Sensível à delicada situação financeira pela qual passam seus associados aposentados e ativos, a Associação Paraibana dos Defensores Públicos propôs ao coordenador do Núcleo de Defesa do Consumidor, Manfredo Rosenstock, que através desse órgão, gestione medidas para suspensão do pagamento de empréstimos consignados por eles contraídos enquanto perdurar a pandemia do Covid-19.
Nesse contexto, o presidente da APDP, Fábio Liberalino solicitou ainda do NUDECON, que, por ocasião da suspensão dos referidos descontos em folha seja coibida a cobrança de juros nas prestações/mensalidades suspensas pelo período que durar a calamidade, assim como, seja assegurado que nenhum dos contratantes de empréstimo terá seu nome negativado nos serviços de proteção ao crédito (SERASA e SPC) em função da suspensão do pagamento.
“Nosso objetivo não é isentar pagamento, mas apenas postergar as parcelas com vencimentos por período determinado, para que os bancos flexibilizem o pagamento de contratos de empréstimos consignados durante o citado período excepcional, com os comunicados devidos à PBPrev e Defensoria Pública (Setor de Finanças), diminuindo assim o impacto econômico na vida dos nossos associados ativos e aposentados”, fundamentou.
Ele concluiu, lembrando que nesse momento de sacrifício para todos, a APDP tem a obrigação de buscar proteção para seus associados e, de modo especial, os defensores públicos aposentados, pois são os que mais sofrem com a retração econômica em função da pandemia.