O ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, foi ouvido pela primeira vez pela Justiça justiça de Tóquio nesta terça-feira (8) e se diz inocente. Ghosn foi preso por suposta má conduta financeira, em novembro de 2018.
“Fui injustamente acusado e injustamente detido com base em alegações sem mérito e sem fundamento", disse Ghosn, de acordo com o 'Wall Street Journal'.
Segundo a agência AFP, o executivo também afirmou que agiu com "a aprovação dos diretores da Nissan".
Ghosn foi conduzido para uma audiência no Tribunal Distrital de Tóquio em um ônibus de vidros escuros. É a primeira vez que o ex-presidente da Nissan fala diante de um juiz desde a sua prisão.
Ele teve dez minutos para falar ao juiz, e os seus advogados pediram o relaxamento imediato da prisão.
O juiz japonês Yuichi Tada negou o pedido e manteve a prisão de Ghosn, sob o argumento de que o executivo poderia alterar evidências ou fugir do país.
Ghosn é acusado por fraude fiscal, ao esconder metade de sua renda ao fisco japonês, entre os anos de 2010 e 2015, e de alterar documentos da companhia com o intuito de demonstrar que seus pagamentos eram inferiores ao que ganhava. (Com informações do Auto Esporte | G1)
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