Boas práticas processuais voltadas à proteção ambiental serão premiadas

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STJ diz ser possível a liberação de veículo usado em crime ambiental ao dono na condição de fiel depositário
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Foi aprovada por unanimidade durante a 91º Sessão do Plenário Virtual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a criação do Prêmio Juízo Verde, que deve celebrar ações e boas práticas processuais voltadas à proteção ambiental adotadas pelos tribunais brasileiros.

De acordo com o Ato Normativo nº 0004812-80.2021.2.00.0000, o Prêmio Juízo Verde será anual e com duas categorias: Boas Práticas e Produtividade. De acordo com o relator e presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, na primeira modalidade se pretende prestigiar medidas inovadoras – não somente de caráter tecnológico, mas, também, as que sejam inovadoras na gestão de acervos processuais, de recursos humanos e de medidas resolutivas para diminuição da litigiosidade e aumento da efetividade dos julgados.

STF - Luiz Fux
Créditos: STF

Serão considerados ainda, o impacto territorial e social, a eficiência e o respeito aos povos e comunidades tradicionais nos critérios de julgamento da premiação. Já na modalidade produtividade, haverá a premiação dos tribunais que se destaquem a partir de indicadores de desempenho e produtividade na temática ambiental.

A premiação vai conceder um selo honorífico, que deve ser entregue aos vencedores na semana do dia 5 de junho, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente. Os premiados também terão suas práticas disponibilizadas no Portal do CNJ.

A questão ambiental é um dos eixos prioritários da gestão Fux, que criou o Observatório do Meio Ambiente para ser um canal permanente de diálogo entre o Judiciário e a sociedade civil a fim de aumentar as ferramentas capazes de promover uma efetiva tutela do direito ao meio ambiente e identificar as dificuldades e os gargalos no sistema de Justiça.

Com informações do Conselho Nacional de Justiça.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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