Resultados da pesquisa para 'oi'

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  • #339629
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    Mestre

    Fulcro

    “Fulcro” Ă© um termo que tem origem no latim “fulcrum” e Ă© usado para descrever um ponto de apoio, suporte ou base fundamental sobre o qual algo se sustenta ou se apoia. No contexto mais amplo, “fulcro” refere-se ao ponto central ou principal de uma questĂŁo, argumento ou situação.

    No contexto jurĂ­dico, por exemplo, o “fulcro” de um argumento pode ser o ponto central ou principal sobre o qual se baseia uma linha de raciocĂ­nio legal. Em outras palavras, Ă© o ponto chave que sustenta a argumentação jurĂ­dica e que Ă© fundamental para a compreensĂŁo e resolução de uma questĂŁo legal especĂ­fica.

    AlĂ©m disso, “fulcro” tambĂ©m pode ser usado de forma metafĂłrica para descrever algo que serve como a base essencial ou o ponto focal de uma discussĂŁo, projeto, estratĂ©gia ou qualquer outro empreendimento. Nesse sentido, Ă© o elemento central ou fundamental que dá suporte e direção ao que está sendo abordado.

    #339625
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    Mestre

    Chicana JurĂ­dica

    A “chicana jurĂ­dica” Ă© uma prática que consiste no uso de artifĂ­cios, manobras ou argumentos tĂ©cnicos e formais com o objetivo de retardar, dificultar ou manipular o processo judicial de forma desonesta ou desleal. Essa prática pode ser utilizada por uma das partes envolvidas no processo, seja por meio de seus advogados ou representantes legais, com a intenção de obter vantagem indevida sobre a outra parte ou de frustrar a justiça.

    As chicanas jurĂ­dicas podem assumir diversas formas, incluindo:

    1. Apresentação de recursos ou petições com argumentos frívolos, irrelevantes ou infundados.
    2. Interposição de sucessivos recursos ou incidentes processuais com o objetivo de adiar o desfecho do processo.
    3. Utilização de linguagem obscura ou técnica para confundir o juiz, as partes ou os demais envolvidos no processo.
    4. Realização de manobras processuais para impedir o acesso à justiça ou dificultar o exercício dos direitos da outra parte.
    5. Ocultação ou manipulação de provas ou evidências relevantes para o caso.

    A prática de chicana jurídica é vista como antiética e desrespeitosa com o sistema judicial, pois compromete a eficácia e a credibilidade do processo legal, além de violar os princípios de lealdade, boa-fé e honestidade processual. Por isso, os tribunais e autoridades judiciais têm o dever de combater e reprimir essa prática, aplicando as sanções cabíveis contra os responsáveis.

    #339624
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    Conversão Jurídica 

    “ConversĂŁo jurĂ­dica” Ă© um termo que pode se referir a diferentes conceitos dentro do contexto jurĂ­dico. Aqui estĂŁo dois significados comuns:

    1. Conversão de Pena: Este é um termo usado no direito penal para descrever o processo pelo qual uma pena é transformada de uma forma para outra. Por exemplo, uma pena de prisão pode ser convertida em uma pena alternativa, como serviço comunitário, mediante solicitação ou decisão judicial.
    2. ConversĂŁo de Estado Civil: Este termo Ă© usado no direito civil para descrever o processo pelo qual uma pessoa muda seu estado civil de solteiro para casado, ou vice-versa. Isso geralmente ocorre por meio de casamento ou divĂłrcio, onde o estado civil Ă© “convertido” de uma forma para outra de acordo com as leis aplicáveis.

    É importante observar que o significado exato de “conversĂŁo jurĂ­dica” pode variar dependendo do contexto especĂ­fico em que Ă© usado no direito.

    #339613
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    Escrita JurĂ­dica

    A “escrita jurĂ­dica” se refere ao estilo de escrita usado por profissionais do Direito, como advogados, juĂ­zes, promotores, estudantes de Direito e outros envolvidos no campo jurĂ­dico, para redigir documentos legais, petições, pareceres, decisões judiciais, contratos e outros documentos relacionados ao Direito.

    A escrita jurídica é caracterizada por sua formalidade, precisão e clareza. Ela deve seguir padrões específicos de linguagem, estrutura e formatação, que são amplamente reconhecidos e aceitos dentro da comunidade jurídica. Isso inclui o uso de terminologia jurídica precisa e adequada, frases bem construídas, argumentos lógicos e uma organização coerente do texto.

    Além disso, a escrita jurídica também deve ser objetiva e imparcial, refletindo uma análise cuidadosa e fundamentada das questões legais em questão. Ela deve ser capaz de comunicar de forma clara e eficaz as posições, argumentos e conclusões do autor, facilitando a compreensão por parte do leitor, que pode incluir outros profissionais do Direito, partes envolvidas em um processo judicial, autoridades judiciais e o público em geral.

    Em resumo, a escrita jurídica é uma habilidade essencial para aqueles que trabalham no campo jurídico, pois é por meio dela que as ideias, argumentos e decisões relacionadas ao Direito são comunicadas e registradas de forma precisa e formal.

    #339608
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    Sebo JurĂ­dico

    “Sebo jurĂ­dico” Ă© uma expressĂŁo que se refere a estabelecimentos comerciais especializados na venda e compra de livros, apostilas, cĂłdigos, manuais e outros materiais relacionados ao Direito. Esses locais sĂŁo frequentados por estudantes de Direito, profissionais da área jurĂ­dica, advogados, juĂ­zes e outros interessados em adquirir ou vender materiais de estudo ou referĂŞncia jurĂ­dica.

    Os sebos jurídicos podem oferecer uma variedade de itens, desde obras clássicas da doutrina jurídica até publicações mais recentes sobre legislação, jurisprudência e temas específicos do Direito. Muitas vezes, os livros vendidos nesses estabelecimentos são usados, o que pode torná-los mais acessíveis em comparação com os preços de livros novos.

    Além da venda de livros, alguns sebos jurídicos também oferecem serviços de troca, compra e venda de apostilas, notas de estudo e outros materiais utilizados por estudantes de Direito para se preparar para concursos, exames e provas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    Os sebos jurídicos desempenham um papel importante no apoio à educação jurídica e no acesso a materiais de estudo e referência para estudantes e profissionais do Direito, ajudando a democratizar o acesso ao conhecimento jurídico.

    #339602
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    Apoio JurĂ­dico

    “Apoio jurĂ­dico” refere-se ao suporte, assistĂŞncia ou assessoria prestada por profissionais do Direito, como advogados, consultores jurĂ­dicos, assistentes jurĂ­dicos ou outros especialistas, a indivĂ­duos, empresas, organizações ou entidades que necessitam de orientação ou auxĂ­lio em questões legais.

    Esse apoio pode abranger uma variedade de serviços, incluindo:

    1. Orientação jurídica: Fornecimento de informações e esclarecimentos sobre direitos, deveres e questões legais relevantes em determinada situação.
    2. Representação legal: Atuação em nome de um cliente em processos judiciais, administrativos ou extrajudiciais, defendendo seus interesses e direitos perante autoridades ou tribunais.

    3. Elaboração de documentos legais: Preparação, redação e revisão de contratos, acordos, pareceres, petições, escrituras e outros documentos jurídicos.

    4. Negociações: Participação em negociações e mediações para resolver disputas ou conflitos de forma amigável e extrajudicial.

    5. Compliance: Assessoria na conformidade legal, auxiliando empresas a cumprir normas regulatórias, leis trabalhistas, ambientais, tributárias e outras legislações aplicáveis.

    6. Planejamento jurídico: Desenvolvimento de estratégias e planos para evitar litígios, minimizar riscos legais e otimizar a conformidade legal em operações empresariais ou pessoais.

    Esses são apenas alguns exemplos das formas de apoio jurídico que podem ser oferecidas por profissionais do Direito. O apoio jurídico é essencial para garantir que os direitos e interesses das partes sejam protegidos e que as questões legais sejam tratadas de forma adequada e eficaz.

    #339584
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    Mestre

    Tipos de BPC

    BPC significa Benefício de Prestação Continuada, que é um benefício assistencial previsto pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Existem dois tipos de BPC:

    1. BPC Idoso: Destinado a pessoas com 65 anos ou mais que possuam renda familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo vigente.
    2. BPC Pessoa com Deficiência: Destinado a pessoas com deficiência de qualquer idade que possuam renda familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo vigente.

    Ambos os tipos de BPC são destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica que não possuem meios de prover o próprio sustento ou de tê-lo provido pela família.

    #339541
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    Mestre

    Resumo de Direito Penal 

    O “resumo de direito penal” Ă© um documento ou texto que condensa e sintetiza os principais conceitos, teorias, doutrinas, legislações e jurisprudĂŞncias relacionadas ao campo do direito penal. Geralmente, esse tipo de resumo Ă© elaborado para auxiliar estudantes, profissionais do direito e demais interessados na compreensĂŁo rápida e objetiva dos temas abordados nessa área especĂ­fica do direito.

    Um resumo de direito penal pode incluir uma variedade de tópicos, como os princípios gerais do direito penal, os tipos de crimes, as penas e medidas de segurança, as teorias da culpabilidade, as causas de exclusão de ilicitude e culpabilidade, entre outros. Além disso, pode abordar aspectos práticos, como a aplicação das leis penais, os procedimentos criminais e as decisões dos tribunais.

    Esses resumos são frequentemente utilizados como ferramentas de estudo e revisão para concursos públicos, exames da ordem, disciplinas acadêmicas e prática profissional, pois oferecem uma visão geral e organizada dos temas essenciais do direito penal. Eles podem ser elaborados por professores, acadêmicos, profissionais do direito ou até mesmo disponibilizados por editoras especializadas em materiais didáticos jurídicos.

    #339529
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    Mestre

    Analogia no Direito Penal 

    A analogia no direito penal é um princípio jurídico que permite a aplicação de uma norma a casos semelhantes, mas não previstos explicitamente pela legislação. Em outras palavras, quando não há uma regra específica para determinada situação, o juiz pode recorrer à analogia para decidir um caso com base em uma norma já existente que seja semelhante em sua natureza e finalidade.

    No entanto, é importante destacar que o uso da analogia no direito penal é restrito e deve ser feito com cautela, pois há princípios fundamentais que limitam sua aplicação. Um desses princípios é o princípio da legalidade, que estabelece que não há crime nem pena sem prévia definição legal. Assim, a analogia não pode ser usada para criar novos tipos penais ou aumentar penas, mas apenas para suprir lacunas na legislação ou interpretar a lei de maneira a garantir sua efetividade e coerência.

    Além disso, a analogia no direito penal também está sujeita ao princípio da reserva legal, que determina que apenas a lei em sentido estrito pode definir crimes e estabelecer penas. Portanto, a analogia só pode ser aplicada quando há uma lacuna na lei, e não pode substituir ou modificar a vontade do legislador.

    Em resumo, a analogia no direito penal é uma ferramenta interpretativa que permite ao juiz decidir casos não previstos explicitamente pela legislação com base em situações similares já reguladas por lei. No entanto, seu uso deve ser cuidadoso e restrito aos casos em que não haja outra forma de resolver a lacuna legal.

    #339528
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    Mestre

    Analogia Jurídica 

    A analogia jurídica é um princípio de interpretação do direito que consiste em aplicar uma norma jurídica a um caso não previsto expressamente pela lei, mas que guarda semelhança com situações já reguladas. Em outras palavras, quando surge uma lacuna na legislação ou uma questão não contemplada diretamente pela lei, o intérprete recorre à analogia para encontrar uma solução baseada em casos semelhantes já decididos ou normas aplicáveis.

    Esse princípio é fundamental para garantir a efetividade do ordenamento jurídico, pois permite preencher lacunas legais e adaptar o direito às mudanças sociais e tecnológicas. No entanto, a analogia jurídica deve ser utilizada com cautela e dentro de certos limites, como o respeito aos princípios da legalidade e da segurança jurídica.

    É importante ressaltar que a analogia jurídica não pode ser aplicada em casos que envolvam matéria penal, pois o princípio da legalidade estrita prevê que não há crime nem pena sem prévia definição legal. No entanto, em outras áreas do direito, como o direito civil e o direito administrativo, a analogia jurídica é uma ferramenta valiosa para interpretar e aplicar as normas jurídicas de forma justa e coerente.

    #339527
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    Mestre

    Erro de Tipo

    O erro de tipo, no contexto do direito penal, refere-se a uma situação em que o agente, ao praticar um ato, desconhece elementos essenciais do tipo penal. Em outras palavras, trata-se de um equívoco do agente quanto aos fatos que configuram o crime, levando-o a acreditar que sua conduta não é ilícita.

    O erro de tipo pode ser dividido em dois tipos principais:

    1. Erro de tipo essencial: ocorre quando o agente desconhece elementos essenciais do tipo penal, como a natureza criminosa da conduta ou a existência de circunstâncias que a tornam ilícita. Por exemplo, alguém que, por engano, acredita estar utilizando uma arma descarregada ao cometer um assalto.
    2. Erro de tipo acidental: ocorre quando o agente desconhece circunstâncias de fato que não alteram a essência do tipo penal, mas podem influenciar na tipificação do crime ou na aplicação da pena. Por exemplo, alguém que, por engano, acredita estar subtraindo um objeto de sua propriedade ao furtar um objeto alheio, ou alguém que, por engano, acredita estar agindo em legítima defesa ao praticar um homicídio.

    Em geral, nos casos de erro de tipo, o agente age sem a consciência de estar praticando um crime, o que pode afetar a sua culpabilidade. Dependendo das circunstâncias, o erro de tipo pode levar à exclusão da culpabilidade ou à redução da pena, desde que o erro seja inevitável e inevitável.

    #339524

    TĂłpico: Significado de TCC

    no fĂłrum Temas Variados
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    Mestre

    TCC

    TCC significa Trabalho de Conclusão de Curso. É uma atividade acadêmica realizada no final de um curso de graduação ou pós-graduação, na qual o estudante deve desenvolver um projeto de pesquisa ou um trabalho prático que demonstre os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. O TCC é uma etapa importante da formação acadêmica, pois permite ao aluno aplicar os conceitos teóricos aprendidos na prática e desenvolver habilidades de pesquisa, análise crítica e comunicação científica. Geralmente, o TCC é orientado por um professor e avaliado por uma banca examinadora, podendo ser apresentado de forma oral e/ou escrita, conforme as normas estabelecidas pela instituição de ensino.

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    Mestre

    Disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal

    As disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal são aquelas contidas na Constituição Federal do Brasil de 1988, que estabelecem os princípios, direitos e garantias fundamentais que orientam a legislação e a prática processual penal no país. Alguns dos principais dispositivos constitucionais relevantes para o direito processual penal incluem:

    1. Devido Processo Legal (Artigo 5º, LIV e LV): Garante que ninguém será privado da liberdade ou dos direitos sem o devido processo legal, assegurando o direito à ampla defesa, contraditório e a garantia do juiz natural.
    2. Presunção de Inocência (Artigo 5º, LVII): Estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

    3. Proibição de Tortura e Tratamento Desumano ou Degradante (Artigo 5º, III e XLIII): Vedação absoluta de tortura e tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, bem como a previsão de punição para essas práticas.

    4. Direito ao SilĂŞncio (Artigo 5Âş, LXIII): Garante o direito do acusado de nĂŁo produzir provas contra si mesmo, bem como o direito de nĂŁo se autoincriminar.

    5. Direito à Assistência Jurídica Gratuita (Artigo 5º, LXXIV): Assegura o acesso à justiça e a assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

    6. Prisão Cautelar (Artigo 5º, LXI e LXVI): Estabelece as hipóteses e requisitos para a prisão em flagrante, prisão preventiva, prisão temporária e demais medidas cautelares penais.

    7. Garantias do Júri (Artigo 5º, XXXVIII): Assegura a instituição do júri, com julgamento por seus pares, nos casos de crimes dolosos contra a vida.

    8. Garantias dos Direitos das Vítimas (Artigo 5º, LXXIV e 226, § 8º): Previsão de proteção e assistência às vítimas de violência, bem como de mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

    Esses são apenas alguns exemplos das disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal, sendo fundamental sua observância e respeito em todos os procedimentos judiciais e administrativos relacionados à matéria penal.

    #339510
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    Mestre

    Lugar do Crime

    “Lugar do crime” Ă© um termo utilizado no direito penal para se referir ao local onde ocorreu a conduta criminosa ou a ação que deu origem a um delito. É o espaço fĂ­sico onde se materializa a infração penal, seja ela um homicĂ­dio, roubo, furto, entre outros.

    O lugar do crime é um elemento fundamental na investigação e no processo penal, pois é onde são coletadas as provas, evidências e indícios que serão utilizados para determinar a autoria e a materialidade do delito. A análise detalhada do local do crime pode fornecer informações importantes para a reconstrução dos fatos, a identificação de suspeitos e a comprovação da responsabilidade penal.

    Além disso, o lugar do crime também é relevante para a definição da competência territorial da autoridade policial e judiciária responsável pelo caso, pois, em regra, o processo criminal deve ser instaurado e julgado no local onde ocorreu o delito.

    #339499
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    Mestre

    Teoria do Erro no Direito Penal 

    A teoria do erro no direito penal refere-se à análise dos diferentes tipos de erro que podem ocorrer em relação aos elementos de um crime. O erro no direito penal pode ser dividido em duas categorias principais: erro de tipo e erro de proibição.

    1. Erro de tipo: Refere-se à situação em que o autor do crime comete uma conduta sem compreender corretamente todos os elementos do tipo penal. Em outras palavras, o autor age de forma equivocada sobre algum aspecto essencial do crime, como a identidade da vítima, a natureza da conduta ou as circunstâncias em que ela ocorre. O erro de tipo pode ser inevitável ou evitável, dependendo das circunstâncias do caso.
    2. Erro de proibição: Diz respeito à falta de conhecimento ou compreensão por parte do autor sobre a ilicitude de sua conduta. Nesse caso, o autor pode agir de acordo com as normas sociais ou suas próprias convicções, sem perceber que sua conduta é considerada criminosa pela lei. O erro de proibição pode ser inevitável, quando o autor não tinha condições de compreender a ilicitude de sua conduta, ou evitável, quando o autor poderia e deveria ter agido de forma diferente se tivesse conhecimento da ilicitude de sua conduta.

    A teoria do erro no direito penal é relevante para a análise da culpabilidade do autor do crime e pode influenciar na aplicação da pena ou na exclusão de sua responsabilidade criminal, dependendo das circunstâncias específicas do caso.

    #339490
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    Mestre

    Alea Iacta Est

    “Alea iacta est” Ă© uma expressĂŁo em latim que significa “o dado está lançado”. A frase Ă© atribuĂ­da ao lĂ­der romano JĂşlio CĂ©sar e foi proferida por ele ao cruzar o rio RubicĂŁo com seu exĂ©rcito, em 49 a.C., marcando o inĂ­cio da guerra civil contra Pompeu e o Senado Romano.

    Essa expressão é usada para transmitir a ideia de que uma decisão foi tomada e as consequências estão definidas, não podendo ser revertidas. É frequentemente empregada para descrever situações em que uma escolha foi feita e não há mais possibilidade de voltar atrás, seja para o bem ou para o mal.

    #339489
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    Mestre

    Aliunde

    “Aliunde” Ă© uma expressĂŁo latina que significa “de outra parte” ou “de outro lugar”. No contexto jurĂ­dico, essa expressĂŁo Ă© comumente utilizada para indicar que algo foi obtido ou derivado de fontes externas ou de terceiros, em oposição ao que está contido nos prĂłprios documentos ou registros em questĂŁo.

    Por exemplo, em um processo judicial, o termo “aliunde” pode ser usado para se referir a evidĂŞncias ou informações que foram obtidas de fontes externas ao caso, como testemunhas, documentos ou outras fontes, e que nĂŁo estĂŁo contidas nos autos ou nos registros originais. Essa expressĂŁo Ă© frequentemente usada para destacar a importância de considerar todas as fontes de evidĂŞncias disponĂ­veis ao tomar decisões legais.

    #339484

    TĂłpico: Significado de Resiliente

    no fĂłrum Temas Variados
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    Mestre

    Resiliente

    Resiliente é um adjetivo usado para descrever a capacidade de um indivíduo, grupo, sistema ou material de se recuperar, adaptar ou fortalecer após enfrentar adversidades, estresses ou choques. No contexto humano, a resiliência se refere à habilidade de uma pessoa superar desafios, traumas, tragédias ou períodos de grande estresse psicológico, mantendo-se funcional tanto psicológica quanto fisicamente. Essa capacidade envolve aspectos emocionais, como a força interior, a otimismo e a habilidade de lidar com as emoções negativas de forma saudável, assim como o apoio social e as redes de relacionamentos.

    Além do âmbito psicológico, o termo resiliente também é utilizado em ciências materiais e engenharia para descrever propriedades de materiais que podem retomar sua forma original após serem deformados ou sujeitos a pressões. Em ecologia, a resiliência descreve a capacidade de ecossistemas se recuperarem de perturbações ou danos ambientais.

    A resiliência é considerada uma qualidade valiosa, pois contribui para o bem-estar geral, promove o crescimento pessoal e ajuda indivíduos e comunidades a se desenvolverem e prosperarem mesmo diante de circunstâncias difíceis.

    #339439
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    Mestre

    Animus Revertendi

    “Animus revertendi” Ă© uma expressĂŁo latina que pode ser traduzida como “intenção de retornar”. No contexto jurĂ­dico, essa expressĂŁo Ă© frequentemente usada para se referir Ă  intenção de um proprietário ou possuidor de retornar Ă  posse de um bem ou propriedade que foi temporariamente deixado ou abandonado.

    Essa expressĂŁo Ă© relevante em questões relacionadas Ă  posse e propriedade, especialmente em casos em que há disputas sobre a posse de um determinado bem. O “animus revertendi” indica a intenção subjacente do proprietário ou possuidor de reivindicar sua posse sobre o bem, mesmo que temporariamente tenha se afastado dele. Essa intenção pode ser importante para determinar a continuidade ou a interrupção da posse em casos legais.

    #339427
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    Mestre

    Arras

    “Arras” Ă© um termo jurĂ­dico que se refere a uma espĂ©cie de sinal ou garantia de um contrato. Consiste em uma quantia em dinheiro ou bens que uma das partes paga Ă  outra no momento da celebração do contrato, como uma forma de assegurar o cumprimento das obrigações estipuladas.

    O objetivo das arras é garantir que ambas as partes estejam comprometidas com o contrato e que não desistirão dele sem justa causa. Se uma das partes desistir injustificadamente do contrato, a outra parte pode ficar com as arras como compensação pelos danos causados pela quebra do acordo.

    Existem dois tipos de arras:

    1. ConfirmatĂłrias: SĂŁo aquelas pagas como garantia do cumprimento do contrato. Se o contrato for cumprido, as arras serĂŁo deduzidas do valor total devido. Se o contrato for desfeito por culpa de uma das partes, as arras sĂŁo perdidas pela parte que deu causa Ă  rescisĂŁo.
    2. Penitenciais ou de desistĂŞncia: Nesse caso, as arras servem como uma forma de penalidade caso uma das partes desista do contrato sem justa causa. Se a desistĂŞncia for por parte daquele que deu as arras, ele as perde. Se for por parte daquele que as recebeu, ele deve devolver o dobro do valor recebido como arras.

    O uso de arras em contratos é comum em várias áreas do direito, como em contratos de compra e venda, locação, prestação de serviços, entre outros.

    #339414
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    Mestre

    Liga da Justiça

    A “Liga da Justiça” Ă© um grupo de super-herĂłis fictĂ­cio que aparece nas histĂłrias em quadrinhos publicadas pela DC Comics. No universo DC, a Liga da Justiça Ă© uma equipe composta pelos maiores e mais poderosos super-herĂłis do mundo, unidos para combater ameaças globais e intergalácticas que nenhum herĂłi poderia enfrentar sozinho.

    Os membros mais icônicos da Liga da Justiça incluem personagens como Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde, Aquaman e muitos outros. Eles unem seus poderes, habilidades e recursos para proteger o mundo contra vilões, invasões alienígenas, desastres naturais e outras ameaças.

    Ao longo das dĂ©cadas, a Liga da Justiça se tornou uma das equipes de super-herĂłis mais reconhecidas e populares da cultura pop, aparecendo em diversas mĂ­dias alĂ©m das histĂłrias em quadrinhos, incluindo desenhos animados, filmes, sĂ©ries de televisĂŁo, jogos de vĂ­deo game e muito mais. Seu emblema, o famoso “S” dentro de um cĂ­rculo, Ă© amplamente reconhecido como sĂ­mbolo da equipe e de seus ideais de justiça e proteção.

    #339413
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    Mestre

    Autoria do Crime

    A “autoria do crime” Ă© um conceito jurĂ­dico que se refere Ă  responsabilidade de uma pessoa pela prática de um delito. Em termos simples, a autoria do crime diz respeito Ă  identificação do indivĂ­duo que cometeu a conduta criminosa. No contexto legal, a autoria Ă© um elemento essencial para a caracterização do crime e para a responsabilização do culpado perante a justiça.

    Para que alguém seja considerado autor de um crime, é necessário que exista uma ligação direta entre a conduta realizada e o resultado ilícito produzido. Isso significa que o autor do crime deve ter agido de forma voluntária e consciente, contribuindo efetivamente para a consumação do delito. A autoria pode ser comprovada por meio de provas materiais, testemunhais, periciais, entre outras.

    É importante destacar que a autoria do crime nem sempre é atribuída apenas à pessoa que realizou diretamente a ação criminosa. Em alguns casos, outras pessoas que colaboraram de alguma forma para a prática do delito também podem ser consideradas coautores ou partícipes, dependendo do grau de envolvimento e da participação no evento delituoso.

    Assim, a autoria do crime é um aspecto fundamental na investigação, no processo penal e na aplicação da lei, pois permite identificar e responsabilizar aqueles que violam as normas jurídicas e prejudicam a ordem e a segurança da sociedade.

    #339389
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    Mestre

    Beneficium Divisionis

    “Beneficium divisionis” Ă© um termo em latim usado no direito que se refere ao “benefĂ­cio da divisĂŁo”. Esse princĂ­pio permite que um devedor, que seja fiador em uma dĂ­vida junto com outros fiadores, solicite que a obrigação seja dividida igualmente entre todos os fiadores. Isso significa que cada fiador Ă© responsável apenas por sua parte proporcional da dĂ­vida, e nĂŁo pela totalidade dela.

    Na prática, se um fiador for acionado para pagar a totalidade da dívida, ele pode invocar o beneficium divisionis para exigir que o credor divida a cobrança entre todos os fiadores, limitando assim a sua responsabilidade ao montante que lhe corresponde de acordo com a divisão. Esse benefício protege o fiador de ser injustamente sobrecarregado com uma dívida que foi assumida conjuntamente com outros.

    #339387
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    Mestre

    Imperatividade

    Imperatividade, no contexto jurĂ­dico, refere-se Ă  caracterĂ­stica ou qualidade de certas normas ou comandos legais que sĂŁo obrigatĂłrios ou de cumprimento compulsĂłrio. Ela implica que essas regras ou ordens devem ser seguidas independentemente da vontade das partes envolvidas.

    Uma norma imperativa é aquela que estabelece mandamentos ou proibições absolutas dentro do sistema legal, não permitindo desvios ou acordos em contrário entre as partes. Por exemplo, no âmbito do Direito do Trabalho, existem normas imperativas que estabelecem salário mínimo, jornadas de trabalho máximas e condições de segurança que não podem ser modificadas para menos, mesmo que haja um acordo entre empregador e empregado.

    Portanto, a imperatividade assegura que certos princípios fundamentais ou direitos considerados essenciais sejam respeitados e mantidos, limitando a autonomia privada em determinadas áreas para proteger interesses públicos ou de grupos vulneráveis.

    #339386
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    Mestre

    Norma JurĂ­dica Penal

    Uma norma jurídica penal, também conhecida como norma penal, é uma regra estabelecida pelo ordenamento jurídico de um Estado que define comportamentos considerados crimes e estabelece as respectivas sanções ou penas para quem os pratica. Essas normas são um dos componentes fundamentais do Direito Penal e têm como principal objetivo proteger bens jurídicos importantes para a sociedade, como a vida, a liberdade, a propriedade e a ordem pública.

    As normas jurídicas penais são caracterizadas por sua natureza imperativa e coercitiva, significando que impõem obrigações ou proíbem certas condutas, e seu descumprimento resulta em uma pena, como prisão, multa ou outras formas de sanção. Elas são formuladas de modo a deter pessoas de cometerem atos considerados prejudiciais ou perigosos à sociedade e, quando tais atos são cometidos, fornecer um mecanismo para a aplicação da justiça.

    Além de estabelecer o que constitui um crime, as normas jurídicas penais também definem aspectos como a gravidade do delito, as circunstâncias que podem atenuar ou agravar a pena, e os princípios que regem a aplicação e a interpretação das leis penais. Essas normas devem respeitar princípios fundamentais, como o da legalidade (não há crime sem lei anterior que o defina), da culpabilidade (não há pena sem culpa) e da proporcionalidade (a pena deve ser proporcional à gravidade do crime).

    #339333
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    Mestre

    Serviços Comunitários 

    Serviços comunitários, no contexto jurídico, referem-se a uma forma de pena ou medida alternativa imposta por um tribunal em que o infrator é obrigado a realizar trabalhos gratuitos em benefício da comunidade por um período determinado, em vez de cumprir pena de prisão. Essa sanção é geralmente aplicada em casos de crimes menos graves ou quando se considera que o infrator pode ser mais bem reabilitado por meio de contribuições positivas à sociedade.

    Os serviços comunitários podem incluir atividades como limpeza de espaços públicos, trabalho em instituições de caridade, assistência em centros comunitários, apoio a projetos ambientais, entre outros. O objetivo é oferecer uma oportunidade para que o infrator repare o dano causado à sociedade, desenvolva um senso de responsabilidade, melhore habilidades pessoais e sociais e, idealmente, se reintegre de maneira mais positiva na comunidade.

    Além do aspecto punitivo, os serviços comunitários buscam promover a reeducação e a reabilitação do infrator, reduzindo as chances de reincidência e contribuindo para o bem-estar da comunidade como um todo.

    #339327
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    Debate PĂşblico

    Debate público refere-se à discussão aberta e acessível sobre questões de interesse coletivo, envolvendo diversos segmentos da sociedade, como cidadãos, organizações, especialistas, políticos e instituições governamentais. O objetivo de um debate público é promover a troca de ideias, argumentos e perspectivas para melhor compreender uma questão, influenciar políticas públicas, tomar decisões informadas ou moldar a opinião pública.

    Esses debates podem ocorrer em diferentes plataformas e formatos, incluindo fóruns comunitários, audiências públicas, programas de televisão e rádio, mídias sociais, conferências, entre outros. Um debate público saudável é essencial para a democracia, pois permite que diversos pontos de vista sejam apresentados e considerados, contribuindo para a transparência, a participação cidadã e a responsabilidade governamental.

    #339317
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    Estilingue

    Estilingue Ă© um dispositivo manual usado para lançar projĂ©teis a uma distância maior do que seria possĂ­vel apenas com as mĂŁos. Tradicionalmente, Ă© composto por uma estrutura com um “Y” (geralmente feita de madeira, metal ou plástico), com duas tiras de borracha ou elástico fixadas em cada extremidade da parte superior do “Y”. Estas tiras estĂŁo conectadas a uma pequena bolsa ou suporte onde se coloca o projĂ©til, que pode ser uma pedra, uma bola de gude ou qualquer objeto pequeno adequado para ser lançado.

    Para usar um estilingue, o usuário segura o cabo com uma mão, coloca o projétil na bolsa, estica as tiras de borracha puxando a bolsa para trás e, então, solta a bolsa, lançando o projétil em direção ao alvo.

    O estilingue é uma arma primitiva, conhecida por sua utilização desde tempos antigos para caça e como arma de guerra. Embora em muitos lugares hoje seja considerado um brinquedo para crianças, ainda pode ser usado como ferramenta de caça em algumas culturas. Contudo, deve ser utilizado com cuidado, pois pode causar lesões graves ou danos materiais.

    #339316

    TĂłpico: Significado de KGB

    no fĂłrum HistĂłria
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    KGB – Komitet Gosudarstvennoy Bezopasnosti

    A KGB, sigla para “Komitet Gosudarstvennoy Bezopasnosti” (ComitĂŞ de Segurança do Estado, em russo), foi a principal agĂŞncia de inteligĂŞncia e segurança da UniĂŁo SoviĂ©tica durante o perĂ­odo em que o paĂ­s existiu. Fundada em 1954, a KGB desempenhou um papel crucial no aparato de segurança e inteligĂŞncia soviĂ©tico, atuando tanto internamente, para manter o controle polĂ­tico e reprimir dissidentes, quanto externamente, para espionagem e contraespionagem.

    Internamente, a KGB era responsável por policiar a população, reprimir movimentos dissidentes e garantir a estabilidade do regime comunista. Isso incluía vigilância, detenções arbitrárias, interrogatórios e execução de operações secretas contra opositores políticos, intelectuais e qualquer pessoa considerada uma ameaça ao governo.

    Externamente, a KGB conduzia atividades de espionagem e contraespionagem em todo o mundo, visando obter informações sobre os países ocidentais e minar seus esforços de inteligência. Isso incluía recrutamento de agentes, operações clandestinas, sabotagem e coleta de informações militares, políticas e econômicas.

    A KGB era uma organização poderosa e temida, com amplos recursos e autoridade para realizar suas operações. Após o colapso da União Soviética em 1991, a KGB foi dissolvida e suas funções foram redistribuídas entre várias agências de inteligência nos estados sucessores. No entanto, seu legado continua a influenciar a política e a segurança internacional até os dias atuais.

    #339314
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    Darwinismo Social

    O darwinismo social Ă© uma teoria que se baseia na aplicação dos princĂ­pios da seleção natural de Charles Darwin Ă  sociedade humana. Essa teoria sugere que as leis da evolução, como a sobrevivĂŞncia do mais apto, tambĂ©m se aplicam Ă s interações sociais e econĂ´micas entre os seres humanos. Segundo o darwinismo social, os indivĂ­duos mais “aptos” ou “fortes” tĂŞm maior probabilidade de prosperar na sociedade, enquanto os menos aptos sĂŁo naturalmente eliminados ou ficam para trás.

    Essa teoria foi usada para justificar várias políticas e práticas sociais, econômicas e políticas, como o imperialismo, o colonialismo, o racismo e a exploração econômica. No entanto, o darwinismo social é amplamente criticado por sua falta de fundamentação científica sólida e por promover ideias prejudiciais e discriminatórias sobre diferentes grupos sociais.

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