CNJ decide que MPPR apresente documentos digitalizados ao TJPR

Data:

mppr
Créditos: PashaIgnatov | iStock

O Conselho Nacional de Justiça suspendeu no último dia 06 a liminar que permitia ao Ministério Público do Paraná – MPPR instruir denúncia eletrônica com documentos físicos em casos que envolvam réus presos.

Com essa decisão, a instrução normativa 13/18 da Corregedoria-Geral da Justiça do Paraná retorna a vigorar. Ela proíbe a digitalização de inquéritos policiais pelas escrivanias do Tribunal de Justiça do Paraná – TJPR e estabelece que a denúncia e os documentos dos casos sejam apresentados de forma eletrônica pelo sistema ProJudi.

A liminar havia sido concedida em agosto deste ano pelo conselheiro André Godinho, que achou necessário excluir da vedação a digitalização das peças relacionadas a réus presos. Já a conselheira Daldice Santana, que divergiu do voto do relator, entendeu que cabe à parte se responsabilizar pela digitalização dos documentos.

De acordo com o MPPR, a digitalização de inquéritos policiais e termos circunstanciados não seria sua atribuição. Além disso, segundo o parquet, o ato lhe traria uma despesa acima do orçamento, pois teria que digitalizar mais de 100 mil inquéritos por ano.

Com a decisão do CNJ, o ato normativo do TJPR volta a ter validade na íntegra, até o julgamento do mérito da questão. (Com informações do Migalhas.)

Processo: 0004926-24.2018.2.00.0000

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.