O Ministério Público do Paraná solicitou nesta quarta-feira (13) à Justiça que seja decretado sigilo no inquérito do assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, morto a tiros no sábado (9) pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, que invadiu o local onde a vítima comemorava o seu aniversário de 50 anos com uma festa temática alusiva ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Foz do Iguaçu (PR).
A promotoria solicitou à investigação, o exame do conteúdo do aparelho celular do autor do crime e a requisição da ficha funcional de Guaranho junto ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional). Conforme o promotor Tiago Lisboa Mendonça o sigilo do inquérito, foi solicitado para evitar interferência na investigação conduzida pela Polícia Civil do Paraná.
“Trata-se de fato grave, de grande repercussão. O acesso indiscriminado aos autos (…) poderá tumultuar e interferir negativamente nas investigações”, afirma o promotor
O Ministério Público solicita, ainda, que o Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal de Catanduvas (PR), onde Guaranho trabalha, não tenha acesso aos autos. A entidade designou uma advogada para representar o atirador, que alegou legítima defesa e pediu exame de embriaguez do petista assassinado pelo policial penal.
Com informações do UOL.
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