EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA …… VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE …. ESTADO DO ….
AUTOS Nº …….
….., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ….., portador (a) do CIRG n.º ….. e do CPF n.º ….., residente e domiciliado (a) na Rua ….., n.º ….., Bairro ….., Cidade ….., Estado ….., por intermédio de seu (sua) advogado(a) e bastante procurador(a) (procuração em anexo – doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ….., nº ….., Bairro ….., Cidade ….., Estado ….., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente, nos autos de ação cautelar de separação de corpos movida contra ….., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ….., portador (a) do CIRG n.º ….. e do CPF n.º ….., residente e domiciliado (a) na Rua ….., n.º ….., Bairro ….., Cidade ….., Estado ….., à presença de Vossa Excelência apresentar
IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO
pelos razões de fato e de direito abaixo expostos.
DOS FATOS
O réu pretende justificar seu desleixo em com à família e , em especial , relacionado à esposa, demonstrando, em tese, que a todo momento buscou propiciar a mesma o conforto e zelo para que estabelecessem um nível de vida considerado acima da média, para tal, empreendeu esforços de forma que sacrificou, até mesmo, a própria família.
DO DIREITO
Entretanto, essa situação não absolve a conduta adotada pelo réu. As ausências frequentes da residência ocorria sem que houvesse qualquer tipo explicações à sua esposa. Ele apenas sumia, sem dar satisfações do seu paradeiro. Ainda que viajasse bastante, ou melhor seus sumiços, fizessem parte de sua atividade profissional, deveria apresentar o mínimo de consideração com sua família, dando informações, pelo menos, a respeito do local onde estivesse, mesmo porque poderia vir a ser avisa sobre qualquer emergência que por ventura fosse acontecer, sobretudo relacionadas aos filhos.
O requerido culpabiliza, de maneira injusta a autora, afirmando ser ela uma pessoa desequilibrada, ou seja, tentando inverter a situação a seu favor.
Aduz, também, que jamais permitiu que nada faltasse à seus familiares, quando viajava a negócio, alegando não ser factual o desamparo que consta descrito na exordial. Porém, o emérito julgador, destaca e recorda a relevante importância econômica por parte do réu, que nunca demonstrou preocupação com o real significado da palavra família, que abrange, além da questão econômica, principalmente, o amor e o afeto, inexistentes. Cabe ressaltar também, que esse auxílio econômico dado pelo requerido não tem sido feito, dado que sua ameaça à demandante de que não voltaria mais a fornecer qualquer ajuda financeira para a manutenção da casa. Sendo palavras do próprio requerido: “a fonte secou”.
O réu afirma, sem qualquer motivo, que a conta corrente que tinha junto com a autora encerrou-se porque a esta não lhe reportava sobre os cheques que utilizava. Porém, a real razão que determinou o fim de tal conta, encontra-se na movimentação da presente ação por sua esposa. Seu ego machista não permitiu tal empreendimento.
Carregada da mais completa inverdade está a afirmação de que a requerente sempre teve acesso aos negócios do requerido. Aduz , de igual forma, que a requerente consta como sócia majoritária da empresa …. Entretanto, esta incumbência só cabe à requerente para outros fins, que ela mesma desconhece, uma vez que nunca recebeu qualquer dividendo ou até mesmo qualquer tipo de remuneração por esta função de sócia majoritária.
DOS PEDIDOS
Em função do alegado, requisita à Vossa Excelência, não considere , em sua totalidade, a contestação do réu, em função desta não ter qualquer sustentação fático-jurídica, assim como, reitera-se a inicial, inclusive no que tange a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, no sentido de dar provimento definitivo a separação de corpos.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
[Número de Inscrição na OAB]