Suspeitos de lavagem de dinheiro de milícia da Muzema são alvos de operação

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corrupção e lavagem de dinheiro
Créditos: Loongar | iStock

A 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou, nesta segunda-feira (10), o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas suspeitas de lavagem de dinheiro da milícia da Muzema, na Zona Oeste da cidade.

Batizada de “Operação Caixa de Areia”, a ação é resultado de um inquérito que constatou que os investigados movimentaram recursos incompatíveis com a capacidade financeira declarada, recebendo grande quantidade de dinheiro vivo em contas bancárias e uso de empresas de fachada.

Também foi autorizada a quebra do sigilo de dados, fiscal e bancário dos envolvidos. Ainda segunda a decisão, poderão ser apreendidos computadores, laptops smartphones, pen drives, arquivos eletrônicos de qualquer espécie, agendas manuscritas ou eletrônicas, dos investigados ou de suas empresas, joias, obras de arte, metais preciosos e seus certificados de procedência, veículos (automotores, barcos, aeronaves etc.), e valores em espécie em moeda estrangeira ou em reais de valor igual ou superior a R$ 10 mil. Já o pedido de sequestro de bens e valores não foi deferido pela 1ª Vara Criminal Especializada.

A operação é um desdobramento de uma investigação aberta em abril de 2019, após dois prédios desabarem na Muzema. Vinte e quatro pessoas morreram na ocasião.

Cada um dos edifícios, que eram irregulares, tinha cinco andares. Eles, que chegaram a ser interditados duas vezes, ficavam no condomínio Figueira do Itanhangá. A área é controlada por uma milícia, que realiza cobrança de taxas de moradores por serviços como segurança e TV a cabo.

Com informações do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

 

 

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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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