Após 30 anos vivendo nos Estados Unidos, brasileiro é deportado

Data:

O brasileiro Elvecio Viana, paulista de 65 anos, morou 30 anos nos EUA e foi deportado, mesmo tendo uma filha naturalizada e netos americanos. Ele trabalhava há quase 3 décadas como motorista de uma fábrica de armários de cozinha.

Sua filha, ao se tornar cidadã americana por se casar com um norte-americano, tentou regularizar a situação do pai, que renovava periodicamente seu visto de trabalho.

Ao fazer a petição para mudar o status, acabou “entregando” o pai, já que não havia como o governo americano saber que ele ainda estava em território norte-americano.

De acordo com seu advogado, que representa muitos imigrantes em situação semelhante, disse que o brasileiro não cometeu qualquer crime e que continua trabalhando para tentar reverter a deportação.

Antes de ser deportado, um juiz acatou seu recurso e solicitou mais tempo para julgar o caso, mas não foi o suficiente.

Desde a posse de Donald Trump, as deportações sumárias se tornaram cada vez mais comuns, já que o governante possui uma política rígida contra a imigração.

Fonte: Folha de São Paulo

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um Comentário

  • Default Comments (0)
  • Facebook Comments
  • Disqus Comments

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

AB2L London Summit: a revolução da advocacia global passa por Londres

Evento inédito reúne lideranças jurídicas para explorar inovação, tecnologia...

Justiça catarinense confirma possibilidade de penhora de bens comuns do casal em ação de execução

A penhora sobre os bens comuns do casal no regime de comunhão universal de bens é juridicamente viável, desde que a meação do cônjuge não devedor seja devidamente preservada, conforme determina o artigo 1.667 do Código Civil, observando as exceções previstas no artigo 1.668.

Digital Influencer será indenizado após suspensão injustificada de conta no TikTok

A suspensão arbitrária de um perfil em rede social configura falha na prestação de serviço, especialmente quando a conta é utilizada como fonte de renda. Caso a plataforma não comprove a violação dos termos de uso, pode ser condenada à reativação do perfil e ao pagamento de indenização por danos morais.

Justiça exige maior rigor de multinacional para combater golpes virtuais durante Black Friday

O juízo da 2ª Vara Cível da comarca de Brusque determinou que uma multinacional de anúncios digitais adote medidas imediatas para prevenir o uso de sua plataforma em golpes virtuais. A decisão, proferida em 25 de novembro de 2024, obriga a empresa a bloquear anúncios que utilizem indevidamente o nome e a imagem de uma rede de lojas de departamentos e de seu proprietário, salvo os provenientes de perfis verificados e oficiais.