O Supremo Tribunal de Justiça da Russia classificou nesta terça-feira (2) o batalhão Azov, incorporado às Forças Armadas da Ucrânia e que tem raízes de extrema-direita e ultranacionalistas, como uma organização terrorista, proibindo suas atividades em território russo. A informação é do G1.
Fundado em 2014, o Batalhão Azov é um dos adversários mais combativos das tropas russas, que iniciaram uma ofensiva militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. Acusado pelo Kremlin de neonazismo desde o início do conflito, o grupo liderou a resistência contra a ocupação russa em Mariupol, cidade da província de Donetsk, na costa do Mar de Azov, de onde vem o nome da organização.
O grupo se destacou no mesmo ano de sua fundação, quando pegou em armas para fazer retroceder as tropas separatistas pró-Rússia na região de Donbass, depois que Moscou ocupou e anexou a península da Crimeia.
Bastante criticado por exibir símbolos nazistas, como o Wolfsangel, usado pela 2ª Divisão Panzer SS Das Reich, e o Sol Negro. O grupo em sua fundação adotou uma série de símbolos neonazistas e manteve contato com movimentos de extrema-direita, mas renunciou ao discurso antes de ser integrado sob o comando do Exército ucraniano.
Para o G1, o analista político Volodymyr Fesenko, argumenta que “O Batalhão Azov faz parte da Guarda Nacional da Ucrânia, já não é mais uma unidade paramilitar. A conexão com políticos de extrema-direita faz parte da história”, destacou.
Com informações do G1.
Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e Linkedin. Adquira seu registro digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por e-mail ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000.