Diretor-geral da PF afirmou que não abandonará cargo por causa da polêmica envolvendo suas declarações
Fernando Segovia, diretor-geral da Polícia Federal (PF), afirmou que não pedirá demissão do cargo por causa da polêmica criada em torno de suas declarações. O delegado sugeriu que o inquérito que investiga o Presidente da República, Michel Temer, deve ser arquivado. Segovia alega que foi mal interpretado a respeito de suas declarações.
Divulgue agora seus serviços de advogado, em qualquer região do Brasil
O presidente Temer é suspeito de beneficiar, através de um decreto, a empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos. O prazo de atuação da empresa no porto foi ampliado através do decreto, mas o presidente nega tais acusações.
Recentemente, Michel Temer se mostrou incomodado com os questionamentos recebidos do delegado que cuida do inquérito, Cleyber Lopes. O inquérito ainda está em fase de diligência.
Encontro de Segovia com o ministro do STF
Depois das declarações, Fernando Segovia terá que dar explicações ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada com base na reportagem da Agência Reuters. A agência de notícias retificou a informação de que Segovia afirmou que o inquérito seria arquivado e mudou o termo para indicou.
De acordo com a Reuters, Segovia afirmou, na sexta-feira (09/02), que até o momento, não apareceu absolutamente nada que embase a existência de corrupção. Portanto, na verdade, os indícios de que haja ou de que tenha havido algum tipo de influência são muito frágeis, porque, em tese, o decreto não foi feito para benefício daquela empresa.
Fonte oficial: Estadão