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    Prejulgamento

    Prejulgamento refere-se à formação de uma opinião ou julgamento sobre um caso ou situação antes de todas as evidências serem apresentadas e analisadas de maneira completa e justa. No contexto jurídico, o prejulgamento por parte de um juiz, jurado ou qualquer outra autoridade envolvida em um processo legal é problemático, pois compromete a imparcialidade necessária para um julgamento justo.

    O prejulgamento pode surgir de diversas fontes, como opiniões pessoais, cobertura da mídia, preconceitos ou experiências passadas, e pode influenciar indevidamente a percepção e decisão sobre o caso em questão. No direito, a preocupação com o prejulgamento é particularmente relevante em processos judiciais, onde a imparcialidade é fundamental para a administração da justiça.

    Quando há suspeitas de prejulgamento, pode-se questionar a capacidade de um juiz ou jurado de avaliar as evidências de maneira objetiva. Isso pode levar a pedidos de recusa ou suspeição, onde a parte afetada solicita que o juiz ou jurado seja substituído por outro que não tenha predisposições que possam influenciar o julgamento.

    A prevenção do prejulgamento é essencial para garantir a equidade e a justiça do processo legal, assegurando que as decisões sejam baseadas unicamente nas evidências apresentadas e nas leis aplicáveis.

    #337062
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    Mestre

    Processo Decisório 

    O “processo decisório” refere-se ao conjunto de etapas e atividades que levam à escolha entre diferentes alternativas para resolver um problema ou alcançar um objetivo específico. Esse processo é fundamental tanto no âmbito individual quanto organizacional, envolvendo a identificação de problemas ou oportunidades, a análise de opções, a ponderação de prós e contras, e a tomada de decisões finais. O processo decisório pode variar em complexidade, desde decisões simples e cotidianas até escolhas estratégicas que afetam o futuro de organizações inteiras.

    Etapas do Processo Decisório:

    1. Identificação do Problema: Reconhecer que existe um problema ou oportunidade que necessita de ação.
    2. Coleta de Informações: Reunir dados relevantes que ajudarão a entender melhor o problema e as opções disponíveis.

    3. Análise e Avaliação de Alternativas: Analisar as informações coletadas e avaliar as possíveis soluções para o problema.

    4. Escolha da Melhor Alternativa: Decidir qual das alternativas é a mais adequada para resolver o problema ou aproveitar a oportunidade.

    5. Implementação da Decisão: Colocar em prática a alternativa escolhida.

    6. Avaliação dos Resultados: Verificar os efeitos da decisão tomada e avaliar se o problema foi resolvido conforme o esperado.

    Importância:

    O processo decisório é crucial para a administração eficaz, seja em nível pessoal ou organizacional, pois permite que indivíduos e grupos tomem decisões informadas e racionalizadas. Uma abordagem sistemática para a tomada de decisões pode ajudar a minimizar riscos, otimizar recursos e alcançar melhores resultados.

    Considerações:

    • Racionalidade: Idealmente, as decisões devem ser tomadas de forma racional, com base em uma análise objetiva das informações disponíveis. No entanto, fatores subjetivos e emocionais também podem influenciar o processo.
  • Limitações: Restrições de tempo, recursos disponíveis e informações incompletas são desafios comuns que afetam o processo decisório.

  • Estilos de Decisão: Existem diferentes estilos de decisão, que variam de acordo com a personalidade do decisor, o contexto e a cultura organizacional.

  • Entender o processo decisório e suas nuances pode ajudar a melhorar a qualidade das decisões tomadas, contribuindo para o sucesso pessoal e organizacional.

#337056
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Voto de Minerva

O “voto de Minerva” é uma expressão que remete a uma decisão de desempate tomada por uma autoridade ou pessoa em posição de liderança. A origem da expressão vem da mitologia romana, mais especificamente de uma história envolvendo a deusa Minerva (equivalente à Atena na mitologia grega), que deu o voto decisivo em uma disputa.

A expressão deriva de um episódio onde, segundo a lenda, os deuses estavam divididos ao escolher o padroeiro da cidade de Atenas. Poseidon, deus do mar, e Atena, deusa da sabedoria e da guerra, competiam pelo título. Para ganhar a disputa, Poseidon feriu a rocha com seu tridente, criando uma fonte de água salgada, enquanto Atena ofereceu uma oliveira, símbolo de paz e prosperidade. O povo de Atenas, julgando os presentes, ficou dividido, e o voto de Atena (Minerva na versão romana) foi decisivo para sua vitória, dando a ela o direito de nomear a cidade e se tornar sua padroeira.

Na prática contemporânea, o “voto de Minerva” é utilizado em contextos onde um presidente, juiz, ou qualquer pessoa em posição de desempate tem que proferir um voto decisivo em situações de empate em votações ou decisões coletivas. Esse voto tem o poder de definir o resultado final, enfatizando a importância da sabedoria e da justiça na tomada de decisões críticas.

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Princípio da Legalidade Processual 

No Código de Processo Penal (CPP) brasileiro, os princípios de ordem pública são fundamentos essenciais que orientam a interpretação e aplicação das normas processuais penais, garantindo a justiça, a eficácia do processo e a proteção dos direitos fundamentais das partes envolvidas. Embora o CPP não enumere explicitamente “princípios de ordem pública”, diversos princípios implícitos e explícitos norteiam a matéria, refletindo valores de ordem pública. Alguns dos mais relevantes incluem:

  1. Legalidade Processual: Nenhuma pena pode ser aplicada ou ação penal iniciada senão em virtude de lei anterior que a defina. Este princípio está relacionado ao princípio da legalidade no direito penal e assegura que o processo penal seja conduzido segundo o que está previamente estabelecido em lei.
  2. Devido Processo Legal: Assegura que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Isso inclui o direito a um julgamento justo, público, e com todas as garantias processuais, como o contraditório e a ampla defesa.

  3. Presunção de Inocência: Estabelece que toda pessoa é considerada inocente até que sua culpabilidade seja comprovada de forma definitiva, conforme o artigo 5º, LVII da Constituição Federal.

  4. Juiz Natural: Garante que ninguém será julgado senão pelo juiz competente, definido por lei, proibindo tribunais ou juízes de exceção.

  5. Imparcialidade do Juiz: Exige que o juiz seja neutro e equidistante das partes, não tendo interesse no resultado do processo.

  6. Publicidade dos Atos Processuais: Os atos do processo são públicos para garantir a transparência e o controle social das atividades judiciais, exceto nos casos em que a defesa da intimidade ou o interesse social exijam sigilo.

  7. Motivação das Decisões Judiciais: As decisões do judiciário devem ser sempre fundamentadas, garantindo que os litigantes compreendam os motivos que levaram àquela decisão.

  8. Contraditório e Ampla Defesa: As partes têm o direito de participar do processo, sendo-lhes assegurados todos os meios e recursos a ela inerentes.

  9. Duração Razoável do Processo: Reconhecido pela Emenda Constitucional 45/2004, este princípio assegura a todos o direito a um processo sem delongas indevidas, promovendo a celeridade processual.

  10. Duplo Grau de Jurisdição: Garante às partes o direito de recorrer a uma instância superior para revisão da decisão proferida, buscando corrigir possíveis erros ou injustiças.

Estes princípios, entre outros, são pilares do sistema processual penal brasileiro, refletindo a preocupação com a ordem pública no sentido de proteger tanto a sociedade quanto os direitos individuais dos acusados, equilibrando segurança pública e liberdades fundamentais.

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Princípios de Ordem Pública no Código de Processo Penal – CPP

No Código de Processo Penal (CPP) brasileiro, os princípios de ordem pública são fundamentos essenciais que orientam a interpretação e aplicação das normas processuais penais, garantindo a justiça, a eficácia do processo e a proteção dos direitos fundamentais das partes envolvidas. Embora o CPP não enumere explicitamente “princípios de ordem pública”, diversos princípios implícitos e explícitos norteiam a matéria, refletindo valores de ordem pública. Alguns dos mais relevantes incluem:

  1. Legalidade Processual: Nenhuma pena pode ser aplicada ou ação penal iniciada senão em virtude de lei anterior que a defina. Este princípio está relacionado ao princípio da legalidade no direito penal e assegura que o processo penal seja conduzido segundo o que está previamente estabelecido em lei.
  2. Devido Processo Legal: Assegura que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Isso inclui o direito a um julgamento justo, público, e com todas as garantias processuais, como o contraditório e a ampla defesa.

  3. Presunção de Inocência: Estabelece que toda pessoa é considerada inocente até que sua culpabilidade seja comprovada de forma definitiva, conforme o artigo 5º, LVII da Constituição Federal.

  4. Juiz Natural: Garante que ninguém será julgado senão pelo juiz competente, definido por lei, proibindo tribunais ou juízes de exceção.

  5. Imparcialidade do Juiz: Exige que o juiz seja neutro e equidistante das partes, não tendo interesse no resultado do processo.

  6. Publicidade dos Atos Processuais: Os atos do processo são públicos para garantir a transparência e o controle social das atividades judiciais, exceto nos casos em que a defesa da intimidade ou o interesse social exijam sigilo.

  7. Motivação das Decisões Judiciais: As decisões do judiciário devem ser sempre fundamentadas, garantindo que os litigantes compreendam os motivos que levaram àquela decisão.

  8. Contraditório e Ampla Defesa: As partes têm o direito de participar do processo, sendo-lhes assegurados todos os meios e recursos a ela inerentes.

  9. Duração Razoável do Processo: Reconhecido pela Emenda Constitucional 45/2004, este princípio assegura a todos o direito a um processo sem delongas indevidas, promovendo a celeridade processual.

  10. Duplo Grau de Jurisdição: Garante às partes o direito de recorrer a uma instância superior para revisão da decisão proferida, buscando corrigir possíveis erros ou injustiças.

Estes princípios, entre outros, são pilares do sistema processual penal brasileiro, refletindo a preocupação com a ordem pública no sentido de proteger tanto a sociedade quanto os direitos individuais dos acusados, equilibrando segurança pública e liberdades fundamentais.

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Princípios de Ordem Pública 

Os princípios de ordem pública são fundamentos que orientam as normas jurídicas, assegurando a harmonia social, a segurança, e o bem-estar dos cidadãos dentro de um Estado. Eles são considerados imperativos e de aplicação obrigatória, prevalecendo sobre vontades particulares em diversas áreas do direito. Estes princípios variam de acordo com o contexto jurídico e a área do direito em questão, mas alguns dos mais relevantes incluem:

  1. Legalidade: Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
  2. Igualdade: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.

  3. Segurança Jurídica: Garantia de que as leis são claras, estáveis e aplicadas de forma consistente, protegendo os direitos adquiridos, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

  4. Soberania Nacional: Afirma a independência do Estado nas suas decisões internas e externas, livre de interferências estrangeiras.

  5. Ordem Econômica: Fundamentada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, visa assegurar a todos uma existência digna, conforme os ditames da justiça social.

  6. Função Social da Propriedade: A propriedade deve cumprir uma função social, beneficiando não apenas o proprietário mas também a comunidade onde se insere.

  7. Supremacia do Interesse Público sobre o Privado: Em caso de conflito entre interesses, os interesses coletivos e públicos prevalecem sobre os individuais e privados.

  8. Indisponibilidade do Interesse Público: Os interesses públicos não podem ser renunciados ou transacionados pela administração pública.

  9. Moralidade Administrativa: Exige que atos da administração pública sejam realizados com probidade, ética e boa-fé.

  10. Publicidade dos Atos Administrativos: Os atos da administração devem ser públicos, garantindo a transparência e o direito à informação.

  11. Eficiência: A administração pública deve agir com presteza, perfeição e rendimento funcional.

  12. Defesa do Meio Ambiente: O princípio da precaução e da prevenção contra a degradação ambiental, buscando o desenvolvimento sustentável.

  13. Proteção à Dignidade da Pessoa Humana: Reconhecimento do valor intrínseco de cada indivíduo e a necessidade de garantir condições mínimas de vida.

  14. Princípio da Proibição do Retrocesso Social: Impede a redução dos níveis de proteção social alcançados.

Estes princípios não são exaustivos e podem variar em detalhe e aplicação específica conforme o sistema jurídico de cada país. Eles servem como alicerce para a criação, interpretação e aplicação das leis, orientando o funcionamento da sociedade sob a égide do Estado de Direito.

#337037
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Juiz de Garantias

O Juiz de Garantias é uma inovação no sistema jurídico brasileiro introduzida pelo Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/2019), que modificou o Código de Processo Penal. O conceito introduz uma divisão de funções no processo penal, designando juízes com atribuições específicas em diferentes fases do processo, com o objetivo de aumentar a imparcialidade nas decisões judiciais.

Funções do Juiz de Garantias:

  1. Fase de Investigação: O Juiz de Garantias é responsável por supervisionar a legalidade da investigação criminal, decidindo sobre pedidos de medidas cautelares, como interceptações telefônicas, buscas e apreensões, prisões temporárias, entre outras. Sua atuação se dá exclusivamente durante a fase de investigação, antes da formalização da acusação.
  2. Garantia da Imparcialidade: Ao separar as funções entre o juiz que acompanha a investigação (Juiz de Garantias) e o juiz que julga o caso (Juiz da Sentença), busca-se evitar que o magistrado que tem contato prévio com as provas e as partes durante a investigação seja o mesmo que venha a julgar o mérito da causa. Isso visa garantir uma maior objetividade e imparcialidade na análise do caso.

Objetivos:

  • Aumentar a imparcialidade do julgador: Separando as fases de investigação e julgamento, pretende-se evitar viéses do juiz que já teve contato com o inquérito policial.
  • Fortalecer as garantias processuais: Ao garantir que um juiz sem contato prévio com as evidências julgue o caso, reforça-se o direito à ampla defesa e ao contraditório.
  • Melhorar a eficiência do sistema de justiça: Especializando os juízes em fases específicas do processo, busca-se uma maior eficiência e rapidez no trâmite dos processos.

Controvérsias e Desafios:

A implementação do Juiz de Garantias tem gerado debates e controvérsias no Brasil, principalmente em relação aos desafios logísticos e financeiros para sua efetiva implementação, considerando a diversidade e a desigualdade estrutural do sistema judiciário brasileiro. Além disso, há discussões sobre sua constitucionalidade e sobre como essa figura se encaixa no contexto da justiça criminal brasileira.

Após a promulgação do Pacote Anticrime, a implementação do Juiz de Garantias foi suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), aguardando julgamento sobre sua constitucionalidade e análise de questões práticas relacionadas à sua aplicação.

#337005
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Reabilitação Criminal 

A reabilitação criminal é um processo legal pelo qual uma pessoa que foi condenada por um crime pode ter seus direitos civis restaurados e seu registro criminal apagado ou selado, sob certas condições, após cumprir a pena imposta. O objetivo da reabilitação criminal é permitir que o indivíduo reintegre-se à sociedade como um cidadão de bem, sem o estigma associado à condenação criminal anterior, facilitando a busca por emprego, educação, e outras oportunidades que podem ser limitadas devido a um registro criminal.

As condições para a reabilitação criminal variam conforme a legislação de cada país ou jurisdição. Geralmente, o indivíduo deve demonstrar bom comportamento durante um período específico após cumprir a pena, não cometer novos crimes, e atender a quaisquer outros requisitos estabelecidos pela lei, como o pagamento de multas ou a realização de serviços comunitários. Em alguns casos, a reabilitação criminal pode ser automática após o término de um período determinado, enquanto em outros, o indivíduo deve solicitar formalmente a reabilitação perante um tribunal ou órgão competente.

A reabilitação criminal é uma parte importante do sistema de justiça penal, reconhecendo que pessoas que cometeram erros podem mudar e contribuir positivamente para a sociedade. Ela busca equilibrar os interesses da justiça e da segurança pública com os direitos individuais e a reintegração social dos ex-condenados.

#337003
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Reabilitação na OAB

A reabilitação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) refere-se ao processo pelo qual um advogado, que foi suspenso ou excluído dos quadros da OAB por motivos disciplinares, busca recuperar sua inscrição e, consequentemente, o direito de exercer a advocacia novamente. Este processo é regido pelo Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei nº 8.906/94) e pelo Código de Ética e Disciplina da OAB.

Para que um advogado seja reabilitado, ele deve demonstrar que cumpriu integralmente a penalidade imposta, incluindo o período de suspensão ou outras sanções relacionadas, e que houve uma mudança de comportamento compatível com os preceitos éticos e morais exigidos para o exercício da profissão. Além disso, o advogado precisa cumprir com quaisquer outros requisitos determinados pela legislação e pelos regulamentos internos da OAB, que podem incluir, por exemplo, a aprovação em novo Exame de Ordem.

O pedido de reabilitação é submetido ao Conselho Seccional da OAB onde o advogado estava inscrito, e a decisão é tomada com base em uma análise detalhada das circunstâncias que levaram à exclusão ou suspensão, bem como das ações tomadas pelo advogado para corrigir os erros passados e se adequar às normas da profissão. A reabilitação na OAB é um reconhecimento de que o advogado está novamente apto a exercer a advocacia, respeitando os elevados padrões éticos e profissionais exigidos pela Ordem.

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Transferência de Pessoas Condenadas

A transferência de pessoas condenadas é um procedimento jurídico pelo qual um indivíduo que foi condenado e está cumprindo pena em um país é transferido para cumprir o restante de sua pena em outro país. Esse processo é geralmente regido por tratados internacionais ou acordos bilaterais entre os países envolvidos e visa facilitar a reintegração do condenado, permitindo que ele cumpra sua pena mais próximo de sua família e seu contexto cultural, além de melhorar suas chances de reabilitação.

Para que a transferência seja possível, alguns critérios geralmente precisam ser atendidos, como:

  1. Consentimento do condenado: A pessoa condenada deve concordar com a transferência.
  2. Dupla criminalidade: O ato pelo qual a pessoa foi condenada deve ser considerado crime tanto no país onde a pena está sendo cumprida quanto no país para o qual a transferência é solicitada.
  3. Existência de tratado: Deve haver um tratado de transferência de pessoas condenadas ou um acordo bilateral entre os países envolvidos.
  4. Cumprimento parcial da pena: Em alguns casos, exige-se que o condenado já tenha cumprido uma parte da pena no país onde foi condenado antes da transferência.
  5. Pena restante: Geralmente, deve haver uma pena significativa restante a ser cumprida para justificar a transferência.

A transferência de pessoas condenadas é parte de uma política de cooperação internacional no campo da justiça penal, buscando respeitar os direitos humanos dos condenados e promover a justiça social, ao mesmo tempo em que se reconhece a importância da reinserção social dos prisioneiros.

#336986
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Desenvolvimento Nacional 

Desenvolvimento nacional refere-se ao processo abrangente e multifacetado pelo qual um país busca melhorar o bem-estar econômico, social, cultural e político de sua população. Esse conceito vai além do crescimento econômico para incluir a ampliação das capacidades e oportunidades dos cidadãos, abarcando aspectos como educação, saúde, igualdade de gênero, sustentabilidade ambiental, infraestrutura, governança e direitos humanos.

O desenvolvimento nacional envolve:

  1. Crescimento Econômico: Aumento sustentável do produto interno bruto (PIB) e de outros indicadores econômicos, melhorando o padrão de vida da população.
  2. Desenvolvimento Social: Melhoria na qualidade de vida através do acesso à educação de qualidade, serviços de saúde, habitação adequada e segurança social.
  3. Desenvolvimento Político: Promoção de instituições democráticas estáveis, governança eficaz, estado de direito, participação cidadã e pluralidade política.
  4. Sustentabilidade Ambiental: Gestão responsável dos recursos naturais e ações para combater as mudanças climáticas, garantindo que o desenvolvimento não comprometa a capacidade das gerações futuras de atender suas próprias necessidades.
  5. Inclusão e Equidade: Redução das desigualdades sociais, econômicas e de gênero, garantindo que todos os segmentos da sociedade beneficiem-se do desenvolvimento.
  6. Inovação e Infraestrutura: Investimento em tecnologia, pesquisa e infraestrutura para apoiar o desenvolvimento econômico e melhorar a competitividade nacional.

Políticas de desenvolvimento nacional são formuladas e implementadas pelo governo, muitas vezes em colaboração com organizações internacionais, setor privado e sociedade civil, visando atingir objetivos estratégicos de longo prazo. O sucesso dessas políticas é frequentemente medido por indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que combina renda nacional, educação e saúde para avaliar o progresso de um país.

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IDH – Índice de Desenvolvimento Humano 

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida estatística composta usada para classificar países pelo seu nível de “desenvolvimento humano”, uma métrica que vai além da simples análise do crescimento econômico para incluir aspectos importantes do bem-estar humano. Desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 1990, o IDH busca fornecer um contraponto mais abrangente aos critérios puramente econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, para avaliar o progresso de uma nação.

O IDH é calculado com base em três dimensões-chave:

  1. Longevidade e Saúde: Medida pela expectativa de vida ao nascer. Este indicador reflete a capacidade de um país de oferecer a seus cidadãos uma vida longa e saudável.
  2. Educação: Avaliada por dois indicadores – a média de anos de escolaridade para adultos acima de 25 anos e os anos esperados de escolaridade para crianças em idade escolar. Esses indicadores juntos buscam captar o acesso e a qualidade da educação.

  3. Padrão de Vida: Medido pelo PIB per capita (ajustado pela Paridade do Poder de Compra – PPC), este indicador busca refletir a capacidade dos cidadãos de acessar bens e serviços.

Os países são então classificados em categorias de desenvolvimento humano com base em seus escores de IDH: muito alto, alto, médio e baixo desenvolvimento humano. O IDH é uma ferramenta útil para comparações globais e regionais, análise de tendências de desenvolvimento ao longo do tempo e para incentivar políticas que promovam um desenvolvimento humano inclusivo e sustentável.

Ao longo dos anos, o IDH tem sido aprimorado e complementado por outros índices que capturam aspectos como desigualdade, pobreza multidimensional e disparidades de gênero, oferecendo uma visão ainda mais detalhada do desenvolvimento humano e dos desafios enfrentados pelos países.

#336984
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Paridade do Poder de Compra

A Paridade do Poder de Compra (PPC) é um método econômico utilizado para determinar o valor relativo de diferentes moedas. Esse conceito permite comparar o poder aquisitivo entre países, ajustando as diferenças de preços nos diversos locais. A ideia central é que, em ausência de barreiras ao comércio e fatores que afetem as taxas de câmbio, um dólar deveria comprar a mesma quantidade de bens e serviços em qualquer país.

A PPC baseia-se no “princípio da paridade do poder de compra”, que afirma que a taxa de câmbio entre duas moedas deve ser igual à razão dos níveis de preços entre os dois países, fazendo com que a compra de um conjunto específico de bens e serviços custe o mesmo em ambos os países, quando medido em uma moeda comum. Isso é frequentemente ilustrado pelo “Índice Big Mac” do The Economist, que compara o custo de um Big Mac em diversos países para avaliar se as moedas estão subvalorizadas ou sobrevalorizadas em relação ao dólar americano.

Ajustar os dados econômicos pela PPC permite fazer comparações mais precisas do Produto Interno Bruto (PIB), renda per capita e outros indicadores econômicos, pois leva em conta o custo de vida e os padrões de inflação dos países. Isso é particularmente útil para análises econômicas internacionais, pesquisa em desenvolvimento econômico e para organizações internacionais que monitoram e comparam o desempenho econômico global.

#336980
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Medida Jurídica 

Uma medida jurídica é uma ação ou disposição legalmente estabelecida e aplicada por uma autoridade competente, como um tribunal, um órgão legislativo ou uma agência governamental. Essas medidas são implementadas para regular condutas, resolver disputas, proteger direitos, impor obrigações ou, de maneira mais ampla, administrar justiça e ordem dentro de uma sociedade. As medidas jurídicas podem assumir várias formas, incluindo leis, decretos, regulamentos, ordens judiciais, mandados, medidas cautelares, e sanções.

A natureza específica de uma medida jurídica pode variar significativamente dependendo do contexto legal e da questão em questão. Por exemplo:

  • Leis e estatutos: Normas e regulamentos aprovados por um órgão legislativo que definem comportamentos obrigatórios ou proibidos, estabelecendo as consequências para quem não os cumprir.
  • Decisões judiciais: Determinações feitas por tribunais ou juízes em casos específicos, que podem resolver disputas, interpretar leis e, em alguns sistemas jurídicos, criar precedentes.
  • Medidas cautelares: Ordens temporárias emitidas por um tribunal para prevenir danos ou assegurar uma determinada condição até que uma decisão final seja tomada.
  • Sanções: Penalidades impostas por violar leis ou regulamentos, que podem incluir multas, restrições de atividades ou até mesmo prisão.

As medidas jurídicas são fundamentais para a manutenção da ordem social, a proteção de direitos e liberdades individuais e coletivas, e o funcionamento eficaz das instituições democráticas. Elas refletem os valores, normas e objetivos de uma sociedade, e sua aplicação é crucial para o Estado de Direito.

#336979
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Medidas Cautelares 

Medidas cautelares são ordens judiciais emitidas para assegurar a eficácia de um processo ou garantir que os direitos em disputa sejam preservados até a decisão final do caso. Elas têm caráter preventivo e são utilizadas para evitar que a demora no julgamento cause danos irreparáveis ou comprometa o resultado efetivo da ação principal.

As medidas cautelares podem ser solicitadas antes ou durante o processo principal, e sua concessão depende da demonstração de três requisitos essenciais:

  1. Fumus boni iuris (aparência do bom direito): A plausibilidade do direito alegado pela parte que solicita a medida.
  2. Periculum in mora (perigo na demora): O risco de que o tempo necessário para a decisão final cause prejuízos irreparáveis ou dificulte a execução da sentença.
  3. Garantia da efetividade da jurisdição: Em alguns casos, é necessário demonstrar que a medida é essencial para a aplicação prática da decisão judicial.

Exemplos de medidas cautelares incluem a penhora de bens para garantir uma futura execução de dívida, a suspensão de uma atividade que possa causar danos ao meio ambiente, a proibição temporária de atos que possam afetar uma disputa comercial, entre outros. O objetivo é sempre proteger os interesses das partes e assegurar que a justiça possa ser efetivamente realizada ao final do processo.

#336973
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Raciocínio Jurídico 

O raciocínio jurídico é o processo de pensamento utilizado por juristas, como advogados, juízes e acadêmicos, para interpretar e aplicar o direito a casos concretos, resolver questões legais e justificar decisões judiciais ou opiniões jurídicas. Envolve a análise de normas jurídicas, precedentes, princípios e valores sociais, bem como a aplicação de técnicas de argumentação para construir argumentos sólidos e coerentes.

Este tipo de raciocínio é caracterizado por algumas etapas e métodos específicos, incluindo:

  1. Identificação do problema jurídico: Reconhecer e delinear claramente a questão legal que precisa ser resolvida.
  2. Análise das normas aplicáveis: Examinar a legislação, regulamentos e outras fontes do direito relevantes para o caso.
  3. Interpretação do direito: Utilizar métodos de interpretação jurídica para entender o significado e o alcance das normas aplicáveis.
  4. Aplicação do direito ao caso concreto: Relacionar os fatos do caso às normas jurídicas interpretadas para determinar o desfecho adequado.
  5. Argumentação: Desenvolver argumentos lógicos e persuasivos, apoiando-se em princípios jurídicos, jurisprudência e doutrina, para justificar uma decisão ou solução para o problema.
  6. Decisão: Chegar a uma conclusão ou decisão sobre a questão legal, baseando-se no raciocínio e argumentação desenvolvidos.

O raciocínio jurídico não é apenas um processo lógico, mas também envolve considerações éticas, morais e sociais, refletindo a complexidade e a natureza multifacetada do direito. Ele é fundamental para garantir que as decisões jurídicas sejam justas, consistentes e bem fundamentadas, contribuindo para a previsibilidade e a segurança jurídica.

#336971
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Esbulhar

Esbulhar é um termo jurídico que se refere ao ato de desapossar alguém de uma propriedade ou posse, seja ela móvel ou imóvel, através de meios ilegais ou sem o consentimento do proprietário ou possuidor legítimo. O esbulho caracteriza-se pela perda da posse ou do controle físico sobre o bem, resultante de uma ação ou omissão que viola o direito do possuidor.

No direito civil, o esbulho é frequentemente associado ao conceito de posse e aos meios legais disponíveis para a proteção da posse contra atos de terceiros que tentam despojar o possuidor de sua propriedade. Ações de reintegração de posse são comumente utilizadas para recuperar a posse de bens dos quais alguém foi esbulhado.

O esbulho pode ocorrer de várias formas, como através de invasão de propriedade, roubo, fraude, engano ou qualquer outra forma de apropriação indébita. A legislação oferece mecanismos para que a vítima de esbulho possa reaver a posse do bem e buscar reparação pelos danos sofridos.

#336966

Tópico: Significado de Liquidez

no fórum Economia
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Liquidez

Liquidez é um termo financeiro que descreve a facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro ou em outro meio de pagamento, sem perda significativa de valor. A liquidez é um conceito crucial tanto no contexto individual quanto no corporativo, pois afeta a capacidade de um agente econômico de cumprir suas obrigações de curto prazo e realizar transações de forma eficiente.

Existem diferentes graus de liquidez, que podem ser categorizados da seguinte forma:

  1. Liquidez Imediata: Refere-se à capacidade de converter ativos em dinheiro quase instantaneamente, como é o caso de dinheiro em caixa ou depósitos bancários à vista.
  2. Ativos Líquidos: Incluem investimentos que podem ser rapidamente convertidos em dinheiro com pouco ou nenhum desconto no valor, como ações de empresas listadas em bolsas de valores e títulos do governo negociados em mercados secundários.

  3. Liquidez de Mercado: Relacionada à facilidade e rapidez com que um ativo pode ser vendido no mercado sem afetar significativamente seu preço. Um mercado é considerado líquido se há um grande número de compradores e vendedores e as transações podem ser realizadas rapidamente a preços estáveis.

  4. Liquidez Corporativa: Refere-se à capacidade de uma empresa de atender a suas obrigações de curto prazo, como dívidas e pagamentos a fornecedores, utilizando seus ativos mais líquidos. Indicadores como o índice de liquidez corrente e o índice de liquidez imediata são usados para avaliar a saúde financeira da empresa nesse aspecto.

A liquidez é essencial para o funcionamento eficaz dos mercados financeiros, para a estabilidade econômica e para a confiança dos investidores e consumidores. Ativos com alta liquidez são geralmente mais valorizados, pois oferecem maior flexibilidade e menor risco de perda em situações de necessidade de conversão rápida em dinheiro.

#336905
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Escândalos Políticos

Escândalos políticos são situações que envolvem alegações ou evidências de comportamento inadequado, antiético, ilegal ou imoral por parte de indivíduos, partidos ou organizações políticas. Esses escândalos podem variar desde corrupção, abuso de poder, financiamento ilícito de campanhas, até questões de conduta pessoal que comprometem a integridade pública ou violam a confiança pública.

O impacto de um escândalo político pode ser profundo e variado, afetando a credibilidade de governos, instituições e políticos individuais. Frequentemente, escândalos políticos levam a investigações públicas, cobertura intensiva pela mídia, perda de apoio político, renúncias de cargos, e em alguns casos, processos legais e punições para os envolvidos.

A revelação de um escândalo político geralmente envolve a divulgação de informações previamente ocultas do público, muitas vezes por meio de jornalismo investigativo, vazamentos, auditorias ou investigações oficiais. A natureza sensível e o potencial de tais escândalos para alterar o equilíbrio do poder político fazem com que sejam momentos significativos na vida pública, com potencial para influenciar eleições, políticas e a percepção pública sobre a política e a governança.

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DISPOSIÇÕES SOBRE SANÇÕES E INFRAÇÕES DISCIPLINARES NA ADVOCACIA

O Capítulo IX da Lei nº 8.906/94, conhecido como Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estabelece as regras sobre as infrações disciplinares e as respectivas sanções aplicáveis aos advogados e estagiários. Essas normas visam proibir comportamentos que contrariem os deveres éticos desses profissionais, configurando-se como infrações disciplinares.

As diversas infrações estão consolidadas no artigo 34 da mencionada lei, enumeradas em vinte e nove incisos. O Estatuto especifica as sanções aplicáveis a cada infração no artigo 35, sendo elas: CENSURA, SUSPENSÃO, EXCLUSÃO E MULTA, com a multa atuando como uma penalidade complementar. As regras para aplicação dessas sanções são detalhadas nos artigos 36 a 39 do Estatuto.

CENSURA
A censura é a penalidade mais leve, destinada a infrações de menor gravidade. Essa sanção não é divulgada publicamente, ficando conhecida apenas pelo advogado envolvido e pela OAB. No entanto, é registrada no histórico do profissional, afetando seu status de primariedade.

É importante não confundir censura com advertência. A advertência, prevista no artigo 40 do Estatuto, serve como uma alternativa à censura em casos de atenuantes, não sendo divulgada ou registrada no histórico do advogado, mantendo-se confidencial entre o profissional e a OAB e não afetando a primariedade.

Infrações que podem resultar em censura incluem:
– Violação do sigilo profissional sem motivo justificado;
– Desrespeito ao Código de Ética e Disciplina.

SUSPENSÃO
A suspensão é aplicada principalmente por infrações relacionadas a honorários, proibindo o exercício da advocacia em território nacional de 30 dias a 12 meses.

Existem exceções, como:
– Falha no pagamento da anuidade da OAB;
– Não prestação de contas ao cliente;
– Erros profissionais reiterados.

A suspensão é tornada pública e registrada no histórico do advogado.

Infrações passíveis de suspensão:
– Retenção abusiva de autos;
– Reincidência em infrações;
– Conduta incompatível com a advocacia;
– Incontinência pública e escandalosa.

EXCLUSÃO
A exclusão é a penalidade mais severa, exigindo aprovação de dois terços do Conselho da OAB. Resulta no cancelamento da inscrição do advogado, que deixa de ter permissão para atuar legalmente. A decisão é publicada e registrada.

Infrações que podem levar à exclusão:
– Condenação por uso de prova falsa para inscrição;
– Prática de crime;
– Terceira suspensão;
– Perda da idoneidade moral.

MULTA
A multa é estipulada entre uma a dez vezes o valor da anuidade, aplicada somente de forma cumulativa com outras sanções, funcionando como um agravante.

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Jornalismo Investigativo

O jornalismo investigativo é um ramo do jornalismo dedicado à descoberta e divulgação de informações que alguém, geralmente com poder, gostaria de manter secretas. Essa forma de jornalismo procura expor fatos de relevância pública que estão sendo escondidos, seja por meio de corrupção, atividades ilegais, ineficiência, fraude ou injustiças. O objetivo é informar o público sobre questões significativas que afetam a sociedade, que de outra forma permaneceriam ocultas.

Os jornalistas investigativos empregam métodos meticulosos de pesquisa e verificação, incluindo análise de documentos públicos, entrevistas com fontes internas, uso de informações obtidas por meio de leis de acesso à informação e, às vezes, trabalho de campo extensivo. Devido à natureza profunda e muitas vezes demorada das investigações, esses jornalistas podem passar meses ou até anos em um único projeto ou história.

O jornalismo investigativo é considerado essencial para a democracia e o estado de direito, pois atua como um mecanismo de fiscalização (“watchdog”) ao escrutinar e questionar as ações de governos, empresas e outras instituições. Trabalhos investigativos de alta qualidade podem levar à mudança de políticas públicas, à instauração de processos judiciais e, em alguns casos, à renúncia de figuras públicas.

Contudo, devido à natureza desafiadora e às vezes perigosa desse trabalho, jornalistas investigativos podem enfrentar retaliações, como processos judiciais, ameaças e outras formas de pressão para desencorajar ou punir a divulgação de informações sensíveis.

#336897
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Watchdog 

O termo “watchdog” refere-se a uma entidade ou indivíduo que atua como um guardião ou fiscalizador, com a função de monitorar, alertar e, quando necessário, agir contra práticas inadequadas, injustas, ilegais ou perigosas por parte de governos, corporações ou outras organizações. Embora possa ser aplicado em diversos contextos, o termo é frequentemente usado em relação à imprensa e a organizações não governamentais (ONGs) que desempenham um papel crucial na manutenção da transparência, responsabilidade e integridade nas esferas pública e privada.

No jornalismo, um “watchdog” é essencial para a democracia, pois investiga e reporta sobre abusos de poder, corrupção, e outras falhas que possam afetar o bem-estar público e o bom funcionamento das instituições. Essa abordagem do jornalismo visa assegurar que autoridades e entidades poderosas sejam responsabilizadas por suas ações.

Em um sentido mais amplo, qualquer entidade que realiza um trabalho de vigilância para prevenir ou denunciar comportamento inadequado pode ser considerada um “watchdog”. Isso inclui órgãos reguladores, organizações de defesa do consumidor, grupos de vigilância ambiental, e até plataformas de fiscalização da atividade governamental, cada um atuando em sua respectiva área para proteger o interesse público.

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Procuração para Renovação de Visto

Uma procuração para renovação de visto é um documento legal que autoriza outra pessoa (o procurador) a agir em nome do outorgante (a pessoa que concede a procuração) em todos os assuntos relacionados à renovação de um visto de residência, trabalho, estudo ou qualquer outro tipo de visto. Esse documento permite ao procurador realizar uma variedade de tarefas em nome do outorgante, como preencher e submeter formulários de solicitação, pagar taxas, comparecer a entrevistas ou reuniões em órgãos de imigração, e receber documentos relacionados ao processo de renovação do visto.

Para ser válida, a procuração geralmente precisa ser formalizada com a assinatura do outorgante e, dependendo das exigências legais do país em questão ou da instituição que processa a renovação do visto, pode também necessitar de reconhecimento em cartório ou de uma forma de autenticação semelhante. Em alguns casos, as autoridades de imigração podem exigir que a procuração seja específica para a renovação do visto, detalhando claramente os poderes concedidos ao procurador.

Este tipo de procuração é particularmente útil para indivíduos que estão fora do país de emissão do visto ou que, por qualquer motivo, não podem pessoalmente tratar dos procedimentos necessários para a renovação. Contudo, é importante verificar as políticas específicas do país ou da entidade que emite o visto, pois alguns podem ter restrições quanto à utilização de procurações para esse fim, exigindo a presença pessoal do solicitante em determinadas etapas do processo.

#336890
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Transações Oficiais 

Transações oficiais referem-se a qualquer tipo de operação formal que é realizada entre partes e que envolve a transferência de dinheiro, bens, serviços, ou qualquer outro tipo de direito legal, seguindo procedimentos e normas estabelecidos por leis ou regulamentos. Essas transações são caracterizadas pela sua natureza formal e legalmente reconhecida, e frequentemente requerem a documentação e/ou a certificação por autoridades competentes ou instituições autorizadas para garantir sua validade e conformidade com as leis aplicáveis.

Exemplos de transações oficiais incluem:

  • Operações bancárias e financeiras: Como empréstimos, hipotecas, abertura de contas bancárias, investimentos, e transferências de dinheiro, que são realizadas sob as regulamentações financeiras e supervisionadas por órgãos reguladores financeiros.
  • Transações imobiliárias: Compra, venda, aluguel ou hipoteca de propriedades, que requerem contratos formais, registro em cartórios e, muitas vezes, a avaliação de autoridades de zoneamento ou planejamento urbano.
  • Registros e licenciamentos governamentais: Como a emissão de passaportes, carteiras de identidade, licenças de condução, registros de veículos, e licenças de negócios, que são formalizados por órgãos governamentais específicos.
  • Contratos comerciais: Acordos formais entre empresas ou entre empresas e indivíduos, que estabelecem os termos e condições para a venda de produtos, prestação de serviços, parcerias, joint ventures, e outros arranjos comerciais.
  • Transações legais: Incluindo a criação de testamentos, procurações, acordos de divórcio, e outras disposições legais que devem ser formalizadas por meio de documentos legais e, em muitos casos, reconhecidos por autoridades judiciais ou notariais.

Todas essas transações são consideradas “oficiais” porque são realizadas de acordo com as regras e procedimentos específicos estabelecidos pela legislação e regulamentações pertinentes, garantindo que sejam reconhecidas e protegidas legalmente.

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Relação Processual 

A relação processual é um conceito jurídico que descreve a conexão formal estabelecida entre as partes envolvidas em um processo judicial, incluindo o autor (quem inicia o processo), o réu (contra quem o processo é movido) e o Estado, representado pela figura do juiz ou do tribunal. Esta relação é regulada por normas processuais que definem como o processo deve ser conduzido, os direitos e obrigações das partes, os prazos e as formalidades necessárias para a tramitação do processo.

A relação processual é iniciada a partir do momento em que a ação é proposta em juízo pelo autor, através da petição inicial, e se estabelece formalmente quando o réu é citado para responder à ação. A partir desse momento, cria-se um vínculo jurídico entre as partes e o juízo, que deve ser conduzido conforme os princípios e regras do direito processual aplicável, seja ele civil, penal, trabalhista, entre outros.

Este conceito é fundamental no direito processual, pois estabelece o quadro dentro do qual a disputa será resolvida, assegurando que o processo transcorra de maneira ordenada, justa e eficiente, com garantias de ampla defesa, contraditório e devido processo legal para ambas as partes.

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Código Processual 

Um Código Processual é um conjunto sistemático e ordenado de normas legais que regulamentam o processo judicial em uma determinada área do direito, como o direito civil, penal, trabalhista, entre outros. Essas normas definem os procedimentos, etapas, prazos e regras que devem ser seguidos pelas partes envolvidas em um processo (autor, réu, juiz, entre outros), bem como por todos os outros participantes do sistema judiciário, como advogados, promotores e funcionários do tribunal.

Os códigos processuais são fundamentais para a organização e funcionamento da justiça, pois estabelecem os meios pelos quais as disputas são formalmente resolvidas em tribunal, garantindo os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Eles asseguram que todos os processos sejam conduzidos de forma justa, transparente e eficiente, respeitando os direitos fundamentais dos cidadãos.

Exemplos de códigos processuais incluem:

  • Código de Processo Civil: Regula os procedimentos nos processos de natureza civil, como disputas sobre contratos, propriedades, família, entre outros.
  • Código de Processo Penal: Estabelece as regras para a condução de processos criminais, desde a investigação até a sentença final.
  • Código de Processo do Trabalho: Direciona os procedimentos nas disputas trabalhistas entre empregados e empregadores.

Cada país desenvolve seus próprios códigos processuais, de acordo com suas tradições jurídicas e necessidades sociais, e pode atualizá-los periodicamente para refletir mudanças na sociedade e no entendimento jurídico.

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Código de Direito Material 

Um Código de Direito Material é um conjunto sistematizado de normas jurídicas que regulam as relações entre pessoas, entidades ou o Estado, estabelecendo direitos e obrigações em diversas áreas da vida social. Diferentemente dos códigos processuais, que determinam como as disputas legais são tramitadas nos tribunais, os códigos de direito material tratam do conteúdo substantivo da lei, ou seja, definem o que é legal ou ilegal, quais são os direitos e deveres dos indivíduos e entidades, e as consequências jurídicas de suas ações.

Os códigos de direito material são fundamentais para a organização e funcionamento do sistema jurídico de um país, pois fornecem a base legal para a resolução de conflitos e a promoção da justiça. Eles abrangem diversas áreas do direito, incluindo, mas não se limitando a:

  • Direito Civil: Regula as relações privadas entre os cidadãos, incluindo direito de família, direitos reais, obrigações e contratos.
  • Direito Penal: Define os crimes e as penas aplicáveis a quem os cometer.
  • Direito Comercial ou Empresarial: Trata das relações comerciais e da organização e funcionamento das empresas.
  • Direito do Trabalho: Estabelece as normas reguladoras das relações de trabalho entre empregados e empregadores.

Cada uma dessas áreas pode ser regulada por um ou mais códigos de direito material específicos. Por exemplo, muitos países têm um Código Civil que abrange uma ampla gama de assuntos civis, e um Código Penal que lida especificamente com infrações e sanções criminais. Esses códigos são criados através de um processo legislativo e refletem os valores, a história e as necessidades sociais de uma sociedade em um determinado momento.

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Codex de Direito Material

O termo “Codex de Direito Material” refere-se a uma coleção ou compilação sistemática de leis que definem direitos, deveres, e regulações substantivas aplicáveis às relações jurídicas, sejam elas entre indivíduos, entre indivíduos e entidades, ou entre indivíduos e o Estado. Similar ao “Código de Direito Material”, este termo engloba as normas que estabelecem as bases legais para diversas áreas do direito, como o direito civil, penal, comercial, trabalhista, entre outros, excluindo-se as normas processuais, que são aquelas que determinam como os litígios são processados e julgados nos tribunais.

A palavra “Codex”, de origem latina, era utilizada na antiguidade para se referir a livros manuscritos ou volumes que compilavam leis e regulamentos. Portanto, “Codex de Direito Material” evoca a ideia de um documento ou conjunto de documentos que agrupa as leis fundamentais que regem as condutas, as relações sociais, e os direitos e obrigações dos cidadãos numa sociedade. Assim, um Codex de Direito Material seria uma fonte primária de referência legal para entender o que é permitido, proibido ou exigido pela lei em termos de conduta e relações jurídicas, fora do contexto dos procedimentos judiciais específicos.

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Acessão Industrial ou Artificial 

A acessão industrial, também conhecida como acessão artificial, é um conceito jurídico do direito civil que se refere ao processo pelo qual a propriedade de uma pessoa aumenta devido à adição de bens através do trabalho humano, não por processos naturais. Esse tipo de acessão ocorre quando algo é construído, plantado, ou de alguma forma adicionado a um bem imóvel (geralmente terra), resultando na valorização ou aumento físico desse bem.

Existem dois tipos principais de acessão industrial:

  1. Acessão de construção: Quando uma pessoa constrói uma obra em terreno próprio ou alheio, a propriedade da construção segue a do terreno. Isso significa que o proprietário do solo torna-se também proprietário do que foi construído sobre ele, sujeito a indenização ao construtor de boa-fé em certos casos.
  2. Acessão de plantação: Similar à construção, quando alguém planta ou semeia em terreno próprio ou de outrem, as plantações ou culturas passam a fazer parte do terreno, e, consequentemente, da propriedade do dono do solo, também sujeito a indenizações pertinentes.

A lógica por trás da acessão industrial é que a propriedade do solo se estende a tudo o que é inseparavelmente ligado a ele, seja natural ou artificialmente. A lei busca equilibrar os direitos entre o proprietário do solo e aquele que, por seu trabalho, contribuiu para a valorização do imóvel, estabelecendo regras para compensação financeira nos casos em que a construção ou plantação foi feita de boa-fé por alguém que não é o proprietário do terreno.

Esses princípios são fundamentais para a resolução de disputas sobre propriedade e compensação, assegurando que os aumentos de valor gerados pelo esforço humano sejam adequadamente reconhecidos e justamente tratados dentro do sistema legal.

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Acessão Natural 

A acessão natural é um conceito jurídico do direito civil que descreve o processo pelo qual a propriedade de um indivíduo aumenta devido a processos naturais. Essa forma de aquisição de propriedade ocorre sem intervenção humana, resultando na adição de terras ou bens ao patrimônio de uma pessoa devido a fenômenos naturais. Há dois exemplos principais de acessão natural:

  1. Aluvião: Refere-se ao acúmulo gradual de terras (sedimentos) nas margens de um rio ou corpo d’água, aumentando a área de um terreno pertencente a um proprietário ribeirinho. Este processo é lento e imperceptível, e o novo terreno formado ao longo do tempo torna-se propriedade do dono do terreno adjacente.
  2. Avulsão: Diferente da aluvião, a avulsão ocorre de maneira súbita e perceptível, como quando um rio muda seu curso após uma enchente, arrastando uma porção significativa de terra de um lugar para outro. Se a terra arrastada se fixa permanentemente ao terreno de outra pessoa, o proprietário original pode reivindicar a propriedade dessa terra, mas precisa fazê-lo dentro de um determinado período.

Outros exemplos incluem o acréscimo de terra por deposição de sedimentos pelo mar ou por processos similares em grandes lagos. O princípio por trás da acessão natural é que o proprietário do terreno beneficia-se desses processos naturais sem qualquer esforço da sua parte, mas também está sujeito às perdas causadas por eles, como a erosão. As leis que regulamentam a acessão natural variam de acordo com a jurisdição, mas geralmente buscam equilibrar os direitos dos proprietários de terras adjacentes a corpos d’água ou afetados por fenômenos naturais similares.

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