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Tópico: Quem foi John Rawls?
John Rawls
John Rawls foi um filósofo político americano, cujas ideias revolucionaram a teoria política e a filosofia moral no século XX. Ele é melhor conhecido por sua obra “Uma Teoria da Justiça” (1971), considerada um dos textos mais importantes da filosofia política moderna. Nascido em 21 de fevereiro de 1921, em Baltimore, Maryland, Rawls cresceu em uma família confortável e se educou em escolas de prestígio, antes de servir na Segunda Guerra Mundial, uma experiência que moldou profundamente suas perspectivas sobre a justiça e a moralidade.
Após a guerra, Rawls retomou seus estudos, obtendo um doutorado em filosofia de Princeton em 1950. Ele lecionou em várias universidades, incluindo Cornell, MIT e, mais notavelmente, em Harvard, onde passou a maior parte de sua carreira acadêmica. A contribuição de Rawls à filosofia política centra-se em sua busca por uma teoria de justiça que pudesse reconciliar a liberdade e a igualdade em uma estrutura coesa de sociedade.
Em “Uma Teoria da Justiça”, Rawls argumenta contra o utilitarismo, a ideia de que a justiça de uma ação é determinada pelo seu benefício para o maior número de pessoas. Em vez disso, ele propõe dois princípios de justiça: o primeiro assegura direitos e liberdades básicas para todos; o segundo, conhecido como princípio da diferença, afirma que as desigualdades socioeconômicas são justas somente se resultarem em benefícios para os membros menos favorecidos da sociedade.
Rawls introduz o conceito do “véu da ignorância” como parte de seu experimento mental para determinar os princípios de justiça. Ele imagina uma posição original onde as pessoas escolhem os princípios que governarão sua sociedade sem conhecer seu lugar dentro dela, suas habilidades ou sua posição social. Essa abordagem busca assegurar a imparcialidade, pois sob o véu da ignorância, os indivíduos escolheriam princípios que sejam justos para todos, especialmente para os menos favorecidos, já que ninguém gostaria de arriscar estar em desvantagem.
Rawls argumenta que esses princípios levariam a uma sociedade estruturada de forma a promover tanto a liberdade quanto a igualdade, equilibrando direitos individuais com a necessidade de justiça econômica e social. Seu trabalho estimulou um vasto debate e inspirou inúmeras teorias e críticas na filosofia política, com adeptos e críticos engajando-se em discussões sobre os méritos e limitações de sua teoria.
Após “Uma Teoria da Justiça”, Rawls continuou a desenvolver sua filosofia em obras como “Liberalismo Político” (1993), onde explora como uma sociedade pluralista pode concordar sobre princípios de justiça, e “O Direito dos Povos” (1999), onde estende suas ideias para o âmbito internacional. Nestas obras, Rawls aborda as preocupações sobre como as sociedades democráticas lidam com a diversidade de visões religiosas, morais e filosóficas, e como os princípios de justiça podem guiar as relações entre diferentes nações e culturas.
A influência de Rawls não se limita à filosofia acadêmica; suas ideias sobre justiça e igualdade permeiam discussões políticas e legais em todo o mundo. Seu conceito de justiça como equidade fornece uma base teórica para abordar questões de desigualdade, direitos humanos e democracia, influenciando políticas públicas e debates sobre a natureza da justiça social.
John Rawls faleceu em 24 de novembro de 2002, mas seu legado continua vivo. Sua abordagem inovadora para a justiça e a igualdade transformou o pensamento filosófico e continua a inspirar novas gerações de filósofos, políticos, juristas e ativistas sociais. Ao desafiar concepções tradicionais de justiça e ao propor uma estrutura para a convivência pacífica e justa em sociedades diversificadas, Rawls estabeleceu-se como uma das vozes mais importantes e respeitadas na filosofia do século XX.
Ranking do grupo britânico QS aponta o Curso de Direito da Universidade de Harvard como o melhor do mundo
A melhor Faculdade de Direito do mundo é o da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América (EUA), de acordo com o ranking que investiga a qualidade do ensino em diferentes áreas de estudo divulgado pelo grupo britânico Quacquarelli Symonds (QS).
Para classificar as Universidades, são levadas em conta a opinião de acadêmicos e de empregadores, bem como a relevância das pesquisas feitas pela instituição de ensino superior.
Com base na pesquisa realizada por meio de entrevistas, as universidades recebem uma nota de reputação acadêmica e uma de reputação entre os empregadores, que ajudam a compor o índice final de classificação. O valor máximo de cada nota é 100 (cem).
A Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade de Brasília (UNB), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) são as únicas universidades brasileiras que aparecem na lista completa que contém 300 (trezentas) universidades.
Nenhuma Faculdade de Direito do Brasil aparece nas primeiras posições do grupo de elite global no Direito. Os cursos de direito da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no entanto, foram citados e aparecem no levantamento completo. A USP ficou na posição 45ª e a FGV aparece entre a 151ª e 200ª posições.
Confira, abaixo, quais são as 10 universidades que oferecem os melhores cursos de Direito no ano de 2019 segundo a pesquisa do grupo QS:
(Com informações da Exame.com e do Grupo QS)