Mulher é condenada a 32 anos de prisão por matar filho com insulina

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O Tribunal do Júri de Brasília condenou, na última quarta-feira (6), Luana Afonso do Nascimento(37), a 32 anos e oito meses de prisão por matar o próprio filho com insulina. Ela também foi condenada por tentativa de homicídio contra os outros dois filhos.

O caso ocorreu em Ceilândia (DF). Luana e o marido, Ronildo Eugênio Dias (30), eram acusados de administrar, sem prescrição médica, doses do hormônio nas três crianças, provocando nas vítimas um hiperinsulinismo, que ocasionou diversos problemas de saúde nos menores. Ronildo foi absolvido das acusações e posto em liberdade.

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Créditos: napatcha | iStock

Segundo os autos dostrês processos (0010927-60.2017.8.07.0001; 0010926-75.2017.8.07.0001; 0010385-42.2017.8.07.0001)em 2017, o caçula do casal, de apenas 2 meses, morreu após sofrer complicações no pâncreas em função da quantidade de insulina recebida. Ele chegou a ser levado com vida ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), mas não resistiu. A equipe médica do HUB suspeitou da manipulação irregular de insulina e chamou a polícia. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o casal em 2019.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), na denúncia apresentada à Justiça, afirmou que os crimes foram praticados por motivo torpe, visto que os denunciados procuravam provocar nas vítimas sintomas de um hiperinsulinismo congênito e com isso obter mobilização social para a obtenção de doações monetárias. Além de serem praticados por motivo torpe, os crimes foram realizados mediante emprego de meio cruel, uma vez que impuseram sofrimento desumano às vítimas e lhe causaram graves e dolorosos problemas de saúde e internações.

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A sessão de julgamento teve início nessa terça-feira, 5/4. Luana restou condenada pelo homicídio qualificado do filho Rian Lucas Nascimento Dias e por duas tentativas de homicídio qualificado de outros dois filhos. Ela irá cumprir a pena em regime inicial fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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