A Lei nº 14.135, de 16 de abril de 2021, marcou uma importante iniciativa ao instituir a Semana Global do Empreendedorismo no calendário nacional, celebrada anualmente na terceira semana de novembro. Este marco legislativo ressalta a relevância do empreendedorismo como motor propulsor da economia.
O que significa empreender? Romper barreiras, arriscar, inovar, oportunizar empregabilidade e transformar vidas com sonhos que se concretizam, quando um projeto de negócio é edificado e implantado com sucesso??
O empreendedorismo, está diretamente ligado à capacidade de identificar oportunidades e transformá-las em empreendimentos bem-sucedidos, é um motor vital para o desenvolvimento econômico e social. O empreendedor não apenas vislumbra soluções inovadoras para desafios existentes, mas também têm a ousadia de colocar essas ideias em prática, mudando de carreira, atuando com mudança de paradigmas e assumindo riscos calculados.
No coração e na mente do empreendedorismo está a mentalidade pró-ativa, a resiliência diante de obstáculos e a busca constante por melhorias e modelos inovadores que impactam no comportamento da sociedade.
Além disso, o empreendedorismo transcende fronteiras, encontrando expressão em diversos setores da sociedade. Desde empreendedores individuais, sociais que buscam solucionar problemas sociais até intraempreendedores que promovem a inovação dentro de grandes corporações, a mentalidade empreendedora é uma força dinâmica que impulsiona a progressão.
Em um mundo em constante evolução, a habilidade de empreender não só cria oportunidades individuais, mas também contribui para o crescimento econômico coletivo, fomentando a criação de empregos, a inovação tecnológica e o aprimoramento da qualidade de vida.
No âmbito da mediação, observando as disposições da referida lei, surge uma oportunidade para empreendedores explorarem novas áreas de atuação. A introdução do tribunal Multiportas, por exemplo, representa uma inovação no campo da resolução de conflitos, promovendo métodos adequado para solucionar disputas, oferecendo métodos como negociação, mediação, conciliação e/ou arbitragem além da já disposta “porta” de acesso a judicialização.
Empreendedores podem desempenhar um papel crucial ao atuar na mediação, oferecendo serviços especializados para facilitar negociações e reduzir litígios, sejam eles no formato presencial ou online com plataformas de acordo. Essa nova área de empreendedorismo na mediação contribui não apenas para a eficiência do sistema jurídico, mas também para a construção de um ambiente empresarial mais resiliente e harmonioso.
Dessa forma, a Semana Global do Empreendedorismo não apenas celebra a iniciativa empreendedora, mas também inspira a busca por inovação na mediação, alinhada às disposições da lei, visando uma sociedade mais justa e cooperativa.
O mediador, devidamente qualificado e apto para aplicar técnicas e conduzir um procedimento de mediação na gestão do conflito, é a figura essencial na resolução de conflitos. O cenário atual encontra um promissor mercado de trabalho, impulsionado pelo reconhecimento crescente da eficácia da mediação em diversos setores. Suas oportunidades de atuação são vastas e impactantes, podendo atuarl com conflitos familiares, empresariais, societários, consumeristas, condominiais, superendividamento, franquias, entre tantos outros.
Setores como educação, saúde e comunidade também apresentam oportunidades para mediadores, visto que a habilidade de gerenciar conflitos é essencial em diversas interações sociais. Escolas, hospitais e organizações comunitárias reconhecem o valor de profissionais capacitados para promover diálogos construtivos e prevenir desentendimentos.
Em ambientes corporativos, o mediador desfruta de uma demanda significativa, auxiliando na gestão de conflitos internos como a “endomediação,” promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e aumentando a eficiência das equipes. Empresas buscam profissionais capacitados para facilitar negociações e evitar litígios, otimizando processos e preservando relacionamentos.
No âmbito judicial, a mediação se torna uma alternativa valiosa, aliviando a sobrecarga dos tribunais e proporcionando soluções mais ágeis e personalizadas. O mediador, nesse contexto, atua como um facilitador imparcial, contribuindo para a celeridade e eficácia na resolução de disputas legais.
Além disso, o mediador pode atuar de forma independente, “ad-hoc”, essa autonomia permite uma ampla flexibilidade na escolha de clientes e na definição da agenda de trabalho.
Em resumo, as oportunidades de atuação para o empreendedorismo na mediação são vastas e diversificadas, e pode ser exercida no âmbito privado por profissional de qualquer formação, desde que qualificado e escolhido pelas partes, refletindo a crescente importância da mediação como ferramenta eficaz na construção de relações saudáveis e na resolução pacífica de conflitos em diferentes esferas da sociedade.
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