Por meio do blog oficial da empresa, o líder do conselho da Microsoft, Brad Smith, pediu aos governos que regulamentem o desenvolvimento, a criação e as formas do uso da tecnologia de reconhecimento facial.
Ele sugere que os testes dos sistemas dessa tecnologia sejam feitos de forma independente para garantir a neutralidade, assegurar a precisão e proteger os direitos individuais.
Até o momento, o reconhecimento facial está sendo utilizado em desbloquear o smartphone ou autorizar pagamentos por dispositivos. Mas empresas como Amazon e Facebook trazem outras aplicações.
A Amazon, em conjunto com autoridades policiais norte-americanas, trabalha com programas capazes de reconhecer pessoas em meio à multidão, mas os resultados são ruins. O Facebook aplica a tecnologia para marcar pessoas nas fotos em grande escala.
O conselheiro aponta que o mau uso dessa tecnologia pode causar danos físicos e morais às pessoas, comprometendo direitos humanos fundamentais. E pontua que essas grandes empresas que utilizam a tecnologia em larga escala serão as responsáveis pelos problemas.
Para ele, “quando combinada com câmeras onipresentes, poder de computação massivo e armazenamento em nuvem, um governo poderia usar uma tecnologia de reconhecimento facial para conseguir vigiar continuamente indivíduos específicos.” (Com informações do Tecmundo.)