Facebook pode processar Apple por função de privacidade

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Créditos: Wachiwit / iStock

Segundo postagem da quinta-feira (28) no site americano The Information, o Facebook planeja processar a Apple alegando que a companhia tem mostrado um “comportamento anticompetitivo” frente às suas novas políticas de privacidade, exigidas com a atualização do iOS 14 e argumenta que as novas regras da Apple “dificultam” a competição entre as empresas.

De acordo com o site, o processo contra a Apple deve se embasar na função App Tracking Transparency — anunciada recentemente para a atualização do iOS 14.5 — e no iMessage. Para o Facebook, o novo recurso de privacidade se mostra vantajoso para a Apple porque a empresa supostamente não precisaria seguir suas regras e, também, porque a Apple não permite modificar o app-padrão de mensagens do iPhone e iPad, o que diminuiria a competitividade.

Entretanto, como lembra o site MacRumors, os aplicativos pré-instalados de fábrica da Apple não rastreiam usuários e nem compartilham informações com companhias de terceiros com o propósito de exibir anúncios, o que pode fazer com a alegação do Facebook perca força se o processo chegar ao tribunal.

O recurso de privacidade App Tracking Transparency (“transparência de rastreamento de apps”, em tradução livre) exige que todos os aplicativos na App Store — incluindo os apps pré-instalados de fábrica nos iPhones e iPads — peçam permissão para rastrear atividades de usuários para fins publicitários. Divulgado em dezembro do ano passado, o recurso foi altamente criticado pelo Facebook, que chegou a disparar anúncios de página inteira em jornais de grande alcance nos Estados Unidos, criticando abertamente as decisões da Apple.

O App Tracking Transparency deve ser lançado em meados de março deste ano, e os aplicativos que não seguirem as novas regras exigidas pela loja da Apple podem ser banidos da App Store.

Com informações do Techtudo.

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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