O Que Esperar do Mercado de Imóveis para 2018

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As expectativas para o próximo ano são otimistas. O reaquecimento da economia do país e a retomada do mercado imobiliário estão entre as mais aguardadas

 

Em 2017, a população brasileira ainda sofreu com os efeitos da crise econômica que assola o país e que provocou grande instabilidade em diversos setores responsáveis por movimentar a economia do país.

Com o endividamento e a perca do poder de compra da classe C, os investimentos perderam força devido às altas taxas de juros aplicadas, além de uma diminuição considerável das linhas de crédito.

O mercado imobiliário também foi duramente afetado e apesar de ter demonstrado pequenos sinais de recuperação no segundo semestre do ano, o setor pode voltar ainda mais forte em 2018.

Apesar das perspectivas serem otimistas em relação o próximo ano, é preciso lembrar que após os tempos sombrios, a população costuma agir com mais ponderação para evitar o comprometimento de grandes valores diante da instabilidade.

Entretanto, com a retomada do crescimento econômico, principalmente em setores que geram empregos, como o mercado de imóveis, os cidadãos podem voltar a investir.

É possível tirar lições da crise?

Quem aí nunca ouviu aquele velho ditado: “se não aprendeu no amor, vai aprender na dor”? Infelizmente em alguns momentos de nossa vida, precisamos passar por algumas situações que servem para tirar grandes aprendizados.

Com milhões de pessoas desempregadas, as dificuldades financeiras batendo a nossa porta, dívidas se acumulando e de repente o desespero e ansiedade tomaram conta da população brasileira.

Foram muitos os momentos em que o cidadão se viu sem saída e teve que buscar meios para driblar os maus momentos para garantir o sustento familiar.

Disso, surgiram grandes ideias, que se transformaram na chance de abrir o próprio negócio, utilizando a criatividade, inovação e tecnologia para conquistar seu espaço no mercado.

Outra lição que o brasileiro pôde tirar da crise financeira, foi aprender a importância de uma educação financeira eficaz. Culturalmente, somos um povo que não possui o hábito de poupar.

Em momentos como estes, as pessoas conseguem entender melhor, o quanto é importante ter uma reserva para se manter diante da instabilidade. É preciso encarar e aprender com os erros para que eles não sejam cometidos novamente.

Como fica o mercado em 2018

A perspectiva é que no próximo ano, a economia volte a se movimentar positivamente e que a taxa anual de juros básicos chegue a um dígito e que a taxa Selic chegue a 8%, o que causa um impacto instantâneo no setor financeiro.

Isso significa que a população pode voltar a aplicar o dinheiro na poupança, o que renderá no aumento de recursos para o crédito imobiliário.

Com o retorno do crescimento do setor, a taxa de desemprego também tende a diminuir, uma vez que ele gera milhares de oportunidades no território nacional.

Entretanto, para que o mercado imobiliário retome suas forças, existem outros fatores que o influenciam, como por exemplo, a estabilidade política.

Em 2018, acontecerão novas eleições presidenciais, o que pode ser crucial para determinar o rumo da economia do país. A expectativa é que com a mudança, surgirão novas estratégias econômicas que ajudem a movimentar ainda mais o setor.

 

Melhor cenário para os investidores

Contudo, o mercado se mostra otimista para quem deseja investir em imóveis no próximo ano. Estima-se que a inflação chegue a 4,3% em 2018, segundo dados do IPCA.

Isso significa que o poder de compra dos brasileiros vai aumentar e as oportunidades de investimento no setor imobiliário tornam-se maiores.

As condições para negociação também sofreram alterações com a alta do mercado. Os preços poderão ser negociados, assim como os descontos e opções de pagamento.

Para quem já possui um capital para investir, o ideal é aproveitar o momento para adquirir imóveis por um preço mais acessível, para utilizá-lo posteriormente como fonte de renda.

Uma opção é apostar em leilão de imóveis, onde é possível arrematar propriedades por preços até 40% menores do que os de mercado.

Além disso, muitas pessoas optam por essa alternativa para realizar o sonho da casa própria ou até mesmo para instalar suas empresas e sair definitivamente do aluguel.

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