A advogada Mayra Cotta, que representa Dani de Calabresa no processo contra o ex-diretor da Globo, Marcius Melhem, será julgada pelo Tribunal de Ética e Disciplina da OAB por seu comportamento profissional nesse caso de acusação de assédio sexual e moral.
O processo corre em sigilo, mas conforme o UOL será julgado se a advogada promoveu ou não “mercantilização” da profissão, além de outros itens.
Em 2020, a advogada Mayra Cotta assumiu a defesa de Calabresa e outras sete mulheres que acusaram Melhem de assédio sexual (há outras quatro acusações de assédio moral). Cotta se tornou também porta-voz das vítimas.
Ela e a sócia, Manoela Miklos, montaram um escritório e consultoria em compliance em casos de assédio, a Bastet (nome de uma deusa egípcia ligada à fertilidade e reprodução). As duas divulgavam a empresa em entrevistas que abordavam o caso Calabresa na imprensa. As duas também fizeram ‘posts’ nas redes, mencionando a consultoria.
Por causa disso, a advogada foi denunciada à OAB por, digamos, uma espécie de “quebra de decoro”: fazer promoção e propaganda de um negócio pessoal, o escritório Bastet.
Com informações do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4).
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