quanto empresas podem consultar a Serasa para verificar o status de crédito ou para avaliar o risco de crédito de terceiros.

    5. Negativação de Devedores: Inclui a negativação de consumidores e empresas que não cumpriram com suas obrigações financeiras.

    6. Score de Crédito: Calcula e fornece o score de crédito, que é uma pontuação usada para indicar a probabilidade de inadimplência de um consumidor ou empresa.

    7. Proteção ao Consumidor: A Serasa também trabalha com proteção ao consumidor, oferecendo serviços como alertas de identidade e monitoramento de CPF.

    8. Integração com o Mercado Financeiro: Seus serviços são integrados ao sistema financeiro e comercial, sendo uma ferramenta importante para tomada de decisões de crédito e negócios.

    A Serasa Experian é uma peça chave no sistema financeiro brasileiro, fornecendo informações cruciais para a avaliação de crédito e para a tomada de decisões informadas tanto por empresas quanto por consumidores.

    #329502
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Eficiência Jurídica

    A eficiência jurídica é um conceito que se refere à capacidade de alcançar os resultados desejados no sistema jurídico de maneira eficaz e com uso racional de recursos. Este conceito tem várias implicações e características:

    1. Resolução Rápida de Casos: A eficiência jurídica envolve resolver disputas legais e processos judiciais de forma rápida e pontual.
    2. Minimização de Custos: Inclui a redução de custos associados à prestação de serviços jurídicos, tanto para os clientes quanto para o sistema judiciário.

    3. Maximização de Recursos: Utilização eficiente dos recursos disponíveis, como tempo, pessoal e tecnologia, para otimizar o funcionamento do sistema jurídico.

    4. Qualidade dos Serviços Jurídicos: Manutenção de um alto padrão de qualidade na prestação de serviços legais, garantindo que sejam confiáveis, precisos e acessíveis.

    5. Acesso à Justiça: Facilitar o acesso à justiça, assegurando que as pessoas possam buscar e obter soluções jurídicas de maneira eficiente.

    6. Uso de Tecnologia: Incorporação de tecnologias, como softwares jurídicos e bancos de dados online, para aumentar a eficiência na prática jurídica.

    7. Simplificação de Processos: Eliminação ou simplificação de procedimentos desnecessariamente complicados ou burocráticos.

    8. Transparência e Responsabilidade: Operar de maneira transparente e responsável para garantir a confiança no sistema jurídico.

    A eficiência jurídica é crucial para um sistema de justiça eficaz, ajudando a garantir que os direitos sejam protegidos e que a justiça seja acessível e entregue de maneira tempestiva e eficaz.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Financiamento Imobiliário

    O financiamento imobiliário é um empréstimo concedido por uma instituição financeira, como um banco ou uma cooperativa de crédito, especificamente para a compra de uma propriedade, como uma casa, um apartamento ou um terreno. Este tipo de financiamento é uma das formas mais comuns de comprar um imóvel, especialmente quando o comprador não possui o valor total para a compra à vista.

    As características do financiamento imobiliário incluem:

    1. Valor do Empréstimo: Geralmente cobre uma porcentagem significativa do preço de compra do imóvel.
    2. Prazo de Pagamento: O financiamento pode ser estendido por vários anos, muitas vezes até 30 anos ou mais.
    3. Taxas de Juros: Podem variar dependendo do banco, do perfil do cliente e das condições de mercado.
    4. Garantia: O próprio imóvel geralmente serve como garantia para o empréstimo (hipoteca).
    5. Processo de Aprovação: Requer a avaliação do crédito do comprador, além de uma avaliação do valor e da condição do imóvel.
    6. Pagamentos Mensais: O comprador paga ao banco em parcelas mensais, que incluem parte do principal do empréstimo mais os juros.

    O financiamento imobiliário facilita a aquisição de imóveis, tornando a propriedade mais acessível para um maior número de pessoas.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Transação Imobiliária 

    Uma transação imobiliária é o processo de transferência de direitos de propriedade de um imóvel de uma pessoa ou entidade para outra. Este processo envolve várias etapas e aspectos legais, e pode incluir a compra, venda, aluguel ou arrendamento de propriedades residenciais, comerciais ou industriais.

    As etapas típicas de uma transação imobiliária incluem:

    1. Negociação: Acordo sobre o preço e outros termos entre comprador e vendedor.
    2. Contrato de Compra e Venda: Formalização do acordo através de um contrato legal.
    3. Due Diligence: Investigação aprofundada do imóvel para verificar sua condição legal e física.
    4. Financiamento: Arranjo dos meios financeiros para a compra, se necessário.
    5. Avaliação e Inspeção: Avaliação do valor do imóvel e inspeção para identificar possíveis problemas estruturais ou de manutenção.
    6. Fechamento da Transação: Assinatura dos documentos finais e transferência da propriedade.

    É um processo complexo, muitas vezes envolvendo advogados, corretores de imóveis, bancos e outros profissionais para garantir que tudo seja conduzido legalmente e de forma eficiente.

Visualizando 30 resultados - 181 de 210 (de 523 do total)