Acusada de matar namorada do ex vai a júri dia 20

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Acusada de matar namorada do ex vai a júri dia 20 | Juristas
Créditos: Lukas Gojda/Shutterstock.com

Vai a júri popular no dia 20 de setembro, às 8 horas, pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, a jovem T.A. de A., acusada de ter assassinado Victória Correa Mendonça. O crime teria sido motivado porque a vítima estava se relacionando com o ex-namorado da ré.

Segundo a acusação, na madrugada do dia 19 de julho de 2016, a ré, após adquirir ilegalmente um revólver calibre 38, combinou de visitar a vítima em sua residência para uma conversa amigável. A despeito do adiantado da hora e das diversas ameaças já feitas pela acusada via Facebook e Whatsapp, a vítima aceitou recebê-la. No meio da conversa, porém, a ré sacou o revólver e efetuou o primeiro disparo no rosto da vítima, a qual tentou fugir, porém foi novamente alvejada nas costas e, por fim, na cabeça, vindo a óbito no próprio local.

O Ministério Público, em razão do exposto, considerou tratar-se de homicídio qualificado por motivo torpe, por não aceitar o relacionamento amoroso de seu ex-namorado com a vítima e por recurso que dificultou a defesa da vítima. O órgão de acusação pediu, igualmente, a pronúncia da ré no crime de porte ilegal de arma de fogo.

Em sua decisão, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, após a oitiva de diversas testemunhas, entendeu haver indícios suficientes de que a acusada seja a autora do crime, e aceitou a denúncia do Ministério Público em sua integralidade, devendo ser levada a julgamento popular.

O julgamento estava programado para ocorrer no dia 18 de agosto, mas foi adiado a pedido da Defensoria Pública, por motivos internos, porque o Defensor responsável pelo caso não poderia se fazer presente, e a acusada, dentro de seu direito, manifestou ao juízo o desejo de ser defendida por ele especificamente, pois acompanhou todo o seu processo.

A acusada está presa no Estabelecimento Penal Feminino em Corumbá. À época do crime ela estaria grávida do ex. A filha deles permanece com a ré na prisão. O “pivô” do crime, Weverton Silva Ayva, foi assassinado em setembro do ano passado quando saiu da prisão.

Processo nº 0030416-79.2016.8.12.0001

Fonte: Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul

João Padi
João Padi
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