Futebol: Justiça manda patrocinadora pagar R$ 3,4 mi por calote em time feminino

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Figueirense Futebol Clube
Créditos: alphaspirit / iStock

O juiz Rogério José da Costa Vieira, do Tribunal de Justiça do Amazonas, determinou que a VeganNation, patrocinadora master do clube de futebol feminino Iranduba, em 2019 e 2020, deve pagar US$ 600 mil (R$ 3,420 milhões) por conta do calote dado pela empresa ao time.

Os feitos são muitos para o Hulk, apelido do Iranduba, octocampeão feminino amazonense, terceiro colocado da Libertadores em 2018, dono do recorde de público do Campeonato Brasileiro feminino, no entanto, tudo começou a ruir após a assinatura de um contrato de patrocínio.

Iranduba e VeganNation, empresa israelense, mas com sede em Londres, acertaram o patrocínio em fevereiro de 2019, mas o clube amazonense nunca recebeu nenhum centavo. A VeganNation, uma empresa que promove o veganismo, prometeu fazer o pagamento com a a sua própria criptomoeda, a VeganCoin. Mas esta criptomoeda ainda não foi lançada no mercado, por isso não pode ser trocada por dinheiro.

Em sua sentença o magistrado escreveu, "Percebe-se que o contrato estava viciado desde sua gênese, ao estabelecer uma obrigação inexequível, pelo fato de não haver liquidez das vegancoins, em detrimento dos interesses do autor, que por sua vez projetou a marca do requerido e fez compromissos de toda sua atividade esportiva no ano de acordo com o patrocínio celebrado".

Se a empresa não pagar no prazo de 15 dias a contar da publicação da sentença, dia 24 de março, terá suas contas bloqueadas, segundo ordem judicial.

Com informações do UOL.

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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