A MGM Resorts, proprietária do Mandalay Bay, abriu processos contra as vítimas de um tiroteio que ocorreu em um show em outubro de 2017. Foram 58 mortos e mais de 500 feridos. O grupo possui uma dezena de grandes hotéis-cassinos em Las Vegas. Sua intenção é encontrar uma solução “rápida” para os processos ajuizados pelos sobreviventes ou pelos familiares das vítimas que tentam imputar responsabilidade ao Mandalay Bay pelo massacre.
A intenção, de acordo com o hotel, não é obter compensação financeira das 2.500 pessoas que acionaram o grupo MGM por negligência, mas fazer com que desistam de suas ações.
O MGM é amparado pelo “Safety Act”, lei federal de segurança que isenta as instituição que utilizam serviços de segurança certificados pela Segurança Nacional de responsabilidade por atos de terrorismo ou tiroteios em massa.
O advogado de algumas vítimas viu as ações do MGM como “a coisa mais escandalosa que viu em 30 anos de carreira”. Ele afirmou que a empresa contratada para o festival (CSC) “não proporcionava segurança para o Mandalay Bay” durante ou antes do tiroteio. A MGM foi fortemente criticada nas redes sociais. (Com informações do Uol.)