Projeto piloto do documento foi lançado na segunda-feira (05/02) pelo governo federal
O Documento Nacional de Identidade (DNI), que é um documento único, digital e com biometria, que reunirá vários registros civis dos brasileiros, teve seu projeto piloto lançado na segunda-feira (05/02) pelo governo federal. O DNI usa o banco de dados e biometria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do governo federal e também do Poder Judiciário, o que promete maior facilidade para a identificação.
Entre os documentos que serão reunidos no DNI estão a certidão de nascimento, CPF e título de eleitor, e a lista deve aumentar à medida que novos convênios sejam firmados entre os órgãos públicos para o compartilhamento de dados.
No começo do projeto, apenas aproximadamente 2 mil servidores do TSE e do Ministério do Planejamento testarão o documento e poderão baixar o aplicativo do DNI em seus smartphones ou tablets.
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De acordo com Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, a idéia é facilitar a identificação do cidadão e torná-la mais eficiente, além de baratear os custos da emissão de novos documentos, já que cada DNI custa apenas R$ 0,10.
O ministro afirmou que esse novo documento abre uma série de possibilidades, já que é digital, inteligente, flexível, sem burocracia é adaptável a todos os serviços.
Origem do DNI
Esse documento é o resultado do projeto de Identificação Civil Nacional (ICN), lei que foi sancionada pelo presidente Michel Temer em maio de 2017, que possibilita a criação de um documento único aos brasileiros, válido em todo o Brasil, além do uso da identificação biométrica em órgãos públicos e privados.
O governo federal disse que depois de passada a primeira fase de testes, o DNI deve chegar aos smartphones dos brasileiros em julho de 2018.
Fonte oficial: Tecmundo