Chrissy Chambers processou seu ex-namorado e ganhou uma indenização, além dos copyrights do vídeo
Chrissy Chambers, uma Youtuber dos Estados Unidos que grava vídeos musicais, enfrentou sérios problemas com a divulgação de um vídeo íntimo dela e de seu namorado, na época. Ela não havia concedido autorização para a divulgação desse conteúdo.
Chambers só descobriu que havia sido vítima desse crime virtual quando foi alertada por um amigo e por um fã de que vídeos íntimos seus estavam em circulação na internet. Além da divulgação dos conteúdos, ela também havia sido chamada de prostituta na descrição do vídeo.
Ações tomadas pela Chrissy Chambers
Assim que soube disso, Chrissy decidiu entrar na Justiça contra o ex-namorado, deixou de ser uma figura conhecida apenas por cantar e passou a ser uma ativista contra a pornografia de vingança.
Quando o vídeo foi gravado sem seu consentimento, entre 2008 e 2009, ela havia acabado de se assumir lésbica, enquanto ainda mantinha um relacionamento com um rapaz britânico. O vídeo só veio a ser divulgado em 2011, e ela descobriu sua existência só em 2013.
Ela disse que isso afetou sua vida de muitas maneiras. Além de ter estresse pós-traumático, Chambers teve depressão, ansiedade, pânico noturno e sofreu com o alcoolismo. Além de tudo, o relacionamento com sua namorada, Bria, também foi bastante afetado.
Quando Chrissy estava no Reino Unido, foi aprovada uma lei que proibia a divulgação de conteúdo íntimo sem autorização de ambas as partes. Porém, quando foi apresentar sua queixa, ela ouviu que já tinha se passado muito tempo do ocorrido.
>> Você também pode gostar de: Cervejaria Rio Carioca é multada em R$ 50 mil por denegrir Itaipava
Então, ela fez uma campanha de crowdfunding e conseguiu, em um mês, juntar dinheiro para iniciar um processo civil contra o ex-namorado, por assédio, uso indevido de informação privilegiada e excesso de confiança.
O caso, que foi ingressado na Justiça britânica, só terminou nesta semana, 5 anos depois de o fato ter ocorrido.
Além de ter recebido uma indenização, ela também passou a ser a detentora dos direitos de reprodução dos vídeos. Caso eles sejam publicados novamente, ela tem o direito de solicitar sua remoção diretamente por meios legais.
Veja depoimento de Chambers a uma jornalista americana
Fonte oficial: UOL