Padrasto e mãe são condenados por torturarem menina de um ano e 10 meses de vida

Data:

Padrasto e mãe são condenados por torturarem menina de um ano e 10 meses de vida | Juristas
Autor Ranid _Depositphotos_261883864_S

A mãe e o padrasto de uma criança de um ano e dez meses foram condenados pela Vara Única da Comarca de Manoel Urbano por terem torturado a menina. A mãe recebeu uma sentença de sete anos e quatro meses de reclusão, enquanto o padrasto recebeu sete anos e oito meses de reclusão, ambos em regime inicial semiaberto.

A juíza de Direito Ana Paula Saboya, que assinou a sentença, determinou que os réus fossem soltos com monitoramento, desde que respeitassem diversas proibições de circulação. Além disso, a magistrada afastou o poder familiar da mãe sobre a filha, devido aos motivos graves do crime, que foram realizados porque a menor atrapalhava o relacionamento da mãe com seu companheiro.

A juíza destacou o abalo social causado pelo crime, devido às lesões graves apresentadas pela vítima, e condenou os réus pela prática dos crimes previstos no art.1º, II, c/c §4, II, da Lei n.° 9.455/97. A sentença foi o último ato realizado pela magistrada respondendo pela Comarca de Manoel Urbano, onde teve sua competência prorrogada em 2018.

Com informações do Tribunal de Justiça do Acre– TJAC

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Presença de advogado em audiência sem procuração não gera responsabilidade civil, decide TJSC

A 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu manter a sentença de primeiro grau que negou pedido de indenização por danos morais relacionados à perda de prazo processual. O caso envolveu um advogado que compareceu a uma audiência inicial no Juizado Especial Cível sem ter uma procuração formalizada.

Homem é condenado a quase 10 anos de prisão por violência doméstica

Em decisão da 2ª Vara Criminal de Lages, especializada em crimes de violência doméstica, um homem foi condenado a nove anos e oito meses em regime semiaberto e 17 dias de prisão simples por uma série de ofensas à sua ex-companheira, após não aceitar o fim do relacionamento. Além da pena de reclusão, o juízo determinou o pagamento de R$ 170 mil em danos morais e materiais à vítima.

TJSC avalia validade de contrato verbal de R$ 10 milhões para pesquisa histórica

Um acordo verbal, avaliado em R$ 10 milhões, para a realização de uma pesquisa e publicação de um livro sobre a história de propriedade de um terreno na Serra Catarinense, foi o centro de uma disputa judicial. O contrato, supostamente estabelecido entre um historiador e a empresa proprietária do terreno, foi discutido na 1ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Estado é responsabilizado por troca de bebês em hospital gerido por entidade filantrópica

Em decisão recente, a 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) determinou que o Estado deve ser responsabilizado civilmente pela troca de bebês recém-nascidos ocorrida em um hospital, mesmo que este tenha sido administrado por uma entidade filantrópica privada.