Resultados da pesquisa para 'oi'

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    Mestre

    Qualquer processo ético-disciplinar na OAB é realizado em sigilo? Por quê?

    Sim, os processos ético-disciplinares na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) são realizados em sigilo. Isso ocorre para proteger a dignidade e a privacidade das partes envolvidas e para manter a integridade e a seriedade do processo. Aqui estão os principais motivos para a adoção do sigilo:

    1. Proteção da Reputação

    A adoção do sigilo protege a reputação dos advogados envolvidos enquanto o processo está em curso. Se um advogado for acusado de uma infração ética, a publicidade prematura pode causar danos irreparáveis à sua imagem e carreira, especialmente se ele for inocentado posteriormente. O sigilo previne julgamentos precipitados e danos à reputação que podem ser evitados.

    2. Justiça Processual

    O sigilo garante que o processo seja justo e que as decisões sejam tomadas com base em evidências e testemunhos, não influenciados pela opinião pública ou pela mídia. Isso ajuda a evitar pressões externas que possam afetar o julgamento dos membros do tribunal ou da comissão de ética.

    3. Privacidade das Partes

    O sigilo também protege a privacidade tanto do advogado acusado quanto de qualquer parte envolvida, incluindo testemunhas e vítimas. Em muitos casos, as questões discutidas nos processos disciplinares podem ser extremamente sensíveis e pessoais.

    4. Preservação da Confiança Pública

    Ao manter os processos em sigilo até uma decisão final, a OAB busca preservar a confiança do público na integridade da advocacia. A exposição de alegações não comprovadas pode minar a confiança nas instituições jurídicas e na profissão de advogado como um todo.

    5. Estímulo à Cooperação

    O sigilo pode encorajar as testemunhas a cooperar com o processo, sabendo que suas identidades e depoimentos não serão expostos ao público. Isso é crucial para garantir que as evidências necessárias sejam coletadas sem medo de repercussões sociais ou profissionais.

    O sigilo, portanto, é uma ferramenta essencial na condução de processos ético-disciplinares, equilibrando a proteção dos direitos individuais com a necessidade de um procedimento justo e eficaz. Quando uma decisão é finalizada, especialmente em casos que resultam em sanções severas como a suspensão ou exclusão, essas informações podem se tornar públicas conforme a relevância para a sociedade e para a profissão.

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    Mestre

    O que acontece se um advogado for excluído dos quadros da OAB?

    Se um advogado for excluído dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele enfrenta consequências significativas tanto para sua carreira quanto para sua vida profissional. A exclusão é a sanção disciplinar mais severa aplicada pela OAB e geralmente é resultado de violações graves do Código de Ética e Disciplina. Aqui estão as principais implicações de tal medida:

    1. Perda do Direito de Advogar

    O advogado excluído perde seu direito de exercer a advocacia. Isso significa que ele não pode representar clientes em juízo, assinar petições ou realizar qualquer outra atividade que exija a inscrição na OAB. A perda é geralmente permanente, a menos que haja uma reabilitação futura, que depende de uma avaliação rigorosa e cumprimento de critérios específicos estabelecidos pela OAB.

    2. Impacto na Reputação

    A exclusão afeta significativamente a reputação profissional do advogado. Tornar-se conhecido como um advogado que foi excluído por motivos éticos pode dificultar ou até mesmo impossibilitar a obtenção de outras formas de emprego no campo jurídico ou áreas relacionadas.

    3. Consequências Financeiras

    Sem a capacidade de praticar direito, o advogado excluído pode enfrentar dificuldades financeiras significativas. Além disso, a exclusão pode envolver a necessidade de resolver questões financeiras pendentes com clientes ou outros advogados, bem como possíveis ações civis relacionadas às condutas que levaram à exclusão.

    4. Registro Público

    A exclusão é registrada publicamente nos registros da OAB. Isso significa que qualquer verificação de antecedentes revelará essa informação a potenciais empregadores ou a outras ordens profissionais caso o indivíduo tente se recadastrar ou obter licença em outra jurisdição.

    5. Possibilidade de Reabilitação

    Embora a exclusão seja geralmente considerada permanente, existe um processo de reabilitação. O advogado excluído pode solicitar sua reabilitação após um período mínimo especificado pelo estatuto da OAB, que geralmente é de cinco anos. Para ser reabilitado, o advogado precisa demonstrar reabilitação moral e cumprir com todas as condições estabelecidas pela OAB, incluindo, possivelmente, a aprovação em exames e a realização de cursos de ética.

    6. Efeitos Legais Adicionais

    A exclusão pode ter outros efeitos legais, como afetar a capacidade do advogado de ser fiador ou atuar como administrador ou gestor de empresas. Essas restrições dependem da legislação local e das circunstâncias específicas da exclusão.

    Portanto, a exclusão dos quadros da OAB é uma sanção grave que reflete transgressões significativas à ética e à conduta profissional, tendo consequências duradouras para o indivíduo excluído.

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    Mestre

    Como posso verificar se um advogado está ou esteve envolvido em processos disciplinares?

    Verificar se um advogado está ou esteve envolvido em processos disciplinares envolve algumas limitações devido à natureza confidencial desses processos. Aqui estão algumas maneiras pelas quais você pode obter informações sobre a situação disciplinar de um advogado:

    1. Consulta ao Cadastro Nacional dos Advogados

    Você pode verificar a situação atual de um advogado consultando o Cadastro Nacional dos Advogados no site da OAB. Essa consulta pública mostrará se o advogado está ativo e apto a exercer a advocacia, mas não fornecerá detalhes específicos sobre envolvimento em processos disciplinares.

    2. Verificação de Sanções Públicas

    Se um advogado foi submetido a uma sanção disciplinar que resultou em suspensão ou exclusão e essa informação foi tornada pública pela OAB, essa informação poderia ser encontrada por meio de notificações oficiais no Diário Oficial ou em comunicações da própria OAB. No entanto, muitas sanções, como advertências e censuras, não são publicadas ou divulgadas ao público.

    3. Pedido de Informações Diretas

    Caso você seja um cliente ou esteja considerando contratar os serviços de um advogado e deseje saber sobre sua situação ética e disciplinar, pode ser adequado perguntar diretamente ao advogado sobre qualquer envolvimento em processos disciplinares. Advogados têm o dever ético de informar seus clientes sobre quaisquer circunstâncias que possam afetar sua capacidade de representá-los adequadamente.

    4. Consultas Indiretas a Tribunais

    Em alguns casos, se houve litígios ou decisões judiciais relacionadas a questões éticas envolvendo o advogado, essas informações podem estar disponíveis através de consultas aos registros públicos dos tribunais. Essas informações não são específicas aos processos da OAB, mas podem fornecer contexto adicional.

    Limitações de Privacidade

    É importante notar que os detalhes específicos sobre a participação de um advogado em processos disciplinares são geralmente confidenciais para proteger a privacidade e a reputação dos envolvidos até que uma decisão final seja tomada. A OAB mantém essas informações em sigilo, a menos que uma sanção de suspensão ou exclusão seja aplicada e tornada pública.

    Portanto, enquanto há meios limitados para verificar diretamente se um advogado esteve envolvido em processos disciplinares, as opções acima podem fornecer alguma orientação geral e informações sobre o status legal e profissional do advogado.

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    Mestre

    Quais recursos um advogado tem se for considerado culpado em um processo disciplinar?

    Sim, é possível anular uma decisão de um processo disciplinar da OAB, mas isso ocorre sob circunstâncias específicas que envolvem falhas processuais ou violações de direitos fundamentais. Aqui estão algumas das situações em que uma decisão disciplinar pode ser anulada:

    1. Violação do Direito de Defesa

    Se o advogado acusado não foi devidamente notificado sobre o processo ou se lhe foi negado o direito de defesa e o contraditório de maneira adequada, a decisão pode ser anulada. Isso inclui a falta de oportunidade para apresentar provas, a falta de acesso aos documentos do processo, ou não permitir que o advogado ou seu defensor participe das audiências.

    2. Falta de Fundamentação na Decisão

    Decisões disciplinares devem ser devidamente fundamentadas, explicando as razões jurídicas e fáticas que levaram à conclusão do processo. Uma decisão que não apresenta essa fundamentação pode ser considerada nula.

    3. Imparcialidade do Julgamento

    Se houver evidências de que o julgamento não foi imparcial, como no caso de um dos membros do conselho julgador ter conflito de interesses ou preconceitos contra o advogado acusado, a decisão pode ser anulada.

    4. Excesso ou Abuso de Poder

    Decisões que extrapolam os limites da lei ou que aplicam sanções de forma desproporcional aos fatos também podem ser contestadas e potencialmente anuladas.

    5. Erro Procedimental

    Erros no cumprimento dos procedimentos estabelecidos pelas normas da OAB, que possam ter influenciado o resultado do processo, podem levar à anulação da decisão.

    6. Novas Evidências

    A apresentação de novas evidências que não puderam ser consideradas anteriormente e que poderiam alterar significativamente o resultado do julgamento também pode ser motivo para revisão e possível anulação da decisão.

    Processo de Anulação

    Para solicitar a anulação de uma decisão, o advogado precisa entrar com um pedido de revisão ou recurso nos órgãos competentes dentro da OAB, como o Conselho Seccional ou o Conselho Federal. Este recurso deve ser baseado em argumentos sólidos que demonstrem a presença de alguma das falhas mencionadas.

    Essas ações são fundamentais para garantir que os processos disciplinares sejam justos e que os direitos dos advogados sejam plenamente respeitados.

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    Mestre

    É possível anular uma decisão de um processo disciplinar da OAB? Em quais circunstâncias?

    Sim, é possível anular uma decisão de um processo disciplinar da OAB, mas isso ocorre sob circunstâncias específicas que envolvem falhas processuais ou violações de direitos fundamentais. Aqui estão algumas das situações em que uma decisão disciplinar pode ser anulada:

    1. Violação do Direito de Defesa

    Se o advogado acusado não foi devidamente notificado sobre o processo ou se lhe foi negado o direito de defesa e o contraditório de maneira adequada, a decisão pode ser anulada. Isso inclui a falta de oportunidade para apresentar provas, a falta de acesso aos documentos do processo, ou não permitir que o advogado ou seu defensor participe das audiências.

    2. Falta de Fundamentação na Decisão

    Decisões disciplinares devem ser devidamente fundamentadas, explicando as razões jurídicas e fáticas que levaram à conclusão do processo. Uma decisão que não apresenta essa fundamentação pode ser considerada nula.

    3. Imparcialidade do Julgamento

    Se houver evidências de que o julgamento não foi imparcial, como no caso de um dos membros do conselho julgador ter conflito de interesses ou preconceitos contra o advogado acusado, a decisão pode ser anulada.

    4. Excesso ou Abuso de Poder

    Decisões que extrapolam os limites da lei ou que aplicam sanções de forma desproporcional aos fatos também podem ser contestadas e potencialmente anuladas.

    5. Erro Procedimental

    Erros no cumprimento dos procedimentos estabelecidos pelas normas da OAB, que possam ter influenciado o resultado do processo, podem levar à anulação da decisão.

    6. Novas Evidências

    A apresentação de novas evidências que não puderam ser consideradas anteriormente e que poderiam alterar significativamente o resultado do julgamento também pode ser motivo para revisão e possível anulação da decisão.

    Processo de Anulação

    Para solicitar a anulação de uma decisão, o advogado precisa entrar com um pedido de revisão ou recurso nos órgãos competentes dentro da OAB, como o Conselho Seccional ou o Conselho Federal. Este recurso deve ser baseado em argumentos sólidos que demonstrem a presença de alguma das falhas mencionadas.

    Essas ações são fundamentais para garantir que os processos disciplinares sejam justos e que os direitos dos advogados sejam plenamente respeitados.

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    Mestre

    Um cliente pode denunciar seu advogado por má conduta? Como?

    Sim, um cliente tem o direito de denunciar seu advogado por má conduta se acreditar que o profissional violou as normas éticas e disciplinares da advocacia. O processo para fazer essa denúncia é estabelecido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e segue alguns passos básicos:

    1. Reunir Evidências

    Antes de formalizar a denúncia, o cliente deve reunir todas as evidências que suportem suas alegações de má conduta. Isso pode incluir trocas de e-mails, contratos, recibos, e qualquer outra documentação que possa demonstrar a natureza da infração.

    2. Formalizar a Denúncia

    A denúncia deve ser formalizada por escrito e apresentada à seccional da OAB onde o advogado está inscrito. É importante que o cliente forneça uma descrição detalhada dos fatos, indicando claramente por que acredita que houve uma violação ética, e anexe todas as provas coletadas.

    3. Identificação do Denunciante

    Ao contrário das denúncias internas feitas por outros advogados, onde o anonimato pode não ser permitido, clientes podem, em alguns casos, realizar denúncias anonimamente, dependendo das regras da seccional da OAB local. No entanto, denúncias identificadas tendem a ser mais eficazes, pois permitem o contato para esclarecimentos adicionais e acompanhamento do processo.

    4. Análise da Denúncia pela OAB

    Uma vez recebida a denúncia, a comissão de ética da OAB realizará uma análise preliminar para decidir se há indícios suficientes para abrir um processo disciplinar. Se decidirem prosseguir, o advogado será notificado e terá a oportunidade de se defender.

    5. Processo Disciplinar

    Durante o processo disciplinar, serão observados os princípios do contraditório e da ampla defesa, permitindo que tanto o cliente quanto o advogado apresentem suas provas e argumentos. O processo é confidencial, para proteger a privacidade das partes envolvidas.

    6. Decisão e Recursos

    Após a conclusão da investigação, se o advogado for considerado culpado de má conduta, poderá ser submetido a sanções, que variam desde advertências até a suspensão ou exclusão dos quadros da OAB. Ambas as partes têm direito de recorrer da decisão dentro de determinados prazos.

    É importante para o cliente entender que o processo na OAB trata especificamente de questões éticas e disciplinares. Questões legais ou contratuais que envolvem disputas sobre a qualidade do serviço ou honorários, por exemplo, podem necessitar de tratamento em outras instâncias, como a justiça comum ou juizados especiais.

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    Mestre

    Como um advogado pode denunciar uma conduta antiética de outro advogado?

    Um advogado que deseja denunciar a conduta antiética de outro advogado pode fazê-lo seguindo os procedimentos estabelecidos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Aqui estão os passos essenciais para realizar uma denúncia:

    1. Documentar a Conduta Inadequada

    Antes de fazer uma denúncia, é importante que o advogado reúna todas as provas relevantes que possam corroborar as alegações de conduta antiética. Isso pode incluir e-mails, registros, documentos, testemunhos e qualquer outra forma de evidência que demonstre a infração ética.

    2. Apresentar a Denúncia na Seccional da OAB

    A denúncia deve ser apresentada na seccional da OAB onde o advogado acusado está inscrito. A denúncia pode ser feita pessoalmente ou enviada por escrito. É recomendável que a denúncia seja detalhada, explicando claramente a natureza da conduta antiética e incluindo todas as provas coletadas.

    3. Formalização da Denúncia

    Ao formalizar a denúncia, o advogado deve identificar-se plenamente, uma vez que denúncias anônimas geralmente não são aceitas pela OAB. A identificação completa e a descrição detalhada dos fatos ajudam a comissão de ética a avaliar a situação adequadamente.

    4. Análise Preliminar pela Comissão de Ética

    Após o recebimento da denúncia, a comissão de ética da OAB realizará uma análise preliminar para determinar se há indícios suficientes de infração ética. Se a comissão decidir que a denúncia é válida e merece investigação, será iniciado um processo disciplinar.

    5. Processo Disciplinar

    Durante o processo disciplinar, tanto o denunciante quanto o advogado acusado terão a oportunidade de apresentar suas alegações, provas e argumentos. O processo é conduzido com garantias de ampla defesa e contraditório.

    6. Decisão e Possíveis Recursos

    Após a conclusão da investigação, a comissão de ética emitirá uma decisão que pode resultar em sanções variadas, caso a infração seja comprovada. Ambas as partes têm o direito de recorrer da decisão, buscando uma revisão no conselho seccional ou até mesmo no Conselho Federal da OAB.

    Denunciar uma conduta antiética é um dever de todo advogado, pois contribui para a manutenção da integridade e dos padrões éticos da profissão.

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    Mestre

    Como um advogado pode se preparar para enfrentar um processo disciplinar?

    Enfrentar um processo disciplinar na OAB pode ser um momento desafiador para qualquer advogado. Para se preparar adequadamente, aqui estão algumas etapas que podem ajudar:

    1. Entender o Processo

    Antes de tudo, é crucial que o advogado compreenda as normas que regem o processo disciplinar, incluindo o Estatuto da Advocacia, o Código de Ética e Disciplina da OAB, e os procedimentos específicos da seccional da OAB em questão. Entender as fases do processo, os direitos e obrigações que possui, e os possíveis desfechos ajuda na preparação e na definição de estratégias.

    2. Documentação e Provas

    Reunir todas as evidências relevantes e documentos que possam corroborar sua versão dos fatos é essencial. Isso inclui comunicações por e-mail, registros de chamadas, documentos contratuais, testemunhos de clientes e colegas, e qualquer outra prova que possa sustentar a defesa.

    3. Consultar um Advogado Especializado

    Embora seja possível se defender sozinho, a consulta com um advogado que tenha experiência em direito disciplinar e ético pode ser decisiva. Um especialista pode oferecer insights valiosos sobre o processo, ajudar na montagem da defesa, e até representar o advogado durante o processo.

    4. Preparação da Defesa

    Com base nas evidências coletadas e no aconselhamento legal, o advogado deve preparar uma defesa robusta. Isso inclui redigir respostas formais às acusações, preparar declarações e, se necessário, planejar o depoimento de testemunhas.

    5. Estratégia de Comunicação

    Decidir sobre uma estratégia de comunicação eficaz é crucial. Isso envolve não apenas a comunicação dentro do contexto do processo, mas também como se comunicar com clientes e colegas sobre a situação, se for o caso.

    6. Manutenção da Compostura e Profissionalismo

    É importante manter a compostura e agir profissionalmente durante todo o processo. O comportamento durante o processo pode influenciar a percepção do conselho disciplinar e impactar o resultado.

    7. Cuidado com a Saúde Mental e Física

    Processos disciplinares podem ser estressantes e afetar significativamente a saúde mental e física. Manter uma rotina saudável, buscar suporte emocional de amigos, familiares ou profissionais, e dedicar tempo a atividades que reduzam o estresse são práticas recomendadas.

    Essas etapas ajudam a garantir que o advogado esteja bem preparado para enfrentar o processo disciplinar com a maior chance possível de um resultado favorável.

     

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    Mestre

    É possível recorrer de uma decisão disciplinar na OAB?

    Sim, é possível recorrer de uma decisão disciplinar na OAB. Após a decisão inicial ser proferida pelo conselho ou comissão de ética da seccional da OAB, o advogado que foi sancionado tem o direito de apresentar um recurso dentro de um prazo determinado, que geralmente é de 15 dias após a ciência da decisão.

    O recurso pode ser dirigido para o próprio conselho seccional que proferiu a decisão ou para o Conselho Federal da OAB, dependendo do caso e do estágio do processo. Se o recurso for aceito, o caso é reexaminado, podendo haver a confirmação, modificação ou até anulação da decisão anterior. Essa é uma parte fundamental do processo disciplinar, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório.

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    Mestre

    Qual o prazo médio de um processo ético-disciplinar na OAB?

    O prazo médio de um processo ético-disciplinar na OAB pode variar bastante, dependendo da complexidade do caso e da carga de trabalho das comissões de ética responsáveis. Geralmente, um processo disciplinar pode durar de seis meses a dois anos até chegar a uma resolução final.

    Essa variação ocorre porque cada fase do processo (preliminar, de instrução, de defesa, decisória e de recursos) pode levar tempos diferentes, além de possíveis atrasos por pedidos de vista ou pela necessidade de coleta e análise adicional de provas. A legislação e os regulamentos internos da OAB estabelecem prazos para cada etapa, mas imprevistos e apelações podem estender esses períodos.

    #348534
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    Mestre

    Qual o significado de inversão do ônus da prova?

    A inversão do ônus da prova é um instituto jurídico que altera a responsabilidade de apresentar provas em um processo judicial. Normalmente, o ônus da prova cabe ao autor da ação (demandante), que deve comprovar os fatos constitutivos de seu direito, enquanto o réu (demandado) deve provar fatos impeditivos, modificativos ou extintivos desse direito.

    A inversão do ônus da prova, contudo, transfere essa responsabilidade para o réu em determinadas situações.

    Situações de Inversão do Ônus da Prova

    1. Código de Defesa do Consumidor (CDC):

    Artigo 6º, inciso VIII: A inversão do ônus da prova pode ser determinada pelo juiz em favor do consumidor, quando este for hipossuficiente (em situação de desvantagem) ou quando as alegações do consumidor forem verossímeis. Isso facilita a defesa dos direitos do consumidor, que, muitas vezes, enfrenta dificuldades em obter provas técnicas contra fornecedores de bens e serviços.

    1. Outros contextos legais:

    Relações de Trabalho: Em alguns casos trabalhistas, o ônus da prova pode ser invertido para proteger o trabalhador.
    Direito Civil: Em situações específicas, como em ações de responsabilidade civil, o juiz pode determinar a inversão do ônus da prova.

    Finalidade da Inversão do Ônus da Prova

    A inversão do ônus da prova visa promover a justiça, garantindo que a parte mais fraca ou vulnerável em uma relação jurídica não seja prejudicada pela dificuldade de produzir provas. Isso é especialmente relevante em contextos onde há uma evidente desvantagem técnica, econômica ou informacional entre as partes.

    Exemplos Práticos

    1. Relação de Consumo: Um consumidor alega que um produto adquirido apresentou defeito logo após a compra. Normalmente, ele teria que provar o defeito e o nexo causal. Com a inversão do ônus da prova, o fornecedor deve provar que o produto não apresentava defeito ou que o problema foi causado pelo uso inadequado pelo consumidor.
    2. Relação de Trabalho: Um empregado alega que não recebeu horas extras devidas. Com a inversão do ônus da prova, o empregador deve demonstrar que o empregado recebeu corretamente todas as horas extras ou que estas não foram realizadas.

    Importância

    A inversão do ônus da prova é uma ferramenta importante para equilibrar as relações jurídicas, permitindo que partes mais vulneráveis tenham uma chance justa de obter uma decisão favorável, mesmo quando enfrentam dificuldades em produzir provas complexas ou técnicas.

    #348532
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    Mestre

    Diferenças entre Suplicante e Suplicado

    No contexto jurídico, os termos “suplicante” e “suplicado” referem-se às partes envolvidas em um processo judicial, especialmente em ações de natureza civil. Aqui estão as diferenças entre os dois:

    Suplicante

    • Definição: O suplicante é a parte que apresenta a petição inicial ao tribunal, buscando a tutela jurisdicional para a proteção de seus direitos.
    • Função: Inicia a ação judicial, apresentando seus pedidos e fundamentos legais para obter uma decisão favorável.
    • Objetivo: Busca a concessão de um direito, a reparação de um dano ou outra forma de tutela jurídica.
    • Exemplos de Atuação: Pode ser um indivíduo, uma empresa ou qualquer entidade que se sente lesada ou com direitos a serem reconhecidos.

    Suplicado

    • Definição: O suplicado é a parte contra quem a petição é apresentada. Deve responder às alegações e pedidos do suplicante.
    • Função: Defende-se das acusações e pretensões apresentadas pelo suplicante, podendo apresentar suas próprias provas e argumentos.
    • Objetivo: Busca a rejeição dos pedidos do suplicante, provando que não há fundamento para a concessão da tutela solicitada.
    • Exemplos de Atuação: Pode ser um indivíduo, uma empresa ou qualquer entidade contra quem a ação judicial é movida.

    Comparação Rápida:

    Suplicante e Suplicado

    Esses termos são mais comumente usados em contextos processuais antigos ou específicos, sendo que atualmente, na maioria das jurisdições, os termos “autor” e “réu” são mais frequentemente utilizados para designar as partes envolvidas em um processo judicial.

     

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    Mestre

    Tribunal de Justiça do Estado do Acre – TJPB

    Sede Administrativa
    Rua , s/n. Via Verde.
    69.915-631 – Rio Branco-AC
    Telefone: Fone (68) 3302-0408

    Presidência
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0418
    Gabinete da Presidência – GAPRE
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0418
    Diretor Geral – DIGER
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0340
    Secretaria de Apoio aos Órgãos Julgadores, Administrativos e Comissões – SEAPO
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0343 Fone (68) 3302-0322
    Presidência – Assessoria Administrativa/Informações
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0418
    Assessoria Jurídica – ASJUR
    Sede Administrativa – 1.º Andar
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    Telefone: Fone (68) 3302-0324 Fone (68) 3302-0314 Fone (68) 3302-0316
    Assessoria Jurídica Virtual – ASVIR
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    Juiz -Auxiliar da Presidência – GAAUX
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0319
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    E-mail: E-mail [email protected]
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    Gabinete da Vice-Presidência – GAVIC
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    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0329
    Assessoria da Vice-Presidência
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0330 Fone (68) 3302-0328
    Corregedoria Geral da Justiça – COGER
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0331
    Gabinete da Corregedoria-Geral da Justiça – GACOG
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0331
    Assessoria da Corregedoria
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0333 Fone (68) 3302-0465 Fone (68) 3302-0335
    Gerência de Fiscalização Judicial – GEFIJ
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0333
    Gerência de Serviços Auxiliares – GEAUX
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0335 Fone (68) 3302-0452
    Gerência de Fiscalização de Serviços Extra Judiciais – GEFEX
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Telefone: Fone (68) 3302-0332 Fone (68) 3302-0334
    Gabinete Des.ª Eva Evangelista
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0411 Fone (68) 3302-0412 Fone (68) 3302-0414
    Gabinete Des. Samoel Evangelista
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0432 Fone (68) 3302-0433 Fone (68) 3302-0434
    Gabinete Des. Roberto Barros
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0435 Fone (68) 3302-0437
    Gabinete Des. Luís Camolez
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0415
    Gabinete Des.ª Denise Bonfim
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0455 Fone (68) 3302-0456 Fone (68) 3302-0457
    Gabinete Des. Francisco Djalma
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0429
    Gabinete Des.ª Waldirene Cordeiro
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0461 Fone (68) 3302-0463
    Gabinete Des.ª Regina Ferrari
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0420 Fone (68) 3302-0421 Fone (68) 3302-0422 Fone (68) 3302-0423
    Gabinete Des. Laudivon Nogueira
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0425 Fone (68) 3302-0427
    Gabinete Des. Junior Alberto
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0458 Fone (68) 3302-0459 Fone (68) 3302-0460
    Gabinete Des. Elcio Mendes
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0441
    Gabinete Des. Raimundo Nonato
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0438
    Diretoria Judiciária – DIJUD (Segundo Grau)
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0445
    Whatsapp: Whats (68) 3302-0419
    Gerência de Distribuição – GEDIS (Segundo Grau)
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0445
    Gerência de Feitos Judiciais – GEJUD (Segundo Grau)
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0352 Fone (68) 3302-0353
    Gerência de Apoio às Sessões – GESES (Segundo Grau)
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0442
    Secretaria de Precatórios – SEPRE
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Horário de Atendimento: 07hs às 14hs
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0327
    Secretaria de Programas Sociais – SEPSO
    Sede Administrativa – 1.º Andar
    Horário de Atendimento: 07hs às 14hs
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0349
    Diretoria de Logística – DILOG
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0387 Fone (68) 3302-0389
    Gerência de Contratações – GECON
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0390 Fone (68) 3302-0391 Fone (68) 3302-0392
    Gerência de Bens e Materiais – GEMAT
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0388
    Gerência de Instalação – GEINS
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0403 Fone (68) 3302-0404
    Diretoria de Gestão de Pessoas – DIPES
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0378
    Gerência de Cadastro e Remuneração – GECAD
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0375 Fone (68) 3302-0376
    Seção de Pagamento – DIPES
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0373
    Gestão de Pessoas (Magistrados) – DIPES
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0336 Fone (68) 3302-0337
    Assessoria Jurídica da DIPES
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0381
    Gerência de Desenvolvimento de Pessoas – GEDEP
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0380 Fone (68) 3302-0374
    Gerência de Qualidade de Vida – GEVID
    Sede Administrativa – Centro Médico
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3226-1998
    Whatsapp: Whats (68) 3226-1998
    Homologação de Atestado – GEVID
    Sede Administrativa – Centro Médico
    E-mail: E-mail [email protected]
    Diretoria de Finanças e Informação de Custos – DIFIC
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 99249-9959 Fone (68) 3302-0383
    Gerência de Execução Orçamentária – GEEXE
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0385 Fone (68) 3302-0386
    Gerência de Finanças e Informação de Custos – GEINF
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0384
    Gerência de Contabilidade – GECTL
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0386
    Núcleo de Arrecadação de Crédito – NUCRE
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0350
    Diretoria de Gestão Estratégica – DIGES
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0358 Fone (68) 3302-0356 Fone (68) 3302-0357 Fone (68) 3302-0359
    Gerência de Planejamento Estratégico e Orçamento – GEPLA
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0359
    Gerência de Projetos – GEPRJ
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0326
    Gerência de Processos – GEPRO
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0357
    Diretoria de Informação Institucional – DIINS
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0318
    Gerência de Comunicação – GECOM
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0317 Fone (68) 99608-0559
    Whatsapp: Whats (68) 99608-0559
    Gerência de Normas e Jurisprudência – GENOR
    Sede Administrativa – Térreo
    Telefone: Fone (68) 3302-0338 Fone (68) 3302-0339
    Gerência de Acervo – GEACE
    Palácio da Justiça
    Telefone: Fone (68) 3211-5560
    Comissão Permanente de Licitação – CPL
    Sede Administrativa – Térreo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0345 Fone (68) 3302-0346 Fone (68) 3302-0347
    Diretoria Regional do Vale do Alto Acre – DRVAC
    Sede Administrativa – Subsolo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0342 Fone (68) 3302-0395 Fone (68) 3302-0396
    Atendimento ao Usuário – ÚNICA
    Sede Administrativa – Subsolo
    Telefone: Fone (68) 3302-1800
    Unidade de Auditoria Interna – AUDIN
    Sede Administrativa – 1º Andar
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0348
    Disque Corrupção
    Telefone: Fone (68) 3302-0344
    Setor de Transportes
    Sede Administrativa – Subsolo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0398
    Assessoria Militar – ASMIL
    Sede Administrativa – Subsolo
    Telefone: Fone (68) 3302-0449
    Escola do Poder Judiciário – ESJUD
    Sede Administrativa – Anexo I
    E-mail: E-mail [email protected]
    Gerência de Administração do Ensino – GEADE
    Sede Administrativa – Anexo I
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0405
    Gerência de Planejamento e Execução do Ensino – GEPEE
    Sede Administrativa – Anexo I
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0379
    Gerência de Avaliação do Ensino – GEAVE
    Sede Administrativa – Anexo I
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0469
    Assessoria da Direção – ESJUD
    Sede Administrativa – Anexo I
    Telefone: Fone (68) 3302-0406
    Diretoria de Tecnologia da Informação – DITEC
    Sede Administrativa – Anexo II
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0361
    Abertura de Chamado Interno
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 3302-0360 Fone (68) 3302-0361
    Suporte a Redes e Manutenção de Equipamento de Informática
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 3302-0370 Fone (68) 3302-0371
    Segurança da Informação e Acesso a Internet
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 3302-0368 Fone (68) 3302-0369
    Whatsapp: Whats (68) 3302-0368 Whats (68) 3302-0369
    Gerecia de Sistemas – GESIS
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 3302-0364
    Desenvolvimento – GESIS
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 3302-0362 Fone (68) 3302-0363 Fone (68) 3302-0364
    Whatsapp: Whats (68) 3302-0364
    Suporte ao Peticionamento Eletrônico e-SAJ
    (PLANTÃO e-SAJ – 14 hs às 07hs Horario de Rio Branco – AC)
    Horário de Atendimento: (14 hs às 07hs Horario de Rio Branco – AC)
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 99989-1661 Fone ((68) 3302-0362 Fone (68) 3302-0363
    Whatsapp: Whats (68) 9989-1661
    Plantão DITEC – SAJ PG, SG e e-SAJ
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 99989-1661
    Whatsapp: Whats (68) 9989-1661
    Suporte ao SAJ 1.º Grau
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 3302-0362 Fone (68) 3302-0363
    Suporte ao SAJ 2.º Grau
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 3302-0362
    Suporte ao ERP e Malote Digita
    Sede Administrativa – Anexo II
    Telefone: Fone (68) 3302-0362 Fone (68) 3302-0363
    Setor de Almoxarifado
    Sede Administrativa – Anexo III
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0393
    Setor de Patrimônio
    Sede Administrativa – Anexo III
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0400
    Setor de Arquivo
    Sede Administrativa – Anexo III
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0401 Fone (68) 3302-0402

    Palácio da Justiça

    Rua Benjamin Constant, 277. Centro.
    69.905-072 – Rio Branco-AC
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5560

    Biblioteca Dr. Alberto Zaire
    Palácio da Justiça
    Telefone: Fone (68) 3211-5561

    Projeto Cidadão

    Projeto Cidadão
    Rua Benjamin Constant, 1190. Centro.
    69.900-043 – Rio Branco-AC
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3302-0279 Fone (68) 3302-0280

    Casa de Justiça e Cidadania
    Telefone: Fone (68) 99220-2305
    Vara de Plantão da Comarca de Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]

    Comarcas de Rio Branco

    Fórum Barão de Rio Branco
    Rua Benjamin Constant, 1165. Centro.
    69.900-064 – Rio Branco-AC
    Telefone: Fone (68) 3211-5450

    Balcão de Informações
    Fórum Barão de Rio Branco
    Telefone: Fone (68) 3211-5450
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5450
    Defensoria
    Fórum Barão de Rio Branco

    Distribuidores

    Distribuidor das Varas Cíveis – Serventia de Registro e Distribuição – SEDIS
    Fórum Criminal – Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5436

    Distribuidor das Varas Criminais
    Fórum Criminal – Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5439 Fone (68) 99967-3933
    Distribuidor das Varas da Infância e Juventude
    Cidade da Justiça – Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    Whatsapp: Whats (68) 99226-1537
    Cartório Distribuidor do Sistema de Juizados Especiais de Rio Branco
    Cidade da Justiça – Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    Telefone: Fone (68) 3211-5582
    Whatsapp: Whats (68) 99241-4155
    Distribuidor das Turmas Recursais
    Cidade da Justiça – Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    Telefone: Fone (68) 3211-5582
    Whatsapp: Whats (68) 99241-4155
    Distribuidor Juizados Especiais Criminais e Cartas Precatórias Criminais
    Cidade da Justiça – Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    Telefone: Fone (68) 3211-5582
    Whatsapp: Whats (68) 99241-4155
    Distribuidor Juizados Especiais Cíveis e Cartas Precatórias Cíveis
    Cidade da Justiça – Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    Telefone: Fone (68) 3211-5582
    Whatsapp: Whats (68) 99241-4155
    Atermação / Reclamação dos Juizados Especiais Cíveis
    Cidade da Justiça – Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    Telefone: Fone (68) 3211-5516
    Whatsapp: Whats (68) 99917-7733
    Direção do Foro
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5436
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5436
    1.ª Vara Cível
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5467
    Whatsapp: Whats (68) 99245-1249
    2.ª Vara Cível
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5471
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5469
    3.ª Vara Cível
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5473
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5473 Whats (68) 99901-3606
    4.ª Vara Cível
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 99206-4151 Fone (68) 3211-5488
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5488
    1º Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco
    Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-3857 Fone (68) 99235-9266
    Whatsapp: Whats (68) 3211-3857 Whats (68) 99235-9266
    2ª Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco
    Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3212-0568 Fone (68) 99281-2477 Fone (68) 99992-4279
    Whatsapp: Whats (68) 99281-2477 Whats (68) 99992-4279
    5.ª Vara Cível
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5443
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5443
    1.ª Vara de Família
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5476
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5476
    2.ª Vara de Família
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5478
    Whatsapp: Whats (68) 99239-1146
    3.ª Vara de Família
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5480
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5480 Whats (68) 99239-1273
    1.ª Vara da Fazenda Pública
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5483
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5483 Whats (68) 99202-2745
    2.ª Vara da Fazenda Pública
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5485
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5485
    Vara de Registros Públicos, Órfãos e Sucessões e de Cartas Precatórias Cíveis
    Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5540
    Coordenadoria de Parque Gráfico – CPAG
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5420
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5421
    Central de Contadoria e Custas – CECON
    Forúm Barão do Rio Branco
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 99243-8287 Fone (68) 3211-5565
    Whatsapp: Whats (68) 99243-8287
    Atendimento Psicossocial
    Forúm Barão do Rio Branco
    Telefone: Fone (68) 3211-5438
    Protocolo
    Forúm Barão do Rio Branco
    Telefone: Fone (68) 3211-5458
    Telefone: Fone (68) 3211-5452
    Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC)
    Cidade da Justiça
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5431

    Cidade da Justiça

    Guarita
    Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    69915-777 – Rio Branco-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-0573

    Fórum Criminal (Cidade da justiça)
    Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    69915-777 – Rio Branco-AC
    Audiência de Custódia
    Cidade da Justiça
    Telefone: Fone (68) 3212-0557
    Whatsapp: Whats (68) 99245-0523
    1.ª Vara do Tribunal do Júri
    Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5440
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5441
    Plenário da 1.ª Vara da Tribunal do Júri
    Cidade da Justiça
    Telefone: Fone (68) 3211-5426
    Plenário da 2.ª Vara da Tribunal do Júri
    Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone
    Whatsapp: Whats (68) 99235-8362 Whats (68) 3211-5460
    2.ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar
    Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5460 Whats (68) 99235-8362
    Vara da Auditoria Militar
    Cidade da Justiça
    Whatsapp: Whats (68) 99253-7029
    Vara da Auditoria Militar – Gabinete do Juiz
    Cidade da Justiça
    Telefone: Fone (68) 3211-5460
    Plenário da 2.ª Vara do Tribunal do Júri
    Cidade da Justiça
    Telefone: Fone (68) 3212-0575
    1.ª Vara Criminal
    Fórum Criminal
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-3856 Fone (68) 3211-5298 Fone (68) 3212-5461
    Whatsapp: Whats (68) 99219-7527
    2.ª Vara Criminal
    Fórum Criminal
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5456 Fone (68) 3211-5457 Fone (68) 3212-0555
    Whatsapp: Whats (68) 99226-1095
    6ª Vara Cível
    Fórum Criminal
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5465 Fone (68) 3211-5466 Fone (68) 3212-0551
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5466
    Vara de Delitos de Roubo e Extorsão
    Fórum Criminal
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3212-0577 Fone (68) 3211-5491 Fone (68) 3212-0554
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5491 Whats (68) 99232-2734
    Vara de Delitos de Organizações Criminosas – (Antiga 2.ª Vara Criminal)
    Fórum Criminal
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3212-0576 Fone (68) 3211-5464 Fone (68) 3212-0576 Fone (68) 3212-0552
    Whatsapp: Whats (68) 99231-0411
    Vara de Execução de Penas no Regime Fechado – VEP
    Fórum Criminal
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 99236-6398 Fone (68) 3211-5444 Fone (68) 3211-5455 Fone (68) 3212-0561
    Whatsapp: Whats (68) 99236-6398
    Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas Meio Aberto e Semiaberto – VEPMA
    Fórum Criminal
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5342 Fone (68) 3211-5365
    Whatsapp: Whats (68) 99245-1098
    Juiz Auxiliar – Juizado Especial Criminal
    Juizado Especial Criminal
    Telefone: Fone (68) 3212-0556
    Balcão de Informações – Juizado Especial Criminal
    Forúm Barão do Rio Branco
    Telefone: Fone (68) 3211-5581 Fone (68) 3211-5506 Fone (68) 3211-5450
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5450
    Sala de Custódia – Juizado Especial Criminal
    Juizado Especial Criminal
    Telefone: Fone (68) 3212-0556 Fone (68) 3212-0562
    Apoio à Custódia – Juizado Especial Criminal
    Telefone: Fone (68) 3212-0557
    Administração do Fórum Criminal Juizado Especial Criminal
    Fórum Criminal
    Telefone: Fone (68) 3211-5303
    Sala de Audiência 8 – Juizado Especial Criminal
    Fórum Criminal
    Telefone: Fone (68) 3211-5393

    Juizados Especiais Cíveis (Cidade da Justiça)

    Cidade da Justiça
    Av. Paulo Lemos de Moura Leite, 878. Portal da Amazônia
    69915-777 – Rio Branco-AC

    Central de Mandados de Rio Branco – CEMAN
    Juizados Especiais Cíveis – Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68)99243-8590
    Whatsapp: Whats (68)99243-8590
    Copa
    Subsolo
    Telefone: Fone (68) 3211-5588
    Balcão de Informações
    Subsolo
    Telefone: Fone (68) 3211-5500
    Juizado de Trânsito
    Subsolo
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5519
    Sala de Segurança – PM
    Subsolo – Cidade da Justiça
    Telefone: Fone (68) 3211-5596
    Protocolo
    Subsolo – Cidade da Justiça
    Telefone: Fone (68) 3211-5516
    Administração
    Cidade da Justiça
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5512
    Ouvidoria de Justiça – OUVID
    Ouvidoria de Justiça
    1.º Pavimento
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone 0800-721 3040 Fone (68) 3211-5535 Fone (68) 99971- 7851
    Whatsapp: Whats (68) 99971-7851
    Ouvidoria de Justiça – OUVID
    Maia Inteligência Artificial
    Whatsapp: Whats (68) 99940-8024
    Ouvidoria de Justiça – OUVID
    Ouvidoria da Mulher
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone 0800-721 3040 Fone (68) 3211-5535 Fone (68) 99971- 7851
    Whatsapp: Whats (68) 99971-7851
    Sala de Instruções
    1.º Pavimento
    1.º Juizado Especial Cível
    2.º Pavimento – Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5509
    Whatsapp: Whats (68) 99983-3285
    2.º Juizado Especial Cível
    Execução
    2.º Pavimento – Cidade da Justiça
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5585
    Whatsapp: Whats (68) 99983-2438
    Secretaria
    2.º Juizado Especial Cível
    Telefone: Fone (68) 3211-5584
    Gabinete do Juiz
    2.º Juizado Especial Cível
    Telefone: Fone (68) 3211-5586
    3.º Juizado Especial Cível
    3.º Juizado Especial Cível
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5583
    Whatsapp: Whats (68) 99984-5998
    Juizado Especial da Fazenda Pública
    Secretaria
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3212-8479
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8479
    Juizado Especial da Fazenda Pública
    Execução
    Telefone: Fone (68) 3212-8479
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8479
    Vara de Execução Fiscal
    Vara de Execução Fiscal
    3.º Pavimento
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3212-8481 Fone (68) 99249-9518
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8481 Whats (68) 99249-9518
    Varas da Infância e da Juventude
    Recepção
    3.º Pavimento
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5545
    Distribuidor
    3.º Pavimento
    Telefone: Fone (68) 99226-1537
    Whatsapp: Whats (68) 99226-1637
    1.ª Vara da Infância e Juventude
    3.º Pavimento
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 99940-0022
    Whatsapp: Whats (68) 99233-5159
    2.ª Vara da Infância e Juventude
    3.º Pavimento
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 99611-4336
    Whatsapp: Whats (68) 99611-4336
    CEJUSC – Juizados Especiais
    Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) dos Juizados Especiais
    3.º Pavimento
    E-mail: E-mail [email protected]
    Whatsapp: Whats (68) 99982-2031
    Coordenadoria dos Juizados
    4.º Pavimento
    Telefone: Fone (68) 3211-5520
    1.ª Turma Recursal
    4.º Pavimento
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5505
    Whatsapp: Whats (68) 3211-5505
    2.ª Turma Recursal
    4.º Pavimento
    E-mail: E-mail [email protected]
    Telefone: Fone (68) 3211-5527
    Whatsapp: Whats (68) 99245-1171
    Apoio a 1.ª Vara da Infância e da Juventude
    4.º Pavimento
    Telefone: Fone (68) 3211-5527
    Apoio a 2.ª Vara da Infância e da Juventude
    4.º Pavimento
    Telefone: Fone (68) 3211-5486
    NAT – 1.ª Vara da Infância e da Juventude
    4.º Pavimento
    Telefone: Fone (68) 3211-5525
    NAT – 2.ª Vara da Infância e da Juventude
    4.º Pavimento
    Telefone: Fone (68) 3211-5529

    Acrelândia

    Fórum Juiz de Direito João Oliveira de Paiva
    Recepção
    Avenida Governador Edmundo Pinto, 581
    69.945-000 – Acrelândia-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8726

    Vara Criminal
    Acrelândia
    Telefone: Fone (68) 3212-8727 Fone (68) 99204-7119
    Vara Cível
    Telefone: Fone (68) 3212-8728

    Assis Brasil

    Fórum de Assis Brasil
    Recepção
    Rua Francisco das Chagas, 872. Cascata.
    69.935-000 – Assis Brasil-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8731

    Vara Única
    Telefone: Fone (68) 3212-8731 Fone (68) 99245-6855

    Brasiléia

    Fórum Evaldo Abreu de Oliveira
    Recepção
    Avenida Geny Assis, S/N. Centro.
    69.932-000 – Brasiléia-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8736 Fone (68) 99243-8575
    Whatsapp: Whats (68) 99947-2565

    Vara Criminal
    Brasiléia
    Telefone: Fone (68) 3212-8737
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8737
    Vara Cível
    Telefone: Fone (68) 3212-8738
    Whatsapp: Whats (68) 99947-2565
    Juizado Especial Cível
    Telefone: Fone (68) 3212-8743
    Juizado Especial Criminal
    Telefone: Fone (68) 3212-8740
    CEPAL
    Telefone: Fone (68) 3212-8741
    CEMAN
    Telefone: Fone (68) 3212-8739

    Bujari

    Fórum Desembargador Paulo Itamar Teixeira
    Recepção
    BR 364 Km 28, 390
    Telefone: Fone (68) 3212-8745
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8746 Whats (68) 3212-8747

    Capixaba

    Fórum Juiz de Direito Álvaro de Brito Vianna
    Recepção
    Rua Francisco Cordeiro de Andrade, S/N. Conquista.
    69.922-000 – Capixaba-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8750 Fone (68) 99243-7515

    Vara Cível
    Telefone: Fone (68) 3212-8752
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8752
    Vara Criminal
    Telefone: Fone (68) 3212-8751

    Cruzeiro do Sul

    Cidade da Justiça
    Guarita
    BR 307 Km 09, 4090. Boca da Alemanha.
    69.980-000 – Cruzeiro do Sul-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8837

    Recepção do Fórum
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8836
    Direção do Foro
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8849
    Distribuidor, Protocolo e Fax
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8835
    CEMAN
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212–8840
    Serviço Psicossocial
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8839
    Secretaria da 1.ª Vara Cível
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8842
    Whatsapp: Whats (68) 99248-7258
    Secretaria da 2.ª Vara Cível
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8851 Fone (68) 99249-6156
    Secretaria da 1.ª Vara Criminal
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8844
    Whatsapp: Whats (68) 99243-8067
    Secretaria da 2.ª Vara Criminal
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8846
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8846
    Juizado Especial Criminal
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8848
    Juizado Especial Cível
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8853 Fone (68) 99921-2826
    Whatsapp: Whats (68) 99921-2826
    Secretaria da Vara da Infância e da Juventude
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8859
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8859
    Vara de Proteção à Mulher e Execução Penal
    Cruzeiro do Sul
    Telefone: Fone (68) 3212-8857
    Whatsapp: Whats (68) 99225-3416
    Centro Cultural de Cruzeiro do Sul
    Praça João Pessoa, 300, Centro.
    69.980-000 – Cruzeiro do Sul – AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8855

    Epitaciolândia

    Fórum da Comarca de Epitaciolândia
    Recepção
    BR 317 Km 01, S/N. Aeroporto.
    69.934-000 – Epitaciolândia-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8755

    Vara Criminal, Juizado Especial Criminal e Plantão Judiciário
    Epitaciolândia
    Telefone: Fone (68) 3212-8756
    Whatsapp: Whats (68) 99967-4606
    Vara Cível
    Epitaciolândia
    Telefone: Fone (68) 3212-8757
    Whatsapp: Whats (68) 99918-5616
    Juizado Especial Cível e de Fazenda Pública
    Epitaciolândia
    Telefone: Fone (68) 3212-8758

    Feijó

    Recepção
    Fórum Quirino Lucas de Moura – Travessa Floriano Peixoto, 206. Centro.
    69.960-000 – Feijó-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8810

    Direção do Foro
    Fórum Quirino Lucas de Moura
    Telefone: Fone (68) 3212-8804 Fone (68) 99951-8226
    Whatsapp: Whats (68) 99951-8226
    Vara Cível
    Fórum Quirino Lucas de Moura
    Telefone: Fone (68) 3212-8806 Fone (68) 99248-6526
    Whatsapp: Whats (68) 99248-6526
    Vara Criminal
    Fórum Quirino Lucas de Moura
    Telefone: Fone (68) 3212-8805 Fone (68) 99220-1533
    Whatsapp: Whats (68) 99220-1533
    CEJUSC e Juizados Cíveis
    Fórum Quirino Lucas de Moura
    Telefone: Fone (68) 3212-8808 Fone (68) 3212-8807 Fone (68) 99220-0670
    Whatsapp: Whats (68) 99220-0670

    Jordão

    Distrito Judiciário da Comarca de Tarauacá
    Recepção
    Rua Romildo Magalhães, S/N. Centro.
    69.975-000 – Jordão-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8831 Fone (68) 98418-2537

    Mâncio Lima

    Fórum da Comarca de Mâncio Lima
    Recepção
    Rua Joaquim Generoso de Oliveira, 160. Centro.
    69.990-000 – Mâncio Lima-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8819

    Vara Cível
    Fórum Quirino Lucas de Moura
    Telefone: Fone (68) 3212-8820
    Whatsapp: Whats (68) 99964-4065
    Vara Criminal
    Fórum Quirino Lucas de Moura
    Telefone: Fone (68) 3212-8821
    Whatsapp: Whats (68) 99908-2761
    Juizado Cível, Criminal e Fazenda Pública
    Fórum Quirino Lucas de Moura
    Whatsapp: Whats (68) 99964-4065

    Manoel Urbano

    Fórum Dr. Celso Secundino Lemos
    Rua Mendes de Araújo, 1267. São José.
    69.950-000 – Manoel Urbano-AC

    Vara Cível
    Fórum Dr. Celso Secundino Lemos.
    Telefone: Fone (68) 3212-8763
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8763
    Vara Criminal
    Fórum Dr. Celso Secundino Lemos.
    Telefone: Fone (68) 3212-8762 Fone (68) 99210-2581
    Whatsapp: Whats (68) 99210-2581
    Juizados Especiais e CEJUSC
    Fórum Dr. Celso Secundino Lemos.
    Telefone: Fone (68) 3212-8764 Fone (68) 99951-5932
    Whatsapp: Whats (68) 99951-5932
    Execução Penal
    Fórum Dr. Celso Secundino Lemos.
    Telefone: Fone (68) 3212-8762 Fone (68) 99210-2581
    Whatsapp: Whats (68) 99210-2581

    Marechal Thaumaturgo

    CIC – Centro Integrado de Cidadania
    Recepção
    Rua Luiz Martins, S/N. Centro.
    69.983-000 – Marechal Thaumaturgo-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8832 Fone (68) 99203-8939

    Plácido de Castro

    Fórum Desembargador José Lourenço Furtado Portugal
    Recepção
    Rua Juvenal Antunes, 1079. Centro.
    69.928-000 – Plácido de Castro
    Telefone: Fone (68) 3212-8773

    Vara Única Cível
    Plácido de Castro
    Telefone: Fone (68) 3212-8771
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8771
    Vara Única Criminal
    Plácido de Castro
    Telefone: Fone (68) 3212-8770 Fone (68) 99963-3763
    Whatsapp: Whats (68) 99963-3763
    Juizado
    Plácido de Castro
    Telefone: Fone (68) 3212-8768
    Diretoria do Foro
    Plácido de Castro
    Telefone: Fone (68) 3212-8767 Fone (68) 99603-5742 Fone (68) 99231-6518
    Whatsapp: Whats (68) 99603-5742 Whats (68) 99231-6518

    Porto Acre

    Recepção
    Rua Alfredo Gama, 120 – Livramento
    69.921-000 – Porto Acre-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8774

    Vara Única
    Porto Acre
    Telefone: Fone (68) 3212-8775 Fone (68) 3212-8776 Fone (68) 99934-4597

    Porto Walter

    CIC – Centro Integrado de Cidadania
    Recepção
    Rua Mamed Cameli, Q-18, Lote-1. Centro.
    69.982-000 – Porto Walter-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8833

    Vara Única
    Porto Walter
    Telefone: Fone (68) 3212-8833 Fone (68) 99211-2887

    Rodrigues Alves

    CIC – Centro Integrado de Cidadania
    Recepção
    Avenida Presidente Vargas, S/N. Centro.
    69.985-000 – Rodrigues Alves-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8825

    Vara Criminal
    Rodrigues Alves
    Telefone: Fone (68) 3212-8827 Fone (68) 99282-2476
    Vara Cível
    Rodrigues Alves
    Telefone: Fone (68) 3212-8828
    Juizado
    Rodrigues Alves
    Telefone: Fone (68) 3212-8826

    Sena Madureira

    Fórum Desembargador Vieira Ferreira
    Recepção
    Rua Cunha Vasconcelos, 689. Centro.
    69.940-000 – Sena Madureira-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8779

    Protocolo
    Sena Madureira
    Telefone: Fone (68) 3212-8787
    Vara Cível
    Sena Madureira
    Telefone: Fone (68) 3212-8782 Fone (68) 99985-3048
    Vara Criminal
    Sena Madureira
    Telefone: Fone (68) 3212-8781
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8781
    Juizado Especial Cível
    Sena Madureira
    Telefone: Fone (68) 3212-8783
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8783
    Juizado Especial Criminal
    Sena Madureira
    Telefone: Fone (68) 3212-8784
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8784

    Santa Rosa do Purus

    CIC – Centro Integrado de Cidadania
    Recepção
    Rua Coronel José Ferreira, 1173. Cidade Nova.
    69.955-000 – Santa Rosa do Purus-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8803 Fone (68) 99208-3965
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8803

    Senador Guiomard

    Fórum Desembargador Ananias Gadelha Filho
    Recepção
    Avenida Castelo Branco, S/N. Centro.
    69.925-000 – Senador Guiomard-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8788
    Whatsapp: Whats (68) 3212-8788

    Vara Cível
    Senador Guiomard
    Telefone: Fone (68) 3212-8790 Fone (68) 99281-3680
    Vara Criminal
    Senador Guiomard
    Telefone: Fone (68) 3212-8789 Fone (68) 99205-7693
    Juizado Especial Cível
    Senador Guiomard
    Telefone: Fone (68) 3212-8791
    Juizado Especial Criminal
    Senador Guiomard
    Telefone: Fone (68) 3212-8792

    Tarauacá

    Fórum Desembargador Mário Strano
    Recepção
    Avenida Antônio Frota, S/N. Centro.
    69.970-000 – Tarauacá-AC

    Vara Cível
    Tarauacá
    Telefone: Fone (68) 3212-8813 Fone (68) 99973-4405 Fone (68) 99902-2211
    Whatsapp: Whats (68) 99902-2211
    Vara Criminal
    Tarauacá
    Telefone: Fone (68) 3212-8812 Fone (68) 99973-4405 Fone (68) 99969-8202
    Juizado Especial Cível
    Tarauacá
    Telefone: Fone (68) 3212-8814 Fone (68) 99906-3664 Fone (68) 99973-4405
    Diretoria do Foro
    Tarauacá
    Telefone: Fone (68) 3212-8811 Fone (68) 99947-6816

    Xapuri

    Fórum da Comarca de Xapuri
    Recepção
    Rua Floriano Peixoto, 62. Centro.
    69.930-000 – Xapuri-AC
    Telefone: Fone (68) 3212-8802

    Vara Cível
    Xapuri
    Telefone: Fone (68) 3212-8799
    Vara Criminal
    Xapuri
    Telefone: Fone (68) 3212-8798
    Juizado Especial Cível e Juizado da Fazenda Pública
    Xapuri
    Telefone: Fone (68) 3212-8800
    #348400
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    Creche para Cachorros

    Como Montar uma Creche para Cachorros

    Montar uma creche para cachorros pode ser uma excelente oportunidade de negócio, especialmente para amantes de animais de estimação. Com o aumento da demanda por serviços de cuidado de pets, uma creche bem planejada e administrada pode se tornar um empreendimento lucrativo e gratificante. Neste artigo, vamos abordar os principais passos para montar uma creche para cachorros, desde o planejamento inicial até a inauguração.

    Planejamento Inicial

    1. Pesquisa de Mercado:
    Antes de abrir uma creche para cachorros, é fundamental realizar uma pesquisa de mercado para entender a demanda na sua região. Verifique a concorrência, os preços praticados e os serviços oferecidos. Converse com donos de pets para identificar suas necessidades e expectativas.

    2. Definição do Público-Alvo:
    Determine quem será o seu público-alvo. Será que você vai focar em cachorros de pequeno porte, médios ou grandes? Vai atender todas as raças ou apenas algumas específicas? Entender o perfil do seu cliente ajuda a planejar melhor os serviços e a estrutura da creche.

    3. Localização:
    Escolha um local estratégico, de fácil acesso e com boa visibilidade. O espaço deve ser seguro, confortável e adequado para a instalação de áreas de recreação, descanso e alimentação dos cachorros. Certifique-se de que o imóvel esteja em conformidade com as normas de zoneamento da sua cidade.

    Estrutura e Equipamentos

    4. Espaço Físico:
    A estrutura da creche deve incluir áreas internas e externas. As áreas externas são essenciais para que os cachorros possam brincar e fazer exercícios. As áreas internas devem ser climatizadas e divididas em setores como recepção, áreas de descanso, alimentação e higiene.

    5. Equipamentos Necessários:
    Invista em equipamentos de qualidade para garantir o bem-estar dos animais. Alguns itens essenciais incluem:
    – Camas e colchões confortáveis
    – Brinquedos variados e seguros
    – Bebedouros e comedouros
    – Caixas de transporte
    – Equipamentos de limpeza e desinfecção
    – Câmeras de monitoramento para segurança

    6. Segurança:
    A segurança dos animais deve ser uma prioridade. Instale cercas e portões adequados para evitar fugas. Utilize materiais resistentes e seguros, sem pontas ou superfícies cortantes. Mantenha um controle rigoroso sobre a entrada e saída dos animais.

    Serviços Oferecidos

    7. Atividades Recreativas:
    Ofereça atividades recreativas que estimulem o físico e o mental dos cachorros. Passeios, brincadeiras, jogos de busca e interação com outros cães são fundamentais para garantir que os pets se divirtam e gastem energia.

    8. Alimentação:
    Forneça alimentação de qualidade, respeitando as necessidades nutricionais de cada animal. Ofereça opções de alimentação natural e industrializada, sempre com a orientação de um veterinário.

    9. Higiene e Saúde:
    Mantenha a creche sempre limpa e higienizada. Realize a desinfecção regular dos ambientes e equipamentos. Tenha um plano de controle de pragas e mantenha os animais vacinados e vermifugados. Ofereça serviços de banho e tosa, se possível.

    Equipe de Trabalho

    10. Contratação de Profissionais:
    Contrate profissionais qualificados e apaixonados por animais. Cuidador de pets, veterinário, adestrador e auxiliares de limpeza são algumas das funções essenciais. Invista em treinamentos e capacitações constantes para garantir um atendimento de excelência.

    11. Atendimento ao Cliente:
    Um bom atendimento ao cliente é crucial para o sucesso do seu negócio. Seja cordial, atencioso e transparente. Mantenha os donos dos pets informados sobre o dia a dia dos seus animais, enviando fotos e vídeos regularmente.

    Legalização e Documentação

    12. Licenças e Alvarás:
    Verifique todas as licenças e alvarás necessários para a abertura da creche, como o alvará de funcionamento da prefeitura e a licença sanitária. Consulte um contador para auxiliar na abertura da empresa e na regularização fiscal.

    13. Contratos e Termos de Serviço:
    Elabore contratos e termos de serviço claros, especificando os direitos e deveres da creche e dos clientes. Inclua informações sobre horários de funcionamento, serviços oferecidos, valores e condições de pagamento, além de regras de convivência e cuidados com a saúde dos animais.

    Marketing e Divulgação

    14. Identidade Visual:
    Crie uma identidade visual atraente e profissional para a sua creche. Um bom logotipo, cores e fontes adequadas ajudam a transmitir confiança e profissionalismo. Invista em materiais gráficos como cartões de visita, panfletos e banners.

    15. Presença Online:
    Estabeleça uma forte presença online. Crie um site informativo e fácil de navegar, com fotos dos espaços, descrição dos serviços e depoimentos de clientes. Utilize as redes sociais para divulgar o seu trabalho, interagir com os clientes e compartilhar conteúdos relevantes sobre cuidados com pets.

    16. Parcerias:
    Faça parcerias com clínicas veterinárias, pet shops e adestradores. Essas parcerias podem trazer novos clientes e agregar valor aos serviços oferecidos pela sua creche.

    Inauguração e Acompanhamento

    17. Evento de Inauguração:
    Organize um evento de inauguração para apresentar a creche aos clientes em potencial. Ofereça brindes, faça demonstrações dos serviços e promova atividades interativas para os pets.

    18. Feedback e Melhorias:
    Após a inauguração, busque feedback dos clientes para identificar pontos de melhoria. Esteja sempre aberto a sugestões e críticas construtivas. Acompanhe de perto o funcionamento da creche e faça ajustes necessários para garantir a satisfação dos clientes e o bem-estar dos animais.

    Conclusão

    Montar uma creche para cachorros exige planejamento, dedicação e amor pelos animais. Seguindo os passos mencionados, você estará preparado para oferecer um serviço de qualidade e conquistar a confiança dos donos de pets. Lembre-se de que o sucesso do seu negócio depende do cuidado e da atenção que você dedica aos seus clientes de quatro patas. Boa sorte!

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    Quais os direitos dos passageiros previstos na Resolução 400 da ANAC?

    A Resolução nº 400 da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), de 13 de dezembro de 2016, estabelece as condições gerais de transporte aplicáveis aos contratos de transporte aéreo de passageiros no Brasil. Abaixo estão alguns dos principais direitos dos passageiros previstos nesta resolução:

    Direitos Relacionados à Informação

    1. Informação Clara e Adequada: As companhias aéreas devem fornecer informações claras e adequadas sobre os serviços contratados, incluindo o preço final da passagem, taxas adicionais e regras sobre cancelamento e alteração de voo.
    2. Assistência ao Passageiro: Informações sobre os direitos dos passageiros em situações de atraso, cancelamento e preterição de embarque devem ser disponibilizadas pelas companhias aéreas.

    Direitos Relacionados ao Cancelamento e Alteração de Voos

    1. Cancelamento e Alteração pelo Passageiro:

    Desistência em até 24 horas: O passageiro pode desistir da compra da passagem sem custo adicional até 24 horas após a compra, desde que a compra tenha sido realizada com antecedência mínima de sete dias em relação à data do embarque.
    Reembolso: Em caso de cancelamento pelo passageiro, ele pode optar por reembolso, crédito ou reacomodação, conforme as regras tarifárias aplicáveis.

    1. Alteração e Cancelamento pela Companhia Aérea:

    Atrasos e Cancelamentos: A companhia aérea deve informar imediatamente sobre atrasos, cancelamentos e interrupções do serviço. Dependendo do tempo de espera, o passageiro tem direito a assistência material (alimentação, comunicação e acomodação).
    Reacomodação e Reembolso: Em caso de cancelamento ou alteração significativa do voo, o passageiro pode optar pela reacomodação em outro voo da mesma companhia ou de outra, reembolso integral ou execução do serviço por outro meio de transporte.

    Direitos Relacionados ao Preço e Bagagem

    1. Preço:

    Preço Final: O preço final da passagem deve ser informado de forma clara, incluindo todas as taxas e encargos. Qualquer alteração no preço deve ser previamente informada ao passageiro.

    1. Bagagem:

    Bagagem de Mão: O passageiro tem direito a levar uma bagagem de mão, respeitando os limites de peso e dimensão estabelecidos pela companhia aérea.
    Bagagem Despachada: O transporte de bagagem despachada pode ser cobrado à parte, e a companhia deve oferecer diferentes opções de franquia de bagagem.

    Direitos Relacionados à Assistência

    1. Assistência Material: Em casos de atrasos, cancelamentos ou preterição de embarque, o passageiro tem direito a assistência material, que varia conforme o tempo de espera:

    A partir de 1 hora: Comunicação (internet, telefone, etc.).
    A partir de 2 horas: Alimentação adequada.
    A partir de 4 horas: Acomodação ou hospedagem, em casos de pernoite, e transporte ao local de acomodação.

    Direitos Relacionados à Preterição de Embarque

    1. Compensação: Em caso de preterição (quando o passageiro é impedido de embarcar por excesso de passageiros), a companhia aérea deve oferecer alternativas de reacomodação, reembolso ou execução do serviço por outro meio de transporte, além de assistência material.
  • Indenização Imediata: O passageiro preterido tem direito a uma compensação financeira imediata, em forma de crédito, dinheiro ou outra forma acordada com o passageiro.

  • Esses são alguns dos principais direitos dos passageiros previstos na Resolução nº 400 da ANAC. É sempre recomendável consultar o texto completo da resolução para obter todos os detalhes e nuances relacionados aos direitos dos passageiros.

#348135
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Como Funciona o Auxílio-Doença no Brasil

O auxílio-doença é um benefício previdenciário concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que estão temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Abaixo, detalho o funcionamento desse benefício:

1. Elegibilidade

  • Segurado do INSS: Para ter direito ao auxílio-doença, o trabalhador deve ser segurado do INSS e estar contribuindo regularmente.
  • Período de Carência: Normalmente, é necessário cumprir um período de carência de 12 meses de contribuições mensais. No entanto, essa carência não é exigida em casos de acidente de qualquer natureza, doença profissional ou doença grave especificada em lei.
  • Incapacidade Comprovada: A incapacidade para o trabalho deve ser comprovada por meio de exame médico pericial realizado pelo INSS.

2. Solicitação do Benefício

  • Atestado Médico: Obtenha um atestado médico que comprove a necessidade de afastamento e indique a duração prevista.
  • Agendamento de Perícia: A solicitação do auxílio-doença deve ser feita ao INSS. O trabalhador pode agendar uma perícia médica pelo site do Meu INSS, pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.
  • Documentação: No dia da perícia, é necessário levar documentos pessoais (como RG e CPF), comprovante de residência, carteira de trabalho e os atestados e exames médicos que comprovem a condição de saúde.

3. Perícia Médica

  • Avaliação: Durante a perícia, um médico do INSS avaliará a condição de saúde do trabalhador para determinar se há incapacidade temporária para o trabalho.
  • Resultado: Após a perícia, o INSS informa se o benefício foi concedido e a sua duração. O resultado pode ser consultado pelo Meu INSS ou pelo telefone 135.

4. Pagamento do Benefício

  • Primeiros 15 Dias: Nos primeiros 15 dias de afastamento, o salário é pago pelo empregador.
  • A partir do 16º Dia: A partir do 16º dia de afastamento, se o benefício for concedido, o INSS assume o pagamento do auxílio-doença.

5. Duração do Benefício

  • Prazo Determinado: O auxílio-doença é concedido por um prazo determinado, conforme avaliação do médico perito.
  • Prorrogação: Se a incapacidade persistir, o trabalhador pode solicitar a prorrogação do benefício. Deve-se agendar uma nova perícia antes do término do período concedido inicialmente.
  • Alta Médica: Quando o trabalhador é considerado apto para retornar ao trabalho, o benefício é encerrado.

6. Reabilitação Profissional

  • Programa de Reabilitação: Em alguns casos, o INSS pode oferecer programas de reabilitação profissional para ajudar o trabalhador a se reintegrar ao mercado de trabalho, especialmente se houver necessidade de mudança de função ou adaptação das condições de trabalho.

Considerações Finais

  • Revisão: O INSS pode realizar revisões periódicas para avaliar a continuidade da incapacidade e a necessidade de manutenção do benefício.
  • Recursos: Se o auxílio-doença for negado, o trabalhador pode recorrer da decisão, apresentando novos documentos e passando por nova avaliação pericial.

O auxílio-doença é um importante mecanismo de proteção social para trabalhadores temporariamente incapacitados, garantindo a manutenção da renda durante o período de afastamento.

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Contribuinte Individual 

Os contribuintes individuais do INSS são pessoas que trabalham por conta própria e, portanto, não têm vínculo empregatício formal com uma empresa. Eles são responsáveis por recolher suas próprias contribuições previdenciárias para garantir acesso aos benefícios oferecidos pela Previdência Social. Aqui estão alguns exemplos e características dos contribuintes individuais:

  1. Exemplos de Contribuintes Individuais:

– Autônomos (como pintores, eletricistas, encanadores, entre outros).
– Profissionais liberais (como advogados, médicos, dentistas, engenheiros, etc.).
– Empresários e sócios de empresas.
– Trabalhadores que prestam serviços a pessoas físicas ou jurídicas sem vínculo empregatício.

  1. Características:

Obrigatoriedade: Diferente dos contribuintes facultativos, os contribuintes individuais têm a obrigação de contribuir para o INSS, uma vez que exercem atividade remunerada.
Alíquotas: As alíquotas de contribuição para os contribuintes individuais variam de acordo com a base de cálculo escolhida:
– 11% sobre o salário mínimo: Para quem opta pelo Plano Simplificado de Previdência.
– 20% sobre um valor entre o salário mínimo e o teto do INSS: Para quem deseja contribuir pelo Plano Normal, o que pode resultar em benefícios previdenciários mais elevados.

  1. Benefícios: Ao contribuir para o INSS, os contribuintes individuais têm direito aos mesmos benefícios que os demais segurados, como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, entre outros.
  2. Responsabilidade pelo Pagamento: Diferente dos empregados com carteira assinada, cuja contribuição é descontada diretamente da folha de pagamento, os contribuintes individuais são responsáveis por calcular e pagar suas próprias contribuições. Isso pode ser feito através da Guia da Previdência Social (GPS), que pode ser gerada e paga mensalmente.

Para se inscrever como contribuinte individual, a pessoa deve acessar o site do INSS ou ir a uma agência da Previdência Social e fazer a inscrição no sistema. Depois disso, é necessário realizar os pagamentos mensais das contribuições.

Se precisar de mais informações ou tiver outras dúvidas, estou à disposição!

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Contribuinte Facultativo

Os contribuintes facultativos do INSS são aqueles que, apesar de não terem a obrigação de contribuir para a Previdência Social, optam por fazê-lo para garantir acesso aos benefícios previdenciários. Esse tipo de contribuição é destinado a pessoas que não têm renda própria, mas desejam assegurar proteção social para si mesmas. Aqui estão alguns exemplos e características dos contribuintes facultativos:

  1. Exemplos de Contribuintes Facultativos:

– Donas de casa.
– Estudantes.
– Desempregados.
– Estagiários não remunerados.
– Pessoas que vivem de renda própria (como aluguel ou investimentos) e não exercem atividade remunerada.

  1. Características:

Voluntariedade: A contribuição é opcional, diferente dos contribuintes obrigatórios (como empregados com carteira assinada).
Alíquotas: O contribuinte facultativo pode escolher entre diferentes alíquotas de contribuição, que variam de acordo com o plano de benefício desejado. As alíquotas mais comuns são:
– 5% do salário mínimo: Para pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
– 11% do salário mínimo: Para quem deseja contribuir pelo Plano Simplificado de Previdência.
– 20% sobre um valor entre o salário mínimo e o teto do INSS: Para quem deseja contribuir pelo Plano Normal, o que pode resultar em benefícios previdenciários mais elevados.

  1. Benefícios: Ao contribuir para o INSS, os contribuintes facultativos têm direito aos mesmos benefícios que os demais segurados, como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros.

Para se inscrever como contribuinte facultativo, a pessoa deve acessar o site do INSS ou ir a uma agência da Previdência Social e fazer a inscrição no sistema. Depois disso, é necessário realizar os pagamentos mensais das contribuições.

Se precisar de mais informações ou tiver outras dúvidas, estou à disposição!

#347967
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Pacto Comissório

O pacto comissório é uma cláusula contratual, geralmente incluída em contratos de compra e venda ou de mútuo, que permite ao credor retomar a posse do bem objeto do contrato em caso de inadimplência do devedor. Essa cláusula é mais comum em contratos onde há entrega de um bem como garantia de pagamento.

No direito brasileiro, o pacto comissório deve estar expressamente previsto no contrato para ser válido e, segundo o Código Civil (artigo 521), a cláusula é considerada válida somente se houver o não pagamento do preço e a coisa vendida ainda se encontrar em poder do devedor. Além disso, para que a retomada do bem seja executada, não pode haver a consumação do bem ou sua incorporação de maneira irremovível em outra propriedade.

O principal objetivo do pacto comissório é proteger o credor contra o risco de inadimplência, permitindo que recupere o bem que foi entregue como garantia sem a necessidade de um processo judicial prolongado, desde que cumpridas as condições estabelecidas no contrato e na legislação aplicável.

Elegant adult man in jacket and glasses looking through documents while sitting on white sofa in luxury room
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Significado de Licença-paternidade

baby's gray knit hat
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A licença-paternidade é um direito assegurado aos trabalhadores pais, permitindo-lhes afastar-se temporariamente de suas atividades profissionais para se dedicar ao cuidado do recém-nascido, ao apoio à mãe e à formação de um vínculo mais forte com o filho nos primeiros dias de vida. Este benefício é reconhecido como uma importante medida de apoio à família e promoção da igualdade de gênero, ao incentivar o envolvimento paterno nos cuidados infantis desde os primeiros momentos.

Legislação e Duração

Brasil

No Brasil, a licença-paternidade é regulamentada pela Constituição Federal e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com a Constituição, artigo 7º, inciso XIX, é garantido ao pai um período de cinco dias corridos de licença remunerada após o nascimento do filho. Este período começa a contar a partir do primeiro dia útil após o nascimento.

Programa Empresa Cidadã

Para incentivar a participação mais ativa dos pais, foi criado o Programa Empresa Cidadã, instituído pela Lei nº 11.770/2008, que oferece benefícios fiscais às empresas que aderirem ao programa e concederem uma extensão da licença-paternidade para até 20 dias. Dessa forma, pais que trabalham em empresas participantes têm direito a um total de 20 dias de licença-paternidade. Para usufruir dessa extensão, os pais devem solicitar a licença em até dois dias úteis após o nascimento do filho e comprovar participação em programas ou atividades de orientação sobre paternidade responsável.

Importância da Licença-Paternidade

  1. Fortalecimento dos Laços Familiares: A presença do pai nos primeiros dias após o nascimento é crucial para o estabelecimento de um vínculo afetivo forte e duradouro com o filho.
  2. Apoio à Mãe: A licença permite que o pai auxilie a mãe durante o período de recuperação pós-parto, contribuindo para o bem-estar físico e emocional da mãe.
  3. Desenvolvimento Infantil: Estudos mostram que a participação ativa do pai no início da vida da criança tem impactos positivos no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.
  4. Igualdade de Gênero: A licença-paternidade promove a divisão mais equitativa das responsabilidades parentais, desafiando estereótipos de gênero e incentivando uma maior participação masculina nas tarefas domésticas e no cuidado com os filhos.

Direitos e Deveres dos Trabalhadores

Durante o período da licença-paternidade, o trabalhador tem o direito de receber sua remuneração integral. Além disso, é proibido o desconto de qualquer valor relacionado à licença, garantindo a estabilidade financeira do trabalhador nesse período. Os pais também têm a responsabilidade de comunicar o nascimento do filho ao empregador e, no caso das empresas do Programa Empresa Cidadã, cumprir com as exigências para a extensão da licença.

Panorama Internacional

A duração da licença-paternidade varia amplamente entre os países. Em alguns países, como a Suécia e a Noruega, a licença-paternidade pode ser de vários meses, promovendo uma divisão ainda mais equitativa das responsabilidades parentais. Na União Europeia, por exemplo, a Diretiva 2019/1158 do Parlamento Europeu estabelece que todos os Estados-membros devem oferecer pelo menos 10 dias úteis de licença-paternidade remunerada.

Conclusão

A licença-paternidade é um direito fundamental que reconhece a importância da presença paterna nos primeiros dias de vida de uma criança. Além de fortalecer os laços familiares e apoiar a mãe, a licença-paternidade contribui para o desenvolvimento saudável da criança e promove a igualdade de gênero ao incentivar uma participação mais ativa dos pais nos cuidados infantis.

A licença-paternidade é um direito assegurado aos trabalhadores pais, permitindo-lhes afastar-se temporariamente de suas atividades profissionais para se dedicar ao cuidado do recém-nascido, ao apoio à mãe e à formação de um vínculo mais forte com o filho nos primeiros dias de vida. Este benefício é reconhecido como uma importante medida de apoio à família e promoção da igualdade de gênero, ao incentivar o envolvimento paterno nos cuidados infantis desde os primeiros momentos.

Legislação e Duração

Brasil

No Brasil, a licença-paternidade é regulamentada pela Constituição Federal e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com a Constituição, artigo 7º, inciso XIX, é garantido ao pai um período de cinco dias corridos de licença remunerada após o nascimento do filho. Este período começa a contar a partir do primeiro dia útil após o nascimento.

Programa Empresa Cidadã

Para incentivar a participação mais ativa dos pais, foi criado o Programa Empresa Cidadã, instituído pela Lei nº 11.770/2008, que oferece benefícios fiscais às empresas que aderirem ao programa e concederem uma extensão da licença-paternidade para até 20 dias. Dessa forma, pais que trabalham em empresas participantes têm direito a um total de 20 dias de licença-paternidade. Para usufruir dessa extensão, os pais devem solicitar a licença em até dois dias úteis após o nascimento do filho e comprovar participação em programas ou atividades de orientação sobre paternidade responsável.

Importância da Licença-Paternidade

  1. Fortalecimento dos Laços Familiares: A presença do pai nos primeiros dias após o nascimento é crucial para o estabelecimento de um vínculo afetivo forte e duradouro com o filho.
  2. Apoio à Mãe: A licença permite que o pai auxilie a mãe durante o período de recuperação pós-parto, contribuindo para o bem-estar físico e emocional da mãe.
  3. Desenvolvimento Infantil: Estudos mostram que a participação ativa do pai no início da vida da criança tem impactos positivos no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.
  4. Igualdade de Gênero: A licença-paternidade promove a divisão mais equitativa das responsabilidades parentais, desafiando estereótipos de gênero e incentivando uma maior participação masculina nas tarefas domésticas e no cuidado com os filhos.

Direitos e Deveres dos Trabalhadores

Durante o período da licença-paternidade, o trabalhador tem o direito de receber sua remuneração integral. Além disso, é proibido o desconto de qualquer valor relacionado à licença, garantindo a estabilidade financeira do trabalhador nesse período. Os pais também têm a responsabilidade de comunicar o nascimento do filho ao empregador e, no caso das empresas do Programa Empresa Cidadã, cumprir com as exigências para a extensão da licença.

Panorama Internacional

A duração da licença-paternidade varia amplamente entre os países. Em alguns países, como a Suécia e a Noruega, a licença-paternidade pode ser de vários meses, promovendo uma divisão ainda mais equitativa das responsabilidades parentais. Na União Europeia, por exemplo, a Diretiva 2019/1158 do Parlamento Europeu estabelece que todos os Estados-membros devem oferecer pelo menos 10 dias úteis de licença-paternidade remunerada.

Conclusão

A licença-paternidade é um direito fundamental que reconhece a importância da presença paterna nos primeiros dias de vida de uma criança. Além de fortalecer os laços familiares e apoiar a mãe, a licença-paternidade contribui para o desenvolvimento saudável da criança e promove a igualdade de gênero ao incentivar uma participação mais ativa dos pais nos cuidados infantis.

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Diferenças entre Doença do Trabalho e Acidente de Trabalho

As diferenças entre doença do trabalho e acidente de trabalho são importantes para entender os direitos e deveres tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores. Abaixo estão as principais distinções entre esses dois conceitos, conforme a legislação trabalhista e previdenciária brasileira:

1. Definição

Doença do Trabalho

  • Descrição: Doença adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
  • Exemplos: Lesões por esforços repetitivos (LER), doenças respiratórias causadas por exposição a poeiras ou produtos químicos, doenças de pele causadas por contato com substâncias irritantes.

Acidente de Trabalho

  • Descrição: Acidente que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
  • Exemplos: Quedas, cortes, queimaduras, fraturas, acidentes com máquinas, acidentes de trajeto (quando ocorridos no percurso entre a residência e o local de trabalho).

2. Ocorrência

Doença do Trabalho

  • Desenvolvimento: Geralmente se desenvolve ao longo do tempo devido à exposição contínua a condições prejudiciais no ambiente de trabalho.
  • Identificação: Pode ser mais difícil de identificar imediatamente, pois os sintomas podem aparecer gradualmente.

Acidente de Trabalho

  • Evento: Ocorre como um evento específico e pontual no tempo e espaço.
  • Identificação: É geralmente fácil de identificar, pois há uma data e circunstância específicas em que o acidente ocorreu.

3. Nexo Causal

Doença do Trabalho

  • Relação com o Trabalho: Deve haver um nexo causal direto entre a doença e as condições de trabalho. Este nexo é estabelecido através de avaliação médica e, muitas vezes, pela perícia do INSS.
  • Diagnóstico: Pode requerer exames e avaliações detalhadas para comprovar que a doença foi causada ou agravada pelas condições de trabalho.

Acidente de Trabalho

  • Relação com o Trabalho: O nexo causal é mais direto e evidente, pois o acidente ocorre durante a execução das atividades laborais ou no trajeto entre a residência e o trabalho.
  • Imediatidade: A relação entre o acidente e o trabalho é imediata e geralmente não necessita de provas complexas.

4. Procedimentos

Doença do Trabalho

  • Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT): Deve ser emitida quando diagnosticada a doença ocupacional. Pode ser emitida pelo empregador, trabalhador, sindicato, médico ou dependentes.
  • Perícia Médica: O INSS realiza uma perícia para confirmar o nexo causal e a incapacidade para o trabalho.

Acidente de Trabalho

  • Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT): Deve ser emitida imediatamente após o acidente. Pode ser emitida pelo empregador, trabalhador, sindicato, médico ou dependentes.
  • Perícia Médica: O INSS realiza uma perícia para confirmar a natureza do acidente e suas consequências.

5. Benefícios e Direitos

Doença do Trabalho

  • Auxílio-Doença Acidentário (B91): Concedido pelo INSS se a perícia médica confirmar a incapacidade temporária para o trabalho e o nexo causal com as condições de trabalho.
  • Estabilidade: O trabalhador tem direito a estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno ao trabalho.

Acidente de Trabalho

  • Auxílio-Doença Acidentário (B91): Concedido pelo INSS se a perícia médica confirmar a incapacidade temporária para o trabalho devido ao acidente.
  • Estabilidade: O trabalhador tem direito a estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno ao trabalho.

6. Exemplo Prático

Doença do Trabalho

  • Exemplo: Um trabalhador de uma fábrica desenvolve asma ocupacional após anos de exposição a produtos químicos. A doença é diagnosticada como relacionada ao trabalho e a CAT é emitida.

Acidente de Trabalho

  • Exemplo: Um trabalhador sofre uma fratura ao cair de uma escada enquanto realizava suas tarefas. O acidente é imediatamente notificado e a CAT é emitida.

Conclusão

As principais diferenças entre doença do trabalho e acidente de trabalho residem na forma como ocorrem, no tempo de desenvolvimento, na facilidade de identificação e nos procedimentos legais e médicos necessários para comprovação. Ambos os tipos de ocorrência garantem direitos específicos ao trabalhador, incluindo benefícios previdenciários e estabilidade no emprego, mas requerem procedimentos distintos para serem reconhecidos e tratados conforme a legislação.

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Qual a diferença entre licença e atestado médico?

A licença médica e o atestado médico são dois conceitos relacionados, mas distintos. Vamos entender a diferença entre eles:

Atestado Médico

  • Definição: O atestado médico é um documento emitido por um profissional de saúde (médico) que comprova a necessidade de afastamento do trabalho por motivos de saúde. Ele é a base para a concessão da licença médica.
  • Conteúdo: O atestado deve conter informações como:
  • Nome do paciente.
  • Diagnóstico ou motivo do afastamento (em alguns casos, pode ser omitido para preservar a privacidade do paciente).
  • Período de afastamento recomendado.
  • Data de emissão.
  • Assinatura e carimbo do médico, com o número do CRM (Conselho Regional de Medicina).
  • Função: Serve como justificativa formal para o empregador sobre a ausência do trabalhador e é necessário para que o empregado possa requerer a licença médica.

Licença Médica

  • Definição: A licença médica é o período de afastamento do trabalho concedido ao empregado com base no atestado médico. É um direito trabalhista que permite ao trabalhador se ausentar para tratamento de saúde sem prejuízo de seu emprego.
  • Responsabilidade: Dependendo da duração da licença, a responsabilidade pelo pagamento do salário pode ser do empregador ou do INSS.
  • Até 15 dias: O empregador é responsável pelo pagamento do salário.
  • Mais de 15 dias: O trabalhador deve ser encaminhado ao INSS para avaliação e, se aprovado, receberá o auxílio-doença.
  • Duração: A duração da licença médica é determinada pelo médico no atestado e pode ser revista conforme necessário, com novos atestados se necessário.
  • Direitos: Durante a licença médica, o trabalhador tem direito à manutenção do emprego e, em alguns casos, à estabilidade no emprego após o retorno, dependendo do motivo do afastamento (como no caso de acidente de trabalho).

Resumo das Diferenças

  • Atestado Médico: Documento emitido pelo médico que recomenda o afastamento do trabalhador por motivos de saúde.
  • Licença Médica: Período de afastamento do trabalho concedido com base no atestado médico, durante o qual o trabalhador tem direito a se ausentar para recuperação de sua saúde.

Em resumo, o atestado médico é o documento que justifica e fundamenta a necessidade de afastamento, enquanto a licença médica é o período de afastamento efetivo do trabalho autorizado com base nesse atestado.

#347918
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Licença Médica 

a woman with a stethoscope talking to another woman
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Assunto: Solicitação de Licença Médica

Prezado(a) [Nome do(a) Supervisor(a)/Gerente],

Espero que esta mensagem o(a) encontre bem.

Venho por meio deste solicitar uma licença médica a partir de [data de início] devido a questões de saúde. Conforme orientação médica, necessito de um período de recuperação de [número de dias] dias. Anexo a este e-mail o atestado médico fornecido pelo meu médico, que detalha a necessidade dessa licença.

Estou ciente das minhas responsabilidades e compromissos no trabalho e farei o possível para garantir uma transição suave durante minha ausência. Estou disponível para discutir qualquer medida necessária para minimizar o impacto no andamento das atividades da equipe.

Agradeço pela compreensão e apoio neste momento.

Atenciosamente,

[Seu Nome]
[Seu Cargo]
[Seu Telefone]
[Seu E-mail]

#347702
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Cristão Novo

O termo “Cristão Novo” refere-se a um grupo específico de pessoas na Península Ibérica, principalmente durante os séculos XV e XVI, que eram originalmente judeus ou muçulmanos e que se converteram ao Cristianismo em resposta às pressões sociais e políticas da época. Estas conversões foram frequentemente resultado de decretos emitidos pelos monarcas espanhóis e portugueses, como os Reis Católicos na Espanha e o Rei Manuel I em Portugal, que ordenaram a conversão ou expulsão dos não-cristãos.

Essas conversões não foram sempre voluntárias. Muitos desses judeus e muçulmanos foram forçados a adotar o Cristianismo para evitar a expulsão de seus lares, a perda de suas propriedades, ou piores represálias. Após a conversão, eles eram chamados de “Cristãos Novos” para diferenciá-los dos “Cristãos Velhos”, que tinham uma linhagem cristã de longa data.

No entanto, os Cristãos Novos muitas vezes continuavam a enfrentar suspeitas e discriminações. A sociedade e as autoridades questionavam a sinceridade de suas conversões, e muitos continuavam a praticar suas religiões originais em segredo. Esta situação levou à criação da Inquisição, uma instituição eclesiástica e judicial que buscava identificar e punir a heresia entre os convertidos, incluindo aqueles acusados de praticar o Judaísmo ou o Islã em segredo.

A categoria de Cristão Novo carregava, portanto, uma conotação de inferioridade e desconfiança, e muitos desses indivíduos e suas famílias enfrentavam contínuas restrições sociais, econômicas e legais. O estigma associado aos Cristãos Novos perdurou por muitas gerações, afetando não apenas sua vida religiosa, mas também suas oportunidades sociais e econômicas na sociedade ibérica e nas colônias ultramarinas.

#347701

Tópico: O que significa Marrano?

no fórum História
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Marrano

“Marrano” é um termo histórico com origens na Península Ibérica, especificamente durante os períodos da Inquisição em Espanha e Portugal. O termo era inicialmente utilizado de maneira pejorativa para descrever os judeus que foram coagidos a converter-se ao Cristianismo para evitar perseguições, mas que secretamente continuavam a praticar o Judaísmo. Este grupo também é conhecido como “cripto-judeus”, indicando que mantinham suas práticas religiosas originais em segredo, escondendo-as das autoridades e da sociedade majoritariamente cristã.

A palavra “marrano” pode ter derivado do árabe “muḥarram”, que significa “proibido”, aludindo à proibição dessas práticas religiosas. Além disso, existe uma teoria que sugere que o termo venha do hebraico “marit ayin”, referindo-se ao ato de ocultação das práticas religiosas aos olhos dos outros.

A conversão forçada desses judeus foi um resultado das pressões sociais e políticas da época, muitas vezes associadas a períodos de intensa intolerância religiosa e étnica. Após a conversão, muitos marranos mantiveram suas tradições em segredo, criando uma dupla identidade para proteger-se das consequências severas que poderiam enfrentar se fossem descobertos pelas autoridades inquisitoriais, como tortura ou execução.

Além de seu significado histórico, o termo “marrano” adquiriu conotações adicionais em diferentes contextos. Em algumas regiões da América Latina, por exemplo, o termo é usado coloquialmente para se referir a porcos ou suínos, totalmente distante de seu contexto original. Em outros usos, pode ainda ser empregado de forma pejorativa para descrever uma pessoa que esconde suas verdadeiras intenções ou que é considerada traiçoeira.

Assim, “marrano” é um termo complexo que carrega consigo as marcas de uma história turbulenta de perseguição e resistência, adaptando-se em significado através dos tempos e regiões.

#347695
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Significado de Jurado

Um jurado é um cidadão que participa do sistema judiciário como membro de um júri, sendo convocado para julgar questões de fato em processos criminais. A função do jurado é analisar as provas apresentadas durante o julgamento e decidir, de forma imparcial e com base em sua consciência, sobre a culpabilidade ou inocência do acusado.

Função e Responsabilidades

1. Análise de Provas:

  • Os jurados são responsáveis por examinar as evidências e depoimentos apresentados durante o julgamento, avaliando a veracidade e a relevância das informações para o caso em questão.

2. Deliberação:

  • Após a apresentação de todas as provas e argumentos por ambas as partes (acusação e defesa), os jurados se reúnem em uma sala privada para discutir o caso e chegar a um veredito.

3. Veredito:

  • O veredito pode ser de “culpado” ou “inocente”. A decisão é tomada com base na avaliação das provas e deve ser unânime em alguns sistemas jurídicos, enquanto em outros pode ser por maioria.

Seleção dos Jurados

1. Convocação:

  • Os jurados são geralmente convocados a partir de listas de eleitores ou registros públicos. A seleção é feita de maneira aleatória para garantir imparcialidade.

2. Requisitos:

  • Para ser jurado, a pessoa deve atender a certos requisitos, como ser maior de idade, estar em pleno gozo dos direitos políticos, e não ter antecedentes criminais.

3. Dispensa e Exclusão:

  • Em alguns casos, indivíduos podem ser dispensados ou excluídos do serviço de jurado por motivos de saúde, questões pessoais graves, ou por já terem formado uma opinião sobre o caso.

Importância do Júri

1. Participação Cidadã:

  • O sistema de júri é uma forma de participação direta dos cidadãos no sistema judiciário, contribuindo para a transparência e a legitimidade dos processos judiciais.

2. Imparcialidade:

  • A presença de jurados visa garantir julgamentos mais imparciais, uma vez que são cidadãos comuns, sem vínculos com as partes envolvidas no processo.

3. Democracia:

  • O júri representa um pilar importante da democracia, onde decisões importantes são tomadas coletivamente por um grupo de pares.

Base Legal no Brasil

No Brasil, o Tribunal do Júri é regulamentado pelo Código de Processo Penal (Decreto-Lei nº 3.689/1941), que estabelece a competência, a formação do júri e os procedimentos a serem seguidos. Os crimes dolosos contra a vida (homicídio, infanticídio, aborto e instigação ao suicídio) são julgados pelo Tribunal do Júri.

Referências:

Essas fontes fornecem uma base sólida para compreender o papel, a importância e a regulamentação dos jurados no sistema jurídico brasileiro.

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Qual é a jurisdição do Tribunal Penal Internacional?

A jurisdição do Tribunal Penal Internacional (TPI) é estabelecida pelo Estatuto de Roma, o tratado que criou a corte. A TPI tem a autoridade para julgar indivíduos acusados de crimes graves que preocupam a comunidade internacional como um todo. Sua jurisdição abrange quatro principais categorias de crimes:

  1. Genocídio: Atos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.
  2. Crimes contra a Humanidade: Atos sistemáticos ou generalizados cometidos contra civis, incluindo assassinato, extermínio, escravidão, deportação, tortura, violência sexual, perseguição e outros atos desumanos.

  3. Crimes de Guerra: Violações graves das Convenções de Genebra, incluindo tratamentos desumanos de prisioneiros de guerra, ataques deliberados contra civis, uso de crianças-soldados, entre outros.

  4. Crime de Agressão: O uso da força armada por um Estado contra a soberania, integridade territorial ou independência política de outro Estado, violando a Carta das Nações Unidas.

Limites da Jurisdição do TPI

A jurisdição do TPI é limitada por vários fatores:

  • Temporalidade: O TPI só pode julgar crimes cometidos após a entrada em vigor do Estatuto de Roma, que ocorreu em 1º de julho de 2002.
  • Complementaridade: A corte atua de forma complementar aos tribunais nacionais. Isso significa que só intervirá quando os estados não estão dispostos ou são incapazes de julgar os crimes.
  • Territorialidade e Nacionalidade: O TPI pode exercer jurisdição se o crime foi cometido no território de um Estado Parte ou se o acusado é nacional de um Estado Parte. Além disso, a corte pode ter jurisdição se um Estado que não é parte aceitar a jurisdição do TPI para crimes específicos.

Referências

A jurisdição do TPI representa um avanço significativo na justiça internacional, proporcionando um mecanismo para a responsabilização por crimes que afetam a humanidade como um todo e que, de outra forma, poderiam ficar impunes.

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Aqui está um passo a passo para a emissão do Visto de Visitante (VIVIS) conforme as informações disponíveis no site da Embaixada do Brasil em Maputo:

Passo a Passo para Emissão do VIVIS (Visto de Visitante)

A quem se destina

O VIVIS é concedido para visitantes que desejam ir ao Brasil por até 90 dias sem intenção de estabelecer residência. Não é permitido o exercício de atividade remunerada, exceto para pagamentos como diária, ajuda de custo, cachê, pró-labore ou outras despesas de viagem.

Objetivos de viagem que permitem a solicitação do VIVIS:
– Turismo
– Participação em reuniões, feiras e eventos empresariais
– Cobertura jornalística
– Prospecção de oportunidades comerciais
– Assinatura de contratos
– Realização de auditoria ou consultoria
– Atividades artísticas ou desportivas (até 90 dias)
– Tratamento de saúde
– Estudo (até 90 dias)

Formas de solicitação

O serviço pode ser solicitado presencialmente ou por via postal. Será necessário utilizar dois sistemas distintos.

Passos para Solicitação

PASSO 1: Reúna os Documentos Exigidos
  1. Recibo de Entrega de Requerimento (RER)

– Preencha o formulário e realize o upload da fotografia e documentos exigidos.
– Imprima o RER e assine.
– Apresente o RER original (não serão aceitas cópias ou RER digitalizados).

  1. Passaporte Válido

– Apresente o documento original com ao menos duas folhas livres para vistos e anotações.

  1. Fotografia em Tamanho para Passaporte (5×7)

– Fotografia tirada de frente, em fundo branco, e com menos de 6 meses.

  1. Certificado de Registro Criminal

– Emitido há menos de 3 meses e dos locais onde residiu nos últimos 12 meses.

  1. Declaração de Intenção de Viagem

– Inclua motivo da viagem, itinerário e locais que pretende visitar. Pode ser manuscrita.

  1. Reserva de Passagens Aéreas

– Apenas a reserva é necessária, não o bilhete comprado.

  1. Reserva de Hotel no Brasil ou Carta-Convite

– Em caso de carta-convite, incluir informações do anfitrião com assinatura reconhecida em cartório.

  1. Comprovação de Recursos para Viajar ao Brasil

– Extrato bancário dos últimos 3 meses, acompanhado de comprovantes de fonte de renda.

  1. Documentos Específicos (se for o caso)

– Ex.: Passaporte de outro país, autorização para menores de idade, carta-convite para eventos.

  1. Comprovante de Pagamento da Taxa Consular

– Apresente o comprovante original. A taxa não é reembolsável.

PASSO 2: Acesse o Sistema e-consular
  • Agende o atendimento pessoal ou o envio da documentação.
PASSO 3: Entrega da Documentação
  • Após preencher os dados no sistema e-consular, siga as orientações recebidas para a entrega ou envio da documentação original.

Prazo de Processamento

  • O processamento depende da análise da documentação e possivelmente de uma entrevista. Recomenda-se solicitar com antecedência mínima de 30 dias antes da data planejada para a viagem.

Este passo a passo deve ajudá-lo a entender o processo de solicitação do VIVIS. Certifique-se de seguir todas as instruções e reunir todos os documentos necessários para garantir uma solicitação bem-sucedida.

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Que países são signatários da Corte Penal Internacional?

A Corte Penal Internacional (CPI) foi estabelecida pelo Estatuto de Roma, adotado em 1998, com o objetivo de julgar crimes de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e o crime de agressão. Desde sua criação, vários países aderiram ao estatuto, tornando-se signatários e partes do tratado que rege a corte.

Até maio de 2024, a CPI possui 123 Estados Partes que ratificaram ou aderiram ao Estatuto de Roma. Esses países se comprometem a cooperar com a CPI e a implementar suas decisões em suas jurisdições. Alguns dos países signatários incluem:

  • Alemanha
  • Argentina
  • Austrália
  • Brasil
  • Canadá
  • Chile
  • Colômbia
  • Espanha
  • França
  • Itália
  • Japão
  • México
  • Países Baixos
  • Portugal
  • Reino Unido
  • Suíça
  • Uruguai

É importante destacar que alguns países grandes e influentes, como os Estados Unidos, China, Índia e Rússia, não são partes do Estatuto de Roma e, portanto, não reconhecem a jurisdição da CPI. A adesão desses países é frequentemente tema de debate internacional, dado o impacto significativo que sua participação poderia ter na eficácia da corte.

A CPI desempenha um papel crucial no cenário internacional ao proporcionar um mecanismo para a responsabilização de indivíduos por crimes graves que afetam a comunidade internacional como um todo. A corte tem jurisdição complementar, o que significa que só intervém quando os tribunais nacionais não podem ou não querem julgar esses crimes.

Para mais informações, você pode consultar a lista completa de Estados Partes no site oficial da CPI ou em fontes de referência como a Wikipedia e o site da Campanha pela Universalidade e Eficácia do Sistema do Estatuto de Roma da CPI oai_citation:1,States parties to the Rome Statute – Wikipedia oai_citation:2,States Parties to the Rome Statute – Campaign for the Universality and Effectiveness of the System of the Rome Statute of the International Criminal Court (ICC).

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Quais são as principais Convenções da ONU?

 

As principais convenções da ONU são instrumentos jurídicos fundamentais que estabelecem normas e padrões internacionais em várias áreas. Abaixo, estão algumas das convenções mais importantes adotadas pelas Nações Unidas:

1. Carta das Nações Unidas (1945)

A Carta das Nações Unidas é o tratado fundacional da ONU, estabelecendo a organização e definindo os seus objetivos, princípios, e estrutura. Assinada em 1945, é a base para todas as atividades da ONU.

2. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)

Embora não seja uma convenção formal, esta declaração estabeleceu um padrão comum de direitos humanos para todas as nações. É frequentemente citada e tem influenciado muitos tratados e convenções subsequentes.

3. Convenção sobre o Genocídio (1948)

Formalmente conhecida como a “Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio”, foi adotada para combater e punir atos de genocídio.

4. Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados (1951)

Define quem é considerado refugiado, os direitos dos indivíduos que são concedidos asilo e as responsabilidades das nações que concedem asilo. A Protocolo de 1967 removeu as limitações geográficas e temporais iniciais da convenção.

5. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (1965)

Estabelece um compromisso dos estados para eliminar a discriminação racial e promover a compreensão entre todas as raças.

6. Convenção Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (1966)

Estabelece direitos básicos, incluindo direitos à vida, liberdade de expressão, direito ao voto, entre outros. É um dos dois principais tratados que formam a Carta Internacional dos Direitos Humanos.

7. Convenção Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966)

Complementa a Convenção sobre os Direitos Civis e Políticos, focando em direitos como educação, saúde, trabalho, e um padrão de vida adequado.

8. Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979)

Conhecida como a CEDAW, estabelece uma agenda internacional para acabar com a discriminação baseada no gênero.

9. Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes (1984)

Previne e proíbe a tortura em todos os contextos, estabelecendo mecanismos para investigação e responsabilização.

10. Convenção sobre os Direitos da Criança (1989)

Estabelece uma série de direitos civis, políticos, econômicos, sociais, e culturais para as crianças, sendo o tratado de direitos humanos mais amplamente ratificado.

11. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006)

Estabelece direitos e liberdades fundamentais para pessoas com deficiência, promovendo a igualdade e a inclusão social.

Referências e Fontes

  1. United Nations Treaty Collection
  2. UN Human Rights Office
  3. UNHCR – The UN Refugee Agency

Essas convenções refletem o compromisso da ONU em promover a paz, a segurança, os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável em todo o mundo.

 

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