Para evitar vício em celular, medida já era conversada há bastante tempo pelo povo francês e foi aprovada em 1º de janeiro de 2018
Já se fala, há muito, sobre os males que os telefones celulares apresentam para seus usuários, tanto sobre suas desvantagens quanto em relação às doenças que eles podem causar. Por isso, o governo da França decidiu se posicionar a respeito do assunto.
Uma disposição de Jean-Michel Blanquer, Ministro da Educação no país, determinou que o uso de dispositivos móveis por jovens de até 15 anos de idade está proibido dentro de instituições de ensino.
A medida foi aprovada em 1º de janeiro de 2018 e passará a vigorar no início de setembro, quando começa o novo ano letivo.
Assunto Já Era Debatido Há Tempos Pelos Franceses
A possibilidade da implantação dessa lei já era ventilada há pelo menos 10 anos. No início, a ideia não foi tão bem vista assim, já que soava um tanto quanto abusiva, porém, com o passar dos anos, o assunto ganhou credibilidade e confiança por parte do povo francês.
A popularidade dessa medida foi tão grande que ela foi adotada como uma das promessas para a campanha de Emmanuel Macron, que foi eleito presidente do país em maio de 2017.
De acordo com as autoridades francesas, os celulares não apenas são prejudiciais no processo de aprendizado das crianças e jovens por torná-los mais sujeitos à distrações, como também pode afetar a saúde mental dos usuários.
Tal fato foi confirmado pelo hospital de Nuevo León, que afirmou que a luz emanada pelos celulares é prejudicial para o sono dos usuários e pode até mesmo fazer com que eles fiquem mais violentos.
A medida entrou em vigor junto com uma lei recentemente aprovada, que exige que modelos passem por exames de saúde gerais para atestar suas condições físicas, já que de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a anorexia é o transtorno alimentar ao qual os jovens estão mais suscetíveis.
Outra medida que também está em vias de ser aprovada determina que jovens de até 16 anos só poderão ter perfis em redes sociais, como Facebook, Instagram e Snapchat, mediante autorização expressa dos pais.
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