Resultados da pesquisa para 'juiz'

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    Mestre

    Jornal Jurídico 

    Um jornal jurídico é uma publicação periódica que se concentra na cobertura de assuntos relacionados ao campo do direito, abordando notícias, análises, comentários e informações relevantes para a comunidade jurídica. Essas publicações são voltadas para advogados, juízes, estudantes de direito, acadêmicos e qualquer pessoa interessada em questões legais.

    Os jornais jurĂ­dicos geralmente abordam uma variedade de tĂłpicos, incluindo:

    1. Legislação e Jurisprudência: Informações sobre novas leis, regulamentos e decisões judiciais importantes.
    2. Casos Jurídicos: Cobertura de casos legais em andamento, julgamentos significativos e análises de argumentos legais.

    3. Entrevistas: Entrevistas com advogados, juízes e especialistas em direito, discutindo questões legais atuais.

    4. Comentários e Opiniões: Artigos de opinião escritos por especialistas em direito sobre tópicos legais, políticas públicas e tendências jurídicas.

    5. Atualizações Profissionais: Informações sobre eventos, conferências, seminários e oportunidades de treinamento para profissionais jurídicos.

    6. Legislação em Discussão: Análises de projetos de lei em tramitação e seu impacto potencial.

    7. Notícias sobre Advocacia: Novidades sobre escritórios de advocacia, promoções, parcerias e desenvolvimentos na carreira jurídica.

    8. Questões Éticas e Profissionais: Discussões sobre ética na advocacia e questões relacionadas à conduta profissional.

    Os jornais jurídicos desempenham um papel fundamental na disseminação de informações jurídicas atualizadas e na promoção de debates sobre questões legais. Eles também servem como fonte de pesquisa e referência para profissionais do direito que buscam informações precisas e relevantes em sua área de atuação. Existem várias publicações jurídicas renomadas em todo o mundo, e muitas delas estão disponíveis tanto em formato impresso quanto online para atender às necessidades da comunidade jurídica.

    #333201
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    Mestre

    Periódico Jurídico 

    Um periódico jurídico é uma publicação regular que se dedica a abordar questões e tópicos relacionados ao campo do direito. Esses periódicos são fontes importantes de informação para profissionais do direito, estudantes de direito, acadêmicos e qualquer pessoa interessada em assuntos jurídicos.

    Os periĂłdicos jurĂ­dicos geralmente apresentam uma variedade de conteĂşdo, incluindo:

    1. Artigos Acadêmicos: Publicações de acadêmicos e especialistas em direito que exploram tópicos específicos em profundidade, muitas vezes incluindo análises detalhadas e pesquisa original.
    2. Casos Jurídicos e Jurisprudência: Cobertura de casos legais recentes e decisões judiciais, com análises e comentários sobre seu impacto.

    3. Legislação e Regulamentação: Atualizações sobre leis, regulamentos e projetos de lei em tramitação, bem como discussões sobre seu significado e implicações.

    4. Entrevistas e Perfil de Profissionais JurĂ­dicos: Entrevistas com advogados, juĂ­zes, promotores e outros profissionais do direito, oferecendo insights sobre suas carreiras e experiĂŞncias.

    5. Resenhas de Livros: Análises críticas de livros e publicações relacionados ao direito.

    6. Notícias Jurídicas: Informações sobre eventos, conferências, seminários e desenvolvimentos importantes na área jurídica.

    7. Opiniões e Comentários: Artigos de opinião escritos por especialistas, que abordam questões legais, éticas e políticas.

    8. Questões Éticas e Profissionais: Discussões sobre dilemas éticos enfrentados pelos profissionais do direito e casos de conduta profissional.

    Esses periódicos são essenciais para manter a comunidade jurídica atualizada sobre as mudanças na legislação, desenvolvimentos legais e tópicos em debate. Eles também contribuem para a pesquisa e o avanço do conhecimento jurídico, servindo como uma fonte confiável de informação e análise no campo do direito.

    #333177
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    Aspectos JurĂ­dicos

    Aspectos jurídicos referem-se a todos os elementos, considerações e questões relacionadas ao campo do direito em uma determinada situação, tópico ou contexto. Esses aspectos abrangem as leis, regulamentos, regras, princípios e normas legais que se aplicam a uma situação específica e influenciam a tomada de decisões legais.

    Alguns exemplos de situações em que os aspectos jurídicos desempenham um papel crucial incluem:

    1. Contratos: Ao celebrar um contrato, é necessário considerar todos os aspectos legais, como as leis aplicáveis, os direitos e deveres das partes envolvidas e as consequências legais em caso de violação do contrato.
    2. Responsabilidade Civil: Em casos de danos pessoais, acidentes de trânsito ou negligência, os aspectos jurídicos determinam quem é responsável, quais são os direitos das vítimas e quais as medidas legais cabíveis.

    3. Direito Empresarial: Ao iniciar ou operar um negócio, é fundamental compreender os aspectos jurídicos, como a estrutura legal da empresa, obrigações fiscais, propriedade intelectual e contratos comerciais.

    4. Casos Criminais: Em processos criminais, os aspectos jurídicos envolvem a aplicação do direito penal, os direitos dos acusados, a apresentação de evidências e o devido processo legal.

    5. Questões de Família: Em disputas de custódia, divórcios e adoções, os aspectos jurídicos regem as decisões sobre guarda de crianças, divisão de bens e outros assuntos familiares.

    6. Propriedade e Imóveis: Na compra ou venda de propriedades, os aspectos jurídicos incluem contratos de compra e venda, registros de propriedade e regulamentações locais.

    7. Direitos Humanos: No campo dos direitos humanos, os aspectos jurídicos envolvem a aplicação de tratados internacionais e leis nacionais para proteger os direitos fundamentais das pessoas.

    Os aspectos jurídicos são cruciais para garantir a conformidade com a lei, proteger os direitos das partes envolvidas e resolver disputas de maneira justa e equitativa. Eles são uma parte integral de muitas áreas da vida e negócios e são frequentemente tratados por profissionais jurídicos, como advogados e juízes, que aplicam o direito às situações específicas.

    #333148
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    Orador Jurídico 

    Um orador jurídico é alguém, geralmente um advogado ou jurista, que tem a habilidade de falar e comunicar eficazmente em questões relacionadas ao direito. Essa habilidade é fundamental no contexto legal, pois envolve a apresentação de argumentos, defesa de clientes, negociação, persuasão em tribunais e outras situações jurídicas.

    Os oradores jurídicos podem desempenhar diversas funções e participar de diferentes atividades, incluindo:

    1. Advogado de Tribuna: Advogados que representam clientes em julgamentos e audiĂŞncias precisam ser bons oradores jurĂ­dicos para apresentar argumentos convincentes perante juĂ­zes e jĂşris.
    2. Professores de Direito: Professores de direito frequentemente ministram aulas e palestras, transmitindo conhecimento jurĂ­dico aos estudantes e colegas de profissĂŁo.

    3. Conferencistas e Palestrantes: Advogados renomados são frequentemente convidados a participar de conferências, seminários e palestras para discutir temas jurídicos e compartilhar suas perspectivas.

    4. Negociadores Jurídicos: Advogados que atuam em negociações legais, como acordos extrajudiciais, precisam ser habilidosos em comunicação para obter resultados favoráveis para seus clientes.

    5. Procuradores: Procuradores frequentemente apresentam argumentos em nome do Estado ou de outras instituições governamentais em processos judiciais.

    6. Oradores Motivacionais: Alguns oradores jurídicos também se dedicam a motivar e inspirar outros profissionais do direito.

    Ser um bom orador jurídico envolve não apenas o domínio do conhecimento jurídico, mas também a capacidade de expressar ideias de forma clara, lógica e persuasiva. A oratória jurídica desempenha um papel crucial no sistema de justiça, ajudando a moldar decisões judiciais, influenciar políticas e garantir que a justiça seja devidamente servida.

    #333146
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    Empresa Insolvente 

    Uma empresa insolvente é aquela que não possui recursos financeiros suficientes para cumprir com suas obrigações financeiras, ou seja, não consegue pagar suas dívidas ou obrigações nos prazos estabelecidos. A insolvência é um estado financeiro em que os passivos (dívidas e obrigações) da empresa superam seus ativos (recursos e bens) disponíveis.

    Quando uma empresa é considerada insolvente, isso pode indicar que ela enfrenta dificuldades financeiras significativas, seja devido a má gestão, diminuição das vendas, aumento das despesas, crises econômicas ou outros fatores. A insolvência empresarial é um problema sério, pois pode levar à inadimplência, ao não pagamento de salários e fornecedores, e até mesmo ao encerramento das operações comerciais.

    As empresas insolventes frequentemente buscam soluções para lidar com sua situação financeira, que podem incluir:

    1. Negociação de Dívidas: Tentar chegar a acordos de pagamento com credores para reduzir o montante devido ou estender os prazos de pagamento.
    2. Venda de Ativos: Vender ativos nĂŁo essenciais para gerar capital e pagar dĂ­vidas.

    3. Redução de Custos: Implementar medidas para reduzir custos operacionais.

    4. Recuperação Judicial: Em alguns países, a empresa pode entrar com um processo de recuperação judicial para reestruturar suas finanças e continuar operando sob a supervisão de um juiz.

    5. Falência: Em último caso, se a empresa não conseguir encontrar uma solução viável, pode ser declarada falida, o que geralmente leva à liquidação de ativos e encerramento das operações.

    É importante observar que a insolvência não é necessariamente o fim de uma empresa. Muitas empresas conseguem superar momentos de insolvência com planejamento financeiro adequado e medidas de reestruturação eficazes. No entanto, é crucial buscar orientação jurídica e financeira adequada ao enfrentar a insolvência empresarial, pois o processo pode ser complexo e variar de acordo com a legislação do país.

    #333068
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    Quantum Indenizatório 

    O termo “quantum indenizatĂłrio” Ă© utilizado no contexto jurĂ­dico para se referir Ă  quantia ou montante de uma indenização que uma parte deve pagar Ă  outra em um processo judicial. Em outras palavras, Ă© o valor que o tribunal determina como compensação para a parte prejudicada em um litĂ­gio.

    O “quantum indenizatĂłrio” pode variar amplamente dependendo da natureza do caso e dos danos sofridos pela parte prejudicada. Ele pode ser calculado com base em diferentes critĂ©rios, como danos materiais, danos morais, lucros cessantes, despesas mĂ©dicas, entre outros fatores relevantes para o caso em questĂŁo.

    Em resumo, o “quantum indenizatĂłrio” representa o valor da compensação financeira concedida pelo tribunal como forma de reparação pelos danos ou prejuĂ­zos causados Ă  parte prejudicada no contexto de um processo legal.

    #333065
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    Mestre

    Quantum Compensatório 

    “Quantum compensatĂłrio” Ă© uma expressĂŁo usada no contexto jurĂ­dico para se referir Ă  quantia de compensação financeira que uma pessoa ou entidade deve pagar a outra em um processo judicial, com o objetivo de compensar uma perda, dano ou prejuĂ­zo sofrido pela parte prejudicada. Esse termo está relacionado ao aspecto financeiro da reparação de danos em um litĂ­gio.

    O quantum compensatório é determinado com base nos danos efetivamente sofridos pela parte prejudicada e visa restituir a ela na medida do possível, colocando-a na mesma posição financeira em que estaria caso o dano não tivesse ocorrido. É calculado com base em evidências apresentadas durante o processo, como documentos, testemunhos e avaliações de especialistas, e pode incluir danos materiais, lucros cessantes, despesas médicas, entre outros.

    Em resumo, o quantum compensatório é o montante de dinheiro que o tribunal decide que a parte responsável deve pagar à parte prejudicada para compensar as perdas ou danos decorrentes de uma ação ilícita ou de um contrato quebrado.

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    Mestre

    Sentença de Impronúncia

    A sentença de impronúncia é uma decisão proferida por um juiz criminal em um processo penal. Essa sentença ocorre quando o juiz avalia que não há elementos suficientes nos autos do processo para levar o réu a julgamento, ou seja, para pronunciá-lo como réu em um tribunal do júri.

    Em outras palavras, quando o juiz emite uma sentença de impronúncia, ele está dizendo que as provas ou evidências apresentadas não são robustas o suficiente para justificar um julgamento pelo tribunal do júri. Portanto, o réu é considerado inocente das acusações e o processo é encerrado. Isso não significa que o réu seja absolvido dos crimes, mas sim que não há elementos convincentes para levá-lo a julgamento.

    Essa decisĂŁo Ă© uma parte importante do devido processo legal e serve para proteger os direitos dos acusados, garantindo que apenas casos com evidĂŞncias suficientes prossigam para julgamento.

    #333018
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    Mestre

    DecisĂŁo de PronĂşncia

    A decisão de pronúncia é uma decisão proferida por um juiz criminal em um processo penal, determinando que o réu seja levado a julgamento perante um tribunal do júri. Ela ocorre quando o juiz considera que existem indícios suficientes nos autos do processo para que o réu seja submetido a julgamento popular.

    Em outras palavras, quando um juiz emite uma decisão de pronúncia, ele está afirmando que há elementos de prova que indicam a possível autoria do crime e a materialidade dos fatos narrados na acusação. Isso significa que o réu será submetido a um julgamento no qual um grupo de jurados decidirá sua culpa ou inocência.

    A decisão de pronúncia é uma etapa importante do processo penal e é realizada após a fase de instrução criminal, na qual são produzidas as provas e ouvidas as testemunhas. Ela marca o prosseguimento do caso para a fase de julgamento, onde o veredito será decidido pelos jurados.

    #332968
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    Mestre

    Falsidade Ideológica 

    A falsidade ideológica, no direito brasileiro, é um crime previsto no Código Penal, mais especificamente no artigo 299. Esse crime ocorre quando alguém falsifica, altera ou faz uso de documento público ou particular, inserindo nele declaração falsa ou diversa da que deveria estar escrita, com o objetivo de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

    Em resumo, a falsidade ideológica envolve a manipulação ou falsificação de documentos, como contratos, declarações, certidões, entre outros, com a intenção de causar algum prejuízo, vantagem indevida ou alterar a verdade em questões legais. Esse crime pode ser punido com pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa, e as penas podem aumentar caso o documento falsificado seja público ou envolva interesses da administração pública.

    #332953
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    Foro Íntimo 

    No contexto jurĂ­dico, o termo “foro Ă­ntimo” Ă© frequentemente usado para se referir Ă s convicções e opiniões pessoais, internas e subjetivas de um juiz ou membro do Poder Judiciário. Isso pode ser relevante em casos nos quais a decisĂŁo de um juiz Ă© influenciada por suas crenças pessoais, mesmo que as leis e precedentes legais sugiram uma decisĂŁo diferente. A ideia por trás desse conceito Ă© que, em algumas situações, a jurisdição permite que os juĂ­zes usem seu foro Ă­ntimo ao tomar decisões, desde que respeitem os limites legais e os princĂ­pios Ă©ticos.

    #332905
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    Lacuna Jurídica 

    Lacuna jurídica refere-se a uma ausência ou falha na legislação ou no ordenamento jurídico de um país. Isso ocorre quando não existe uma lei específica para regular uma determinada situação, criando assim uma lacuna no sistema legal. Essas lacunas podem surgir por diversos motivos, como mudanças sociais, avanços tecnológicos ou simplesmente porque o legislador não previu todas as circunstâncias possíveis.

    Quando há uma lacuna jurídica, os juízes e tribunais podem ser chamados a tomar decisões com base em princípios gerais do direito, jurisprudência existente, analogia, equidade ou outros métodos de interpretação legal. O objetivo é preencher essa lacuna e garantir que a justiça seja feita mesmo na ausência de uma lei específica.

    É importante ressaltar que a lacuna jurídica pode ser uma área de debate e controvérsia, pois diferentes interpretações ou abordagens podem ser usadas para resolver a questão. Portanto, é fundamental que o sistema legal tenha mecanismos claros para lidar com lacunas e garantir a aplicação justa da lei.

    #332901
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    Mestre

    Analogia Legis

    A “analogia legis” Ă© um princĂ­pio jurĂ­dico que se refere Ă  aplicação de uma lei a uma situação nĂŁo especificamente prevista por essa lei, mas que possui semelhanças com os casos que a lei abrange. Em outras palavras, quando nĂŁo existe uma regra legal explĂ­cita para uma determinada situação, o juiz pode recorrer Ă  “analogia legis” para tomar uma decisĂŁo com base em leis similares ou em princĂ­pios gerais do direito.

    A analogia legis é uma ferramenta importante no sistema jurídico para preencher lacunas legais e garantir que a justiça seja aplicada em diversas situações. No entanto, sua utilização deve ser cuidadosa e limitada, uma vez que não substitui a vontade expressa do legislador e deve estar de acordo com os princípios gerais do direito e a lógica do sistema legal em questão.

    #332856
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    Estelionatário

    No direito brasileiro, um estelionatário é alguém que comete o crime de estelionato, conforme previsto no Código Penal Brasileiro, em seu Artigo 171. O estelionato é um crime contra o patrimônio que envolve o ato de obter vantagem ilícita em prejuízo de outra pessoa, mediante fraude, artifício ou outros meios fraudulentos.

    Para que alguém seja considerado um estelionatário, a pessoa deve ter agido de forma dolosa, ou seja, com a intenção de enganar, ludibriar ou induzir a vítima a erro, levando-a a praticar um ato que resulte em prejuízo financeiro. Isso pode incluir falsas promessas, uso de documentos falsos, simulações, entre outros métodos fraudulentos.

    O estelionato é um crime punível com pena de reclusão, que pode variar de 1 a 5 anos, dependendo das circunstâncias do caso. Se o crime for praticado contra pessoas consideradas vulneráveis, como idosos, crianças ou pessoas com deficiência mental, a pena pode ser agravada.

    Portanto, um estelionatário, no contexto legal brasileiro, é alguém que cometeu o crime de estelionato, enganando deliberadamente outra pessoa para obter vantagem financeira ilícita.

    #332854
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    Mestre

    Crime de Estelionato 

    O crime de estelionato no direito brasileiro está previsto no Artigo 171 do Código Penal Brasileiro. Esse crime é caracterizado pelo ato de obter vantagem ilícita em prejuízo alheio mediante fraude, artifício, indução ao erro ou outros meios ardilosos. Em resumo, o estelionato envolve a prática de enganar alguém para conseguir um benefício financeiro ou material injusto.

    Alguns elementos-chave do crime de estelionato incluem:

    1. Dolo: O agente deve agir com dolo, ou seja, com a intenção de cometer a fraude e obter a vantagem ilícita.
    2. Fraude: A fraude é o meio pelo qual o agente engana a vítima. Pode envolver falsas promessas, uso de documentos falsos, simulações, entre outros artifícios fraudulentos.

    3. Vantagem ilícita: O agente obtém alguma forma de benefício financeiro ou material injusto às custas da vítima.

    4. PrejuĂ­zo Ă  vĂ­tima: A vĂ­tima sofre um prejuĂ­zo financeiro como resultado da fraude.

    O crime de estelionato é punível com pena de reclusão, que pode variar de 1 a 5 anos, dependendo das circunstâncias do caso. Se a vítima for considerada vulnerável, como idosos, crianças ou pessoas com deficiência mental, a pena pode ser agravada.

    É importante destacar que o estelionato é um crime comum e pode ocorrer em diversas situações, como golpes financeiros, falsificação de documentos, fraudes pela internet, entre outros. As autoridades brasileiras trabalham para investigar e punir os responsáveis por essas práticas fraudulentas, visando proteger os cidadãos contra fraudes financeiras e patrimoniais.

    #332839
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    Foro de seu DomicĂ­lio

    O “foro de seu domicĂ­lio” Ă© uma expressĂŁo utilizada no contexto do direito para se referir ao tribunal ou Ă  jurisdição competente para julgar um caso judicial com base no domicĂ­lio do rĂ©u. Isso significa que, quando uma pessoa ou empresa Ă© acionada judicialmente, ela tem o direito de ser processada no tribunal que corresponde ao local onde está localizado seu domicĂ­lio.

    Em termos simples, o “foro de seu domicĂ­lio” significa que a ação judicial deve ser ajuizada no tribunal que abrange a área geográfica onde o rĂ©u tem seu endereço legal, residĂŞncia ou sede. Isso Ă© importante para garantir que o rĂ©u tenha acesso Ă  justiça em um local que seja mais conveniente e acessĂ­vel para ele.

    No direito brasileiro, o Código de Processo Civil estabelece que, em regra, o réu pode ser demandado no tribunal do seu domicílio. No entanto, existem exceções e situações em que a escolha do foro pode ser influenciada por outros fatores, como a natureza da ação, a cláusula de eleição de foro em contratos ou a competência exclusiva de determinados tribunais para lidar com questões específicas.

    Portanto, o “foro de seu domicĂ­lio” Ă© um princĂ­pio fundamental que garante que as partes envolvidas em processos judiciais sejam processadas em um local que seja justo e adequado, levando em consideração a localização geográfica de sua residĂŞncia ou atividades comerciais.

    #332788
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    Resolução Contratual

    Modelo de Petição - Ação Monitória
    Créditos: luckybusiness / Depositphotos

    A “resolução contratual” Ă© um termo utilizado no contexto do direito civil e contratual para se referir Ă  rescisĂŁo ou tĂ©rmino de um contrato por uma das partes devido ao descumprimento ou violação das cláusulas contratuais por parte da outra parte. Em outras palavras, Ă© o ato de pĂ´r fim a um contrato devido ao nĂŁo cumprimento das obrigações estabelecidas no acordo.

    As principais características da resolução contratual incluem:

    1. Violação Contratual: A resolução ocorre quando uma das partes não cumpre suas obrigações ou cláusulas contratuais de forma substancial ou relevante. Isso significa que o não cumprimento deve ser significativo o suficiente para justificar o término do contrato.
    2. Notificação: Geralmente, a parte que deseja resolver o contrato deve notificar a outra parte sobre a violação e dar um prazo para que ela corrija o problema ou cumpra as obrigações pendentes. Esse Ă© conhecido como “aviso de resolução contratual.”

    3. Cumprimento Forçado: Em alguns casos, a parte que busca a resolução do contrato pode exigir o cumprimento forçado das obrigações contratuais pela outra parte, caso isso seja possível e adequado. Isso significa que a parte infratora pode ser compelida a cumprir o contrato de acordo com suas cláusulas.

    4. Indenização: Dependendo das cláusulas do contrato e das leis locais, a parte que está resolvendo o contrato pode buscar indenização por danos e prejuízos causados pela violação contratual.

    5. Efeitos Legais: A resolução contratual encerra as obrigações legais das partes sob o contrato e coloca fim à relação contratual. As partes podem ser liberadas de suas obrigações futuras, exceto em relação aos danos e prejuízos causados pela violação.

    A resolução contratual é uma medida legal que busca proteger os interesses da parte que cumpriu suas obrigações sob o contrato e que foi prejudicada pelo não cumprimento da outra parte. É importante que o processo de resolução seja conduzido de acordo com as leis e regulamentações aplicáveis, bem como com as cláusulas contratuais, para evitar litígios adicionais.

    Contrato de locação de software
    Créditos: ArturVerkhovetskiy / Depositphotos

    #332758
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    Casamento Civil

    O casamento civil é uma cerimônia legalmente reconhecida em que duas pessoas formalizam sua união perante as leis de um país ou jurisdição específica. É uma forma de casamento que difere do casamento religioso, pois é regido pelas leis civis e pelo governo, em vez de uma instituição religiosa.

    Aqui estĂŁo alguns aspectos importantes do casamento civil:

    1. Contrato Legal: O casamento civil Ă© essencialmente um contrato legal entre duas pessoas que desejam compartilhar suas vidas e responsabilidades. Ele estabelece direitos e deveres legais para o casal.
    2. Oficialização: O casamento civil geralmente é realizado por um oficial de registro civil, como um juiz, um oficial do cartório ou um ministro da justiça, dependendo das leis e práticas do país.

    3. Requisitos Legais: Para se casar civilmente, o casal geralmente precisa atender a certos requisitos legais, como idade mínima, ausência de impedimentos legais (como parentesco muito próximo) e a apresentação de documentos comprobatórios.

    4. Registro: ApĂłs a cerimĂ´nia de casamento civil, um registro oficial Ă© feito, criando um registro pĂşblico do casamento. Esse registro Ă© usado para provar o estado civil do casal.

    5. Benefícios Legais: O casamento civil confere uma série de benefícios legais, como direitos de propriedade conjunta, herança, seguro de saúde conjugal e direitos de pensão, entre outros.

    6. Divórcio: Da mesma forma, o casamento civil também estabelece procedimentos legais para o divórcio, caso o casal decida se separar.

    O casamento civil é uma forma comum de união legal em muitos países e é reconhecido para fins legais em todo o mundo. É uma opção para aqueles que desejam formalizar sua relação perante a lei, independentemente de crenças religiosas ou culturais.

    #332723
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    Leis Escritas

    As “leis escritas” referem-se a leis e regulamentos que sĂŁo formalmente codificados e documentados em um formato escrito ou impresso. Diferentemente da lei consuetudinária, que se baseia em costumes, tradições e decisões judiciais, as leis escritas sĂŁo leis que foram redigidas, aprovadas e publicadas em forma de texto escrito. Aqui estĂŁo algumas caracterĂ­sticas e exemplos de leis escritas:

    1. Codificação Formal: Leis escritas são frequentemente codificadas em códigos ou estatutos que organizam e sistematizam as regras legais em uma jurisdição específica. Esses códigos são geralmente atualizados e revisados regularmente para refletir as mudanças na sociedade e nas necessidades legais.
    2. Fontes Legais: Leis escritas podem ser promulgadas por órgãos legislativos, como congressos, parlamentos ou assembleias legislativas, e são frequentemente assinadas por chefes de governo ou presidentes. Também podem ser criadas por autoridades reguladoras e agências governamentais em áreas específicas.

    3. Clareza e Acessibilidade: Uma das vantagens das leis escritas Ă© sua clareza e acessibilidade. Elas sĂŁo redigidas de forma a serem compreensĂ­veis para o pĂşblico em geral, advogados, juĂ­zes e outros envolvidos no sistema legal.

    4. Uniformidade: As leis escritas proporcionam uniformidade e previsibilidade nas decisões legais, pois os tribunais devem aplicar as leis de forma consistente e de acordo com o texto escrito.

    5. Exemplos de Leis Escritas: Exemplos de leis escritas incluem a Constituição de um país, códigos civis, códigos penais, leis tributárias, regulamentos de segurança, leis de trânsito, entre muitos outros. Essas leis podem abranger uma ampla gama de assuntos, desde direitos fundamentais até regras comerciais e fiscais.

    6. Interpretação Judicial: Embora as leis escritas forneçam uma estrutura legal clara, sua interpretação e aplicação podem ser objeto de disputa. Os tribunais desempenham um papel crucial na interpretação das leis escritas e na resolução de casos específicos com base nessas leis.

    É importante observar que em muitos sistemas legais, como o sistema legal dos Estados Unidos, as leis escritas coexistem com o direito consuetudinário e a jurisprudência, formando um sistema legal abrangente. Isso significa que, além das leis escritas, os tribunais também podem considerar decisões judiciais anteriores e costumes quando aplicam a lei em casos específicos.

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    Ato Atentatório à Dignidade da Justiça 

    Ato atentatório à dignidade da justiça refere-se a condutas que desrespeitam, desobedecem ou demonstram desdém pelas normas jurídicas, autoridades, processos ou decisões judiciais. Esses atos comprometem a integridade e a autoridade do sistema de justiça. Suas principais características incluem:

    1. Desobediência ou Desrespeito a Decisões Judiciais: Ignorar ou descumprir ordens ou decisões proferidas por um tribunal.
    2. Fraude Processual: Tentativas de enganar o tribunal ou manipular o processo legal.
    3. Litigância de Má-fé: Iniciar ou prosseguir com processos judiciais sem base legal, com o intuito de prejudicar a outra parte ou abusar do sistema judicial.
    4. Ofensas a Magistrados ou Partes: Comportamento que desrespeita ou ofende juĂ­zes, advogados ou partes envolvidas no processo.
    5. Obstrução da Justiça: Ações que dificultam a investigação ou o andamento de processos legais.
    6. Uso Inadequado dos Recursos Judiciais: Uso de recursos legais de forma abusiva ou para fins ilegĂ­timos.

    Atos atentatórios à dignidade da justiça são considerados graves e podem resultar em penalidades, incluindo multas e, em casos mais sérios, processos criminais contra os responsáveis. Estes atos prejudicam o funcionamento adequado e a credibilidade do sistema de justiça.

    #332653
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    Conselheiro do CNMP

    Um “Conselheiro do Conselho Nacional do MinistĂ©rio PĂşblico (CNMP)” Ă© um membro que faz parte do CNMP, um ĂłrgĂŁo brasileiro responsável por fiscalizar e controlar as atividades dos membros do MinistĂ©rio PĂşblico no paĂ­s. O CNMP Ă© uma instituição autĂ´noma que tem como objetivo garantir a atuação Ă©tica, eficaz e responsável do MinistĂ©rio PĂşblico, que Ă© uma instituição fundamental para o sistema de justiça brasileiro.

    Aqui estão algumas características e funções de um Conselheiro do CNMP:

    1. Nomeação: Os Conselheiros do CNMP são nomeados por diferentes instituições e poderes constituídos, de acordo com a legislação vigente. Entre os membros do CNMP, destacam-se representantes do Ministério Público, da advocacia, da magistratura e da sociedade civil.
    2. Mandato e Rotatividade: O CNMP Ă© composto por 14 membros, incluindo o Procurador-Geral da RepĂşblica, quatro membros do MinistĂ©rio PĂşblico da UniĂŁo (indicados pelo Procurador-Geral da RepĂşblica), trĂŞs membros do MinistĂ©rio PĂşblico dos Estados (indicados pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais), dois juĂ­zes (indicados pelo STF e pelo STJ), dois advogados (indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB), e dois cidadĂŁos de notável saber jurĂ­dico e reputação ilibada (indicados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal). Os mandatos dos membros podem variar, e a rotatividade garante que diferentes setores tenham representação.

    3. Fiscalização e Controle: O CNMP exerce a função de fiscalizar e controlar a atuação dos membros do Ministério Público, promovendo a transparência, a ética e a responsabilidade na atuação desses profissionais.

    4. Julgamento de Processos Disciplinares: O CNMP é responsável por julgar processos disciplinares envolvendo membros do Ministério Público, aplicando sanções em casos de infrações éticas e disciplinares cometidas por esses profissionais.

    5. Desenvolvimento de Políticas Públicas: O CNMP promove o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas ao Ministério Público e à administração da justiça, buscando aprimorar a atuação da instituição.

    6. Promoção da Ética e da Qualidade: O CNMP trabalha para promover a ética, a qualidade e a eficácia da atuação dos membros do Ministério Público, contribuindo para o cumprimento de seu papel fundamental na sociedade.

    Os Conselheiros do CNMP desempenham um papel relevante na garantia da atuação responsável e eficiente do Ministério Público brasileiro. Eles contribuem para a manutenção do Estado de Direito, para a proteção dos direitos dos cidadãos e para a promoção da justiça no Brasil.

    #332652
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    Conselheiro do CNJ

    Um “Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)” Ă© um membro que faz parte do CNJ, que Ă© um ĂłrgĂŁo do Poder Judiciário brasileiro responsável por promover a transparĂŞncia, a eficiĂŞncia, a responsabilidade e a uniformidade no sistema judiciário do paĂ­s. O CNJ foi criado com o objetivo de fiscalizar e controlar o funcionamento do Poder Judiciário, bem como zelar pela observância das normas e princĂ­pios do sistema judicial.

    Aqui estão algumas características e funções de um Conselheiro do CNJ:

    1. Nomeação: Os Conselheiros do CNJ são nomeados por diferentes instituições e poderes constituídos, de acordo com a legislação vigente. Entre os membros do CNJ, destacam-se representantes do Poder Judiciário, da advocacia, do Ministério Público e da sociedade civil.
    2. Mandato e Rotatividade: O CNJ Ă© composto por 15 membros, incluindo o Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), um Desembargador de Tribunal de Justiça (indicado pelo STJ), um juiz de Tribunal Regional Federal (indicado pelo STJ), um juiz de Tribunal Regional do Trabalho (indicado pelo TST), um juiz de Tribunal de Justiça (indicado pelo STJ), um membro do MinistĂ©rio PĂşblico da UniĂŁo (indicado pelo Procurador-Geral da RepĂşblica), um membro do MinistĂ©rio PĂşblico Estadual (indicado pelo Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça), dois advogados (indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB), dois cidadĂŁos de notável saber jurĂ­dico e reputação ilibada (indicados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal). Os mandatos dos membros podem variar, e a rotatividade garante que diferentes setores do sistema de justiça e da sociedade civil tenham representação.

    3. Fiscalização e Controle: O CNJ exerce a função de fiscalizar e controlar a atuação dos tribunais e juízes brasileiros, promovendo a transparência, a eficiência e a responsabilidade na administração da justiça.

    4. Julgamento de Processos Disciplinares: O CNJ é responsável por julgar processos disciplinares envolvendo magistrados, aplicando sanções em casos de infrações éticas e disciplinares cometidas por membros do Judiciário.

    5. Desenvolvimento de Políticas Judiciais: O CNJ promove o desenvolvimento de políticas públicas para aprimorar o funcionamento do sistema judicial e a prestação de serviços jurídicos à sociedade.

    6. Uniformização de Procedimentos: O CNJ busca a uniformização de procedimentos e práticas judiciais em todo o país, com o objetivo de garantir a igualdade e a consistência na aplicação da lei.

    Os Conselheiros do CNJ desempenham um papel fundamental na promoção da transparência, da responsabilidade e da eficiência no sistema de justiça brasileiro. Eles contribuem para aprimorar a qualidade dos serviços judiciais e para garantir o cumprimento dos princípios democráticos e do Estado de Direito no Brasil.

    #332651
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    Prisão Ilegal 

    Prisão ilegal refere-se ao ato de restringir a liberdade de uma pessoa de maneira não autorizada ou em desacordo com a lei. Esta ação viola os direitos legais e constitucionais do indivíduo e pode ocorrer em diversas formas. As características principais da prisão ilegal incluem:

    1. Detenção sem Justificativa Legal: Prender alguém sem uma razão legal válida ou sem seguir os procedimentos legais adequados.
    2. Ausência de Mandado: Prender uma pessoa sem um mandado de prisão emitido por uma autoridade competente, exceto em circunstâncias específicas onde a lei permite.

    3. Violação dos Direitos do Detido: Não informar o detido sobre seus direitos, como o direito a um advogado ou o direito de permanecer em silêncio.

    4. Excesso de Autoridade: Autoridades, como policiais, que excedem seus poderes legais ao deter alguém.

    5. Detenção por Tempo Excessivo: Manter alguém detido por um período mais longo do que o permitido sem apresentá-lo a um juiz ou tribunal.

    6. Sequestro e Cativeiro Privado: Quando um indivíduo ou grupo privado detém outra pessoa contra sua vontade, isso também é considerado uma forma de prisão ilegal.

    7. Consequências Legais: Quem pratica a prisão ilegal pode enfrentar ações legais, incluindo processos criminais e civis, por violar os direitos da pessoa detida.

    A prisão ilegal é uma grave violação dos direitos humanos e das liberdades civis. Em muitos sistemas jurídicos, as vítimas de prisão ilegal têm o direito de buscar reparação legal, como indenizações. É importante que tanto as autoridades quanto os cidadãos estejam cientes das leis e procedimentos legais para evitar tais violações.

    #332644
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    Horas In Itinere

    As “horas in itinere” referem-se ao tempo gasto pelo funcionário para se deslocar de sua residĂŞncia atĂ© o local de trabalho e vice-versa, em situações onde o local de trabalho Ă© de difĂ­cil acesso ou nĂŁo Ă© servido por transporte pĂşblico regular, e o empregador fornece a condução. Esse tempo poderia ser computado como parte da jornada de trabalho, especialmente em casos onde o transporte Ă© fornecido pela empresa.

    Contudo, com a Reforma Trabalhista brasileira de 2017 (Lei n.º 13.467), houve mudanças significativas. A Reforma estipulou que o tempo de deslocamento do funcionário, mesmo que utilizando transporte fornecido pelo empregador, não seria mais contabilizado na jornada de trabalho, por não ser considerado tempo à disposição do empregador. Isso representou uma mudança significativa em relação à legislação anterior, que considerava as horas in itinere como parte da jornada de trabalho em certas circunstâncias.

    Apesar dessa alteração legal, a discussão sobre o tema continua sendo relevante, especialmente em casos específicos onde as decisões judiciais podem variar. A Súmula n.º 90 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresenta orientações que ainda são consideradas pelos juízes em processos trabalhistas, indicando, por exemplo, que em locais de difícil acesso ou não servidos por transporte público regular, o tempo de deslocamento pode ser contabilizado como jornada de trabalho.

    Portanto, embora a Reforma Trabalhista tenha modificado as regras sobre as horas in itinere, é importante observar que cada caso pode ter suas particularidades e estar sujeito a interpretações diversas conforme o entendimento dos tribunais oai_citation:1,Horas in itinere: o que é e aprenda como funciona? | Blog Coalize oai_citation:2,O que são horas in itinere? Aprenda a calcular as horas itinere oai_citation:3,Horas In Itinere: conheça novas regras trazidas pela Reforma Trabalhista oai_citation:4,Tudo sobre horas in itinere e vigência em 2024. Saiba mais!.

    #332643
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    PJeOffice Pro

    O PJeOffice Pro Ă© uma versĂŁo avançada do software PJeOffice, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Brasil. Este software Ă© utilizado para acessar o sistema Processo Judicial EletrĂ´nico (PJe) por meio de certificados digitais e para realizar a assinatura eletrĂ´nica de documentos. O PJeOffice Pro Ă© uma ferramenta essencial para advogados, juĂ­zes e outros profissionais jurĂ­dicos, pois facilita a interação com o sistema PJe, garantindo a validade jurĂ­dica dos documentos e processos eletrĂ´nicos. Ele está disponĂ­vel para diferentes plataformas de sistemas operacionais, incluindo Windows, Linux e Mac oai_citation:1,PJeOffice Pro – Guia do Usuário oai_citation:2,Instalação do PJe Office PRO | Tribunal de Justiça do PiauĂ­ oai_citation:3,PJeOffice – PJe.

    #332616
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    Navegador PJe

    O “Navegador PJe” refere-se a um navegador web especializado, projetado especificamente para acessar e interagir com o sistema Processo Judicial EletrĂ´nico (PJe) utilizado em diversos tribunais. O PJe Ă© uma plataforma online que permite a tramitação eletrĂ´nica de processos judiciais, visando a modernização, agilidade e eficiĂŞncia na gestĂŁo de processos nos tribunais brasileiros.

    O Navegador PJe é otimizado para garantir compatibilidade e segurança na utilização do sistema PJe. Ele contém as configurações e plugins necessários para que advogados, juízes e demais usuários possam acessar o sistema, visualizar processos, submeter documentos e realizar outras ações processuais eletrônicas sem enfrentar problemas técnicos. Isso inclui suporte para a assinatura digital de documentos, um requisito essencial no processo judicial eletrônico.

    A utilização de um navegador dedicado como o Navegador PJe assegura uma experiência de usuário mais estável e segura, minimizando incompatibilidades ou problemas de segurança que podem surgir ao usar navegadores web convencionais.

    #332580
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    Ensino do Direito

    O “ensino do direito” refere-se ao processo de educação e formação de indivĂ­duos na área do direito. Envolve o desenvolvimento de programas educacionais e acadĂŞmicos, bem como a instrução de estudantes em matĂ©rias relacionadas ao sistema legal, práticas jurĂ­dicas, teoria do direito, Ă©tica legal e outros tĂłpicos relevantes.

    O ensino do direito ocorre em várias etapas e contextos, incluindo:

    1. Graduação em Direito: O ensino do direito começa em cursos de graduação em direito, nos quais os estudantes obtêm conhecimentos básicos sobre os princípios legais, o sistema jurídico e as diferentes áreas do direito.
    2. Pós-Graduação: Muitos estudantes continuam sua educação jurídica através de programas de pós-graduação, como mestrados e doutorados em direito, que permitem uma especialização mais profunda em áreas específicas do direito.

    3. Cursos de Formação Profissional: Para se tornarem advogados, os estudantes precisam concluir cursos de formação profissional, como o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que testa o conhecimento e as habilidades necessárias para a prática jurídica.

    4. Educação Continuada: Profissionais jurídicos, como advogados, juízes e promotores, frequentemente participam de programas de educação continuada para atualizar seus conhecimentos e habilidades ao longo de suas carreiras.

    5. Ensino AcadĂŞmico: Universidades e faculdades de direito oferecem cursos e programas de ensino acadĂŞmico para futuros juristas, pesquisadores e professores.

    6. Treinamento Prático: Além da teoria jurídica, o ensino do direito pode incluir treinamento prático em escritórios de advocacia, tribunais, órgãos governamentais e outras instituições jurídicas.

    7. Educação em Ética Legal: A ética e a responsabilidade profissional são componentes importantes do ensino do direito, garantindo que os futuros profissionais adotem padrões éticos elevados em sua prática.

    8. Ensino de Jurisprudência: O ensino do direito também envolve o estudo da jurisprudência, ou seja, a análise de decisões judiciais e casos legais que moldaram a interpretação e aplicação da lei.

    O ensino do direito desempenha um papel fundamental na formação de advogados, juízes, promotores, professores de direito e outros profissionais jurídicos. Ele visa preparar os indivíduos para compreender e aplicar a lei de forma eficaz, promovendo a justiça, a igualdade e o cumprimento da lei em uma sociedade. Além disso, contribui para o desenvolvimento do sistema legal e para a resolução de questões jurídicas complexas.

    Dicionário Jurídico
    Créditos: Freepik Company S.L.

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    Crime de Violação de Direitos Autorais 

    O “crime de violação de direitos autorais”, tambĂ©m conhecido como “crime de pirataria”, Ă© uma infração legal que ocorre quando alguĂ©m utiliza, reproduz, distribui, exibe ou realiza outra forma de exploração de uma obra protegida por direitos autorais sem a devida autorização do titular dos direitos autorais. Essa infração Ă© regulamentada pela Lei de Direitos Autorais (Lei nÂş 9.610/1998) no Brasil.

    Para que um ato seja considerado crime de violação de direitos autorais, devem estar presentes os seguintes elementos:

    1. Obra Protegida: A obra em questão deve ser protegida por direitos autorais. Isso inclui obras literárias, artísticas, musicais, cinematográficas, software, entre outras formas de expressão criativa.
    2. Exploração sem Autorização: O acusado deve ter explorado a obra de alguma forma, como copiando, reproduzindo, distribuindo, vendendo, alugando, exibindo publicamente ou realizando outra atividade sem a devida autorização do titular dos direitos autorais.

    3. Fins Comerciais ou Lucrativos: Muitas leis de direitos autorais estabelecem que a violação de direitos autorais é considerada mais grave quando praticada com fins comerciais ou lucrativos, como a venda de cópias não autorizadas de filmes, músicas ou livros.

    4. Cópia Substancial: Não é necessário copiar a obra inteira; uma cópia substancial ou significativa da obra pode ser suficiente para constituir uma violação de direitos autorais.

    5. Falta de Autorização: O acusado não possui autorização ou licença válida do titular dos direitos autorais para realizar a atividade em questão.

    As penalidades para o crime de violação de direitos autorais podem incluir multas, prisão e outras medidas legais, dependendo da legislação específica de cada país. Além disso, o infrator pode ser obrigado a indenizar o titular dos direitos autorais pelos danos causados.

    A violação de direitos autorais é considerada uma infração grave, pois prejudica os criadores e detentores legais de obras protegidas e pode resultar em prejuízos econômicos significativos para a indústria criativa. Portanto, a proteção dos direitos autorais é fundamental para incentivar a criação artística e garantir que os criadores sejam devidamente recompensados por seu trabalho.

    #332567
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    O que Ă© um jurista e o que ele faz?

    Um jurista é um profissional com profundo conhecimento e estudo em Direito. Este termo é geralmente aplicado a acadêmicos e profissionais com expertise em teoria jurídica, história do direito, filosofia do direito e outras disciplinas relacionadas, mas não necessariamente àqueles que praticam a advocacia. As funções de um jurista podem variar, mas geralmente incluem:

    1. Pesquisa e Ensino: Muitos juristas atuam como professores em universidades, contribuindo para a formação de novos advogados e juristas. Eles também realizam pesquisas avançadas em diversas áreas do Direito, contribuindo para o desenvolvimento da ciência jurídica.
    2. Análise e Consultoria: Juristas muitas vezes fornecem análises especializadas sobre questões legais complexas, podendo servir como consultores para governos, organizações internacionais, ONGs, entre outros.

    3. Contribuição para a Legislação: Alguns juristas participam do processo de elaboração de leis, utilizando seu conhecimento para auxiliar na redação de novas legislações ou na reforma de leis existentes.

    4. Publicações: Eles frequentemente escrevem livros, artigos e papers sobre diferentes aspectos do direito, influenciando a forma como o direito é entendido e praticado.

    5. Atuação em Tribunais: Embora não sejam advogados no sentido convencional, alguns juristas podem atuar como juízes, promotores ou em outras funções dentro do sistema judicial, dependendo da jurisdição.

    Em suma, os juristas desempenham um papel crucial no desenvolvimento, interpretação e aplicação do Direito, contribuindo significativamente para a evolução e o entendimento da justiça e das leis em uma sociedade.

    #332535
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    Bacenjud

    O BacenJud é uma plataforma que conecta o sistema judicial, o Banco Central e instituições financeiras para acelerar a troca de informações e a implementação de decisões judiciais no Sistema Financeiro Nacional através da internet. Em dezembro de 2019, um Acordo de Cooperação Técnica foi assinado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Banco Central e a Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN) para criar um novo sistema que substituiria o BacenJud e melhoraria a transmissão de ordens judiciais às instituições financeiras.

    Sisbajud: Definição e Finalidade

    O Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (SISBAJUD) foi desenvolvido com o objetivo de atender aos princípios constitucionais de eficiência e rapidez processual, além de minimizar riscos associados à manipulação de documentos físicos sigilosos. A principal razão para a criação do SISBAJUD foi a necessidade de atualização tecnológica, permitindo a inclusão de funcionalidades avançadas que não eram possíveis com o BacenJud, devido às suas limitações tecnológicas.

    Além de manter as funcionalidades originais do BacenJud, como o envio eletrônico de ordens de bloqueio e solicitações de informações básicas, o SISBAJUD introduz capacidades adicionais. Isso inclui solicitar informações detalhadas, como extratos bancários, compatíveis com o sistema SIMBA do Ministério Público Federal. Juízes poderão também requisitar às instituições financeiras dados detalhados dos devedores, como contratos de abertura de contas, faturas de cartão de crédito, contratos de câmbio, cópias de cheques, e extratos do PIS e FGTS. O sistema permite bloquear valores em contas correntes e ativos mobiliários, como ações e títulos de renda fixa.

    Com uma arquitetura mais moderna, o SISBAJUD em breve implementará a função de reiteração automática de ordens de bloqueio, permitindo ao juiz especificar a frequência de repetição de uma ordem de penhora eletrônica, evitando a necessidade de emitir novas ordens para a mesma decisão, como era o caso no BacenJud.

    O CNJ oferece aos Tribunais que usam o Processo Judicial Eletrônico (PJE) integração com o SISBAJUD, automatizando o envio de ordens judiciais e a análise de respostas das instituições financeiras.

    Em resumo, o objetivo do SISBAJUD é diminuir os tempos de tramitação dos processos, aumentar a eficácia das decisões judiciais e aprimorar a prestação jurisdicional, através do constante desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema.

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