Departamentos de trânsito (Detrans) de todos os estados e do Distrito Federal devem disponibilizar o documento até 1º de julho
O governo federal ampliou o prazo máximo para a implantação da CNH Eletrônica (CNH-e) em todo o país. A data limite, que era dia 1º de fevereiro, passou a ser dia 1º de julho. Até a chegada dessa data, todos os Detrans já devem oferecer o serviço aos cidadãos.
De acordo com Alexandre Baldy, ministro das cidades, a mudança do prazo se deu devido às dificuldades de implementação junto às companhias de aviação e de ônibus que a agências reguladoras de Aviação Civil (Anac) e de Transportes Terrestres (ANTT) enfrentaram no processo.
Baldy disse que a CNH-e era apresentada, mas tais agências reguladoras não dispunham de sistemas para a averiguação de que aquele era um documento verídico, devido à falta de comunicação que houve entre o ministério e as agências reguladoras.
De acordo com o Ministério das Cidades, apenas 13 das 27 unidades federativas estavam emitindo o documento eletrônico. Ainda assim, o ministro afirmou que esse não foi o motivo que levou à prorrogação do prazo, mas sim os problemas enfrentados pelas agências reguladoras.
Processo de obtenção da CNH-e
A carteira de habilitação digital consiste em uma cópia virtual da CNH, que fica armazenada no smartphone. Para isso, basta baixar o aplicativo CNH-e, disponível para iOS, Android e Windows Phone.
Depois, o cidadão precisa se cadastrar no portal de serviços do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e ir ao Detran em que a CNH foi emitida para a confirmação dos dados, onde ele receberá um código para efetivação do cadastro no app.
Condutores que tiverem certificado digital não precisam ir ao Detran e podem concluir todo o processo pela internet. O custo da carteira virtual será decidido pelo Detran de cada estado.
A CNH-e é um documento complementar, que não acarreta no fim da CNH em papel. Não há nenhuma previsão para a substituição definitiva da versão tradicional para a versão digital.
Fonte oficial: Exame