Três herdeiros da família Hering, criadora da companhia, alegam na justiça que houve desvio irregular de seu patrimônio. O caso tramita desde 23 de abril, no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Essa briga familiar entre os herdeiros pode impactar o negócio realizado entre a Cia Hering e o Grupo Soma, dona de marcas como Farm e Animale, que adquiriu a Hering por R$ 5,1 bilhões.
A ação é movida por Pedro Hering Bell, Rafaella Hering Bell e Eduardo Teodoro Hering Bell, os três são tataranetos do fundador da empresa, Hermann Hering e alegam na Justiça que houve desvio irregular de seu patrimônio.
Segundo o UOL, os três alegam no processo judicial, que parte dos bens teria sumido e pedem que a venda e cessão de ações sejam declaradas nulas.
Os réus na ação são a própria companhia Hering, Ivo Hering, presidente do conselho de administração da empresa, e ainda Klaus Hering (tio dos autores) e seu cunhado Antônio Diomário de Queiroz.
A Hering disse desconhecer o processo e o Grupo Soma disse que se trata de um assunto familiar e, por isso, não iria se manifestar.
Apesar de não registrar nenhuma aceleração dos negócios, a Hering conseguiu sobreviver à crise do setor têxtil e se reinventar ao migrar para o varejo. A primeira loja piloto foi inaugurada em 1993, no Rio de Janeiro e, no fim daquela década, a estrutura de franquia começou a ganhar corpo. Hoje, é uma companhia sem dívida e com uma sobra de R$ 265 milhões em caixa.
Com informações do UOL.
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