A arrecadação federal cresceu 0,59% em relação ao ano de 2016 e atingiu R$ 1,342 trilhão de reais
No ano de 2017, a arrecadação federal, que contempla os impostos e contribuições à federação, atingiu o valor de R$ 1,342 trilhão em 2017, com aumento real de 0,59%, já com os descontos da inflação.
Esse foi o maior valor em um ano desde 2015, além de ter sido a maior alta registrada desde 2013, que apresentou um crescimento de 4,08% na arrecadação.
De acordo com os dados que foram divulgados pela Receita Federal, no dia 26 de janeiro, a arrecadação do mês de dezembro chegou a R$ 137,482 bilhões, o que representou uma alta real de 4,93% na comparação com o mesmo mês de 2016.
O aumento foi maior ainda se comparado ao mês de novembro de 2017: 19,25%. Tal montante foi o melhor para o mês de dezembro desde o ano de 2014.
A arrecadação em 2017 veio dentro do intervalo que se previa na pesquisa do Projeções Broadcast, cuja estimativa era de R$ 1,337 trilhão a R$ 1,373 trilhão. No intervalo de 19 expectativas, a mediana ficou em R$ 1,343 trilhão.
A arrecadação de dezembro também cumpriu as expectativas: foram 23 projeções, de R$ 132,4 bilhões a R$ 145 bilhões, com mediana de R$ 138 bilhões.
Desonerações do governo
O índice de desonerações teve como resultado uma renúncia fiscal de R$ 84,424 bilhões no ano de 2017, valor menor do que o de 2016, que ficou em R$ 91,121 bilhões. Só em dezembro, as desonerações foram de R$ 7,035 bilhões, índice também inferior ao mesmo mês de 2016, que foi de R$ 7,604 bilhões.
Ao considerar apenas a desoneração da folha de pagamentos, o custo foi de R$ 14,485 bilhões, comparado a R$ 14,530 bilhões em 2016. Apenas em dezembro, o valor foi de R$ 1,207 bilhão.
Essa medida não pôde ser revertida no ano passado, já que não houve apoio do Congresso para a votação de uma medida provisória ou projeto de lei para desonerar a folha salarial.
Fonte oficial: Exame