O governo cubano publicou na quarta-feira (18), um decreto sobre o uso das redes sociais e da internet. A nova norma de cibersegurança do país caribenho tem gerado críticas de cidadãos e ativistas internacionais de direitos humanos que veem como uma forma do do governo de Miguel Díaz-Canel reprimir a dissidência política.
A nova regulamentação surge em um momento de forte tensão social no país, após centenas de pessoas irem às ruas, no mês de julho, em protestos contra o governo e por melhores condições de vida diante da forte crise econômica e sanitária, que o país enfrenta.
De acordo com o site de notícias Media Talks, o decreto determina aos provedores de internet que cortem o acesso daqueles que “espalham notícias falsas ou prejudicam a imagem do Estado”. Críticos temem que a nova medida consiga silenciar vozes dissidentes nas redes sociais.
No Twitter, o presidente Miguel Díaz-Canel se pronunciou sobre o decreto-lei 35, “Nosso Decreto 35 vai contra a desinformação e as mentiras cibernéticas”, destacou ele, em uma publicação.
O acesso à internet móvel em Cuba só foi introduzido em dezembro de 2018, dando aos cubanos a capacidade de obter notícias de outras fontes, que não a mídia estatal.
Com informações de Media Talks.
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