Jair Renan, filho de Bolsonaro, é indiciado por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso

Créditos: Kritchanut | iStock

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu o inquérito da operação Nexum e indiciou Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por três crimes: lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. A operação, que teve busca e apreensão nos endereços do "04", resultou também na prisão do empresário Maciel Carvalho Rodrigues Medeiros.

A informação foi inicialmente divulgada pelo portal G1 e confirmada pela reportagem do Correio Brasiliense por fontes policiais envolvidas na investigação. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em 8 de fevereiro para análise e possível denúncia.

Segundo a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), Jair Renan e o ex-empresário falsificaram quatro relações de faturamento da empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, pertencente ao filho do ex-presidente.

A fraude ocorreu ao longo de um ano, entre 2021 e 2022, e os investigadores afirmam que o objetivo era obter empréstimos bancários. Um desses empréstimos foi contraído junto ao banco Santander, que obteve decisão judicial favorável para recuperar o valor em dívida do filho do ex-presidente, atualmente em R$ 360.241,11.

A investigação aponta que parte dos valores obtidos nos empréstimos foi destinada ao pagamento da fatura de crédito da empresa, totalizando R$ 60 mil. A operação revelou ainda que os envolvidos utilizaram nomes falsos para abrir contas bancárias e criaram empresas de fachada, além de forjar documentos e movimentações financeiras suspeitas, incluindo possíveis transferências de valores para o exterior.

Maciel e Jair Renan não foram indiciados pelo crime de estelionato devido à ausência de ação criminal proposta pelo banco lesado. O advogado de Maciel, Pedrinho Villard, ressaltou que seu cliente foi absolvido das acusações iniciais e afirma que sua inocência será comprovada novamente.

Maciel Carvalho foi liberado da prisão no final de janeiro, enquanto o responsável pela empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia não foi localizado pela reportagem.

Com informações do Correio Brasiliense.


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