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    Edital Jurídico 

    “Edital jurídico” é um termo que se refere a um documento oficial emitido por órgãos do Poder Judiciário, entidades governamentais ou instituições privadas, com o objetivo de comunicar informações relevantes sobre processos seletivos, concursos públicos, licitações, leilões judiciais, chamamentos públicos ou outras atividades relacionadas ao campo jurídico.

    Esse tipo de edital geralmente contém informações detalhadas sobre as regras, requisitos, prazos, procedimentos e critérios de seleção ou participação em determinada atividade ou processo. Por exemplo, em concursos públicos, o edital jurídico pode incluir informações sobre os cargos disponíveis, as etapas do processo seletivo, os critérios de avaliação, os documentos necessários, entre outras orientações relevantes para os candidatos.

    No caso de licitações, o edital jurídico pode especificar os objetos da contratação, os requisitos para participação, os critérios de julgamento das propostas, os prazos e as condições para a apresentação das propostas.

    Esses editais são publicados em diários oficiais, sites institucionais, jornais de grande circulação ou outros meios de comunicação específicos, com o objetivo de garantir a transparência, a igualdade de oportunidades e o acesso à informação para todos os interessados em participar das atividades ou processos descritos.

    #339593
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    Mestre

    Balança no Direito 

    No Direito, a balança é um símbolo que representa a imparcialidade, a equidade e a justiça. É comumente associada à ideia de que todas as partes envolvidas em um processo judicial devem ser tratadas de forma igualitária e que as decisões devem ser baseadas em critérios objetivos e imparciais.

    A balança no Direito simboliza o equilíbrio entre os interesses em conflito e a busca pela verdade e pela justiça. Ela representa o princípio do contraditório, onde as partes têm o direito de apresentar seus argumentos e provas, e o juiz deve ponderar de forma imparcial, sem favorecer nenhum dos lados.

    Além disso, a balança também representa a ideia de que o Direito deve ser aplicado de forma justa e equitativa, independentemente do status social, econômico ou político das partes envolvidas. É um símbolo que reforça a confiança na integridade e na imparcialidade do sistema judiciário.

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    “Noções de Direito Constitucional” refere-se ao estudo básico e introdutório dos princípios, normas e instituições que regem a organização e o funcionamento do Estado, bem como os direitos fundamentais dos cidadãos, conforme estabelecidos na Constituição de um país.

    O Direito Constitucional é uma disciplina jurídica que se dedica ao estudo da Constituição, que é a lei fundamental de um Estado, estabelecendo as bases do sistema jurídico e político, bem como os direitos e deveres fundamentais dos cidadãos. As “noções de Direito Constitucional” abordam temas como a estrutura do Estado, os poderes e funções dos órgãos estatais (Executivo, Legislativo e Judiciário), os direitos individuais e coletivos, a organização política, a divisão de competências, entre outros aspectos fundamentais do ordenamento jurídico constitucional.

    O estudo das noções de Direito Constitucional é essencial para compreender os fundamentos do sistema jurídico de um país e os direitos e garantias dos cidadãos, sendo uma base importante para a formação de profissionais do Direito e para o exercício da cidadania consciente.

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    Mestre

    Quando um trabalhador pede demissão, ele geralmente não tem direito a receber alguns dos benefícios que teria se fosse demitido sem justa causa pelo empregador. No entanto, há alguns direitos básicos que devem ser observados:

    1. Saldo de salário: O empregado tem direito ao pagamento dos dias trabalhados no mês da demissão, proporcional aos dias efetivamente trabalhados.
    2. Férias proporcionais e vencidas: Caso o trabalhador tenha período de férias acumuladas ou proporcionais ao período trabalhado no ano, ele tem direito ao pagamento correspondente.

    3. Décimo terceiro salário proporcional: O trabalhador tem direito ao recebimento do décimo terceiro salário proporcional aos meses trabalhados no ano, incluindo o mês da demissão.

    4. FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço): O valor depositado pelo empregador no FGTS deve ser liberado ao empregado, acrescido da multa de 40%, caso não tenha havido justa causa para a demissão.

    5. Aviso prévio: Se o empregado cumprir o aviso prévio estipulado, ele deve receber normalmente seu salário e benefícios durante esse período. Se optar por não cumprir o aviso prévio, o empregador pode descontar esse período do valor a ser recebido na rescisão.

    É importante ressaltar que esses direitos podem variar de acordo com a legislação trabalhista vigente no país e eventuais acordos coletivos firmados entre o empregado e o empregador. Recomenda-se sempre consultar um advogado especializado em direito do trabalho para esclarecer dúvidas específicas relacionadas à demissão.

    #339551

    Tópico: FGV Direito

    no fórum Universidades
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    FGV Direito 

    FGV Direito refere-se à Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), uma das instituições de ensino jurídico mais renomadas do Brasil. A FGV Direito é conhecida por sua excelência acadêmica, pesquisa jurídica de ponta e por formar profissionais altamente qualificados para atuar no campo jurídico.

    A Escola de Direito da FGV oferece cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado em Direito, além de promover eventos acadêmicos, seminários e debates sobre temas relevantes do Direito nacional e internacional.

    A FGV Direito é reconhecida por sua abordagem inovadora no ensino jurídico, com ênfase na interdisciplinaridade, na análise crítica do direito e na formação de profissionais capazes de lidar com os desafios contemporâneos da prática jurídica.

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    Direito Penal do Inimigo

    “Direito penal do inimigo” é um termo cunhado pelo jurista alemão Günther Jakobs para descrever uma abordagem mais rigorosa e punitiva no direito penal, voltada especialmente para casos em que o Estado considera o infrator como uma ameaça à ordem social e à segurança pública.

    Nesse contexto, o “direito penal do inimigo” propõe tratamentos mais severos, como penas mais duras e restrições de direitos, para indivíduos considerados perigosos ou reincidentes, mesmo antes da efetiva prática de crimes graves. Esse conceito defende a aplicação de medidas preventivas e antecipatórias, visando neutralizar potenciais ameaças à sociedade, mesmo que isso implique em uma intervenção mais incisiva nos direitos individuais e na presunção de inocência.

    É importante ressaltar que o “direito penal do inimigo” é altamente controverso e criticado, uma vez que pode gerar violações aos direitos humanos, à dignidade da pessoa humana e ao devido processo legal. Muitos juristas argumentam que essa abordagem pode levar a abusos de poder estatal e à criminalização de pessoas com base em estereótipos ou preconceitos, em detrimento dos princípios fundamentais do Estado de Direito.

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    Legítimo Interesse na Proteção de Dados Pessoais

    O “legítimo interesse” na proteção de dados pessoais refere-se a uma das bases legais previstas em leis de proteção de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, que permitem o tratamento de dados pessoais sem o consentimento explícito do titular quando houver um interesse legítimo do controlador ou de terceiros.

    De acordo com essa base legal, o tratamento de dados pessoais pode ser realizado quando necessário para atender a interesses legítimos do controlador ou de terceiros, desde que não prevaleçam os direitos, liberdades e garantias fundamentais do titular dos dados que exijam a proteção desses dados.

    Os interesses legítimos podem incluir, por exemplo, interesses comerciais, segurança da informação, prevenção de fraudes, exercício regular de direitos em processos judiciais, entre outros. No entanto, é importante que o controlador avalie cuidadosamente se o tratamento dos dados é realmente necessário e proporcional ao interesse legítimo invocado, levando em consideração os direitos e liberdades fundamentais dos titulares dos dados.

    Além disso, o controlador deve sempre fornecer informações claras e transparentes sobre o tratamento de dados pessoais com base no legítimo interesse, garantindo que os titulares dos dados estejam cientes e possam exercer seus direitos de proteção de dados, como o direito de oposição ao tratamento.

    #339530

    Tópico: Significado de Ubiquidade

    no fórum Internet
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    Ubiquidade

    Ubiquidade é um termo que se refere à qualidade ou estado de ser ubíquo, ou seja, de estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Na linguagem cotidiana, a ubiquidade é associada à onipresença ou à capacidade de estar em toda parte simultaneamente.

    No contexto da tecnologia e da informática, o termo também é utilizado para descrever a capacidade de acesso ou disponibilidade de um recurso, serviço ou dispositivo em diferentes locais ou plataformas, geralmente de forma integrada e contínua.

    Em resumo, ubiquidade implica na presença generalizada ou difundida de algo, seja físico ou virtual, em diversos lugares ou contextos, podendo ser aplicada a conceitos, tecnologias, fenômenos naturais, entre outros.

    #339527
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    Erro de Tipo

    O erro de tipo, no contexto do direito penal, refere-se a uma situação em que o agente, ao praticar um ato, desconhece elementos essenciais do tipo penal. Em outras palavras, trata-se de um equívoco do agente quanto aos fatos que configuram o crime, levando-o a acreditar que sua conduta não é ilícita.

    O erro de tipo pode ser dividido em dois tipos principais:

    1. Erro de tipo essencial: ocorre quando o agente desconhece elementos essenciais do tipo penal, como a natureza criminosa da conduta ou a existência de circunstâncias que a tornam ilícita. Por exemplo, alguém que, por engano, acredita estar utilizando uma arma descarregada ao cometer um assalto.
    2. Erro de tipo acidental: ocorre quando o agente desconhece circunstâncias de fato que não alteram a essência do tipo penal, mas podem influenciar na tipificação do crime ou na aplicação da pena. Por exemplo, alguém que, por engano, acredita estar subtraindo um objeto de sua propriedade ao furtar um objeto alheio, ou alguém que, por engano, acredita estar agindo em legítima defesa ao praticar um homicídio.

    Em geral, nos casos de erro de tipo, o agente age sem a consciência de estar praticando um crime, o que pode afetar a sua culpabilidade. Dependendo das circunstâncias, o erro de tipo pode levar à exclusão da culpabilidade ou à redução da pena, desde que o erro seja inevitável e inevitável.

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    Aqui estão 30 temas que podem ser explorados em um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na área de Direito Penal:

    1. A expansão do direito penal no contexto contemporâneo: uma análise crítica.
    2. A criminalização do aborto no Brasil: aspectos legais e sociais.
    3. Crimes de ódio e discriminação racial: desafios para o direito penal.
    4. O papel da pena de prisão na ressocialização do condenado.
    5. A eficácia da Lei Maria da Penha na proteção das mulheres vítimas de violência doméstica.
    6. Crimes de colarinho branco: desafios para a investigação e punição.
    7. O direito penal do inimigo: uma abordagem crítica.
    8. A criminalização das drogas: impactos sociais e alternativas de políticas públicas.
    9. A proteção dos direitos humanos no sistema penal brasileiro.
    10. As novas formas de criminalidade no ambiente digital: desafios para o direito penal.
    11. A atuação do Ministério Público na persecução penal.
    12. A progressão de regime e os direitos do condenado: uma análise dos aspectos legais e sociais.
    13. A aplicação da teoria do domínio do fato nos julgamentos de crimes complexos.
    14. O combate à corrupção e seus reflexos no sistema penal brasileiro.
    15. A influência da mídia nos julgamentos criminais.
    16. A criminalização da homofobia e transfobia: avanços e desafios.
    17. O direito penal econômico: crimes financeiros e suas consequências.
    18. A violência policial e os limites do uso da força no direito penal.
    19. O direito penal juvenil e os desafios da ressocialização de adolescentes infratores.
    20. Os crimes de tortura: impunidade e desafios para sua investigação.
    21. A responsabilidade penal de pessoas jurídicas: aspectos legais e práticos.
    22. Os desafios da execução penal no Brasil: superlotação carcerária e condições dos presídios.
    23. A proteção dos direitos das crianças e adolescentes vítimas de crimes.
    24. O feminicídio no Brasil: aspectos legais e sociais.
    25. O direito penal ambiental e a proteção do meio ambiente.
    26. A criminalização da violência obstétrica: desafios para a proteção dos direitos das mulheres.
    27. Os direitos das pessoas com deficiência no sistema penal brasileiro.
    28. A presunção de inocência e os direitos fundamentais do acusado.
    29. O papel da defensoria pública na garantia do acesso à justiça no direito penal.
    30. O sistema de justiça restaurativa como alternativa ao sistema penal tradicional.

    Estes são apenas alguns exemplos de temas que podem ser explorados em um TCC de Direito Penal. É importante escolher um tema que desperte seu interesse e que tenha relevância tanto acadêmica quanto social. Além disso, é fundamental realizar uma pesquisa aprofundada e consultar a bibliografia especializada na área para desenvolver um trabalho de qualidade.

    #339524

    Tópico: Significado de TCC

    no fórum Temas Variados
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    TCC

    TCC significa Trabalho de Conclusão de Curso. É uma atividade acadêmica realizada no final de um curso de graduação ou pós-graduação, na qual o estudante deve desenvolver um projeto de pesquisa ou um trabalho prático que demonstre os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. O TCC é uma etapa importante da formação acadêmica, pois permite ao aluno aplicar os conceitos teóricos aprendidos na prática e desenvolver habilidades de pesquisa, análise crítica e comunicação científica. Geralmente, o TCC é orientado por um professor e avaliado por uma banca examinadora, podendo ser apresentado de forma oral e/ou escrita, conforme as normas estabelecidas pela instituição de ensino.

    #339522
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    TCC Jurídico

    O TCC Jurídico, ou Trabalho de Conclusão de Curso Jurídico, é uma atividade acadêmica realizada por estudantes de Direito no final de sua graduação. Este trabalho consiste em uma pesquisa ou produção científica que aborda temas relacionados ao direito, seja analisando questões jurídicas específicas, debatendo aspectos doutrinários, jurisprudenciais ou legais, propondo soluções para problemas jurídicos, entre outros.

    Geralmente, o TCC Jurídico envolve uma pesquisa bibliográfica extensiva, análise de legislação, jurisprudência e doutrina, além de um raciocínio jurídico consistente. Este trabalho é orientado por um professor da área jurídica, que auxilia o estudante no desenvolvimento do projeto, na definição do tema, na elaboração do cronograma e na produção do trabalho final.

    O objetivo do TCC Jurídico é permitir que o estudante aplique os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Direito de forma prática, desenvolvendo habilidades de pesquisa, análise crítica, argumentação jurídica e comunicação escrita, além de contribuir para a produção científica e o avanço do conhecimento no campo do direito.

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    Direito Penal Subterrâneo 

    O termo “direito penal subterrâneo” é usado para descrever práticas de punição ou aplicação de medidas punitivas que ocorrem fora do sistema formal de justiça penal. Essas práticas podem incluir a aplicação de punições informais, ilegais ou extrajudiciais por grupos ou indivíduos que não têm autoridade legal para fazê-lo.

    Essas formas de punição podem ser realizadas por grupos criminosos, organizações clandestinas, ou mesmo por agentes do Estado que agem de maneira arbitrária ou ilegal. O termo “subterrâneo” sugere que essas práticas ocorrem de forma oculta, clandestina ou fora dos limites legais estabelecidos pelo sistema judicial.

    O direito penal subterrâneo muitas vezes está associado a violações dos direitos humanos, abusos de poder e falta de garantias legais e processuais. Ele pode incluir práticas como tortura, execuções extrajudiciais, prisões ilegais, linchamentos, entre outras formas de violência e coerção que não são reconhecidas ou sancionadas pelo ordenamento jurídico vigente.

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    Disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal

    As disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal são aquelas contidas na Constituição Federal do Brasil de 1988, que estabelecem os princípios, direitos e garantias fundamentais que orientam a legislação e a prática processual penal no país. Alguns dos principais dispositivos constitucionais relevantes para o direito processual penal incluem:

    1. Devido Processo Legal (Artigo 5º, LIV e LV): Garante que ninguém será privado da liberdade ou dos direitos sem o devido processo legal, assegurando o direito à ampla defesa, contraditório e a garantia do juiz natural.
    2. Presunção de Inocência (Artigo 5º, LVII): Estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

    3. Proibição de Tortura e Tratamento Desumano ou Degradante (Artigo 5º, III e XLIII): Vedação absoluta de tortura e tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, bem como a previsão de punição para essas práticas.

    4. Direito ao Silêncio (Artigo 5º, LXIII): Garante o direito do acusado de não produzir provas contra si mesmo, bem como o direito de não se autoincriminar.

    5. Direito à Assistência Jurídica Gratuita (Artigo 5º, LXXIV): Assegura o acesso à justiça e a assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

    6. Prisão Cautelar (Artigo 5º, LXI e LXVI): Estabelece as hipóteses e requisitos para a prisão em flagrante, prisão preventiva, prisão temporária e demais medidas cautelares penais.

    7. Garantias do Júri (Artigo 5º, XXXVIII): Assegura a instituição do júri, com julgamento por seus pares, nos casos de crimes dolosos contra a vida.

    8. Garantias dos Direitos das Vítimas (Artigo 5º, LXXIV e 226, § 8º): Previsão de proteção e assistência às vítimas de violência, bem como de mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

    Esses são apenas alguns exemplos das disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal, sendo fundamental sua observância e respeito em todos os procedimentos judiciais e administrativos relacionados à matéria penal.

    #339508
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    Mnemônico

    Um mnemônico é uma técnica ou recurso utilizado para auxiliar na memorização e retenção de informações. Consiste em um dispositivo ou estratégia que facilita a associação de conceitos, palavras ou elementos de forma a torná-los mais fáceis de lembrar.

    Os mnemônicos podem se basear em diferentes recursos, como rimas, acrônimos, associações visuais, histórias ou jogos de palavras. Eles são amplamente utilizados em diversas áreas do conhecimento, incluindo educação, medicina, direito, linguagens, entre outros, como uma ferramenta para facilitar o aprendizado e a memorização de conteúdos complexos.

    #339499
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    Teoria do Erro no Direito Penal 

    A teoria do erro no direito penal refere-se à análise dos diferentes tipos de erro que podem ocorrer em relação aos elementos de um crime. O erro no direito penal pode ser dividido em duas categorias principais: erro de tipo e erro de proibição.

    1. Erro de tipo: Refere-se à situação em que o autor do crime comete uma conduta sem compreender corretamente todos os elementos do tipo penal. Em outras palavras, o autor age de forma equivocada sobre algum aspecto essencial do crime, como a identidade da vítima, a natureza da conduta ou as circunstâncias em que ela ocorre. O erro de tipo pode ser inevitável ou evitável, dependendo das circunstâncias do caso.
    2. Erro de proibição: Diz respeito à falta de conhecimento ou compreensão por parte do autor sobre a ilicitude de sua conduta. Nesse caso, o autor pode agir de acordo com as normas sociais ou suas próprias convicções, sem perceber que sua conduta é considerada criminosa pela lei. O erro de proibição pode ser inevitável, quando o autor não tinha condições de compreender a ilicitude de sua conduta, ou evitável, quando o autor poderia e deveria ter agido de forma diferente se tivesse conhecimento da ilicitude de sua conduta.

    A teoria do erro no direito penal é relevante para a análise da culpabilidade do autor do crime e pode influenciar na aplicação da pena ou na exclusão de sua responsabilidade criminal, dependendo das circunstâncias específicas do caso.

    #339497
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    Apostila Jurídica 

    Apostila Jurídica é um termo que pode se referir a diferentes significados, dependendo do contexto em que é utilizado. Aqui estão algumas interpretações comuns:

    1. Material de Estudo: Em alguns casos, uma apostila jurídica pode se referir a um material de estudo elaborado por professores, cursos preparatórios ou instituições de ensino, com o objetivo de fornecer informações, resumos, casos práticos e outros conteúdos relacionados a disciplinas jurídicas específicas, como direito civil, direito penal, direito constitucional, entre outros.
    2. Comentário ou Anotações: Em outros contextos, uma apostila jurídica pode ser entendida como um conjunto de comentários, anotações ou análises feitas por especialistas em determinado tema do direito, geralmente com o intuito de esclarecer pontos importantes, debater jurisprudência, interpretar legislação ou fornecer orientações práticas sobre determinado assunto jurídico.

    3. Documento Oficial: Além disso, em alguns países, como no Brasil, o termo “apostila” também é utilizado para se referir a um tipo específico de certificação ou autenticação de documentos emitidos por autoridades públicas, que atesta a veracidade e autenticidade desses documentos para serem utilizados em contextos internacionais.

    Portanto, o significado exato de “apostila jurídica” pode variar de acordo com o contexto em que é empregado, podendo se referir a materiais de estudo, comentários jurídicos ou documentos oficiais certificados.

    #339492
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    Aedilitian Remedies 

    “Aedilitian remedies” é um termo do direito romano que se refere aos remédios ou recursos disponíveis para os edis, que eram magistrados romanos responsáveis pela supervisão das atividades públicas e privadas na cidade. Esses recursos legais eram utilizados pelos edis para garantir o cumprimento das leis relativas à manutenção e conservação dos edifícios, ruas, mercados e outras estruturas públicas.

    Esses remédios ou recursos, conhecidos como “aedilitian remedies”, incluíam medidas como ações judiciais para exigir reparos ou melhorias em propriedades, ações de responsabilidade civil por danos causados à propriedade pública ou privada e outras formas de intervenção legal para garantir o cumprimento das leis e regulamentos relacionados à manutenção da cidade.

    #339490
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    Alea Iacta Est

    “Alea iacta est” é uma expressão em latim que significa “o dado está lançado”. A frase é atribuída ao líder romano Júlio César e foi proferida por ele ao cruzar o rio Rubicão com seu exército, em 49 a.C., marcando o início da guerra civil contra Pompeu e o Senado Romano.

    Essa expressão é usada para transmitir a ideia de que uma decisão foi tomada e as consequências estão definidas, não podendo ser revertidas. É frequentemente empregada para descrever situações em que uma escolha foi feita e não há mais possibilidade de voltar atrás, seja para o bem ou para o mal.

    #339433
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    Mestre

    Argumentum Ad Hominem

    “Argumentum ad hominem” é uma expressão latina que se traduz como “argumento contra o homem”. No contexto da lógica e retórica, esse termo é usado para descrever uma falácia lógica na qual o argumentador ataca a pessoa que está apresentando o argumento, em vez de refutar os pontos ou argumentos específicos que estão sendo feitos.

    Essa falácia ocorre quando alguém tenta desacreditar o argumento do oponente apelando para características pessoais dele, como sua aparência, sua origem, sua reputação, sua afiliação política, entre outros aspectos, em vez de enfrentar diretamente os méritos do argumento apresentado.

    Por exemplo, ao invés de refutar os argumentos de alguém sobre a questão da mudança climática, um oponente pode atacar a pessoa que está fazendo o argumento, dizendo que ela não é cientista ou que está financiada por interesses particulares. Esse tipo de ataque pessoal não aborda os méritos do argumento em si e, portanto, é considerado uma falácia lógica.

    #339428
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    Mestre

    Atenuantes

    “Atenuantes” é um termo utilizado no contexto jurídico para descrever circunstâncias ou fatores que, embora não justifiquem completamente a conduta criminosa de um indivíduo, podem diminuir a gravidade da pena imposta pelo tribunal. Esses elementos são considerados mitigantes e podem resultar em uma sentença mais branda para o réu.

    As atenuantes podem variar de acordo com o sistema jurídico e as leis de cada país, mas geralmente incluem fatores como arrependimento sincero do réu, colaboração com as autoridades, ausência de antecedentes criminais relevantes, influências externas que contribuíram para o crime, entre outros.

    Ao considerar as atenuantes, o juiz analisa cada caso individualmente e decide se algum desses fatores merece ser levado em consideração para reduzir a pena aplicada ao réu. A ideia por trás das atenuantes é promover a justiça e a equidade no sistema de justiça criminal, reconhecendo que nem todas as situações são idênticas e que alguns casos podem justificar penas mais leves.

    #339424
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    Mestre

    Justiça Arbitral

    A “justiça arbitral” refere-se a um sistema de resolução de disputas em que as partes envolvidas em um litígio concordam em submeter suas divergências a um árbitro ou tribunal arbitral privado, em vez de recorrer aos tribunais públicos. Este método é conhecido como arbitragem.

    Na arbitragem, as partes concordam com antecedência em obedecer à decisão do árbitro, que é um terceiro imparcial escolhido pelas partes ou nomeado por uma instituição arbitral. O árbitro ou tribunal arbitral tem o poder de ouvir as evidências apresentadas por ambas as partes, interpretar as leis aplicáveis e tomar uma decisão vinculativa sobre a disputa.

    A justiça arbitral é frequentemente escolhida pelas partes devido à sua natureza confidencial, rapidez e flexibilidade em comparação com os procedimentos judiciais tradicionais. Ela é comumente utilizada em disputas comerciais, contratuais e internacionais, mas também pode ser aplicada em outras áreas do direito. As decisões arbitrais podem ser reconhecidas e executadas pelos tribunais públicos, tornando-as legalmente vinculativas e executáveis.

    #339421
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    Visão Jurídica

    “Visão jurídica” refere-se à capacidade de observar e compreender questões, problemas ou situações sob a ótica do direito. Essa expressão implica uma abordagem analítica e interpretativa que considera os princípios, normas, jurisprudência e doutrina jurídica aplicáveis a uma determinada matéria.

    Ter uma “visão jurídica” significa ser capaz de identificar os aspectos legais relevantes de uma situação, analisar as possíveis consequências jurídicas e aplicar o arcabouço legal adequado para resolver ou interpretar o caso em questão. Isso pode envolver a compreensão de leis, regulamentos, decisões judiciais anteriores e outros documentos legais pertinentes.

    Profissionais do direito, como advogados, juízes, promotores e consultores jurídicos, desenvolvem uma “visão jurídica” ao longo de suas carreiras por meio de estudo, experiência e prática na aplicação do direito. Essa habilidade é essencial para oferecer aconselhamento jurídico eficaz, tomar decisões judiciais fundamentadas e garantir a justiça e a equidade no sistema legal.

    #339418
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    Auctoritas

    “Auctoritas” é uma palavra latina que se refere à autoridade, influência ou poder moral. Na Roma Antiga, esse termo era usado para descrever o prestígio e a influência moral de uma pessoa, especialmente de figuras de autoridade como senadores, magistrados ou líderes religiosos.

    No contexto jurídico e político romano, a “auctoritas” era um elemento importante na tomada de decisões e na governança da República Romana. Indicava não apenas o poder formal ou legal de uma pessoa, mas também sua reputação, respeito e capacidade de liderança.

    Atualmente, o termo “auctoritas” pode ser usado de forma mais ampla para descrever a influência moral, intelectual ou de liderança de uma pessoa ou instituição em diferentes contextos sociais, políticos, acadêmicos ou profissionais. Refere-se à capacidade de exercer autoridade e influenciar outras pessoas com base em mérito, conhecimento, experiência ou reputação.

    #339416
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    Mestre

    Beneficium

    “Beneficium” é uma palavra latina que significa “benefício” ou “vantagem”. No contexto jurídico romano, “beneficium” referia-se a um favor concedido por uma pessoa a outra, muitas vezes em troca de alguma obrigação ou compromisso.

    No direito romano, os “beneficia” podiam incluir concessões de terras, isenções fiscais, direitos de herança ou outros privilégios concedidos pelo Estado ou por indivíduos com autoridade. Esses benefícios podiam ser concedidos como recompensa por serviços prestados, para garantir lealdade ou para promover relações sociais e políticas.

    Hoje em dia, o termo “beneficium” pode ser usado de forma mais ampla para se referir a qualquer tipo de vantagem, benefício ou favor concedido a alguém. Pode ser aplicado em diversos contextos, incluindo relações sociais, contratuais, empresariais ou legais.

    #339415
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    Mestre

    Beneficium Competentiae

    “Beneficium competentiae” é uma expressão latina que significa “benefício de competência” em português. No contexto jurídico, esse termo refere-se a um benefício concedido a um devedor para proteger parte de seus bens essenciais de serem executados para o pagamento de dívidas.

    O “beneficium competentiae” era comumente aplicado no direito medieval e nas leis civis romanas. Geralmente, permitia que o devedor mantivesse uma certa quantia de seus bens, como casa, terra, ferramentas ou equipamentos de trabalho, protegidos contra execuções judiciais.

    Essa proteção era considerada necessária para garantir que o devedor não ficasse completamente desprovido de meios de subsistência após a execução de suas dívidas. O “beneficium competentiae” era uma forma de equilibrar os interesses do credor em receber o pagamento devido com a necessidade do devedor de manter condições mínimas de sustento.

    #339406
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    Workana Jurídico

    “Workana jurídico” refere-se a uma categoria específica dentro da plataforma Workana, que é um mercado online onde freelancers oferecem seus serviços em diversas áreas, incluindo o campo jurídico. Nessa categoria, profissionais do direito podem oferecer serviços como consultoria jurídica, elaboração de contratos, pareceres legais, revisão de documentos legais, entre outros, para clientes que buscam assistência jurídica de forma remota.

    Assim, o “Workana jurídico” proporciona uma oportunidade para advogados e outros profissionais do direito atenderem às demandas de clientes de maneira flexível e remota, além de permitir que empresas e indivíduos encontrem profissionais qualificados para resolver questões legais específicas de forma eficiente e acessível.

    #339387
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    Imperatividade

    Imperatividade, no contexto jurídico, refere-se à característica ou qualidade de certas normas ou comandos legais que são obrigatórios ou de cumprimento compulsório. Ela implica que essas regras ou ordens devem ser seguidas independentemente da vontade das partes envolvidas.

    Uma norma imperativa é aquela que estabelece mandamentos ou proibições absolutas dentro do sistema legal, não permitindo desvios ou acordos em contrário entre as partes. Por exemplo, no âmbito do Direito do Trabalho, existem normas imperativas que estabelecem salário mínimo, jornadas de trabalho máximas e condições de segurança que não podem ser modificadas para menos, mesmo que haja um acordo entre empregador e empregado.

    Portanto, a imperatividade assegura que certos princípios fundamentais ou direitos considerados essenciais sejam respeitados e mantidos, limitando a autonomia privada em determinadas áreas para proteger interesses públicos ou de grupos vulneráveis.

    #339386
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    Norma Jurídica Penal

    Uma norma jurídica penal, também conhecida como norma penal, é uma regra estabelecida pelo ordenamento jurídico de um Estado que define comportamentos considerados crimes e estabelece as respectivas sanções ou penas para quem os pratica. Essas normas são um dos componentes fundamentais do Direito Penal e têm como principal objetivo proteger bens jurídicos importantes para a sociedade, como a vida, a liberdade, a propriedade e a ordem pública.

    As normas jurídicas penais são caracterizadas por sua natureza imperativa e coercitiva, significando que impõem obrigações ou proíbem certas condutas, e seu descumprimento resulta em uma pena, como prisão, multa ou outras formas de sanção. Elas são formuladas de modo a deter pessoas de cometerem atos considerados prejudiciais ou perigosos à sociedade e, quando tais atos são cometidos, fornecer um mecanismo para a aplicação da justiça.

    Além de estabelecer o que constitui um crime, as normas jurídicas penais também definem aspectos como a gravidade do delito, as circunstâncias que podem atenuar ou agravar a pena, e os princípios que regem a aplicação e a interpretação das leis penais. Essas normas devem respeitar princípios fundamentais, como o da legalidade (não há crime sem lei anterior que o defina), da culpabilidade (não há pena sem culpa) e da proporcionalidade (a pena deve ser proporcional à gravidade do crime).

    #339333
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    Serviços Comunitários 

    Serviços comunitários, no contexto jurídico, referem-se a uma forma de pena ou medida alternativa imposta por um tribunal em que o infrator é obrigado a realizar trabalhos gratuitos em benefício da comunidade por um período determinado, em vez de cumprir pena de prisão. Essa sanção é geralmente aplicada em casos de crimes menos graves ou quando se considera que o infrator pode ser mais bem reabilitado por meio de contribuições positivas à sociedade.

    Os serviços comunitários podem incluir atividades como limpeza de espaços públicos, trabalho em instituições de caridade, assistência em centros comunitários, apoio a projetos ambientais, entre outros. O objetivo é oferecer uma oportunidade para que o infrator repare o dano causado à sociedade, desenvolva um senso de responsabilidade, melhore habilidades pessoais e sociais e, idealmente, se reintegre de maneira mais positiva na comunidade.

    Além do aspecto punitivo, os serviços comunitários buscam promover a reeducação e a reabilitação do infrator, reduzindo as chances de reincidência e contribuindo para o bem-estar da comunidade como um todo.

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