José Rodrigo de Freitas, o “rei da Máfia dos Fiscais”, foi preso na manhã desta quinta-feira (21) pela Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo. O pedido de prisão preventiva foi feito pelo promotor por Roberto Bodini após Freitas ter tido os bens sequestrados por enriquecimento ilícito e, mesmo assim, segundo o MP, continuar “fraudando a administração judicial”. Os bens de Freitas estão sob tutela da Justiça.
Segundo o advogado de defesa do acusado, Márcio Sayeg, o “pedido de prisão é desnecessário” e que já solicitou o habeas corpus. Segundo a defesa, o caso está sob sigilo.
Freitas agora está sendo investigado por envolvimento em caso sobre o pagamento de propina pela Universidade Uninove e receber mais de 1 milhão e meio dos reitores da instituição.
O promotor Bodini denunciou o reitor da Uninove, Eduardo Storópoli, e o então vice-diretor, Marcos Malva, por corrupção. Ambos são acusados de pagar R$ 1,7 milhão para Freitas para que não fosse cassada a imunidade tributária da universidade, referente a débitos entre os anos de 2003 a 2009.
Para o MP, o reitor e o vice-diretor cederam à coação de Freitas e pagaram a propina. O dinheiro foi repassado por meio de notas fiscais emitas pela gráfica de um amigo.
Além dos bens sequestrados, o chefe da máfia dos fiscais do ISS tinha crédito da ordem de mais de R$ 600 mil com terceiras pessoas que lhe conferiam liquidez para uma fuga, informou o MP. (Com informações do G1.)