José Gregori, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso e defensor dos direitos humanos, faleceu aos 92 anos em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês. Gregori, conhecido como Zé Gregori, deixa três filhas.
O advogado ocupou o cargo de ministro da Justiça durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, de 2000 a 2001. Nesse período, também liderou a Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
José Gregori foi um dos signatários da “Carta aos Brasileiros”, divulgada em 1977, em plena Ditadura Militar, em defesa dos direitos humanos, justiça e cidadania.
Ele fundou e participou ativamente da Comissão Arns, uma organização da sociedade civil dedicada à defesa dos direitos humanos. Em 2011, foi empossado na Academia Paulista de Letras, na cadeira de número 15.
O presidente Lula (PT) lastimou a morte de José Gregori em texto nas redes sociais. “Soube agora do falecimento de José Gregori, ex-Ministro da Justiça e ex-Secretário Nacional de DH. Sua vida foi marcada por um firme compromisso com os direitos humanos e com a consolidação da democracia. Muito obrigado, José Gregori. Seu legado jamais será esquecido.”
A Fundação FHC expressou seu luto com a morte de José Gregori, ao defini-lo como “um democrata e um defensor dos direitos humanos em mais de 60 anos de vida pública”.
Partido ao qual o advogado era integrante, o PSDB prestou condolências aos familiares e afirmou que “a democracia brasileira e o sistema judiciário devem muito à luta” de Gregori.
O velório acontece nesta segunda-feira (4), no Funeral Home, localizado na região da Avenida Paulista, em São Paulo, das 8h às 14h.
Com informações do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).
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