Companhias aéreas ficam com horários que eram da Avianca em Congonhas

Data:

Azul passa a ter 41 slots no aeroporto mais disputado do país

Companhias aéreas ficam com horários que eram da Avianca em Congonhas
Créditos: anyaberkut | iStock

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) redistribuiu os slots (horários de pouso e decolagemap, passaredo,m) do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que eram da companhia aérea Avianca Brasil. Dos 41 horários disponíveis, a Azul ficou com 15, a Passaredo, com 14, e a MAP, com 12.

Com a adição dos novos horários, a Azul passa a ter 41 slots, o mesmo número que a Avianca tinha no aeroporto.

Os horários foram disputados por quatro companhias: Azul, MAP, Passaredo e Two. As duas primeiras haviam pedido os 41 slots. A terceira e a quarta solicitaram 30 e 14, respectivamente.

Mas essa distribuição pode mudar porque a Anac exige que MAP e Passaredo comprovem até o dia 9 de agosto os “requisitos operacionais exigidos para operação no aeroporto”.

De acordo com a Anac, caso alguma dessas empresas não seja autorizada a operar, os slots disponíveis serão redistribuídos seguindo a regra nova, que beneficia quem tem menos de 54 slots.

O novo método de distribuição foi adotado pela Anac para mitigar a concentração de mercado entre as companhias Gol e Latam, e atende aos pedidos do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e do Ministério Público Federal, que recomendaram a mudança do percentual de slots da Avianca a serem distribuídos para as empresas aéreas remanescentes a fim de evitar um oligopólio.

(Com informações da Folha de S. Paulo)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.